64 capítulo
Antes...
Assim que eu acordei e vi o rosto do grego ali sentado daquela cadeira eu não sei o que aconteceu comigo ou com meu corpo eu me levantei e saí correndo talvez o medo do passado teria voltado
Não consegui nem chegar na porta ele me segura me joga de volta na cama com medo e com calafrios do meu corpo eu me encosto perto da beirada da cama do outro lado e cor calafrios no meu corpo perto de mim
Aquelas palavras aquele olhar sujo dele me fazia voltar o passado mas havia algo diferente dessa vez eu tinha com quem me portaria
Grego: não vai dizer nada meu amor O gato comeu sua língua
Eu respirei fundo com os olhos vermelhos Por que estava segurando minhas lágrimas para não dar o gosto a ele de sentir que eu estava com medo por lembrar do que ele fazia comigo do passado eu levanto o meu rosto não abaixando mas a cabeça e digo confia em mesa na voz
Cecília: cadê as crianças seu monstro
Ele se levanta pois estava sentado na cadeira veio até perto da cama
Grego: Não se preocupe você já já verá eles mas primeiro tem que se comportar direitinho se dá ou são eles que vão sofrer as consequências
Ele se senta na cama e estica sua mão alcançando os meus pés então eu puxo meu corpo mais para mim e para o canto da parede
Cecília: não se atreva toca em mim
Grego: eu só quero lembrar os bons velhos tempos
E levanta tira o paletó colocando na cadeira começa a esticar e dobrar manga das suas mãos fazendo chegar até o seu braço
Ele vai fazer isso com o sorriso do olhar que me enjoava só de ver
Grego: Ah meu amor você irá pagar por ter fugido de mim por ter feito tudo isso você não sabe o quanto eu fiquei preocupado com você e olha quando eu te acho você está com outro homem
Ele se aproxima de mim me agarra com força fazendo eu deitar na cama eu empurro ele ele cai no chão eu tento me levantar para correr mas ele segura no meu pé e eu acabo caindo perto da porta ele não se levanta vem se rastejando até mim sobe em cima de mim e fica ali segurando a minhas duas mãos
Minha respiração começa a acelerar o meu choro já não é de medo é de pavor mas ainda continuo com os olhos fixos dele
E ele achando graça em tudo o que fazia
Ele abaixava o seu rosto cheirava o meu pescoço por mais que eu tentava mexer debaixo dele era impossível tirar ele dali ele tentou me beijar mas eu virei o rosto ele acabou mordendo o meu pescoço fazendo eu gritar de dor
Grego: olhe para mim e preste atenção Cecília você vai me dar o que eu quero se deu as crianças irão sofrer as consequências
Eu continuo com o rosto virado para ele
Grego: você não quer que as crianças se machuquem quer
Eu olho para ele sinto o medo estampado do meu olhar e o pavor por pensar que ele podia machucar as crianças mesmo não duvidaria dele não dele
Mas como eu posso suportar isso lembrar do passado sentir esse monstro me trocando de novo sentir o seu toque fazendo meu corpo tremer debaixo dele me sentir completamente submissa a esse homem
Ele coloca as minhas mãos juntas e com uma mão segura elas vai tentando rasgar a minha roupa mas eu tento me mover ali de baixo não iria deixar tão fácil assim não iria fazer o que eu fazia antes eu iria lutar
Ele me dá um tapa no rosto que faz o canto da minha boca sangrar eu aproveito isso e dou um soco em seu saco fazendo ele cair para o lado então me levanto e aproveita que ele tá deitado e começa a chutar ele começa a deixar minha raiva ali pego tudo que eu vejo pela frente que possa ser meu aliado e vou tacando e batendo nele só que uma distração minha ele acaba se levantando e vendo com tudo para cima de mim não fazendo eu nem percebi ele ali de tão rápido
Ele gruda no meu cabelo com força e me dá um soco eu caio no chão e ele começa a dar risada eu vou me afastando e me rastejando até o canto do quarto e ele vem se aproximando lentamente me fazendo tortura por achar que minha morte estava perto
Grego: é pelo visto você mudou tá mais brava reagindo eu gosto disso a presa fica ansiosa pela sua liberação
Cecília: Você é um monstro
Ele se aproxime quando tá perto se abaixa ficando ali na minha frente
Grego: eu posso ser o que for mas você é minha
