Um mínimo planeta era protegido, amado e seguro por seus guardiões que guardavam todo o seu poder absoluto. Quando, de repente, tudo se foi, o seu planeta foi destruído por uma força maligna não identificada. Esse planeta era Apollo, um pequeno planeta próximo da terra, que guardava poderes e cinco guardiões poderosos. Todos foram mortos pela destruição e quanto aos poderes, bem... eles caíram na Terra, o planeta mais próximo, por isso algumas pessoas nascem com poderes, graças aos guardiões de Apollo que agora descansam em paz.
The Another World
Ação passa-se num quarto de uma rapariga comum
(despertador toca)
???: (cansada) Ah... (desliga o despertador violentamente) Deixa-me dormir! Só mais cinco minutos... (dorme outra vez)
Passado 10 minutos...
(despertador toca)
???: (acorda e esfrega os olhos) Ah...que horas são!? (olha para o despertador e apercebe-se) Oh Não! ESTOU ATRASADA PARA A ESCOLA! (sai da cama e veste o uniforme) Maldição, tenho mesmo que trocar de despertador! Nunca me acorda a horas! (sai do quarto)
???1: (a sair de casa) Ei, só acordaste agora? O autocarro já deve ter partido. Bem, adeus (ironicamente) e boa sorte.
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???: Ah é? Pois, lembra-te bem que eu ainda sou mais velha que tu e que não tens nada que opinar sobre aquilo que eu faço! Metido... (falando consigo mesma) O que deu em mim para me atrasar tanto?
...
???: (lavando os dentes)
Bem...esta sou eu, uma miúda comum e totalmente perdida na vida ou pelo menos nas horas. (ri-se) Meu nome é Georgia Wandresen e vivo em St.Joseph, tenho amigos, mas não muitos... e... (perguntando a si mesma) Que mais coisas sobre mim? Ah! Gosto de pudim, de moda e... de gatinhos. (perguntando a si mesma novamente) Espera, mas para que isso interessa?! Bem, aquele idiota de antes era o meu irmão mais novo, Dennis, ele é muito metido e devem se estar a perguntar porque é que a minha escova de dentes está a se mover sozinha ou, porque é que moro sozinha com o meu irmão.
Vai para a cozinha e segura numa chávena com café.
Bem, vamos voltar um pouco para trás no tempo.
A ação é um resumo do passado da Georgia, a ação se passa com os seus pais no carro com um bebé ao colo de um deles e Georgia atrás no carro.
???: Ó querida Mary, mais um no nosso cesto, não é? E ainda por cima no mesmo dia em que dá este jogo de basebol (o jogo passava no telemóvel que estava conectado ao carro)
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Mary: Ei, Joe. Devíamos pensar num nome para o nosso filho. Eu já dei o da Georgia, agora é a tua vez.
Joe: Ei, Georgia. Tens a certeza de que não queres jogar basebol um dia? O pai ensina-te umas cenas bacanas.
Georgia: Eu não gosto de... basebol.
Joe: (olha para o jogo) Isso! O Dennis Clark fez ponto! Foi ele! Eu vi que foi ele!
Mary: Quem é esse?
Joe: Dennis Clark, ele é dos meus jogadores favoritos e ele hoje está uma máquina. Já sei, que tal chamarmos o nosso filho de Dennis?
Mary: Não! Quer dizer... talvez não seja uma má ideia, afinal é a tua vez de escolher.
Joe: Aposto que o meu filhinho vai ser como ele.
Mary: Joe, não obrigues os teus filhos a gostarem de basebol!
Joe e Mary: (riem-se)
E foi assim que o meu irmão conseguiu esse nome, um pouco bizarro, não acham? Eu nem me lembro o porquê do meu. O meu pai e o Dennis tinham uma relação muito especial, assim como eu e a minha mãe, mas para o Dennis o meu pai era tudo para ele era como aquela pessoa com quem ele não conseguia viver sem.
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Ah...ainda me lembro do tempo em que o Dennis sorria, mas esse tempo acabou naquele dia em que a minha mãe e o meu pai iam regressar a casa depois das compras.
A ação passa-se na rua com os pais de Georgia a regressarem a casa com sacos de compras cheias nas mãos.
Mary: Sabes, Joe. Eu estava a pensar em fazer um bife grelhado bem apetitoso para o jantar de hoje e depois fazemos uma ceia em família, o que me dizes?
Joe: Ótimo, e podemos convidar os nossos pais também, acho que a Georgia e o Dennis vão gostar de ver os seus avós novamente- (de repente ouve o choro de uma criança)
Mary: O que se passa, Joe? Também ouviste aquilo?
