𝐙𝐚𝐡𝐚𝐫𝐚 ☾︎☀︎︎ 𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫...

By veesouz

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Fugindo de uma organização criminosa junto com seus pais, Zahara Moreau e sua família se refugiam em uma pequ... More

☾︎ Zahara ☀︎︎
☾︎ Cast ☀︎︎
☾︎ Graphics ☀︎︎
☾︎ Capítulo 1 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 2 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 3 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 4 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 6 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 7 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 8 ☀︎︎
☾︎ Capítulo 9 ☀︎︎
☾︎ Edward Cullen ☀︎︎
☾︎ Edward Cullen ☀︎︎
☾︎ Edward Cullen ☀︎︎
☾︎ Edward Cullen ☀︎︎

☾︎ Capítulo 5 ☀︎︎

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By veesouz

      Assim que cheguei em casa coloquei meu carro na garagem e entrei pela porta que tinha nela indo direto para a cozinha, minha mãe estava mechendo no seu notebook e comendo uma salada. Fui andando de fininho para tentar dar um susto nela. 

      — Nem pense nisso, Zahara Louise Moreau. — Minha mãe fala e eu paro.

       — Louise não, mãe! — Reclamei. Não gosto do meu segundo nome, é bonito? É, só não gosto. Era o nome da minha avó paterna e a versão feminina do nome do meu pai. 

       — Como foi na escola, querida? 

     — Me deu vontade de morrer várias vezes. — Falei sentando no balcão de mármore branco e ela da risada revirando os olhos. — Só cinco pessoas se vestiam bem, os Cullens, uma família reservada dessa cidade esquecida por Deus. 

     — Você está muito amargurada, vá comer alguma coisa, sei que não comeu direito na escola. Fiz strogonoff para você e...

      Pulei do balcão fazendo o salto da minha bota bater no chão e corri para a o microondas que já tinha meu prato montadinho do jeito que eu gosto. 

     Comi ouvindo minha mãe explicar que já estava garantindo um emprego como advogada em Seatle e em Washington por conferências em vídeo. Terminei de comer e lavei minha louça, precisamos de empregados, quase quebrei minha unha.

     Subi para tomar um banho, mas antes passei no escritório do meu pai para dar um oi, entrei no meu quarto e deixei minha bolsa encima da cama, Prada dormia tranquilamente na sua caminha. 

       Entrei no banheiro depois de tirar minha roupa e maquiagem, prendi minhas tranças para não molhar nesse frio do inferno. Saí enrolada no meu robe e senti um vento gelado passar por mim, oxe! Eu nem abri a janela, fui até ela fechando e fui vestir uma roupa, coloquei um short soltinho e uma blusa de alcinha rosa. Peguei os cadernos e fui fazer o dever de casa, eu sou estudiosa! 

      Me peguei pensando em Bella, nos conhecemos hoje, não sei absolutamente nada sobre ela, além do gosto ruim para roupa, óbvio. Mas alguma coisa no fundo da minha alma diz que ela vai ser muito importante pra mim... Deve ser só coisa da minha cabeça.

    Por falar no hamster, acabou de me ligar... Como que essa criatura conseguiu meu telefone? 

     — Espero que tenha uma boa razão para me ligar. 

      — Z, oi. Eu queria conversar com você, sei que nos conhecemos hoje mas sinto a necessidade de estar próxima, é estranho eu sei. Mas, estou estressada com a situação de hoje, amanhã eu quero fala com ele, perguntar qual é o problema dele, você vem comigo? 

     — Não! 

      — Obrigada, amanhã a gente questiona ele. — Ela fala e desliga antes de eu falar algo.

     Mas eu disse não! Vou bater com minha bolsa nova na cara dela... Não, poderia estragar minha bolsa. 

     Ja eram quatro horas da tarde, eu estava sentindo um sono muito forte por causa da noite mal dormida, mas não consegui fechar os olhos muito tempo, toda vez que ficava sozinha e fechava meus olhos os barulhos de tiros e gritos preenchiam minha mente. Segundo pior trauma da minha vida, o primeiro foi ter sido sequestrada no meu aniversário de 13 anos, foi só por algumas horas e a polícia conseguiu me achar. Dos 13 aos 16 eu fiz acompanhamento com uma psiquiatra... Preciso retornar.

       Desci até a cozinha e não encontrei ninguém, meus pais devem estar trabalhando, Prada me seguiu e eu procurei pela maleta de remédios e primeiros socorros. Achei um calmante que eu tomava para afastar os pesadelos, parece que vamos precisar voltar a tomar. Eu sei que não se deve tomar remédio sem orientação médica, mas eu preciso.

