Donatello - Herdeiros Do Impé...

By stehcampos

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Donatello Enrico é o filho mais velho dos mafiosos mais temidos da Itália, um homem bonito, galanteador e mul... More

Casting
Prólogo
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
capítulo 50
capítulo 51
capítulo 52
capítulo 53
capítulo 54
capítulo 55
capítulo 56
capítulo 57
capítulo 58
capítulo 59
capítulo 60
capítulo 61
capítulo 62
capítulo 63
capítulo 64
capítulo 65
capítulo 67
capítulo 68
capítulo 69
capítulo 70
capítulo 71
capítulo 72
capítulo 73
capítulo 74
capitulo 75

capítulo 66

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By stehcampos

—Meu Deus!

—A boa notícia é que os sintomas se apresentaram no começo e podemos tratar rapidamente, mas como eu disse, não é o diagnóstico correto, teremos que fazer todos os exames pra descobrir a causa de tudo isso, mas parece que é uma pneumonia bacteriana, ele pode ter sido exposto a algum tipo de bactéria que tenha causado isso.

—Por favor, faça todos os exames possíveis.

Falo.

—Nós faremos senhor, se seguir o tratamento corretamente ele ficará bem, a febre está baixando, o efeito do sedativo vai passar logo, caso volte a subir, vamos sedar ele mais um pouco, agora se me derem licença.

Ele se despede e sai.

—Você vai ficar bem, meu amor.

Fala Elisa passando a mão no cabelo dele.

—Vai passar querida, vai dar tudo certo, vamos fazer todos os exames e seguir o tratamento corretamente, nosso garoto vai ficar bem.

Elisa

Quando o médico fala sobre o diagnóstico de Enrico, ao mesmo tempo que eu estava preocupada, suspirei aliviada, porque achei que era pior, nem imagino nas condições que ele deve ter vivido, então esperava o pior, mas o médico nos tranquilizou, graças a Deus os sintomas aparecerem antes da doença progredir pra algo mais grave.

Depois que o doutor sai do quarto, me sento na cadeira e seguro a mão de Enrico, Don vai falar com os pais.

Deito minha cabeça na cama, e choro baixinho, aconteceram tantas coisas em tão pouco tempo, que era difícil de assimilar, eu ficava me perguntando o tempo todo o que foi que eu fiz de tão errado pra acontecer tantas coisas ruins comigo, não bastava minha própria irmã ter sequestrado meu filho, e mentido que ele havia morrido, ela ainda tentou vendê-lo pro mercado negro, provavelmente essa doença foi por causa de alguma bactéria que ele foi exposto na rua, já que ele havia fugido do orfanato em que estava e sabe lá Deus como estava vivendo na rua, talvez até comendo coisas do lixo, pensar naquilo, fazia meu coração doer de tanta tristeza e sentimento de culpa.

Enquanto chorava, sinto a mão dele no meu cabelo.

—Ma...mãe?

Limpo as lágrimas rapidamente e olho pra ele.

—Meu amor, você acordou.

—Eu morri?

—Não amor.

—O que é isso?

Pergunta ele mostrando o braço que estava com o acesso do soro.

—É um remédio querido, pra você ficar bem.

—O que aconteceu, eu não me lembro.

—Você ficou um pouquinho doente, mas logo vai ficar bem, você é um garoto forte.

Falo segurando a mão dele.

—Cadê meu pai?

—Ele está lá fora falando com seus avós.

Nesse momento, Don entra no quarto.

—Ah, olha só, meu garoto acordou.

Assim que vê o pai, os olhos dele até brilham e ele sorri.

—Oi papai.

—Oi filho, você está bem, o que está sentindo?

—Nada, mas isso aqui é um pouco chato não é, posso tirar?

—É chato mesmo, mas não pode tirar, ainda não.

—Por que o senhor tirou o seu?

—A enfermeira disse que eu não preciso mais, logo poderá tirar o seu também, mas ainda não.

—O que eu tenho é muito grave?

—Não, só tem um bichinhos comendo seus pulmões.

—Donatello!

Falo repreendendo ele.

—É sério, papai?

Ele ri.

—Não filho, eu tô brincando, não é grave, você vai ficar bom rapidinho, você é forte, igual eu.

—Você disse que ele é forte igual a mim.

Falo.

—É, você é forte igual sua mãe.

Ele ri.

—Um pouquinho igual a mamãe e um pouquinho igual ao papai.

Fala ele.

—Isso, agora me conta, como foi lá com seus avós, você se divertiu?

Pergunta Donatello se sentando na cama ao lado dele.

—Muito, pai eu conheci as princesas, elas são tão fofinhas, e tem cabelo cor de fogo, elas colocaram várias xuxinhas coloridas no meu cabelo, eu fiz uma trança no cabelo delas e elas gostaram.

Eu e Don rimos da animação dele contando tudo.

—Ah, olha só, você até sabe fazer tranças.

—Eu ajudava a Laurinha a arrumar o cabelo pra ir pra escola antes dela ser adotada, ela tem a idade das gêmeas.

