ᴛ3𝑙𝑖𝑝𝑒 | The Neighborhood

By _lucyspring

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A vida de Felipe Neto era normal, a típica vida de um adolescente, até que uma grande mudança aconteceu... 🏘... More

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By _lucyspring

Capítulo XIII
O quarto

Música: Do I Wanna Know? ↝ Arctic Monkeys

Domingo - Los Angeles

Felipe

Acordei e assim que levantei minha cabeça senti uma enorme dor aguda.

Eu tentava me convencer que era devido à bebida, algo que claramente não é verdade já que não sou uma pessoa que tem ressaca no dia seguinte, embora quase nunca me lembrasse de nada da noite anterior.

Simplesmente estou destroçado emocionalmente e não existia nada que eu pudesse fazer.

Felipe: Hm... -murmurei esfregando os olhos-

Os raios de sol fortes que vinham da janela e a música alta que vinha do andar de baixo não estavam definitivamente ajudando.

É, eu deveria ter fechado as cortinas ontem.

Inconscientemente coloquei uma almofada sobre meus ouvidos e gemi de desgosto.

Mas então a minha porta se abriu.

Luccas: Você e a Jessi foram em uma festa ontem e nenhum de vocês teve a decência de me convidar! -falou entrando no quarto-

Ótimo, era mesmo desse pirralho que eu precisava.

Felipe: Bom dia.

Luccas: Poderiam ter me chamado para a festa, sabia?

Felipe: A Jessi me falou que você estava dormindo que nem uma pedra. Ela tentou falar com você mas aparentemente você pediu mais cinco minutinhos e nunca mais levantou. -falei dando de ombros-

Lucas: Tá, tá bom. -falou revirando os olhos enquanto cruzava os braços- Você quer dar uns pegas no filho da vizinha, né?

Felipe: Oi?

Como esse moleque consegue mudar de tópico tão facilmente?

Respirei fundo.

Felipe: Você só pode estar zoando comigo. -falei me levantando-

Luccas: Ew, você está só de boxers? Tem roupa no seu armário não? -falou tampando os olhos-

Felipe: Quem mandou você entrar no meu quarto sem bater na porta? -falei passando por ele, indo em direção ao armário-

Luccas: Você não respondeu a minha pergunta.

Felipe: Qual delas? -falei pegando em uma bermuda-

Luccas: Você quer dar uns pegas no vizinho? Ou já deu? -falou afastando os dedos dos seus olhos-

Felipe: Você não tem mais nada que fazer da vida não, Luccas? -falei os vestindo-

Luccas: Vai parar de responder as minhas perguntas com outras perguntas?

Felipe: Não sei, você vai parar de me fazer perguntas?

Luccas: Tá bom, já vi que você não vai responder. Eu também vim aqui para outra coisa.

Felipe: Para reclamar mais sobre a sua vida?

Luccas: O quê? Não! Eu reclamo tanto assim da minha vida com você?

Felipe: Umas quatro vezes por dia talvez. Já te falei que não sou seu psicólogo, Luccas. Você deveria procurar um.

Luccas: Enfim, eu preciso te pedir uma coisa.

Felipe: O que você quer dessa vez?

Luccas: Você tem mais camisinhas?

Não consegui conter uma pequena risada e vi o rosto dele ficar ligeiramente corado.

Felipe: Tem nessa gaveta atrás de você.

O mesmo pareceu um pouco envergonhado mas foi até ela e tirou de lá uma pequena caixa.

Felipe: Anda fodendo mais que eu. -dei uma risada anasalada- Depois eu que sou a prostituta.

Luccas: Eu transo com a minha namorada, você transa com qualquer um que vê na sua frente. Somos diferentes.

Felipe: Não é bem assim e você sabe disso.

Luccas: Aham, tá bom então. Vou para o meu quarto. -falou indo em direção à porta-

Felipe: Já vai tarde.

Luccas: Ah, para. Eu sei que você me ama.

Não respondi apenas fiquei olhando para ele, esperando que ele saísse.

