𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒂 𝒇𝒍𝒐𝒓 ➳➳ 𝑷𝒂𝒕𝒓𝒊𝒄𝒌 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒂𝒏𝒂

-'ღ'- ℂ𝕒𝕡. 𝕋𝕨𝕖𝕟𝕥𝕪-𝕖𝕚𝕘𝕙𝕥 -'ღ'-

No dia seguinte, depois de horas e horas conversando com Alex, o mesmo consegue me convencer a sair com ele e seus amigos insuportáveis, e estávamos no Monter no momento, só conversando.

— cara o pessoal do lado vila pra ficar invadindo nosso lado hein, perdeu a noção mesmo — Alex diz mesmo sabendo que eu estava na mesa

— se é que eles tiveram algum dia — Rosalina diz, pra não precisar escutar toda essa baboseira desses idiotas, coloco meus fones e começo a escutar minha música favorita, garoto errado da Manu Gavassi. Fico jogando uns joguinhos, mexendo nas minhas redes sociais, quando chega uma notificação do Patrick me mandando mensagem.

Tivemos essa curta conversa, só não continuei pois Alex começou a me chamar e me cutucar.

— olha só o Nandão, tá estiloso — Alex diz quando tiro meu fone, ele realmente tava com um look muito bom.

— Eita Nando, veio impressionar alguém? — pergunto retoricamente

— foi sua mãe que comprou, não foi? — Romeu pergunta já sabendo da verdade.

— foi — Nando diz desanimando um pouco

— o que importa é que ele tá bonito com a roupa, melhor que das outras vezes — sussurro a última parte para ninguém escutar,ficamos elogiando o garoto por um tempo, mas logo mudamos de assunto.

POV: NICOLAS FERRARI

Eu, Téo, Lívia e Julieta estávamos conversando na frente do armazém sobre a mudança da Lívia.

— ah sei lá, é que eu ainda não me adaptei muito bem ao morar no lado torre — Lívia diz

— mas do lado torre o que mais te incomoda? — Téo pergunta

— não sei, é que é tudo muito diferente do lado vila, mas eu acho que a portaria — Lívia diz

— portaria? Sério? Mas isso é tão comum — Téo pergunta não achando nada interessante na resposta da namorada

— certeza que é por causa do Fausto — digo rindo levemente enquanto a garota concordava comigo

— exatamente, o zelador tá sempre de mal humor — Lívia diz me fazendo rir um pouco mais.

— tá, mas e a parte boa? — Julieta pergunta

— boa? — Lívia pergunta

— É, deve ter pelo menos uma coisa boa de ter se mudado pra lá né — Julie diz

— com pergunta difícil assim ela vai acabar se confundindo — Téo diz rindo um pouco

— gente uma coisa — Julieta diz

— nem é tão difícil assim, o lado torre tem suas coisas boas igual ao lado vila — digo com falsa indignação

— Eu acho que a vista do apartamento — Lívia diz, pelo menos isso.

— olha aí, tá vendo. Mas eu vou confessar que eu sinto uma falta de morar perto de você Li — julieta diz

— Aí gente, nem me fala, pra mim a pior parte é ficar longe de vocês, é pior até que o zelador — Lívia diz fazendo seu drama, e é claro que nós rimos.

— Oi gente, e aí Nicolas, conseguiu tirar a tinta de tudo? — Patrick pergunta se sentando ao meu lado assim que o mesmo chega.

— mais ou menos, vocês sabem quantos banhos eu tomei pra tirar a tinta do meu cabelo? Até agora não saiu tudo — digo passando a mão em meu cabelo que não estava tão bom assim

— esse pessoal do lado torre pegou muito pesado dessa vez — Téo reclama

— culpa daquele Rômulo que jogou a tinta — Patrick diz

— sorte sua minha irmã não tá aqui, já teria apanhado — digo rindo, fazendo o resto do grupo rir um pouco também

— verdade, mas que cara sem noção né — Lívia diz

— Sem noção no nível extremo, não sei quem ele pensa que é pra fazer uma coisa dessa, ele mirou na Julieta ainda, a sorte foi que o Nicolas entrou lá, não sei como a Raquel consegue considerar ele como melhor amigo — Téo diz começando a reclamar, isso ainda vai longe.

