" 𝚃𝚎𝚗𝚑𝚊 𝚌𝚞𝚒𝚍𝚊𝚍𝚘 𝚌𝚘𝚖 𝚚𝚞𝚎𝚖 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚒𝚊... 𝚕𝚎𝚖𝚋𝚛𝚎-𝚜𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚘 𝙳𝚒𝚊𝚋𝚘 𝚎𝚛𝚊 𝚞𝚖 𝚊𝚗𝚓𝚘"
-𝙳𝚎𝚊𝚗 𝚠𝚑𝚒𝚗𝚌𝚑𝚎𝚜𝚝𝚎𝚛-
6 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬...
Meus braços doem. Meu corpo quer desistir de mim, Deus, eu estou quase desistindo de mim.
–Vamos criança, eu disse que não pegaria leve com você. – A voz do senhor Grover, parece distante de mim mas não me importo, tenho que continuar.
Levanto a cabeça em direção ao velhote e dou meu melhor sorriso. Posso estar morrendo de dor por dentro, mas não vou falar isso para ele, não posso parecer fraca.
– Você é uma garotinha interessante.– Ele me olha de cima a baixo. – Agora levante e tente me atacar de novo.
– Não vale, você está com um bastão! – Tento argumentar mas sou interrompida.
– Você pediu para que lhe ensinassem a lutar e se defender. Você acha que seu inimigo irá ver você sem nenhuma arma e jogara a dele para uma luta justa?
Não respondo. Ele está certo. Meu pai não se importava se não tinha, ele me batia com o que tinha na mão.
Ignoro a dor na minha costela e minha boca sangrando. Me preparo para atacar de novo.
Minha cabeça está falando para ataca-lo. Mas como previ, meu corpo de 12 anos não é palho para um com mais de 40. Sou jogada novamente no tatame.
– Desista. – Ele ralha.
– Não... – Eu cuspo o sangue acumulado no chão me forçando para levantar. Ignoro a visão turva dos meus olhos.
– Desista garotinha, você não consegue nem me atacar direito. Você só vem para cima de mim com raiva. Não consegue direciona-la para fazer um plano na sua cabeça, apenas corre para mim esperando o resultado final. Então por que tenta?
Respiro fundo. Por que eu tento? Por que eu sempre olho para ele como se fosse meu pai e tento atacar?, com meu pai nunca dava certo, por que com ele iria dar?
– Eu não sei... Eu não consigo pensar.– enclino meu corpo e apoio minhas mãos no joelho.
Fecho os olhos e tento pensar em algum plano de ataque, mas não consigo nenhum.
– Você é fraca, você sabe disso. Não tem força, não tem foco, não tem agilidade. para mim, parece que você só quer atacar sabendo que irá sentir dor.– As palavras dele saem cruéis me acertando em cheio. – Então me diz garota, o que você quer? Me diz, por que lutar?
Ele não me entende. Ninguém entende...
– Eu não quero a dor, eu quero me proteger. Eu preciso disso. – Levanto minha cabeça o encarando. – Quero saber como parar de sentir medo. Quero poder dormir e saber que mesmo nos meus pesadelos eu vou ser capaz de me proteger dele. – Limpo a lágrima que escorre pela minha bochecha.
Grover se aproxima de mim lentamente. Sua presença é sombria e assustadora. Como a fera mitológica que mamãe contava nos livros para eu poder dormir. Ele tem ombros largos e pele um pouco enrugada, cabelos grisalhos quase branco. A cor de sua pele é como um carvalho escuro, além de uma cicatriz grande ao redor do pescoço como se alguém tivesse cortado. Sua altura é o dobro da minha. Com ele ao meu lado me sinto como uma formiguinha indefesa.
Tem tudo para ser um vilão dos livros que leio, mas mesmo assim, não consigo sentir medo, mesmo que tia Telma tenha dito que Grover já havia assustado muita gente, não consigo ver maldade nele.
Não como papai.
