LARISSA.
Os malucos com um capuz vermelho no rosto e cheio de imagens que para mim soava mais como demoníacas do que religiosa estampados no capuz, me soltaram por uma ordem do pai dos meninos, eu corri até Lucca me abracei nele.
— Fica calma amor, vai ficar tudo bem eu prometo!— Lucca falou tentando se soltar dos homens que os seguravam.
— Levem ele de volta ao subsolo!— o pai deles falou.
— Não, por favor, não machuca eles...
Eu gritei quando me puxaram de Lucca, eu me debati.
— Por favor, por favor, me deixa ficar com ele!— eu falei chorando.
— Amor, fica calma, por favor se acalme, vou ficar bem!— Lucca falou enquanto era levado para fora.
— Então menina dos olhos violetas, tenho a impressão que não é apenas uma garota comum, vou leva la aos conselheiros tenho certeza que você é um dos meninos de luz, como pode ser a unica que meus filhos conseguem tocar, tenho certeza que tem algo divino em você e com certeza esse bebê é um ser divino, imagina se eu colocar um bebê nessa barrigo depois que este nascer, assim teremos um verdadeiro ser divino perfeito para ser o novo patriarca!
— Nunca seu desgraçado, nunca vai encostar nela !— ouvi Lucca gritar e atirar num dos homens que me seguravam, o outro me soltou e correu com o pai deles, Lucca correu até mim e vi pela da enorme porta os homens que estavam arrastando Lucca caidos no chão ensanguentados e com certeza mortos.
— Fique com essa arma, amor atire se precisar, vem vamos achar um lugar seguro para você ficar enquanto, procuro por Noah e espero por Ravi. — Lucca falou segurando minja mão e me arrastando para os fundos do templo.
— Eu quero ir com você, quero ajudar!
—Não seja teimosa amor, preciso de você segura! — Lucca falou, correndo pela pequena cozinha que achamos, pagou algumas coisa e saimos.
Havia uma grande movimentação em uma casa enorme ao lado do templo, ela era bem parecida com o templo só que um pouco menor.
Lucca correu comigo até a mata, ele era muito rapido e mal conseguia acompanha lo, teve uma hora que não aguentei e quase cai, Lucca me segurou.
— Desculpa, amor! Não queria fazer você se esforçar assim grávida, mas preciso arrumar um local seguro para você!
Lucca me pegou no colo eu segurei firme em seus ombros, Lucca continuou a correr comigo como se eu não pesasse nada. Ele parou em frente a uma pedra enorme com um gruta nela, ele me colocou no chão.
— Eu preciso que fique aqui amor!— ele falou entrando no pequeno espaço e conferindo todos os cantos do lugar.
— Não Lucca, não quero ficar aqui sem vocês? — eu falei com medo, Lucca me abraçou.
— Eu vou voltar, eu prometo, vou buscar meus irmãos e vamos sumir dessa ilha de merda e nunca mais sairemos do seu lado!
— Eu sei que é infantil da minha parte... Mas estou com medo!
Eu me agarrei nele, sei que o local é aparentemente seguro, mas eu estava apavorada de ficar aqui sem eles.
— Não é infantil sentir medo amor, sei que tudo parece bem assustador, mas eu preciso que fique aqui, tem algumas barrinhas e bolachas que paguei, tem água e essa lanterna, fique com a arma e atire em qualquer coisa que se mexer e não for um de nós, fique com o radio comunicador, se Ravi entrar em contato, converse com ele e explique tudo, ok meu amor! Eu vou voltar está bem, eu prometo sempre voltar para vocês!— ele falou me apertando forte e beijou minha barriga. — Eu te amo Larissa!— Lucca segurou meu rosto entre as e me beijou.
— Eu te amo muito Lucca!— eu subi no colo dele, o enlaçando pela cintura com minhas perna, o abracei pelo pescoço e escondi meu rosto em seu pescoço e chorei.
Eu fiquei agarrado nele por um bom tempo e Lucca me beijou e me sentou na gruta e colocou algumas folhas perto de mim.
— Eu vou voltar, minha vida!— ele falou me deu um beijo demorado e saiu.Eu me encolhi toda e chorei mais, de medo, de apreensão, quando isso vai acabar, porque nunca temos paz.
Noah
Eu acordei e me vi em uma maca, olhei meu braço e vi um acesso nele e um liquido sendo administrando em mim, arranquei essa porcaria de mim e me levantei ainda estava fraco, mas estava bem melhor, mais consciente.
Larissa estava aqui, porra, eu preciso salvar minha mulher, eu tentei abrir a porta e estava trancada, não estou com forças para arrombar essa porta no chute era melhor nem tentar.
