Mundor

By Taz_BulaBula

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Uma equipe de cientistas milares, depois de vários anos de estudos profundos sobre engenharia biológica e ape... More

Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI

Capítulo I

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By Taz_BulaBula

Ela estava regressando de uma longa e dura missão no Iraque. Por causa da turbulência e maior actividade dos terroristas nas áreas do Iraque, Lília Paulo, e mais uns soldados bem treinados, conseguiram impedir um ataque terrorista massivo.
Foi por meio de espiões e infiltrados que eles acabaram por ter informações privilegiadas de onde e quando seria o ataque dos terroristas, e mais, também sabiam quem eram os lideres na frente de tudo. Tendo todas essas informações, o esquadrão militar especializado anti-terrismo, não mediu esforços e seguiu com força bruta, impedindo que mais de 1 milhão de pessoas fossem massacradas inocentemente.

— No que estás pensando, Chefe? — um dos colegas dela perguntou, quando viu que ela estava um tanto fora do mundo.

A Lília estava com o queixo apoiado sobre mão direita, enquanto o corpo descansava sob a janela do caminhão militar. Ela não dizia nada, mesmo depois das palavras de seu colega, apenas olhava perdidamente a estrada e o lado de fora do caminhão.

— Chefe...? — o colega tentou novamente.

Desta vez, ela olhou para ele, mas não havia entendido se quer alguma palavra de seu colega. Os olhos dela estavam tão vazios e tristes, era como se ela não quisesse mais viver; como se todo o seu interior estivesse desabado; era como se ela quisesse chorar naquele momento, mas não podia; não podia mostrar ao mundo que ela é uma pessoa fraca, e nem mesmo em pensamentos ela queria mostrar que é fraca.

— Deixe para lá — o colega dela disse, quando entendeu as coisas pelos olhos dela.

Eles eram uma equipe de 16 soldados, mas infelizmente, apenas 12 voltavam para casa naquele caminhão...ninguém disse que enfrentar uma grande quantidade de terroristas seria uma coisa divertida e mole, mesmo para os tão bem treinados soldados da FEAT, Força Especial Anti Terrorismo.

Cada soldado que estava dentro daquele caminhão militar, tinha uma memória dura sobre aquela operação: uns perderam algum membro do corpo, outros ganharam novas cicatrizes no rosto e em outras partes, mas acima de tudo isso, eles perderam 4 companheiros que eram mais do que companheiros, eram irmãos de guerra.

Nessa operação, a Kira, que era o condinome da chefe de operações, Lília Paulo, foi a pessoa mais afetada de todos, ela não só perdeu os irmãos de guerra, como também perdeu dois irmãos de sangue e o seu amado namorado, que eram chamados de Jonh e Santos, seus dois irmãos e Sean, seu namorado. Esse era o principal motivo de ela estar assim, fora do mundo, querendo chorar, chorar forte por ter perdido os únicos dois irmãos que ela tinha.

A Lília perdeu os seus pais por causa de uma guerra iniciada pelos terroristas contra o estado quando era mais nova, quando estava apenas com 14 anos. Ela ficou com os seus dois irmãos e cuidou deles, até que uma senhora os ajudou e os protegeu, ensinando-os como se protegerem e lutarem contra as forças da natureza até terem uma idade superior aos 20 anos. Depois desse tempo, infelizmente a senhora acabou por morrer por causas naturais. Quando os 3 irmãos saíram da casa desta senhora, decidiram ingressar para a área militar e lutar contra os terrorista, uma vez que foi por causa destes mesmos terroristas que eles perderam os seus pais. Desde esse dia em diante, a luta contra os terroristas sempre foi intensa, e, eles nunca perdiam uma operação contra os terroristas, até essa última, onde tiveram muitas baixas, perderam 4 bons soldados, e ela, mais uma vez, perdeu os seus queridos irmãos e amor da vida dela.

— Chefe Kira, já estamos chegando à base — a motorista do caminhão, que por sinal também é soldado, disse, em voz alta.

A Kira não disse nada em resposta, apenas aquiesceu e voltou a apoiar o corpo pela janela, mas desta vez, ao invês de tentar perder-se em pensamentos, ela tentou fechar os olhos e dormir, mas por mais que tentasse, não conseguia.

Estava um sol maldito por toda aquela área, o calor era insuportável, tanto que até os animais fora do caminhão nem comseguiam aguentar, o que mantia eles mais calmos, era o ar condicionado implementado dentro do caminhão.