– Você tem certeza que quer aprender a lutar comigo? – Mesmo com a presença esmagadora e alta, consigo encarar sem que minhas pernas virem gelatina
– Não vou desistir. – Me impressiono comigo mesma pelas minhas palavras que saem firmes.
Ele dá seu primeiro sorriso, nem sabia que Grover era capaz de fazer essa expressão. Uma de suas mãos se posiciona no meu ombro, sinto esse gesto como de apreço e dou um leve sorriso.
– Te ajudarei de agora em diante, mas não quero que você desista estendeu? Até que eu diga que está pronta.
– Não quero que Ethan saiba disso, – murmuro.
– Não guarde rancor do garoto, ele ainda é imaturo, e uma criança assim como você.– Grover me encara por alguns segundos e nega com a cabeça sorrindo novamente. Ele sabe que não vou ceder sobre isso. – Mas se é isso que quer...
– É isso que eu quero. – Enfatizo em concordância.
Ele solta o bastão no chão e estende a mão. Olho sua mão estendida por alguns instantes e a seguro olhando para ele.
– Trato feito então. Vai ser bom ver aonde isso vai dar, Angel...
𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚...
A música Unforgettable de French Montana
A música Unforgettable de French Montana estoura no som do salão. Pela ausência de Morgana perto de mim indica que foi ela quem trocou as músicas terríveis que os garotos tinham colocado.
Depois de seis drinks do Teddy percebo que estou levemente bêbada. Não o suficiente para ficar sem noção, mas o bastante para sentir a temperatura mais quente e eu ficar alegre.
É bom aproveitar um pouco, mesmo que todos esses universitários mimados sejam idiotas. Na companhia da música, do ritmo viciante e Hope que está dançando colada a mim, faz com que a nossa volta não exista ninguém. Ou quase ninguém, já que sinto olhares de excitação dos vários caras à nossa volta, mas nenhum teve coragem de se aproximar.
Eles sabem um pouco da nossa reputação, seria bom se Carson também entendesse que podemos mata-lo e desaparecer com o cadáver sem que ninguém desconfie de nós.
– Não tem nenhum gostoso o suficiente aqui. – Ao contrário de mim, Hope já está totalmente Alcoolizada.
Ela sorri como uma criança, e sensualiza como uma deusa má. Ela gosta da atenção que estamos recebendo dos homens, mesmo que sinta que todas as garotas estão nos olhando com ódio agora, tenho certeza que Hope não se importa nenhum pouco, ela faz disso uma motivação para continuar a provocar.
– Acho que eles são muito mimados e idiotas para nós Hope. – Digo sorrindo junto com ela. – Deus me livre,se eles souberem as coisas sujas que podemos fazer,– Deixo um tom de duplo sentido e ela ri negando com a cabeça.
– Eles não aguentariam nosso tranco, somos resistentes demais para garotos como eles.
– Mas vamos deixar que eles achem que dão conta – Pisco para ela e ela me dá um sorriso cúmplice.
– O que vocês estão fofocando aí sem mim! – O grito da minha melhor amiga é abafado pela música.
Me viro encarando Morgana totalmente suada e com o batom um pouco borrado, reviro os olhos e Hope faz careta.
– Sério Morgana? A gente aqui falando sobre nosso valor e você pegando os idiotas? – Hope tenta dar um sermão mas Morgana acha graça.
– Eu não me julgue, não sou eu que estou fazendo um mini Striptease sem tirar a roupa no meio do salão.– Ela faz a audácia de intercalar o olhar de Hope para mim.
– Você pode ver mas não pode tocar,– Dou um sorriso atrevido
Na verdade pode tocar, Se tiver coragem...
– Bom, então você irá fazer isso sozinha por alguns minutos porque eu e minha amiga Hope e também companheira de bebida de verdade, vamos pegar mais alguns drinks.
E isso é a deixa para Morgana me deixar sozinha no meio da pista, mas não me importo. Volto a dançar, agora mais perto dos garotos, embora nenhum me agrade é bom vê-los tentar se aproximar.