Joe: Era uma criança a chorar, mas num tom diferente.
Mary: Ela está presa naquele carro. Onde estão os pais dela? Com este calor ela pode ficar doente ou até...
Joe: Aquela rapariga parece ter a mesma idade que a Georgia. É só tentar pensar "E se fosse a nossa filha ali dentro?" Tenho de a tirar dali, ainda por cima o carro está mal-estacionado, pode acontecer um acidente.
Mary: (agarrando no braço de Joe) Espera, Joe. Não, é perigoso.
Joe: Mary, somos os únicos a passar aqui a esta hora. Talvez a vida daquela criança esteja nas nossas mãos.
Mary: (com os olhos a brilhar) T-Tens razão, Joe. (olhando para trás de Joe) O que-, Joe, está ali um camião a passar. Ele vai bater na criança!
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Joe: (chorando e confiante) Não, Mary. Não vai. Eu vou tirá-la dali! (corre)
Mary: Joe, espera não! Joe!
Motorista: (assobia) (apercebe-se) Mas o que- Que raios está um carro a fazer estacionado desta maneira? Ah. Ó não, tem uma criança lá dentro. Trava! Trava! Ó não, vai bater!
Nesse momento, o meu pai, ele... saltou sem pensar duas vezes. Os seus braços sangraram ao partir o vidro do carro e naquele momento ele estava à frente do camião, quando ele atirou a criança para longe e a minha mãe a apanhou. Lá estava o meu pai... despedaçado no chão e com uma máquina de toneladas em cima.
Mary: (agarrando na criança e traumatizada) J-Joe... Joe! (chorando) N-Não isto não pode- Não pode acontecer! Joe, responde!
Criança: (agarrada à camisa de Mary e assustada) AH!
Joe: (terminado e sem forças) V-Vocês estão bem, é isso que importa. Diz à Georgia e ao Dennis que faltarei ao jantar e à ceia de hoje.
Mary: (chorando) Não sejas idiota, Joe, tu vais morrer! Vou chamar uma ambulância para ti e para a criança.
Em casa
Georgia: (à janela) Pareceu-me ter ouvido a mamã de lá ao fundo da rua.
(sirenes de ambulâncias tocam e passam pela rua)
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Georgia: Porque há tantas? (apercebendo-se) Ah! Papá, Mamã, estou a ir! Eu vou salvar vos! (saindo de casa)
Dennis: Onde é que tu vais, Georgia?
Georgia: Pareceu-me ter ouvido a mamã gritar ao fundo da rua e estão aqui muitas ambulâncias!
Dennis: Eu vou contigo!
Naquele momento, foi a última vez que o Dennis falou decentemente comigo... quando chegámos lá, o cenário era só ambulâncias há volta de ambulâncias.
Georgia: (perguntando para um senhor que saiu da ambulância) Ei, desculpe. O que se está a passar aqui?
???: Saiam, vocês são crianças. Não deveriam estar aqui.
Georgia: Mas nós queremo-
Mary: (de fundo) Georgia! Georgia!
Georgia: Mamã! Ela está bem.
(Georgia e Dennis dão a volta e vão ter com a sua mãe, abraçando-a)
Georgia: (olha para o lado) Quem é aquela menina?
Mary: (desanimada) Oh... aquela menina, ela iria morrer se o teu pai não a salvasse.
Georgia: E onde está o papá?
Dennis: (olhava para a frente com uma cara assustada) Mãe, quem é aquele homem morto ali?
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Mary: (começa a chorar) De-Dennis, o-o teu pai, ele sacrificou-se para salvar a vida daquela criança.
Georgia: O papá? (começa a chorar) E-Ele... (agarra-se à mãe)
Dennis: (chora e foge para longe)
Mary: Dennis! Volta!
A coisa que mais me lembro nesse dia foi de estar agarrada à minha mãe a chorar desesperada, olhar para aquela rapariga toda aleijada, com a pele pálida e os olhos azuis-céu. Até hoje ainda não sei quem ela é.
Para piorar as coisas, tinham-se passado cerca de 5 anos e a minha mãe decidiu que iria para a Islândia por conta do emprego. Iria finalmente ter a oportunidade de trabalho que sempre quis, ela disse que eu já era bastante crescida para cuidar da casa. Toda a minha família iria morar lá, tirando eu e o meu irmão. Não achava que tivesse idade suficiente para cuidar da casa ou para aturar o meu irmão, sozinha e, o pior, tivemos de mudar de cidade!