Quando o caminhão parou dentro da base militar, a Kira pôs-se em pé.

Ela tinha os cabelos castanhos-claros, com formato e textura de um amontoado de algudões; possuía uma estatura de mulher que passava a vida no ginásio; ela tinha presença forte e amendrontadora; usava a roupa militar do esquadrão FEAT, que não fugia muito do design militar; as botas pretas e perfeitas para os soldados não deixavam enxergar os seua pés, embora fosse uma soldada e chefe de operações, a sua beleza não desaparecera. Ela era muito bonita, mais bonita que o brilho de um diamante, ou mais bonita que muitas modelos famosas, mesmo sendo militar, ela era muito bonita.

Todos os soldados desceram rápido do caminhão, ela foi a última.

— Sentido! — um dos soldados disse, quando o sub-comandante daquela base aproximava-se das FEAT.

Os soldados todos ficaram de sentido em forma de respeito ao sub-comandante.

— KIRA, QUE PORRA FOI AQUELA QUE ACONTECEU SOB TUAS ORDENS? 4 DOS MEUS MELHORES HOMENS FORAM MORTOS! MORTOS! MOOOOOOORTOS! — o sub-conandante gritava alto demais para a Kira.

— Agora não estou com cabeça para isso — a Kira disse, enquanto caminhava levemente para o banheiro femenino.

— VOCÊ MATOU OS MEUS MELHORES HONENS. OS MEUS HONENS! — o sub-comandante disse, novamente.

— TAMBÉM ERAM OS MEUS HOMENS! E ELES ESTAVAM SOB MINHA DIREÇÃO, ENTENDEU?! ELES ERAM OS MEUS IRMÃOS...! — a Kira quis dizer mais coisas, mas desta vez, a sua força não foi suficiente, e lágrimas caiam de seus olhos.

O sub-comandante vendo aquilo, ficou estático, sem dizer mais alguma coisa sequer, apenas olhava, comovido, para a Kira.

— Se não tens mais nada para dizer, passe bem — a Kira disse, e de seguida continou caminhando para o banheiro femenino.

Ela estava no banheiro, totalmente nua, e aproveitando a água fria que caia do chuveiro.

Felizmente ou infelizmente, o banheiro femenino militar era uma grande secção meada por uma parede frágil. Cada lado dessa meada continha chuveiros. Todas as mulheres que se banhavam lá, podiam observar-se umas as outras, não havia segredos e nem como se esconder. Tinha a infraestrutura dos banheiros públicos, onde cada um poderia ver o corpo despido do outro.

Enquanto a água do choveiro escorria sobre a sua linda pele, marcada por pequenas e grandes cicatrizes de balas que perfuraram o seu corpo, e cicatrizes de sabres, ela deixava as lágrimas escorrerem, já que ninguém podetia ver. Mas nem isso chegava para aliviar a dor. Ela estava com tanto ódio, que começou a socar a parede frágil com muita força, tanto até que a parede acabou sendo perfurada por seus punhos...

Enquanto a água passava pelos seus lindos cabelos, descia para o rosto, seguia para o pescoço e se dividiam entre os seis, seios de tamanhos pequenos, descendo para o abdómen e voltando a se unir no umbigo, grandes quantidades de sangue e suor acompanhavam a descida daquela água gostosa passando pelo corpo de uma gostosa.

— Kira...a culpa de eles terem morrido nâo foi tua, chefe — a Kira quase que tomou um susto ao ouvir as palavras suaves e reconfortantes vindo de Saone, a sua subordinada.

— Saone, continue o seu banho, ok? — a Kira disse, enquanto procurava por uma toalha.

— Isso é uma ordem, chefe? — Saone perguntou.

— É um conselho — a Kira disse, enquanto enxugava a água de seu cabelo.

— Todos nós fomos com intuido de que provavelmente não voltaríamos vivos, Kira, eles também sabiam disso, isso quer dizer que não podes te culpar pela morte deles. Eu também sinto o que estás a sentir, eu amava o Jonh. Amava ele com todas as minhas forças, e nós até já tínhamos planos para casar ainda neste ano...— a Saone, que quis confortar a Kira, também não aguentou e, entrou para a equipe dos prantos. —...Eu amava o teu irmão com todas as forças, mas o eu continuar viva, embora ele tenha morrido, não me torna a culpada...— a Saone chorava ainda mais forte depois destas palavra que disse.