— Rômulo, quer dizer, Romeu. Eu estava te esperando — digo me levantando e puxando o garoto pelo braço do lado de fora do CEC.

— Me esperando? — Romeu pergunta confuso

— aquilo não vai ficar assim — digo sério

— aquilo o que? Posso saber? — Romeu pergunta novamente

— aquilo que você fez comigo e com a Julie, sabe o negócio da tinta? Que me deixou grudado, inclusive o meu cabelo, não vai ficar assim — continuo sério, enquanto o garoto ainda me olhava confuso.

— calma cara, eu acho que a gente pode conversar — o garoto diz

— conversar? Que conversar o que, a única conversa aqui vai ser a minha mão na tua cara — digo avançando no garoto, mas como tinha muitas bicicletas, acabei batendo meu joelho — aí, aí, aí meu joelho — reclamo de dor.

— calma cara, deixa eu te ajudar — Romeu diz segurando meu braço

— não precisa de ajuda não garoto, para. Meu joelho tá doendo muito — digo agachado com a mão onde doía.

— machucou? — o garoto pergunta, que garoto chato

— não te interessa Romeu, sai daqui — digo ainda agachado

— bom, já vi que você não quer conversar, então falou — Romeu diz e logo sai andando me deixando sozinho.

POV: RAQUEL “FERRARI”

Estava sentada na arquibancada, olhando para Julieta que se encontrava do outro lado da quadra, e se eu fosse como ela? E se eu me vestisse igual a ela? E se eu fizesse o mesmo penteado que ela? Será que o Patrick me acharia mais bonita? Meus pensamentos são interrompidos pelo garoto de cabelos cacheados.

— Oi Quel. Tá triste? Tá com uma carinha desanimada — Patrick pergunta se sentando ao meu lado

— Oi Trick, não, eu não tô triste, só tava pensando em umas coisas que não vem ao caso — digo colocando um sorriso no rosto quando olho para o garoto

— entendi, mas olha, se alguma coisa estiver te incomodando, ou alguém, pode falar pra mim, eu sempre vou estar aqui ao seu lado — Patrick diz colocando seu braço em cima de meus ombros.

Ficamos alguns segundos se encarando, mas isso é interrompido por mim que lhe dou um abraço apertado, que o mesmo retribui, sussurrei um “obrigada” enquanto o apertava um pouco mais.

Estávamos jogando futebol, eu queria jogar? Não, mas como meu irmão estava proibido de jogar pela torção do último treino, eu estava tendo que jogar no lugar dele.

O jogo tava bem difícil, já que meu melhor amigo, Romeu, não estava facilitando pra ninguém, pra nossa sorte o treinador pede um tempo, e foi conversar com o garoto.

Mas é claro que não demorou muito, e logo voltamos a jogar. Mas pra minha sorte o treino acabou rápido.

Estava eu e Julie na casa de Lívia, nós três estávamos só conversando.

— E como estão as coisas com a sua irmã? Estão conversando melhor? — Julie pergunta, mesmo já sabendo a resposta.

— não, nem um pouco, a gente briga todos os dias como sempre. Ai meninas, eu odeio ter que dividir quarto com ela, mas por que que você tá pegando isso? — Liv pergunta para a amiga, que bom que eu também estava curiosa.

— ué, por nada, só curiosidade, mesmo vocês brigando você tem sorte de ter uma irmã, eu queria saber, ter uma irmã ou um irmão, mas infelizmente não tem como. Mas mudando de assunto, o que que vocês acham que eu posso fazer para ficar mais bonita? — Julieta pergunta, como?

— Amiga, você já é linda — digo olhando com indignação para a garota

— isso é verdade, não tem como você ficar mais bonita — Lívia diz concordando comigo

— ai para gente, claro que tem. É que às vezes eu acho meu cabelo meio sem graça, sabe? — Julieta diz, como ela pode dizer isso? Ela é maravilhosa.

— isso, eu pensei em brusqueta porque todo mundo gosta de brusqueta e sabores variados para entrada, o que você acha? — tia Telma diz chegando em casa com o pai de Julieta

— filha, tudo bem? Oi livinha, oi Raquel — tio Daniel nos comprimenta

— Filha, porque vocês não vão conversar no quarto? Eu e o Daniel temos uma reunião de negócios agora — Telma diz

— hum, sobre o restaurante — Lívia diz

— É, vai ser um sucesso — Telma diz rindo um pouco, algo me diz que esses dois um dia ainda vão ficar juntos.