Antes dele fechar a porta ele me atirou um beijo e piscou o seu olho esquerdo.

Luccas: Esse é do Olioti. -falou em tom de brincadeira-

E antes que eu pudesse atirar alguma coisa na sua cabeça ele fechou a porta.

Felipe: Idiota.

Será...

Será que eu estou realmente me apaixonando por ele ou é só uma fase? Eu não posso estar apaixonado, certo?

Felipe: Minha cabeça doí... -murmurei me jogando na cama-

E de repente meu celular começou a tocar.

Felipe: Samanta?

Atendi a vídeo chamada e automaticamente dei um pequeno sorriso quando a primeira visão que tive foi o Mozka, segurando o celular, deitado entre as coxas da Samanta enquanto a mesma fazia carinho no seu cabelo.

Casais felizes me deixam alegre e enjoado.

Mozka: Oi cara!

Samanta: Oi Feh!

Felipe: Oi pessoal, como vocês estão?

Mozka: Eu sinto que estou no paraíso. -sussurrou enquanto ria-

E então a Sam deu um leve tapa na sua cabeça.

Mozka: Aí! -gemeu passando a mão aonde foi atingido-

Samanta: A gente está bem, e você?

Felipe: Apenas com uma pequena dor de cabeça. -falei alcançando uma almofada-

Mozka: É meu amigo, ressaca é foda.

Felipe: É...

Samanta: Não deveria ter bebido tanto ontem, eu te avisei.

Apenas afundei a minha cabeça na almofada e murmurei umas palavras sem sentido.

Mozka: Tá, mas a gente queria te perguntar outra coisa!

Samanta: Amor, não seja tão indelicado!

Mozka: Amor? Você me chamou de amor? -disse alegre baixando um pouco o celular-

Samanta: Mozka! -o repreendeu, rindo-

Mozka: Diz de novo, por favor! -falou saindo da posição que estava antes-

Eu só conseguia rir.

Eles eram realmente um casal muito fofo.

Não oficializado, mas que toda a gente sabia que só faltava a Samanta dizer um sim que eles já estariam casados, com dois filhos, um cachorrinho e comigo vivendo no quarto de hóspedes da casa deles.

Felipe: Gente eu estou aqui ainda, sabia? -falei rindo levemente-

Samanta: Perdão! Se controla Mozka. -sussurou a última parte para ele-

Mozka: Que lance você tem com o Olioti? -perguntou como se fosse uma criancinha-

Felipe: Mas porque tudo o mundo acha que a gente está ficando? -perguntei indignado-

Samanta: A gente viu vocês dois na festa! -falou sorrindo, provocativa-

Festa? Aconteceu alguma coisa entre nós durante a festa?

Felipe: Mas...

Mozka: Nada de mas! -me interrompeu- A gente viu todo!

Felipe: A gente...

Samanta: Você vai fazer parte da minha família! -fui interrompido, novamente- Vamos todos ser uma grande família! -falou olhando para o Mozka e depois para mim-

Felipe: Eu não me lembro de nada!

Mozka: Ah, não joga essa para cima da gente não. -falou revirando os olhos- Sam, o seu celular está quase sem bateria!

Samanta: Sério? Onde eu deixei o carregador...? -falou se mexendo tentando o achar-

Felipe: Gente, vocês podem, por favor, me falar o que aconteceu na porra da festa?

Mozka: Rápido, princesa, está em um porcento!

Samanta: Eu não acho a droga do carregador!

E então a chamada foi abaixo.

O que acabou de acontecer?

E o que aconteceu na noite anterior?

Felipe: Eu ainda devo estar sonhando.

Dona Rosa: Felipe Neto! -chamou-

Felipe: Aí merda, mas eu nem fiz nada!

Eu fui numa festa ontem né...

Mas ela sabia!

Será que ela descobriu que...

Dona Rosa: Felipe Neto Rodrigues Vieira! -gritou-

Felipe: Fodeu. -falei me levantando-

Assim que sai do meu quarto vi a Jessi saindo do banheiro... com a cara coberta em uma meleca preta?