The Hills do The Weeknd começa a tocar deixando o clima mais pesado e quente. Sinto meu corpo hiper ventilar, me deixando mais agitada e feliz.
Começo a dançar sozinha lentamente passando as mãos pelo meu corpo subindo para meus cabelos mais curtos e logo descendo novamente. Fecho os olhos por alguns segundos sentindo o toque da música comandar meu ritmo, mas sou interrompida por uma garota bêbada me empurrando para trás. Dou passos para trás chocando minhas costas com um corpo firme.
Viro colocando minhas mãos no abdômen do homem quase me desequilíbrio, mas o senhor misterioso me segura rapidamente pela cintura. Olho para cima querendo saber quem é o idiota, mas me calo quando vejo seu rosto.
Nunca o vi na minha vida. Mas sua presença é esmagadora de um jeito completamente diferente do que já senti. Sua aparência é mais madura que os estudantes daqui. Sua pele é clara mas um pouco bronzeada. Seu cabelo é um loiro sujo, grande o suficiente para ser amarado com uma xuxinha. Sua aparência é incrivelmente bonita, com a barba curta e um leve corte no canto da boca, não tirando nenhum pouco da sua beleza. Meus olhos deslizam rapidamente pelo seu corpo. O desconhecido usa uma camiseta branca esbanjando os braços tonificados e cobertos de tatuagem, o que me faz divagar sobre onde mais pode ter tatuagens como aquelas.
Volto meu olhar para ele, e sinto minhas bochechas arderem um pouco por ter sido pega o checando. Ele tem um olhar sombrio e intimidador, como se quisesse que todos à sua volta sentissem medo de sua presença. Suas mãos ainda estão firmes na minha cintura espalhando mais calor pelo meu corpo.
– Você não é um estudante da universidade. – Essa é a primeira coisa que consigo falar depois de o avaliar completamente com meus olhos.
Ele solta uma risada rouca. Me amaldiçoo por me arrepiar com isso.
– E como a garotinha tirou essa conclusão? – Seus polegares massageiam lentamente minha cintura e eu me estremeço. Ele sorri mais ainda.
Desgraçado, ele sabe o que está fazendo comigo.
– Você parece bem velho – Digo como se fosse uma ofensa, Mas ele não parece se importar, pelo contrário tenta se aproximar do meu corpo mas eu dou um passo para trás.
– Com medo de mim garotinha? – Sua cabeça inclina levemente para o lado. – E não, não sou um estudante.
– Não tenho medo de você. Só sou precavida. O que está fazendo por aqui? – Digo sem rodeios.
Pessoas que aparecem nesse bar ou são muito conhecidas do bar, o que não parece seu caso. Estudantes, viajantes, ou alguém perigoso. Espero que ele não seja a última.
– Quer uma verdade sincera ou uma meia verdade? – O homem misterioso diz em um tom de humor.
– Odeio meias verdades.– O encaro fixamente.
– Bom, estou procurando alguém...
Outra música começa. Dessa vez eu não conheço, mas a batida lenta o faz segurar minha cintura mais perto ainda. Dessa vez não o afasto, deixo que ele me guie para um ritmo leve.
Queria não ter que baixar a guarda, mas ele não parece querer me machucar, só parece com vontade de me comer, e não acho que com esse rosto eu recusaria seu pedido. Ele parece um homem muito misterioso, o que é minha maldição,
porque amo mistérios...
– Quem está procurando?
– Bom, tecnicamente não sou eu que estou procurando, é meu irmão que está em problemas com garota, e ele está procurando ela como um homem das cavernas. – Suas últimas palavras me fazem soltar uma risada. Vejo seus olhos abaixarem para minha boca hipnotizado e logo em seguida voltar para mim novamente. Mas agora com um sorriso culpado por ter sido pego olhando.