— bom, a gente vai lá pro quarto tá — Lívia diz.

Nos levantamos e fomos para o quarto da garota, lá voltamos a conversar, mas a Lívia não havia ido direto, só eu e a Julieta.

— desculpa amiga, eu tava aqui mexendo nas duas coisas — Julieta diz quando Lívia entra no quarto, eu estava sentada na cama da garota.

— Aí Julie, até parece que eu ligo, esse batom é lindo, foi minha mãe que me deu. Querem passar? — Lívia pergunta para nós que fazemos uma careta na mesma hora.

— ah não Li, você me conhece, eu não curto muito essa coisa de maquiagem, eu acho que eu tô muito nova pra isso ainda — Julieta diz

— eu também não quero não, eu sei lá, não gosto de passar batom, eu prefiro gloss — digo discordando também

— Aí Julie, a gente não é mais criança, e maquiagem sem excesso é tudo de bom. E você já não tinha comentado com a gente que queria ficar mais bonita? Maquiagem ajuda nisso, deixa a gente passar maquiagem em você, deixa, deixa a gente te maquiar — Lívia implora e é óbvio que eu vou na onda, eu não gosto tanto de maquiagem, mas como a Lívia disse: maquiagem sem excesso é tudo de bom.

Depois de um tempo insistindo, Julieta finalmente nos deixa fazer uma maquiagem leve e simples, porém bonita.

Começamos com um pouco de blush, depois fomos para a sombra, passamos um rímel e por fim, o batom que a garota segurava a poucos segundos, mas também passamos um gloss por cima para dar um charme.

— Liv, você acha que nossos pais estão namorando? — Julieta pergunta assim que terminamos sua maquiagem

— não, ainda não, mas se estivessem eu já saberia, minha mãe não sabe esconder essas coisas — Lívia diz me fazendo rir um pouco

— mas se dependesse dela, com certeza já estariam namorando faz tempo — Julie diz

— isso é óbvio, mas eu não reclamaria, porque a gente seria meia irmã — Lívia diz animada

— eu já te considero minha irmã, só seria pra oficializar, e é claro que eu considero a Quel como irmã também — Julieta diz, sorrio com sua fala, deve ser legal ter uma irmã, quer dizer, mesmo eu já tendo uma, em algum lugar.

— nossa, Julieta de maquiagem, que novidade — Karen diz chegando no quarto e começando a provocar

— algum problema? — Lívia pergunta, ih vai dar briga

— Liv, eu vou embora — Julieta diz

— é eu também vou — digo me juntando a Julieta

— não, fiquem mais um pouco — Lívia pede

— é melhor, depois a gente conversa — Julieta diz enroscando seu braço no meu para sairmos juntas.

Eu e Julieta fomos diretamente para o armazém. A garota foi procurar sua mãe em algum canto, eu faria o mesmo com meu pai, mas eu vi o Patrick sentado numa mesinha mexendo no celular, então fui em sua direção, mas não antes de passar um rímel, um blush e um gloss super rápido.

— Oi Patrick — digo chegando perto do garoto

— Oi Quel, eita..— o cacheado diz mas fica paralisado me olhando com uma cara de bobo.

— que foi? — pergunto

— nada, é que você tá.. tão bonita hoje, quer dizer, ontem, hoje, amanhã e sempre, mas parece que a cada dia que passa fica ainda mais — Patrick diz ainda paralisado me olhando, sorrio boba com sua fala

— Você também é muito bonito, sabia? — pergunto o olhando, quando o garoto ia dizer algo, Téo chega perto de nós

— e aí gente — Téo diz atrapalhando nosso momento

— Oi Téo, você estava no treino? — Patrick perguntou tentando disfarçar

— Tava pô, sempre. E esse pão de queijo aí Patrick — Téo diz com um olhar de cachorro abandonado, os dois começaram a “discutir”, porque Téo queria um pedaço mas Patrick não queria dividir

— eu pego um pra você — digo pegando um dinheiro do bolso

— obrigado Quel — Téo diz meio confuso, mas acho que foi a primeira vez que ele me chamou pelo apelido.