— Vem aqui — a Kira disse, abraçando-a levemente.

A Kira era mais alta que a Saone, então, no abraço delas duas, a cabeça da Saone encontrou conforto nos dois peitos de sua chefe Kira.

Quando ela saiu do banheiro, vestiu uma calça militar, as botas e mais uma camiseta simples;

— Chefe, o comandante geral quer ver a senhora — um de seus sobordinados disse, enquanto ela terminava de vestir.

Ela levantou-se e foi direitinho para a Sala do comandante.

A Lília usava um fio ao redor do pescoço como um amoleto de protecção, não que lhe protegesse mesmo, mas ela gostava de sentir que aquilo resultava.

— Lília Paulo, eu devo dizer, sem medo de errar, que a missão que vocês realizaram foi um envento marcante e que ficará registrado na história. Vocês foram fantásticos! Lamento imenso pela nossa perda, é mesmo triste. Mas por agora nós não temos tempo para chorar, os cientistas militares finalmente conseguiram criar o soro do super soldado, já temos um candidato como cobaia. Sendo você uma das pessoas importantes nesta base militar, não poderia deixar-te de fora no acompanhamento deste marco histórico.

A Kira quis entender a conversa, mas não conseguia.

— Venha comigo, quero que vejas tudo — o comandante disse.

Eles saíram da sala e foram direitinho para o laboratório de engenharia biológica.

Os holofotes apontavam para o meio da sala, onde um soldado se encontrava sentado e amordaçado comppletamente, enquanto o redor do laboratório se mantia escurecido, quase sem se conseguir enxergar as pessoas que lá estavam rodeadas.

— Comandante! — um dos cientistas saudou.

— Este, Kira, é o cientista chefe — o camandante disse, mas a Kira apenas se manteve calada em resposta.

— O teste já vai começar — o cientista disse, quando recuava uns passos.

O laboratório estava com pessoas a mais do que normalmente tem estado. Estavam lá alguns ministros, governadores e mais outras pessoas influentes do estado.

— Nós investimos milhões neste projeto, tem que resultar — um dos que estava naquela sala, disse, nos ouvidos do comandante.

— O meu amado comandante pediu que eu e aminha equipe de cientistas militares criássemos um soro capaz de melhorar completamente as habilidades de um ser humano, eliminando o medo, doença, a morte, a dor; aumentando a força e a inteligência para fazer cálculos complexos em segundos; os sentimentos já não mais serão um problema para os queridos soldados, em palavras miúdas, tornar um soldado normal em um doldado perfeito. Depois de tantos anos lutando, estudando afincadamente e pesquisando, nós finalmente conseguimos — o cientista tinha já o soro em uma pistola de injecção — Hoje o mundo vai testemunhar um acontecimento nunca antes visto: o nascimento do soldado perfeito.

O cientista aproximou-se do soldado que estava acordaçado na cadeira no meio do laboratório. O soldado não parecia estar com medo, mas também não havia evidências de que ele estava lá por livre vontade.

— Quem é aquele soldado? — a Kira perguntou.

— É um que faz parte das operações anti tráfico, Ator Godinho, seu nome— o comandante disse.

O cientista aproximou-se do Ator, e injetou aquele soro pelo pescoço.

Todo mundo naquela sala estava expectante e curioso com o resultado daquilo.

Os murmuros não paravam de aumentar depois que haviam se passado exatamente dois minutos sem o soldado mostrar alguma mudança.

— Esperem, alguma coisa deve estar a atrapalhar o processo — o cientista disse. E de seguida foi tentar retirar as cordas que prendiam o soldado. Depois que tirou a primeira via da corda, o soldado gritou. Gritou tão alto que todos que assistiam àquilo, deram um passo para atrás.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...h! — o soldado não parava de gritar como um maluco varrido, talvez de dor ou do efeito do soro.

Ele rebentou as cordas que o prendiam como se essas cordas fossem feitas de esparguete. Depois que se soltou completamente, segurou forte no pescoço do cientista e elevou o seu corpo ao alto.

Enquanto isso, o seu corpo estava se transformando aos olhos de todos.

— Ele vai matá-lo — a Kira disse.

— Não Kira, espere um pouco — o comandante disse, quando a Kira puxou a sua pistola para alvejar o soldado e matá-lo.

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