—Que legal, então você já é bem amigo das gêmeas, agora a gente que lute com vocês colocando a casa de cabeça pra baixo.

—Eu serei o irmão mais velho que coloca ordem.

Rimos.

—Você será um irmão mais velho incrível.

Fala Don.

—Por falar em irmão mais velho, eu vou ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha?

Eu e Don nos olhamos e sorrimos.

—Vai sim, mas só mais pra frente, por enquanto nós queremos mimar você bastante, tu já é quase um adolescente, queremos aproveitar muito, né amor?

Pergunta ele pra mim, Enrico abre um sorriso que vai de orelha a orelha.

—É sim querido, vamos aproveitar bastante esse garotinho aqui, e depois pensamos nisso, mas você quer mesmo uma irmã ou um irmão?

—Quero, não é muito legal ser filho único.

—Dependo do irmão, é melhor ser filho único querido, experiência própria.

—É, a mamãe teve uma experiência ruim com a bruxa, mas o papai tem uma relação linda com meus tios, a vovó contou que quando ela estava morando em outro país, o papai que ficou cuidando do tio Ben e a tia Betina, e olha que eles já são grandes.

—Isso é verdade, seu pai tem uma relação linda com os irmãos dele.

—Eu sempre cuidei dos seus tios, desde que eram muito novos, e graças a Deus temos uma relação muito boa mesmo, tem uma briguinha daqui outra dali, mas coisas de irmãos.

—Eu serei bem mais velho que meu irmãozinho, serei responsável por ele e não vou deixar ninguém intimidá-lo.

—Esse é meu garoto.

—Mas não precisa ter pressa tá mamãe?

Rimos.

—Tá bom, meu amor.

Falo passando a mão no cabelo dele, que dá um sorriso lindo.

—Pai, o computador que o tio Ben tem, é muito irado, ele me deixou jogar com ele.

—Você gostou, o papai compra um pra você.

—Eu achei bem legal, mas é muito caro, ao invés de comprar só um computador, podemos comprar vários e levar pro orfanato, vai ser bom para as crianças estudarem e fazerem os trabalhos da escola, tem apenas dois lá e eles são bem velhos e mal da pra usar.

Don me olha e sorri, morto de orgulho.

—Então, assim que sairmos daqui, vamos lá comprar os computadores e levar para orfanato, por isso você tem que fazer todos os exames, fazer o tratamento corretamente e ficar bom logo.

—Eu já tô bom já, olha, nem sinto nada.

Fala ele balançando o braço.

Rimos.

Nesse momento, alguém bate na porta, era o médico com um enfermeiro, o mesmo que tentou tirar Enrico a força do lado do pai, quando o vê, Enrico fica assustado e não era pra menos, ele já passou por tantas coisas e tantas pessoas ruins que já passaram pela vida dele, que o maltrataram, é natural que ele tenha trauma de pessoas que são agressivas com ele.

Donatello percebe na hora a mudança repentina do olhar de Enrico.

—Eu não quero esse homem aqui, nem que ele chegue perto do meu filho.

Fala ele para o médico.

—Perdão senhor Salvattore, eu não entendi.

Fala o médico.

—Eu não quero esse homem perto do meu filho.

—O enfermeiro Jones é um excelente profissional e...

—Eu não me importo, só não quero que ele cuide do meu filho.

—A culpa não é minha se você não tem controle sobre seu filho, ele me chutou.

—Você disse que eu parecia um animal e um garoto de rua.

Fala Enrico.

—Falou isso do meu filho?

Pergunta Don se levantando, parecia que ele nem se lembrava que estava com a barriga costurada, suas feições era de quem iria matar alguém a qualquer momento.

Uma coisa não dá pra negar, ele se transforma quando é pra defender alguém que ama.

—Ele gritava igual um animal mesmo.

—Senhor Jones, não piores as coisas.

Fala o doutor.

—Você não falou isso do meu filho, tá querendo morrer?

—Amor!

Falo olhando pra ele e depois olhando para Enrico que parecia orgulhoso do espetáculo que o pai estava dando.

Don olha pra ele e então suas feições se suavizam.

—Se não quiser ficar sem emprego pelo resto da sua vida medíocre, é melhor sair daqui e não cruzar mais meu caminho.

—Quem você pensa que é pra me ameaçar?

—Acredite, você não vai querer saber quem eu sou, se não sumir daqui, eu farei você se arrepender de ter xingado meu filho.

—Eu não tenho medo de você!

—Pois deveria, meu pai pode acabar com você.

Fala Enrico, eu e Don nos seguramos para não rir.

—Você...

—Senhor Jones, já chega por favor, volte para seu posto, eu faço o que tem que fazer aqui.

—Mas senhor...

—Vai, agora!

Ele nos dá um olhar mortal, que me dá calafrios, e então sai do quarto.

—Senhor Salvattore, me perdoe por isso, o senhor Jones é um excelente profissional, mas é meio explosivo.

—Ele não chegando perto do meu filho, fica tudo certo.

—Certo, irei designar uma enfermeira pra cuidar dele.

—Eu agradeço.

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