A ação passa-se em casa
Georgia: (chorando na sua cama) N-não, não é justo.
Mary: (abre a porta) Georgia, que rosto é esse? Sabes que não precisas de ficar assim.
Georgia: E-Eu sei, mas eu vou perder toda a minha família. Eu nunca quis que o meu pai morresse, nunca quis que vocês fossem embora, nunca quis mudar de cidade, nós tínhamos
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uma vida boa em Detroit.
Mary: Eu sei, Georgia. A vida é difícil às vezes. Eu finalmente conseguirei trabalhar na Islândia e mesmo que eu esteja fora (colocando a mão no rosto de Georgia) podemos mandar mensagens ou fazer chamadas. Daqui a dois anos poderás vir.
Georgia: M-Mas não vai ser o mesmo e como é que eu cuido da casa sozinha?
Mary: Eu irei dar um presente de despedida a ti e ao Dennis, quando eu te o der, verás que terás uma ajudinha para cuidar da casa. Oh, e amanhã é dia de ires para o exame para a escola secundária de St.Joseph. (saindo do quarto) Boa noite, Georgia.
Georgia: Ei, espera, mãe. U-Um presente? (virando-se para o outro lado da cama e corando) Pergunto-me : o que será?
Manhã seguinte...
Dennis: Pelos vistos também acordaste cedo, Georgia.
Georgia: (cansada) Ainda estou com sono.
Mary: Parece que hoje é o grande dia, meninos. Prontos para verem os vossos presentes? Não parecem lá muito animados...
Dennis: Que presentes?
Mary: Dennis, este é o teu presente. (dando-lhe um chapéu pequeno e vermelho)
Dennis: O que é isto? Um chapéu, mas porq-?
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Mary: (interrompe) Este chapéu é ou não é igual ao do Joe? Ele sempre disseque gostava de te dar um chapéu igual ao dele, mas vermelho porque é a tua cor favorita.
Dennis: (chorando) É-É do pai? A-Ah, obrigado.
Mary: Agora ele pode andar sempre contigo, para todo o lado. (acariciando-lhe o cabelo) (olhando para o lado) Agora é hora do teu presente, Georgia!
Consigo apenas dizer uma coisa: aquele foi um dos melhores presentes de sempre...que me trouxe para uma aventura paranormal e para uma diferente dimensão. Aquilo era "de um outro mundo", foi o que a minha mãe me disse.
Georgia: Ah, sim!
Mary: (dando-lhe uma caixa larga com um aspeto antigo) Tem cuidado ao abri-la pode ser bastante poderosa.
Quando abri a caixa, um vento de ar violeta saiu da caixa que brilhava e reluzia. Era forte, nunca tinha sentido nada assim. Quando olhei para a caixa, era apenas uma bandolete preta fina e velha.
Georgia: (assustada) Mãe?! Que coisa é essa?!
Mary: Parece horrenda, não parece? É de um outro mundo, não é? Tenta pô-la em ti, pode fazer um pouco de impressão, mas verás como é bonita.
Georgia: (com medo) E-Está bem.
Confesso que doeu bastante, mal a coloquei, parecia que estava a sugar o meu sangue ou uma espécie de energia,
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mas, depois, logo virou uma bandolete azul com uma flor rosa na cabeça.
Georgia: (olhando-se ao espelho espantada) Mãe, que coisa é esta?
Mary: Essa é uma relíquia dos Wandresen. Pertencia à minha mãe e depois passou para mim. Ela é a chamada bandolete mágica, uma das quatro relíquias de Apollo, é bastante poderosa e pode fazer qualquer ordem que tu lhe mandares. Apenas não lhe podes ordenar algumas coisas que estão numa lista que deixei no teu quarto.
Georgia: (espantada) Uau. Então essa era a ajudinha que te referias?
Mary: Ela não só te ajudará em casa, como também na escola e em todos os lugares.
Georgia: (abraçando a mãe) Adorei, mãe! Eu prometo, prometo que eu nunca vou largá-la e que não te vais arrepender de me a teres dado!
Mary: Eu sei que não, Georgia. Eu sei que não.
Depois de uma manhã de despedidas. Começou a minha vida responsável. Só eu e a minha bandolete, bem... e o Dennis. Estava na hora de preparar-me com o meu uniforme para o exame... confesso que estava bem nervosa.
Naquela preparação era preciso conhecer alunos do mesmo género para ter uma noção de quem já conhecem quando entrarem para St.Joseph e fazer um teste de conhecimento. Pergunto-me: Será que farei amigas?
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