Ele só agarra meu cabelo eu começo a empurrar ele com as minhas mãos mas o aperto na minha cabeça fazia o meu couro cabeludo e a minha testa doer muito eu chorava de dor mas lutava contra isso
Foi aí que ele começou a me bater a falar tudo aquilo que ele falava do passado queria me matar que eu era dele
Quando eu tô um pouco fraca ele me levanta do chão e me coloca deitada na cama se senta na cama e começa a acariciar minha perna eu tava vendo tudo rodar ali meu rosto todo estava doendo eu senti o sangue escorrer e o canto da minha boca sangrando o gosto invadindo dos meus lábios fazendo eu provar o sangue de gosto de ferrugem
Eu coloquei a mão na cabeça sentindo que ela tava mais pesada e que podia explodir a qualquer hora mas eu sentia o toque dele ele acariciando as minhas pernas passando pela minha barriga e gostando das minhas partes íntimas eu tava de calça mas senti o toque dele agressivo
Então me lembrei da faca que a Ágata veio me dado e lembrei aonde estava eu respirei fundo tentei acalmar minha visão
Grego: sabe você pode até lutar mas você sabe que no final sou eu que benção
Eu não respondo nada quando ele vai para tocar de novo parte íntima eu fecho os olhos com força depois volto a abrir pego a faca sem que ele perceba e enfio em sua perna com tudo
Ele começa a gritar
Grego: AAAAAAAAAhh SUA PUTAAA !!
Ele voa do meu pescoço tira a faca da sua perda e segurando meu pescoço se levanta pega a faca e deixa ele perto de mim
Grego: tô vendo que realmente você mudou minha esposa linda
Eu lutei com ele para tirar aquelas mãos sujas da minha boca mas aí ele segurou com mais força ainda ele encostou a faca no meu rosto e a forçou ela contra a minha pele fazendo cortes ali perto eu chorava por sentir ardência da minha pele se abrindo
Grego: tô vendo que a gente terá que mudar para outra brincadeira talvez uma que a gente não tenha brincado antes
Ele fala isso e me empurra da cama ele sobe em cima de mim e começa a me beijar à força eu não respondo ele ele então começa a me bater depois que ele cansa de me bater ele se levanta já cansada eu consigo abrir meus olhos por mais que esteja doloridos Eu me levanto da cama e me sinto na cadeira ele fica ali tentando cumprir o fôlego que ele havia perdido me batendo
Então eu começo a dar risada eu rio eu choro eu dou gargalhada
Ele se vira para mim vem do sou do meu sorriso explodindo o quarto
Grego: caralho Por que que você tá rindo quer apanhar mais
Eu continuo sorrindo eu choro eu rio eu dou gargalhada não paro
Então ele vem com fúria e gruda no meu pescoço a forçando minha respiração eu não paro de rir ele se aproxima focando nos meus olhos do dele
Quando eu vejo que no seu olhar tem um laço de pergunta eu falo
Cecília: você pode fazer o que você quiser comigo você pode me prender pode me estuprar pode me espancar pode me torturar mas você jamais vai ver a Cecília de antes que temia você
Ele se afasta deixando eu respirar livremente mas fica ali próximo de mim em pé
Cecília: todos esses anos que eu vivi com você eu conheci o lado mais sombrio da vida humana mas agora agora não eu encontrei o amor que nunca você poderia me dar que nunca você poderia me oferecer encontrei pessoas que me amam e que se importa comigo eu consegui viver pelo medo um pouco da minha vida sendo feliz e amada então Eu repito para você grego não há nada que você possa fazer que vai mudar algo em mim porque não vai
Ele fica me olhando como se tivesse chocado pelo que eu estava falando e talvez tivesse mesmo ele vai até a porta bate três vezes depois o rapaz aparece ele olha para mim e eu começo a dar risada ele fala alguma coisa para o cara o grego sai com a mão nas pernas e mancando
O cara veio até mim pega no meu braço com força e andamos para o corredor descendo as escadas e fomos até a última porta que parecia um porão ali embaixo estava muito escuro do corredor mas tinha uma porta que havia uma luz por mais clara que esteja mas havia
Ele abre essa porta que tinha um monte de cadeado ali preso ele me coloca lá dentro me jogando eu caio no chão e vejo ele fechando os cadeados tudo de novo