     Tomei um e coloquei a cartela no bolso do meu short, Prada me olhava e olhava para o lado de fora da casa, peguei sua coleira que minha mãe ou meu pai tinha deixado pendurada um um ganchinho no hall de entrada e coloquei nele.

       — Vem meu bebê, vamos passear um pouco enquanto o remédio não faz efeito. — Falei e calcei um par de galochas pra chuva que minha mãe tinha comprado. Saímos e andamos entrado um pouquinho na floresta, não muito porquê eu não estou doida ainda, só na beirada onde dava pra ver minha casa tranquilamente, eu poderia ir na casa de Bella mas... Não, preguiça.

       Em cerca de quinze minutos o remédio começou fazer efeito e voltamos para casa, tirei as galochas, soltei Prada e subi as escadas para meu quarto. Pulei na minha cama e me enrolei no edredom fofinho, em poucos segundos senti a doce e reconfortante escuridão me consumir.

      O toque do despertador me fez resmungar, uau, dormi ou desmaiei por várias horas, minha cabeça estava um pouco pesada mas isso é efeito do remédio. Levantei um pouco zonza e senti mais uma vez um vento frio, a janela estava aberta, eu fechei ontem, tenho certeza que fechei. Desci as escadas para beber água, enchi uma garrafinha pra deixar lá encima. Voltei e vamos lá, segundo dia de aula. 

       Peguei um conjunto de terninho e saia cinza escuro e um cropped branco com botões dourados pequenos na frente. Um salto preto e minha bolsa chanel preta média. 

      Caminhei até minha penteadeira pensando em que maquiagem fazer, como dormi bem não estou com olheiras e minha pele está maravilhosa. Coloquei um par de argolas de ouro e um colar de pérolas com um lacinho de fita azul escuro, três anéis de ouro e um perfume. 

      Dei um beijinho na cabeça de Prada que resmungou e voltou a dormir. Meus pais estavam na cozinha tomando café da manhã, desejei bom dia deixando um beijo na bochecha de cada um e me sentei, peguei alguns morangos, não gosto de comer muito pela manhã. Comi ouvindo meu pai falar que vai começar hoje a trabalhar em um hospital de Port Angeles já que ele não quer ficar em casa fazendo nada o dia todo. 

       — Ok, estou indo, tenham um bom dia e não esquece de levar Prada para passear pai. — Dei tchau para eles mas a minha mãe me fez voltar para pegar o suco verde que ela preparou. 

      Tirei meu carro da garagem, uma chuva bem fininha deixava o clima triste, parece cena de filme sobrenatural ruim. 

      Coloquei um cd da Rihanna no rádio e fui em direção a escola ouvindo a rainha, encontrei no meio do caminho a coisa laranja de Bella e buzinei ultrapassando ela. Rapidamente cheguei ao amontoado de prédios que eles chamam de escola e estacionei logo saindo do carro, me encostei no capô e esperei o pequeno hamster. 

     Bella estacionou seu monstro com rodas ao lado do meu carro e deu um pulo descendo, ela veio até mim e me cumprimentou. Ela segurava um livro que eu já tinha lido, a história é legal. Ela colocou seus fones de ouvido e eu peguei minha câmera que eu sempre levo pra todo lado e tirei foto de umas árvores que estavam bonitinhas, mostrei pra ela que elogiou. 

      Um jeep com o Cullen grandão encima passou por nós, esse estacionou ao lado de um conversível vermelho que eu quero um igual, só que rosa. Todos saíram dos carros, todos menos ele, e o mais estranho de tudo isso é que eu senti uma angústia, uma coisa estranha na minha cabeça, sai de mim! 

     Bella me olhou decepcionada, eu coloquei a uma mão no ombro dela em sinal de apoio, mas, uma dorzinha no meu peito me apertou. Algum otário jogou algo que encostou no meu cabelo. O grupinho que sentou com a gente ontem chamava por nós, quero ir não. Bella levanta seu livro parecendo ter um tik nervoso e eu aponto para minha câmera. Eles entendem e escuto alguns dizerem que ela e eu somos legais. 

      Olhei para as escadas e encontrei Alice e Jasper olhando para mim enquanto subiam. 

      — Vamos hamster, temos aula agora. — Eu falei dando um toque no braço dela e ela me segue por poucos segundos e para.