– E como é essa garota? – Minhas mãos passeiam livremente pelos seus braços indo em direção a seu rosto.
Meus dedos curiosos tocam o lábio inferior machucado e o desconhecido gostoso fecha os olhos estremecendo enquanto solta um suspiro fundo. Suas mãos apertam um pouco mais minha cintura em resposta me fazendo arfar.
Meu interior queima por essa tensão ficando cada vez mais pesada.
Ele abre os olhos lentamente, agora com um olhar predatório que faria qualquer garota querer fugir correndo para bem longe. Mas isso só me deixa cada vez mais curiosa e excitada.
Não acho que seja normal sentir isso por um desconhecido que acabo de conhecer, mas culpo a bebida que me faz querer beijar alguém como ele.
– Eu não a conheço, mas pelo o que ele me falou ela tinha cabelos loiros e era bem magra e baixa. Tirando isso eu não sei de mais nada.
Viro a cabeça e olho ao redor. Tem várias garotas aqui com cabelos loiros, na verdade praticamente todas as garotas do campus tem cabelos loiros ou com uma cor parecida. Coitado do irmão.
Sinto sua língua lamber meu dedo que ainda estava no corte de sua boca. Olho para ele novamente e sua expressão está com um sorriso depravado.
– E por que não está ajudando a procurar essa garota? – Digo em um suspiro quando sinto ele morder levemente meu dedo. Tiro minha mão de seu rosto e a coloco em seu ombro.
A tensão entre a gente aumenta cada vez mais. Ele também sente isso, seu rosto está cada vez mais me mostrando que está me querendo, e sei porque eu também quero.
– Eu poderia estar, mas ele foi um idiota infantil que me fez esse machucado.– Ele revira os olhos e eu sigo meu olhar para o corte em seu lábio, instintivamente umedeço os meus sentindo um desejo estranho de beijar a região.
provavelmente isso seja efeito das bebidas idiotas que eu bebi achando que o teor de álcool não fosse muito alto. Mas acho que me enganei.
Penso que é só isso, mas ele continua.
– E também porque eu estava vagando pelo salão como um bom moço, mas vi uma garota muito gostosa que tirou completamente minha concentração. Você tinha que ver, dançava como uma Diabinha safada sensualizando com apenas um vestido colado e ALL Star vermelho. – Sua voz é rouca e baixa me fazendo suspirar fundo com desejo. Seu rosto se aproxima do meu e sinto meu coração acelerar em adrenalina.
– Que garota maldosa essa, por fazer você perder sua concentração.– murmuro extasiada com sua presença.
– Não se preocupe, ela está me compensando me deixando chegar perto dela, só estou esperando o momento certo que ela vai me deixar provar sua boca gostosa. – O sorriso confiante dele me faz querer arranca-lo, mas ele sabe que não consigo.
– E como você tem tanta confiança que ela não vai apenas te provocar e te deixar como um cachorrinho abandonado?
Ele solta uma risada gostosa, e porra quase morro com o som da sua maldita risada.
– Eu até poderia pensar isso se ela não tivesse me olhando como se quisesse a mesma coisa.– Seu olhar intenso está me matando.
– Eu falaria que você é um doido porque ela é bem perigosa, sabia? – Sussurro alto o suficiente para ele ouvir
– Isso é bom, porque eu sinto que sou bem mais perigoso que ela, e provavelmente as coisas que posso fazer faria ela fugir correndo de mim.
Se ele me conhecesse...
Dou um sorriso de lado e fico na ponta dos pés o fazendo me segurar contra seu corpo duro e musculoso, Seu perfume doce e agradável atravessa minhas narinas me deixando cada vez com mais desejo.
Meu rosto fica a centímetros do seu.
– Eu diria que a garota é bem mais corajosa do que você imagina, ela não tem medo. Só desejos bem profundos,– sussurro em seu ouvido gostando de ver seus pelos arrepiados.
Seus braços abraçam minha cintura me apoiando na mesma posição.