— mas e o Rômulo? Tava no treino? — Patrick perguntou, me olhando de canto de olho

— foi, mas foi de boa, eu não mexi muito com ele nem ele muito comigo — Téo diz com indiferença, paro de prestar atenção aí, já que fui pegar o pão de queijo do Téo.

(Credo Téo, tem que conviver vem com o irmão, não pode ser assim, coisa feia

— àquele ali nem precisa de mim pra ser humilhado — Téo diz, volto a prestar atenção aí

— ué, por que? — pergunto como quem não quer nada

— ah Quel, olha eu sei que ele é seu melhor amigo, mas sei lá, ele é meio esquisitão, tem umas manias estranhas — Téo diz me deixando confusa

— como assim? — Patrick pergunta

— Hoje aconteceu uma coisa que me deixou meio bolado. Ele deixou o RG cair no chão, até aí tudo bem, aí eu fui pegar, mas na mesma hora ele pegou e saiu correndo que nem um desesperado, não queria nem que eu visse — Téo diz meio desanimado, acho que se sentiu ofendido

— O Rômulo nunca pode sair do lado torre, era sempre ali no Verona ou no Boulevard, era o limite, ele nunca conheceu pessoas diferentes que não fossem do lado fosse ou que não fossem do residencial, não se sinta assim Téo, ele foi criado pra ter medo desde sempre, se alguém diferente fosse chegar perto ou pra ajudar a pegar alguma coisa que tenha o nome e o sobrenome dele, era pra ele fazer exatamente o que fez com você. Não precisa achar nada, só não sai comentando sobre — digo calma, os garotos prestavam atenção em tudo, e por uns segundos ficaram em silêncio

— mas Quel, é estranho, o moleque até agora não levou a autorização dos pais pro CEC — Téo diz, e lá vamos nós.

— ele tá escondendo alguma coisa, certeza — Patrick diz, mas antes que eu pudesse dizer algo contra, Victor, o tio de Julieta, e a própria Julieta chegam perto de nós.

— que isso? — pergunto

— experimentos aqui das novas bebidas do cardápio do café do armazém — o mais velho diz

— Ah legal Victor, mas você tá querendo usar a gente como cobaia, é isso? — Patrick pergunta, rio com sua fala

— que cobaia Patrick, vocês são jovens privilegiados que vão poder degustar os novos sabores aqui do café, entendeu. Chega de cafezinho sem graça, aqui agora é tudo moderno e delicioso, e é melhor você tomar hein, se não eu conto sobre aquela nossa conversinha —  Victor diz, fazendo Patrick ficar levemente preocupado e pegar seu copo.

— E o que que tem nesse café moderno delicioso? — Julieta pergunta

— segredo — o mais velho diz

— tá, mas é de graça né? — Téo pergunta ficando um pouquinho animado

— mas é claro — o mais velho diz

— é que eu não sou muito fã de café e minha mãe sempre disse que não tenho nem idade pra tomar isso Victor — Patrick diz

— ô Patrick, só tem um pouquinho de café aí dentro tá, deixa de frescura — Victor diz

— é, pelo amor de Deus só um pouquinho não faz mal — Téo diz insistindo

— só um gole não vai dar em nada Patrick — Julieta diz

— só um pouquinho então — Patrick diz, nós pegamos nossos copos e bebemos um pouco, mas tava tão ruim, mais tão ruim que nós cuspimos no Victor, sem querer, claro.

— podiam ter cuspido pra lá né — Victor diz

— que porcaria é essa Victor? — Patrick pergunta

— parece que saiu do esgoto — Téo diz

— isso tá horrível, depois disso eu nunca mais tomo café na minha vida — reclamo, mas o que eu posso fazer, aquilo tava horrível

— Já entendi, tem algum problema aqui com o pó de café, é isso tá — Victor diz pegando os copos e saindo de perto de nós.

★ OIIIII GENTEEEE

★ Demorei muito?

★ e esses pensamentos da Raquel hein? Que isso?

★ gostaram do cap?

★ tão gostando da fic?

★ amo vocês 💕

★ votem e comentem

★ eu vou tentar postar amanhã ou depois de amanhã tabom gente, mas sábado e domingo não vou de jeito nenhum

★ eu tô tentando divulgar a fic pelo tiktok

★ me sigam no tkk, fanfic.aidrej_santana, tá com a foto do Romeu e da Julie no perfil.

★ roupa da Quel: