Meu Cavaleiro de Ouro| Cavale...

By Shayury_Darling

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Naomi Saito é uma jovem de dezoito anos, louca por livros e pela sua saga favorita, Cavaleiros do Zodíaco, se... More

Capítulo 1🛡️🦁
Capítulo 2🛡️🦁
Capítulo 3🛡️🦁
Capítulo 4🛡️🦁
Capítulo 6 🛡️🦁

Capítulo 5🛡️🦁

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By Shayury_Darling

Naomi

Abro os olhos inerte, observo o livro que eu abraçava como se fosse um ursinho de pelúcia.

Franzo o cenho e solto um bocejo baixo, fito os lençóis de seda vermelho, os do meu quarto não são assim.

E outra... Eu não estava em uma cadeira?

— Oxe..

Eu pisco, olhando para um figura alta que dormia de forma desconfortável em uma cadeira, o cavaleiro de ouro.

Porra, estou no quarto dele e... Como vim parar em sua cama?

Eu me movo devagar mas o mínimo movimento e as íris azuis se revelaram para mim, o cavaleiro de leão acordou e me olhou.

— Onde pensa que vai?.

— Am... Pra Nárnia.

Ele pisca e eu balanço a cabeça.

— Me trouxe para a sua cama? -aponto para a citada.

— Você dormiu na cadeira, Uhum, estava toda torta. -declara.

— Ah, que bela explicação. —assenti— por que dormiu aí se sua cama é gigante?

— Não é certo dormir ao lado de uma mulher a qual não possuo nenhum tipo de laço, a respeitei e me respeitei.

— Oh. -foi o que eu disse.

Eu o olhei.

— Não está dolorido?

— Já dormi em lugares muito piores do que uma cadeira, não me afetou. -fala.

Eu me ergui, vendo os raios de Sol atravessarem as cortinas do quarto.

— Bem.. obrigada.

Eu olho para o livro e caminho até sua estante, o colocando de onde eu tirei.

— Eu não deveria ver Atena hoje? -pergunto confusa.

O Cavaleiro que estava de pé alongando as costas arregalou os olhos como quem havia lembrado daquilo apenas agora.

— Por Atena, está atrasada. -ele me olha em alerta.

— Vou escovar os dentes, não quero matar Atena com um bafo cósmico. -bocejo caminhando até a porta.

— Mas..

— Leãozinho, tenho certeza de que ela entenderá essa urgência bucal. -falo saindo dali.

.

Estou diante dela, os cabelos cor de lavanda e os olhos escuros.

— Então você é a famosa Naomi? -ela pergunta, a voz calma e serena.

— Não diria famosa, só bem comentada. -olho para os Cavaleiros de bronze fofoqueiros que desviaram o olhar, assobiando.

— O seu caso é... Peculiar, ao menos meu pouco tempo de experiência me faz ter ciência do que fazer com você. -ela disse.

— Como? -pisco.

Então ela não sabe como me fazer voltar?

Ela suspira.

— Sua estadia aqui será longa até descobrirmos como mandá-la de volta, mas acredito que se está aqui é por alguma razão, a qual nem mesmo você ou nós sabemos. —ela reflete— sua estadia aqui no templo será tanto para descobrir como voltar para casa, como também para descobrir do porquê está aqui.

— E-então...

— Ficará aqui até a última ordem. -ela disse.

Ela olha para Aiolia.

— Você a encontrou, Aiolia, e ela esteve sob sua supervisão desde então, você ficará responsável por ela. -ela disse.

Se ele gostou daquilo eu não sei, ele estava sério quando assentiu.

— Seiya e os cavaleiros de bronze ficarão de olho em você por algum tempo, talvez faça amigos aqui. -ela olha para os cavaleiros.

Eu engoli em seco ao escutar a lataria atrás de mim, olho para trás e vejo várias armaduras douradas. Os cavaleiros de Ouro.

— Porra.. -sussurro.

— Vocês terão uma convidada no templo, espero que a tratem bem. -Saori disse.

— Eu..

Minha fala foi cortada quando Mu olhou para o colar em meu pescoço. Suas sobrancelhas se ergueram.

— Onde conseguiu esse colar? -pergunta.

Todos olham para mim, para o que estava em meu pescoço.

Eu seguro o material frio do pingente com força, como se eles pudessem arrancá-lo do meu pescoço.

— O meu avô me deu.

— Seu avô te deu? -ele questiona.

— Mu? -Saori ergueu uma sobrancelha.

— Como o seu avô pode portar uma caixa de armadura? -ele pergunta.

— O que? -pisco.

Ele aponta para o colar.

— Isso é um colar referente a uma caixa de armadura há muito tempo perdida. —ele disse— pode chamar a armadura se possuir a caixa.

Eu o olho.

— Meu avô não tinha caixa, se tivesse teria me dado junto ao colar.. mas que merda é essa? -questiono confusa.

Shaka de virgem disse, a voz calma.

— Essa seria a armadura de raposa? Mu. -ele pergunta.

— Sim, eu não me engano jamais. -ele olha para mim.

O cavaleiro assentiu.

— Você porta o colar da armadura talvez mais forte do templo. —ele disse— a qual está desaparecida há muito tempo, mais do que possamos contar.

— A raposa de nove caudas é a armadura mais poderosa, era um espírito que vagava no mundo, que se transformou em armadura em algum momento de sua existência, o último cavaleiro que a portou não se sabe ao certo quem era, mas era poderoso o bastante para confrontar...

Todos olhamos para Atena.

— Uma Deusa.

— Só piora. -murmuro.

— Como ele te deu algo assim? -reconheci, Milo de escorpião.

— É passado de geração e geração em minha família, meu avô me deu, o passando para mim. -digo.

— O que isso quer dizer? -Shun olha para Mu.

O mestre refletiu.

— O seu avô foi o último cavaleiro, guardião da armadura. —ele disse— e agora é você.

— Q-que??! -gaguejo.

— Mas a armadura ainda está perdida. -Aldebaran disse.

— Então ela está aqui por isso. -Afrodite rebate.

A voz de Atena cortou a de todos que começavam a discutir sem parar.

— Então... Esse é seu propósito, Naomi Saito, acaba de encontrar o motivo de sua chegada ou quase. —ela reflete— a sua missão neste mundo.. é encontrar a armadura de raposa.

Eu estremeço.

— E a nossa função é treiná-la. -Aiolia me olha analisador.

— Treinar? Para quê? -questiono.

— Para ser uma Cavaleira de Atena. -Seiya disse.

Eu dou passos para trás, sentindo minhas costas se chocarem contra o corpo do cavaleiro de leão.

— E-eu não posso, por mais que pareça incrível. -digo.

— Você deve. -Saori disse.

— Eu não tenho cosmo como vocês. -digo.

— Todos possuem cosmo, mas poucos conseguem o elevar o bastante para se tornar um de nós. -Shiryu disse.

— Viu?! Não vou conseguir fazer isso, não sei nem como fazer isso. -digo.

— É por isso que devemos treiná-la. -Saga disse.

— Olha..

— Está decidido. -Saori se ergueu u de seu trono.

Eu engoli em seco.

— Se quer voltar para casa, deve treinar, só despertando o cosmo poderá encontrar a armadura e então destino jogará conforme está escrito. -ela disse firme.

— Isso não é nem de longe uma escolha. -murmuro.

— É um dever. —ela ergueu o queixo— está aqui por uma razão e se for essa a razão não pode lutar contra, Naomi.

— Isso não é justo.

— O mundo não é justo, mas devemos viver nele, aprender a viver conforme suas regras. -ela passou por nós, seu cajado batendo contra o chão.

Eu estremeço.

— Essa é minha palavra final.

.

Fito da janela o templo, sentada no parapeito da janela.

A cabeça recostada nos joelhos que estão na altura do peito, os cabelos pretos sendo balançados pela brisa do vento.

— Não é tão ruim.

Olho de relance para Seiya que estava do meu lado.

— Diz isso porque não está longe da sua família, sendo obrigado a treinar por uma armadura.

Um riso nasal.

— Eu já estive nessa situação, acredite. —ele disse— exatamente igual mas a diferença é que eu era uma criança, o que se torna mais difícil.

Era verdade.

— Desculpe. —eu suspiro— mas não quer dizer que não posso ficar indignada.

— Está no seu direito. -ele disse.

— Quero saber como diabos vou fazer isso. -sussurro.

— Vamos ajudar você. —ele toca meu ombro de forma amigável— vai despertar e conseguir achar a armadura, quanto mais rápido o fizer, mais rápido voltará para casa.

Eu assenti distante.

— Pense um pouco, dá pra fazer coisas bem legais de armadura. -ele brincou.

Então ele se afastou, me deixando sozinha.

— Seiya tem razão.

Tomo um susto e antes de cair da janela para a morte eu fui segurada por uma mão forte.

— Estou seriamente me questionando se você é um cavaleiro ou o mestre dos magos, você aparece do nada. -levo a mão ao peito, o coração disparado.

— Não queria a assustar.

— Minha alma tirou print, Simba. -digo.

— Simba? -ele pergunta confuso.

— Deixa pra lá. -ele não vai entender a referência mesmo.

— Seu treinamento começa hoje a tarde .

— Maravilha. —ironizo— quem vai me treinar?

— Eu.

Eu o olho temerosa.

Mas então algo deu sinal de vida, a minha barriga.

— Mas primeiro, venha, você tem que comer alguma coisa.

— Tem comida aqui? -pisco.

— Acha que vivo de vento?

— E close. -assenti.

Ele revira os olhos.

— Tem cozinha aqui, e comida.

— Passada, achei que só teria o caminho até as outras casas, os quartos foram uma surpresa para mim.

— Essa é apenas uma parte, vamos.

Eu o segui.

*Até o próximo capítulo, Cavaleiros, deixem seu comentário e seu voto pfvr ❤️💋*.

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