– É mesmo? E quais desejos ela tem? – Sua voz rouca me dá coragem para não desistir da minha ideia.
Olho para o desconhecido por alguns segundos e me aproximo da sua boca deixando meus lábios se encontrarem com os seus em desejo. Como eu imaginava, ele aprofunda o beijo com um desejo possessivo de controlar minha boca.
Nossas línguas se chocam em uma batalha gostosa por controle, deixo ele vencer por alguns segundos só para que minhas mãos possam passear pela sua nuca e cabelo puxando a Xuxinha que o prendia. Consequentemente seus cabelos caem pelo seu rosto e dou um sorriso satisfeito por entre o beijo, mas que é interrompido por uma leve mordida sua no meu lábio. Dou um gemido inconsciente e ele aperta meu corpo contra o dele me fazendo sentir sua dureza por entre a calça jeans.
Me afasto do beijo pela falta de ar e respiramos juntos encostando a testa um do outro.
– Porra, se eu soubesse que você tinha um gosto tão doce eu tinha feito isso antes.– Ele solta um rosnado e o encaro por alguns segundos vendo seu desejo transparecer por seus olhos castanhos. – Você não sabe o quanto eu me segurei agora.
– E quem disse que eu preciso que segure?
– Você não pode dizer isso para mim garota, não com o que estou pensando em fazer com você.
Devo estar muito bêbada, não é possível eu querer tanto me entregar para um cara que nem sei o nome mas que desperta um desejo profundo e um calor entre minhas pernas. Eu mal o conheço mas não preciso, não com o que eu imagino fazer com ele.
– E o que está pensando?
Seus olhos me avaliam por alguns segundos, parecendo que está enfrentando uma batalha em sua cabeça.
– Eu não posso te contar, sou um homem bem malvado. Você fugiria com medo das coisas que posso e quero fazer com você na cama. – Suas mãos passeiam pela minha cintura indo para minha bunda e voltando lentamente.
– Isso só me faz ficar mais curiosa, sabia? –Faço um biquinho e ele solta alguns xingamentos baixinho.
– Você é malvada, garota. Muito malvada – Tenho vontade de voltar a beijá-lo mas não consigo por uma presença que chega atrás de mim tirando a atenção do desconhecido gostoso.
– Liam! Eu disse para você me ajudar a achar ela, porra. Não comer alguma mulher daqui.
Essa voz...
Essa maldita voz.
Minhas mãos tremem de raiva e o desconhecido que agora sei que se chama Liam percebe.
– Ei cara, você disse que iria procurar a garota de cabelos loiros, eu não estou te atrapalhando.
Liam tenta brincar mas eu o empurro com toda a força que consigo. Ele cambaleia para trás esbarrando em algumas garotas que estavam dançando.
– Ei, ficou maluca garota? – Liam volta minha atenção para mim mas não consigo pensar
Essa maldita voz idiota que me fez ter pesadelos durante um ano. Esse desgraçado tem a coragem de voltar.
– Ei, você está bem? Ele te machucou?– Eu ainda estou de costas para ele, mas sua mão vem em meu ombro.
Ele não me machucou, você sim...
Não penso muito no que estou fazendo, me viro rapidamente batendo na sua mão e socando seu rosto com toda minha raiva. Seu pescoço vira com o impacto e ele geme de dor apoiando as mãos na região em que soquei.
Não sinto a dor do impacto em meu punho. Eu só consigo ver o vermelho.
Meus demônios só querem que ele sofra o que eu sofri.
– Você está maluca porra!? – Ethan vira o rosto para me encarar.
Ethan se aproxima de mim com seu corpo em uma brutalidade inigualável, mas antes de falar algo ele para abruptamente me fitando com surpresa. Eu não consigo desviar o olhar dele também.
– Angel...?
– A quanto tempo, Ethan.
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Oi gente bonita só passando aqui para pedir que deixem sua estrelinha ai ajuda muito a autora aqui continuar❤️❤️