Eu me arrasto até a porta de novo e tento abrir lá mas não consigo cansada minha escola ali na porta e falo mais a minha voz sai baixo pelo meu cansaço
Cecília: abre a porta por favor abrem a porta
Fica ali falo umas três ou quatro vezes veio do que ninguém iria abrir eu olho para o quarto mas não repara muito do ambiente porque eu vejo o corpo de Mateus caído no chão então me arrastei já ter ele porque eu estava sem força para andar e sentindo dores muito forte na cabeça
Assim que eu chego perto dele sinto seu corpo pouco frio o desespero toma conta de mim e eu começo a balançar ele acaricia o seu rosto dou alguns tapinhas de leve para que ele possa acordar e lutando contra o cansaço vou chorando e vou pedindo que ele não esteja morto
Cecília: Mateus Por favor meu filho acorda sou eu Cecília acorda Mateus o que eles fizeram com você meu filho Mateus acorda
Eu seco as minhas lágrimas pois não dava para ver muita coisa com elas no meus olhos
E percebo que o rosto do Mateus está ferido vejo seus braços me atreva a levantar sua blusa e vendo que tinha algumas manchas roxas ali de sua barriga
Cecília: Mateus Por favor acorda bateu só eu Cecília por favor Matheus acorda ai meu Deus
Eu olho entre o quarto não vejo Eloá eu tento pensar para o lado positivo mas era impossível daquele ambiente
Consigo tirar a cabeça do Mateus do chão puxa o corpo dele para o meu corpo e o abraço tentando esquentar ele com meu corpo mas falhando porque eu sentia a frieza do seu corpo ele não estava branco mas estava frio talvez eu não tenha percebido que aqui embaixo é extremamente gelado
Quando eu havia mais esperança de nada segurando o corpo do meu filho ali dos meus abraços eu escuto o sussu que de primeira eu não escuto mas logo eu sinto o calor do seu hálito em meu pescoço então eu volto a olhar para ele segurando o seu rosto
Mateus: Ce...cí...lia é é você
Cecília: sim meu amor sou eu
Eu acaricia o seu rosto ficando um pouco mais aliviada que ele estava vivo ele então parece que percebe o que estava acontecendo comigo e percebeu os machucados dos meus rosto pois era impossível não ver
Mateus: O que... o que eles fize...ram com você
Ele foi falando gaguejando com algumas palavras eu disse para ele que estava tudo bem mas eu perguntei da sua irmã
Cecília: Mateus cadê a Eloá o que eles fizeram com ela
Tem tenta se levantar mas não consegue pois estava fraca e machucada ele pensa um pouco mas logo a ponta por um guarda-roupa ali que eu não havia visto de ferro
Eu então deixo ele escorado ali perto da parede e devagar e quase me rastejando no chão de novo eu vou chegando perto do guarda-roupa e quando eu abro vejo a minha pequena ali com medo e machucada
Ela parecia que estava em outro mundo eu fiquei um momento ali parada vendo as condições dela ela estava olhando para mim mas não reagia quando eu fui para tocar dela ela se afastou tentando recuar mas eu disse que estava tudo bem ela fecha os olhos e abre e parece que a ficha caiu que era eu ali ela se levanta e me abraça eu abraço ela nós duas se abraçamos com saudade amor e ter dura uma pela outra eu sentia muito por eles ter feito aquilo com ela com os dois não podia proteger eles e isso foi um peso para mim tão grande que eu vi todo o meu esforço e por água abaixo ali
Peguei ela e fui até o Mateus e ficamos ali nós três abraçados alguns momentos bateu chorava apagava e toda vez que ele fazia isso eu senti um peso e o medo de ele não voltar a abrir os olhos a Eloá só sabia chorar não falava nada ela grudou em mim de uma forma que nem eu deixaria ela sair eu tinha medo que o grego pudesse descer aqui embaixo fazer coisa pior e eu sabia lá no fundo eu sabia que ele iria fazer isso.
É meus amores Não está fácil para Cecília e as crianças mas será que tem algo pior que o grego possa fazer tomara que o nosso Leonardo chegasse a tempo.
Pessoal se tiver algumas palavras erradas ou que vocês não entendem escrevam no comentário ok
Se vocês gostou desse capítulo curte e comentem estarei lendo e respondendo cada comentários de vocês beijos até a próxima 💞💋💞💖❤️💞