Jessi: Que porra tu fez para a Dona Rosa estar berrando seu nome completo a plenas dez horas da manhã?

E então eu comecei a rir.

Jessi: Ei! Do que você está rindo?

Felipe: Tá parecendo que você caiu em uma lata de petróleo. -falei rindo-

Ela me olhou indignada.

Jessi: Isso aqui é uma máscara facial! Serve para deixar a pele mais bonita, você deveria tentar.

Dei uma forte gargalhada.

Felipe: Pode devolver porque não está funcionando.

Jessi: E eu ainda tento salvar sua dignidade. -revirou os olhos enquanto foi em direção ao quarto do Luccas-

Felipe: Como é que é?

Jessi: Sua mãe está atrás de você. -piscou o olho esquerdo antes de entrar no quarto-

Que mania de casal é essa de piscar o olho pra mim?

Engoli em seco, sentindo a presença da mamãe atrás de mim e me virei tentando parecer o mais calmo possível.

Dona Rosa: Felipe, cariño! -falou sorridente-

Ok, por essa eu não esperava.

Felipe: Oi mãe, a senhor precisa de algo?

Dona Rosa: Eu fiz uma receita nova de cookies só que eu meio que errei as medidas e fiz mais do que deveria.

Felipe: Não se preocupa, o Luccas acaba com eles em um dia.

Dona Rosa: E eu quero que você leve alguns para os nossos vizinhos. -falou ajeitando o meu cabelo, ainda sorrindo-

É, isso definitivamente é algum tipo de pesadelo.

Felipe: Os Olioti's?

Dona Rosa: Exatamente! Para agradecer pelo jantar.

Felipe: Eu tenho a certeza que antes de sairmos dissemos obrigado mais de quinze vezes, acho que eles já sabem que estamos gratos.

Dona Rosa: É apenas um miminho.

Felipe: E porque a senhora não vai lá?

E então ela me olhou com aquele olhar que só mãe sabe fazer, aquele que passa a energia de que mais uma palavra e você já era, e o pior, ela ainda estava sorrindo!

Jessi volta aqui, me salva!

Dona Rosa: Cogerás las galletas que hay sobre la mesa, las llevarás a casa de los vecinos y lo harás sonriendo si no te los meto por el culo. Entendiste?

Felipe: Pero mama... -choraminguei-

Dona Rosa: Seja um bom menino e vá vestir uma camiseta. -sorriu inocentemente antes de se afastar-

O mundo está contra mim, não é possível.

Resmunguei antes de dar meia volta e voltar para o meu quarto apenas para vestir uma camiseta branca qualquer e logo desci as escadas.

Não vou mentir, o cheiro estava realmente bom.

E junto com o cheiro o som se tornou ainda mais intenso.

Sweet Child O' Mine, a sua música favorita.

Meu gosto musical era totalmente baseado no da minha mãe.

Felipe: Mãe, será que a senhora pode colocar a música mais baixa, por favor? -falei sorrindo levemente-

Eu definitivamente tinha a quem sair.

Dona Rosa: Você precisa de mais alegria na sua vida. -falou me apontando uma colher de madeira que estava lavando-

Dei um sorriso sincero e logo em seguida fui até à mesa onde estavam os cookies.

Dona Rosa: Ajeita esse cabelo antes de sair! Parece uma catatua.

Ri antes de me aproximar dela e depositar um beijo na sua testa.

Felipe: Você que estragou ele quando mexeu. -falei o ajeitando-

Dona Rosa: Vai lá antes que eles sirvam o almoço!

Felipe: Mãe, são dez da manhã.

Dona Rosa: Exatamente! E eu já estou atrasada, já deveria ter começado a fazer a comida. Vai, desaparece da minha frente. -falou me batendo com um pano-

Felipe: Ei!

Lucas

Lucas: Você ficou com uma garota?

Gabi: Você está surpreso? Você sabe que eu sou bi.

Lucas: Disso eu sei, só não sabia que você pegava gente.

Gabi: Desgraçado, nem sei porque te conto as coisas.

Ri ligeiramente.

Lucas: Fico feliz por você, ela era gatinha?

Gabi: Então... sabe a amiga da Luna?

Lucas: A Melissa?! -quase gritei-

Gabi: Sim, a Melissa.

Lucas: Aí sim, pegou uma ruivinha cabulosa. -falei rindo-

Gabi: Você não tem jeito mesmo. -deu uma risadinha-

De repente o barulho da campainha ecoou pela sala.

Lucas: Que estranho, não estava esperando visitas... -murmurei-

Gabi: Tá tudo bem se você tiver que desligar, eu também tenho uns trabalhos atrasados, será conveniente.

Lucas: A gente se vê amanhã na escola então?

Gabi: Pode apostar! Agora vai lá! -falou desligando-

Lucas: Aiai Gabizinha... -disse enquanto me levantava do sofá-

Me espreguicei mas logo estremeci quando ouvi o barulho da campainha novamente.

Dona Vera: Tu attends quelqu'un, Lucas? -falou assim que passei na frente da cozinha-

Lucas: Não... -continuei andando até à porta-

Mas foi um grande erro a ter aberto.

Felipe: Oi. -disse sorridente-

Assim que eu olhei para ele o meu cérebro automaticamente pensou "esse cara está me perseguindo, não existe outra explicação" enquanto a parte lógica gritou "ele é seu vizinho, seu burro!"

E enquanto isso meu coração parecia ter desaprendido a seguir uma frequência cardíaca regular.

Quando raciocinei e estava prestes a falar alguma coisa a minha mãe passou quase que correndo e abraçou o Felipe.

Dona Vera: Felipe, mon petit, o que você faz aqui?

Senti minha cara queimar um pouco quando ele deu uma gargalhada.

Que sorriso...

Felipe: Attention, vous finirez par gâcher les cookies! -falou ainda rindo-

Lucas: Cookies? -perguntei confuso-

Felipe: É, minha mãe que fez, queríamos oferecer como forma de agradecimento pelo jantar de ontem. -falou entregando uma cestinha a ela-

Ele não deveria ser assim tão atraente fazendo coisas tão banais.

Dona Vera: Você é encantador! Tu vois, fils? -falou a última parte sorrindo para mim-

Lucas: Mère... -choraminguei-

E enquanto isso o Felipe olhava para nós com aquela cara de anjinho e a feição perfeitamente desumana de tão perfeita.

Esse cara devia ser considerado pecado.

Dona Vera: Entra, mon amour!

Entra não, por favor.

Felipe: Minha mãe já começou a fazer o almoço e...

Dona Vera: De certeza que ela não se incomoda de você almoçar aqui! -me interrompeu- Qualquer coisa eu depois falo com ela.

O Felipe desviou o seu olhar para mim e me olhou de cima a baixou antes de soltar um pequeno sorriso.

Felipe: É, ela não vai se incomodar.

Dona Vera: Que ótimo! Eu estou fazendo macarrão com legumes, você gosta?

Felipe: Amo! -sorriu animado-

Parece tão... inocente.

Dona Vera: Lu, porque você não mostra o seu quarto para ele enquanto eu acabo de preparar o almoço?

Engoli em seco quando vi os dois parados na minha frente esperando uma resposta.

Felipe: É Lu, porque você não me mostra o seu quarto?

Filho da puta.

Lucas: Me segue. -falei pegando no braço dele e o guiei até as escadas-

Dona Vera: Já já eu chamo vocês! -disse antes de entrar na cozinha-

Felipe: Está me agarrando com muita força, Lu. Está assim com tanto medo de que eu fuga? -perguntou provocativo-

Não respondi apenas abri a porta do meu quarto, o empurrei para lá e entrei enquanto fechava a mesma.

Felipe: Belo quarto. -falou colocando as mãos nos bolsos-

Lucas: Valeu.