Olhei para a janela, e vi uma movimentação enorme em direção a aquele maldito templo, tentei abrir a janela, tentei quebra la, mas ainda nem forças para isso eu tinha.
Então vi Ravi com varios homens e Marcos saindo da mata e indo em direção ao templo, estavam atirando em quem entrava no caminho, continuei tentando quebrar a janela, estava em um quarto que era no terceiro andar da casa, mas eu se conseguisse quebrar essa janela, daria para descer.
Bati na janela com uma cadeira e nada, derepente ouço chites na porta e logo ela é aberta e vejo Lucca entrar, ele logo me da uma arma.
— Consegue andar?— ele perguntou.
— Sim!— respondi ao pegar a arma.
— Então vamos Ravi acabou de chegar, vamos destruir esse local!— ele falou e saimos do quarto.
— Cade a Larissa?— Noah perguntou.
— Deixei ela na mata, está num local seguro, mas precisamos ser rapidos, como esses malditos conhecem essa ilha, podem ser que a achem!— Lucca falou.
Descemos e atiramos em todos que apareciam e retiravamos as armas de quem possuia uma, irria ser útil, esse lugar era maior que o antigo e agora ele tinha muito mais seguidores, como pode ter tanta gente louca nesse mundo?
Quando antigimos a rua, corremos em direção ao templo e alguem voou sobre Lucca lhe desferindo varios socos, atirei na cabeça do maldito e ajudei Lucca a se levantar e seguimos até o templo.
RAVI.
— Queimem tudo!— eu ordenei, apos matarmos varios soldados do nosso pai e agora esse símbolo da maldade que era esse templo seria queimado.
— Não!— Noah entrou e falou afoito.
— O que? Porque não?
Não entendi o porque do desespero de Noah, esse lugar tem que ser queimado inteiro e não sobrar nada de pé.
— Tem muita criança no subsolo do templo, quando eu fiquei preso aqui, quase enlouqueci com os gritos delas!— Noah falou e eu senti meu sangue ferver de ódio.
Como podemos ser filhos de um ser tão repugnate desse, que usava a fé das pessoas em benefício próprio, que usava crianças para satisfazer seus desejos podres e imundos e desses velhos nojentos. Não me conformo de sermos filhos desse ser humano baixo, imundo, e tudo de ruim mais, eu me.sentia envergonhado de ser filho desse verme humano.
Corremos pelo templo tentando achar onde era a entrada para o subsolo, após alguns tempo achamos a porta de ferro no chão, com uma corrente grossa presa nela, atiramos varias vezes no cadeado e ainda fizemos força pra abrir de tão grosso que era.
Descemos as escadas e o que vimos fez meu estomago embrulhar na hora.
Haviam varias celas, com em sua maioria crianças, algumas estavam até amarradas, nós ja sabiamos como funcionava essa nojeira, nós ja passamos por isso, ja tivemos no lugar dessas crianças.
Ficavam presas até passarem pela "avaliação dos conselheiros religiosos do meu pai", que determinavam quem era menino de luz, os que não eram, eram criados pela fé como soldados ou apenas escravos sexuais mesmo, uma nojeira sem fim.
—O delegado foi avisado antes de eu vir ele estara trazendo mais policiais e a guarda, assim conseguiremos levar essas crianças. — eu falei.
— Vamos tirar todos daqui, preciso que se acalmem e não corram em pânico, senão ao sairem os homens mals vão atirar em vocês, sei que passaram por muita coisa, nós também quando tinhamos a sua idade passamos por isso! Preciso que fiquem perto de nós que os policiais logo chegaram e serão levados a suas famílias!— Lucca falou calmo mais firme, e começamos a atirar nos cadeados das celas, e as crianças saíram hesitantes com muito medo.
Conversamos rapidamente com elas e subimos de volta o cheiro de gasolina era forte, nossos homens espalharam gasolina pelo templo todo.
— Retiraram todas?— Marcos perguntou.
— Sim!— eu falei.
— Então vamos que isso tudo vai ser queimado!
Nós saimos do templo e logo em seguida a explosão, quase nos fez cair, e logo em seguida o fogo tomava conta de tudo.
— Marcos leve as crianças!— eu falei ja ouvindo barulho de helicóptero, deve ser o delegado amigo nosso, chegando com reforços —Vamos atrás do nosso pai!—Eu falei.
— Vou buscar a Larissa!— Lucca falou e ja saiu correndo em direção a mata.
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Espero que estejam curtindo a história!
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BOA LEITURA!!!