MINA RALÉ - TEJ PARKER

Von n1k4rn

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Summer O'conner, se encontra num dilema entre: fazer ou não parte da família dos Torettos; sua vida gira de c... Mehr

𝐌𝐢𝐧𝐚 𝐑𝐚𝐥𝐞́ - 𝐓𝐞𝐣 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐞𝐫
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Von n1k4rn


—Muito obrigada, ninguenzinho! — agradeci quando o rapaz me entregou um saco de fast food com hambúrguer, batata frita e refrigerante.

— Ei, e o nosso? — Roman perguntou e só então percebi que só haviam trazido lanche pra mim.

— Vocês ficam sem até terminarem de trabalhar! — murmurei enquanto pegava umas batatas e colocava na boca, Roman me olhou feio e virou de costas para mim. — Quer?

Ofereci a Letty que passou por mim, mas ela negou; ofereci a Hobbs que veio logo atrás, mas ele também negou; Tej veio atrás deles, passando por mim e ele sorriu quando estiquei o lanche em sua direção.

O rapaz mordeu um pedaço e tomou um pouco do refrigerante, mas logo saiu para usar o olho de Deus junto com Ramsey.

Fui atrás deles, mas como não tinha mesa, me sentei no chão ao lado das pernas de Hobbs e ele me olhou rindo.

— Qual foi, Hobbs?! — gargalhei quando ele se sentou ao meu lado para me fazer companhia.

Sentia meu estômago se alegrar ao receber alimento após quatro horas de fome, eu deveria processar Ninguém, mas como se processa um fantasma?

— Achamos! Ele tá em Londres. — Tej exclamou de forma alta para que todos escutassem.

— Pera aí. Tem outro perfil igual em Hong Kong! — Ramsey disse após.

— Pequim e Seoul. — Roman murmurou.

— E Tókio. — Tej completou.

— Em quase todas as grandes cidades do planeta!

— Então o olho de Deus estava onde começamos. Mas Cipher já criou um subterfúgio para mascarar a localização dele, enviando sinais aleatórios para todo o planeta...mas foi uma boa ideia, Roman! — Ninguém falou, enquanto andava pela sala.

— Mas a Summer também falou pra gente usar! — tentou se defender.

— Ah, não leva em consideração o que eu falei quando estava com fome! Eu viro outra pessoa, vocês sabem disso! — me defendi sonsa e as pessoas ao redor concordaram comigo.

— Amigos da onça!

— Soluções simples não resolvem o problema, espertinho! — Ninguenzinho falou, passando por nós.

— Ei, psiu! — o chamei quando ele tentou passar reto por mim. — Aqui, gracinha, joga fora pra mim!

Entreguei em sua mão o lixo que havia sobrado do lanche e sorri agradecida quando ele bufou e levou o pacote consigo. Continuei sentada ao lado de Hobbs e toquei em seu ombro.

— Como que tá a sua filha? — perguntei ao lembrar de Samantha, ele havia comentado pouco sobre ela.

— Espero que esteja bem. — murmurou pensativo — Me trouxeram direto da prisão pra cá, então não tive tempo de falar com ela ainda, mas sei que ela está com a minha irmã!

O homem sorriu e eu sorri vendo o amor de um pai pela filha. No fundo, eu gostaria de ter um pai que falasse de mim com esse mesmo brilho nos olhos que Luke Hobbs tem quando fala de sua filha.

Eu sou tão despaizada. A única figura paterna que eu tenho, se rebelou e está trabalhando contra nós. Não é justo.

— Pro olho de Deus enviar todos esses sinais falsos, ele tem que tá usando um relé de fluxo. — Tej falou, me fazendo sair de meus devaneios.

— Olha só esses dois. — Ninguém comentou com o Ninguenzinho e eles olharam para Ramsey e Tej trabalhando juntos.

—O que significa que ele tem um randomizador de sincronismo.

— Que nós podemos reverter...— começou, olhando para ela.

— E rastrear de volta a fonte original e encontrar a verdadeira localização do Dom!

— Não gostei disso não. — murmurei irritada e Hobbs me encarou e depois olhou para os dois hackers.

— Num mano a mano, você acaba com ela! — o homem me garantiu e eu o olhei rindo.

— Eu não disse? Eles tem habilidades! — Ninguém concluiu.

—Essa era minha ideia! Era o que eu tava falando, lembra lá dentro?! — Roman comentou, tentando fazer com que sua ideia (e minha também) fosse bem aceita.

— Muito bem, vamos tentar isso! — Ninguém ordenou e os dois hackers começaram a trabalhar.

— Tá funcionando! — Ramsey exclamou animada.

— É hora de você olhar o seu manual e começar a organizar uma reação! — Hobbs falou para Ninguém assim que se levantou, me levantei em seguida e permaneci ali ao seu lado. Ninguenzinho agarrou um rádio e começou a seguir instruções que Ninguém havia passado.

— Tem pinta de novato?! — Ninguém perguntou rindo, ficando do outro lado de Hobbs.

— É, ele é mais novato que um bebê! — Hobbs concordou e nós percebemos Ninguenzinho largar o rádio e olhar para nós, esperando um feedback.

Ninguém lançou um OK, com os dedos, Hobbs balançou a mão para indicar um mais ou menos e eu lhe lancei um joinha. Roman se aproximou do coitado e começou a zoar a forma com a qual ele estava falando antes.

— Não estão na China...nem na Rússia.

