Kate Middleton, a Princesa de Gales, naquela manhã estava olhando para Tom enquanto o homem fazia carinho em seu braço após momentos intensos em que reviveram o que abdicaram por muito tempo.
O ator conseguia ver o brilho nos olhos verdes e a mulher sorrir, mas se afastar e começar a sair da cama, agarrar suas roupas e as vestir como se fosse hora de ir, e nesse momento ela o olhou e disse de forma calma e discreta:
- Nossa última vez, Tom.
- Eu sei! - sorri e se arruma sobre a cama, sabendo que aquilo não iria se repetir - E, confesso que será inesquecível para mim - se ajoelha, mostrando que estava nu e a fazendo ficar corada de vergonha e desviar o olhar por frações de segundos.
- Promessa cumprida e... - se calou ao sentir o corpo ser puxado para a cama e o homem a beijando com calma - Você vai me ajudar com a Camilla?
- Vou! - a segura no rosto - Vou ver até onde ela vai e lhe aviso.
- Tá bom.
No Palácio e caminhando pelos corredores em busca de algo interessante para fazer e que não fosse voltar para sua livraria, estava Christine olhando pela janela a cidade ganhando agitação e se vendo pressa em uma muralha coberta por ouro e cristal.
Não importava o quanto a adolescente tentessa se acostumar a vida que entrou de forma subta, ela não conseguia se ver ali como uma Princesa, mesmo tendo o nome de Middleton em sua nova identidade e todas as documentações. Ela não se encontrava naquele mundo e em nenhum de seus derivados.
Os passos da menina ecoam em direção a saída, e assim que chegaram para fora, ela passou pelas pequenas pedras até que chegou aos famosos portões do Palácio de Kensington, local fotografado e filmada quase todos os dias.
Pessoas a olhavam admiradas com sua beleza e sorriso, mas assustadas com as roupas largas e escuras, como se ela fosse uma típica rebelde no lugar errado. Alguma a perguntavam se ela era a filha da empregada e ela respondia que sim, e com muito orgulho.
Christine passou as muralhas, encontrando a vasta avenida e não sendo questionada por ninguém, já que havia dito que era filha de uma empregada para que fosse deixada em paz, então seguiu caminhando até chegar em frente a sua livraria, abrir a porta que não sentia a muito tempo, sorrir e encontrar a mulher que lhe deu o livro feito para Kate.
Ambas se olharam e com as mãos na cintura, a funcionária e amiga de Christine questionou:
- O que você está fazendo aqui?
- Longa história - se aproxima e lhe dá um abraço apertado - Oi?
- Oi! - se afasta e a olha - Você não deveria estar na faculdade?
- Dias antes do ano novo? - estranha.
- Ah, eu não sei como essas faculdades de gente rica funcionam - da de ombro.
- Funcionam como qualquer faculdade que tem piedade de seus alunos - ri, agarrando um livro em particular - Nunca li.
- Chegou hoje de manhã, e acho que irá gostar.
- Então eu posso levar?
- Claro! A livraria é sua - ri.
O famoso som do sino ecoa anunciando que um cliente estava entrando, e assim que Christine virou encontrou os olhos penetrantes de Fernando sorrindo e entrando com seu torno e gravata, calça de alfaiataria e pose de homem poderoso para uma menina que o olhou com desprezo e insatisfação.
Christine revirou os olhos e levo suas atenções a mulher, que não sabia quem ele era, mas notou a indiferença com a presença dele, mas nesse momento se calou ao ouvir o sino e William surgir falante e se calar ao olhar Fernando parando no meio do caminho.
- O que você tá fazendo aqui? - questionar o Príncipe enquanto retirava os óculos escuros.
- É uma livraria.
- Onde você nem deveria estar! - se aproxima calmo e discreto.
- Não me diga onde estar ou não, Príncipe! - fala Fernando com um sorriso no rosto e virando para a adolescente que possuía sua mesma altura - Vim ver quais são as novidades?
- Mary? Mostra as novidades para esse... Senhor, por favor? - zomba Christine, dando passos para trás e o ignorado depois das poucas palavras direcionadas a ele.
- Claro, Chris. Me acompanhe senhor?
William se conteve para não o expulsar, já que a cada segundo ouvia uma indireta ecoando em sua direção, mas se calou para ele e apenas perguntou para Christine :
- A Kate está aqui?
- Não... - lembrou onde ela estava e se segurou para nós dizer nada - Ela foi comprar meu remédio, acabou e eu... Acabei come do chocolate.
- Christine ?? - réprimé William, pois ele sabia bem como a adolescente ficava.
- Foi mais forte que eu - usa sua melhor expressão meiga.