E então os olhos dele pararam na minha bateria e um sorriso pequeno surgiu em seus lábios.

Me pergunto se ele sabe que está sorrindo que nem um bobo.

Felipe: Você toca bateria?

Lucas: Toco.

Felipe: Interessante.

Um silêncio se espalhou pelo quarto e eu me senti na obrigação de o quebrar.

Ou era iniciar uma conversa ou ficar calado trocando olhares com ele.

Lucas: Sua mãe parece bem nova, né? -falei me encostando na porta-

Felipe: Está tentando comer minha mãe, Lucas? -riu levemente enquanto se sentava na minha cama-

Lucas: O quê? Não! É só que... se eu não conhecesse facilmente diria que ela era sua irmã mais velha. -falei envergonhado, levando minha mão até à nuca-

Felipe: Minha mãe se mudou para a Espanha quando tinha apenas quatro anos, lá ela conheceu o meu pai na escola e acabou engravidando com dezassete anos. -fez uma pausa- Eu nasci uma semana depois dela completar dezoito anos. -riu- Portanto sim, ela é bem jovem.

Lucas: Nunca conheci seu pai... -pensei em voz alta-

Merda!

E se ele tem uma má relação com ele?

E se...

Felipe: Ele mora na Espanha, meus pais estão separados.

Lucas: Eu não deveria ter perguntado, sinto muito...

Felipe: Eles decidiram que era melhor continuarem apenas como amigos. Eu amo o meu pai, você pensou o oposto? -riu-

Lucas: Eu...

Felipe: Hey, aconteceu algo entre a gente ontem na festa? -me interrompeu-

Lucas: Oi? -disse surpreso-

Ele ficou me olhando, provavelmente esperando uma resposta, enquanto brincava com os seus dedos.

Ele... não lembra?

Lucas: A gente quase se beijou. -disse baixo, abaixando um pouco a cabeça-

Felipe: Sério?

Lucas: Você tentou me beijar e eu recuei... -disse quase como um sussurro-

Felipe: Parece que no final um de nós sempre acaba por recuar. -falou se levantando-

Estava prestes a responder quando o vi vindo na minha direção e todas as palavras pareceram sair do meu cérebro.

E todo o meu corpo ardeu quando ele me prendeu contra a porta usando os seus braços.

Felipe: E se nenhum de nós recuasse dessa vez...? -sussurrou no meu ouvido-

Uma de suas mãos saiu da parede e foi em direção a minha bochecha que certamente já deveria estar corada.

No entanto ela desceu e encontrou os meus lábios.

O Felipe fazia todo isso sem tirar os olhos dos meus.

E isso estava me matando.

Quando dei por mim eu próprio já estava me inclinando para a frente para o beijar e então finalmente a atenção dele saiu dos meus olhos e foi para os meus lábios.

Era uma tensão muito forte para ser ignorada.

E então nosso lábios se ruçaram e...

Dona Vera: Meninos! O almoço está pronto!

Me encolhei contra a porta e o Felipe deu um pequeno salto para trás com o susto.

Eu estava ofegante. Demasiado ofegante.

Saí da frente da porta esperando que o Felipe tivesse a reação lógica e que saísse dali correndo, mas em vez disso ele riu.

Ele riu, e naquele momento pareceu a coisa mais leve e sem importância do mundo.

Era isso que o Felipe me fazia sentir.

Leveza.

Perto dele parecia que os meus problemas não eram assim tão importantes. Embora ele fosse um dos principais.

Nada importava quando eu estava com ele. Apenas nós os dois.

Felipe: Te vejo na mesa. -falou sorrindo de lado ao sair do quarto-

E foi nesse momento que eu percebi que estava realmente apaixonado.


~🏘️~
Tão fofo e tão frustrante esse capítulo!
Aiai essa tensão entre eles, viu.
Nos vemos no próximo capítulo.
Não se esqueçam de clicar na estrelinha!
Um beijinho, love u 🤍

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