— Nada na Europa. Mas esse não quer desaparecer! — levei o olhar até o único ponto vermelho numa das telas.

— Isso é interessante! — Ninguém disse.

— Por quê? — perguntei confusa.

— Porque isso é aqui! — concluiu.

Antes de qualquer reação, uma explosão aconteceu, os vidros se quebraram e um zumbido ecoava pelos meus ouvidos. Um dispositivo foi lançado no meio da sala e rapidamente expeliu granadas para todos os lados, Hobbs agarrou a que veio em nossa direção e a lançou para longe, antes de me levar com ele para o chão, numa forma de proteção.

Eu não conseguia ter muita consciência de nada naquele momento, minha cabeça doía e meus ouvidos zumbiam. Via vultos e sombras, e não sabia se eram reais ou alucinações, minhas costas doíam pelo impacto de Hobbs ter me jogado no chão e eu sentia o ar começar a faltar.

— Então vocês gostaram? É a próxima geração das granadas de propulsão. Embaralha os seus sentidos, mas não se preocupem, vai passar em uma hora.

Uma voz feminina irritante ecoava nos meus ouvidos e eu conseguia ouvir o som de passos pelo local.

— Provavelmente. — completou — Oi, Deckard. Que bom ver você de novo...Olha só, o corpo ainda nem esfriou, Dom. Sua família já está substituindo você. Escolheu o time perdedor.

Nem nos meus piores pesadelos eu imaginava que Dom se viraria contra nós. Nem nos meus piores pensamentos eu queria acreditar que isso era verdade. Ao saber que ele estava aqui, e havia colaborado com isso, doía, doía muito. Brian estaria decepcionado.

Eu não conseguia raciocinar nada mais, já que tiros foram disparados e o som de vidros quebrando foram ouvidos. Um zumbido grotesco mesquinho invadiu e eu agarrei a primeira coisa que vi, por coincidência acho que foi o braço de Hobbs.

— Dom! — ouvi ao fundo, me esforçando para reconhecer a voz feminina.

Letty.

— Vai dar as costas pra sua família? Assim fácil?!

Apoiei os braços no chão e me esforcei o máximo para me virar a procura de Tej. Minha visão estava turva e embaçada, mas ao invés de Tej, encontrei uma cena que preferia não ver: a Cipher beijando o Dom na frente de Letty.

Cipher saiu Dom saiu logo atrás dela. Me esforcei para virar e olhar o restante do grupo. Todos tentando se reerguer de forma dificultosa, Letty ainda estava parada na mesma posição de antes, desacreditada com o que acabou de acontecer.

-

— Tem certeza que está bem? — Tej perguntou pela centésima vez e eu balancei a cabeça concordando, sorri agradecida quando me trouxeram um remédio para dor junto com um copo d'água.

Tej me abraçou e recostou seu queixo sobre minja cabeça, numa ação de proteção e carinho. Suas mãos subiam e desciam pelas minhas costas e eu respirava fundo, com medo do que viria a seguir disso.

— Eu...eu tô com medo de perder vocês. — murmurei e já senti meus olhos se encherem.

— Não fala uma coisa dessas, amor...

— Mas é sério! Eu sei que a gente já passou por muitas outras coisas, até piores do que essa granada...mas a gente nunca enfrentou alguém como a Cipher! E agora ela tem o Dom do lado dela. O nosso Dom! — funguei o nariz que queria escorrer pelo choro e rapidamente senti mais alguém se juntar ao abraço.

— Não fala isso não, gatinha! Vai dar certo e todo mundo vai sair bem disso tudo, inclusive o Dom! — Roman murmurou e eu balancei a cabeça em negação.

— Eu também achava que a Gisele sairia bem daquela situação...o Han...e olha agora! — mumurei, olhando ao redor — Estamos incompletos.

Senti os dois homens respirarem fundo e eu tentei limpar as lágrimas para ir em direção a Letty e Hobbs, que estavam conversando juntos.

— Eu não sei o que ela fez com ele, mas aquele não era o Dom! — ouvi Letty afirmar assim que nos aproximamos.

— Brian saberia o que fazer! — Roman exclamou.

— Não! Não podemos meter o Brian e a Mia nisso. É o combinado! — Letty negou a opção de Roman.

— Eu sei...— Roman murmurou tristonho.

— Eu não sei o que vai acontecer dessa vez, mas em quase todas a gente perde alguém. Se for eu...

— Para com isso, Summer! — Letty me interrompeu. — Nada vai acontecer com você, ou com ninguém aqui.

— Você não pode garantir! Nenhum de nós pode garantir isso. Então, se acontecer algo comigo nessa missão, dêem metade do meu dinheiro para o Brian e a outra metade junto com meu carro para a Suki em Miami, tá legal?!

— Não acredito que você vai dar o seu carro pra Suki! — Roman me interrompeu, incrédulo. — Dá pra mim!!!!

Meu choro cessou na mesma hora e deu lugar a uma gargalhada alta. A Ferrari 458 vermelha, virou uma paixão de Roman assim que eu comprei. Ele falou de comprar, mas eu não deixei, alegando que não queria que tivéssemos carros iguais.

— Eu não vou te dar nada! Ouviu, né?! Todo mundo ouviu? — me virei e apontei para o restante do pessoal. —Se eu morrer, minha Ferrari fica com a Suki em Miami!

— Eu te odeio, Summer, eu te odeio!

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