       — Nós só temos a terceira aula juntas hoje, e você me chamou de hamster? — Sua cara de nada faz uma mini expressão de indignação.

      — Eu sei, agora eu tenho economia, o que pra mim é uma ofensa. — Falei ignorando a pergunta dela e subi as escadas com ela me seguindo. 

        Cheguei na minha sala e a professora baixinha com cabelos cacheados sorriu para mim. Cumprimentei a senhora Bilinsk e ela me manda sentar em uma mesa dupla, eu não tinha visto quem era a minha dupla.

      — Olá, senhorita, eu sou Jasper Hale. — O loiro bonito me cumprimentou de maneira retraída, mas fiquei feliz por ter tomado a iniciativa, ele pareceu notar minha alegria.

       — Olá senhor Hale. Eu sou Zahara Moreau. — Eu estendi a mão para cumprimentar ele e ele apertou minha mão, ele estava de luvas, nem tá frio, vai entender. 

      Virei para prestar atenção na professora e ela começou a sua aula, em menos de cinco minutos eu já queria pular da janela.

       — Parece entediada. — A voz calma com sotaque sulista me chamou a atenção.

       — Meu pai já me fez estudar metade do que ela está explicando, e eu dormi todas as vezes que comecei a ler sobre. 

      Ele deu uma risada fraca e eu fiquei surpresa.

      — Eu entendo, parece que eu estudo isso a séculos. 

      — Deus me livre de estudar isso muitas vezes. 

      O sinal tocou e já era hora da minha próxima aula. O dia todo foi uma chatice, na aula com Bella ela reclamava de como sua mãe era mais criança do que ela, falou sobre a ideia de ir morar com a mãe em uma nova cidade que eu não lembro o nome. Eu reclamei sobre essa cidade não ter uma loja de roupas, sobre a pizza ser sem graça e sobre ter que aprender a trocar pneus.

      Combinei com o hamster de fazermos o dever de casa juntas, e ela disse que eu poderia ir para a casa dela. Topei e disse que levaria um cd de música brasileira para ela aprender o que é bom, ela disse que preferia músicas clássicas e calmas, eu ignorei, cá estamos. 

        — Como uma pessoa pode reclamar tanto? — revirei meus lindos olhos me jogando na cama dela. 

       — Eu disse que gostei do ritmo, só que eu não entendo nada da letra.

      — É um reggae, olha só. Me namora.Pois quando eu saio eu sei que você chora. E fica em casa só contando as horas. Reclama só do tempo que demora. Abre os braços, vem e me namora — Tentei traduzir pra ela. 

      — A, eu gostei, a letra é bonitinha. 

     Sorri balançando a cabeça em negação. Ela desligou o som. 

       — Quer comer alguma coisa? — Ela me perguntou, que pergunta ridícula.

       — Óbvio! 

      Descemos as escadas indo em direção à cozinha. Ela abre a geladeira e tira uma jarra de suco e faz waffles para nós duas. Quando eu estava levando um pedaço ate minha boca brilhando por causa do gloss alguém bate na porta. Bella me olha.

      — Que foi? A casa é sua. 

    Ela levanta e vai ver quem é, ouvi conversas e ela volta acompanhada de um menino moreno com um cabelo longo meio bagunçado, bora fazer uma hidratação anjo? 

      — Oi! 

     — Ah, oi. — Ele me responde meio sem jeito.

     — Jacob, essa é a Zahara minha amiga. Z esse é Jacob um amigo de infância.

     — Como vai Jacob? 

     — Eu estou bem, obrigado. Então, comendo waffles? — Não, estamos comendo uma feijoada e tomando um guaraná. 

      — Sim, você quer? — Bella pergunta. Não, ele não quer. Eu não quero dividir! 

     — Claro! — Praga! 

    Bela pega mais um prato e copo e o magrelo começa a comer com a gente. 

      — Jacob mora na reserva. — Bella tenta puxar assunto, hum, legal, tô nem aí...

     — Quando pesquisei sobre Forks dizia que lá tem uma praia, lá faz sol? 

      — O clima é igual o daqui, na praia é um pouco mais frio, mas é muito bonito. — Ele conta parecendo orgulhoso do lugar que mora. 

       Continuamos conversando e ele me perguntou como era o Brasil, eu respondi feliz por alguém se interessar verdadeiramente, Bella também fez algumas perguntas. Descobri que o Black tem 15 anos, e tem uma enorme queda por Bella, que é lerda o suficiente para não notar.

   

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