1 mês depois
- Jane estamos atrasados pra consulta - Lisbon gritava do lado de baixo da escada, o marido havia implorado para participar da consulta que revelaria o sexo do segundo filho, Tereza embora quisesse fazer surpresa, sabia que Jane já tinha suas suspeitas, a agente mesmo o conhecendo e sabendo que ele nunca era pontual, ela prefiria acreditar que seria diferente pelo menos na consulta- juro que vou te deixar para trás Jane
- mew a mamãe tá brava Kat Kat - ele disse descendo junto da filha - já estou aqui
- mamãe falta muito pra saber do meu irmão ou irmã?
- se seu pai não tivesse se atrasado tanto nós já saberíamos , agora vamos - Lisbon já havia voltado a dirigir, depois do susto, ela ainda tomava as rédeas, na sua opinião Jane corria muito e não respeitava as leis de trânsito, o que não era mentira.
Chegaram na clínica apenas 15 min atrasados, a recepção estava vazia como de costume, então eles seguiram até a sala da Dra, afinal a conheciam de um caso antigo e desde então mantiveram contato, ela foi responsável pelo pré natal de Mackenna, e tinha total confiança de ambos, Lisbon bateu na porta e abriu guiando a filha na sua frente e Jane logo atrás.
- AAAHHH - o grito agudo de sua filha a fez cair na real, e observar o ambiente melhor de forma que o choque a fez ficar imóvel
- Mackenna não olha - Jane puxou a menina para seu colo apoiando sua cabeça e seus olhinhos em seu ombro - Desgraçado ! - reclamou Jane alto o bastante
- Jan...Jan ..Jane - Lisbon tremia, sua voz falhava e as lágrimas caíam.
- vamos sair daqui !- ele disse a puxando para fora da sala.- o soluço da mulher foi ouvido durante a ligação para o FBI.
Os três se retiraram da clínica e esperaram a equipe e os polícias chegarem, abalados ainda seguiram para a séde. Jane fez a menina dormir e a colocou na sala da Lisbon sem tirar o olho da porta embora estivesse do lado de fora.
- como você está ? - ele perguntou a esposa aproveitando para abraça-la
- estou bem, mas estou com medo Patrick - ela disse visivelmente abalada. A equipe estava reunida e pronta pra ouvir o caso. - como sabem temos um caso
- e que caso ehn - Wylie disse suspirando
- vítima Sara Mevhy, 45 anos , solteira, assassinada dentro das últimas 4 horas, sem motivo visível, encontrada com características das vítimas de Red John
- obviamente uma peça tramada novamente por alguém - Jane interrompeu a esposa - mas com adicionais nos impulsando a pensar que foi ele
- a frase na parede ? - Cho perguntou - se referia ?
- a Mackenna - Lisbon disse derrubando as lágrimas - dizia "cuide da sua garotinha, ela está quase na idade"
- Mackenna faz 5 anos e meio daqui 8 dias - Patrick afirmou passando a mão na cabeça nervoso. - mesma idade em que Red John matou Charlotte
- isso é horrível, o que faremos ? - Rebeca perguntou chocada
- começamos pela cena do crime, Red John não cometia erros, mas essa farça pode cometer, Cho e Rebeca vão pra lá, investiguem minuciosamente - Tereza era boa em liderar, fazia isso desde pequena com seus irmãos - Wylie chame Mackenzie, e junto de Jane vão interrogar os vizinhos, tentem colher o máximo de informações possíveis, quaisquer que sejam para nos ajudar.
- e você ? - Jane perguntou
- ficarei aqui, tô indisposta, Mackenna está assustada então não posso deixa com que acorde sem um de nós dois - Jane concordou, se despediu e seguiu para interrogar as pessoas perto da cena ou melhor, os vizinhos da clínica.
- como você está Jane ? - Cho perguntou antes da porta de saída
- mew estou bem - ele disse dando de ombros
- está com medo e preocupado, vamos achar esse desgraçado ! - Cho não era muito de ter acesso de ira, mas depois que ele e Grace foram escolhidos como padrinhos, tudo relacionado a pequena, era motivo de uma emoção nova.
- vamos! - Jane respondeu anestesiado. Ele deixou com que Mackenzie e Wylie conduzisse as perguntas aos vizinhos, no fundo sabia que ninguém teria uma pista de nada, afinal, essa pessoa se passando pelo seu maior inimigo jamais faria algo que o entregasse ser quem não é.
Então pensando fora da caixa, ele imaginou que o assassino não faria nada em horários óbvios e com nenhuma testemunha que seja, mesmo que fosse um animal.
Então Jane apenas observou, o movimento da rua, ou procurou por algo que o ajudasse, mais tarde já na séde, a equipe estava reunida novamente, todos na sala de Lisbon, onde a menina já estava acordada mas ainda em choque, eles comentavam tudo o mais baixo possível e códigos.
- o legista confirmou o horário do óbito, estima que entre meados das 7:40 - Rebeca disse olhando ao casal
- nossa consulta foi às 9:00 - informou Lisbon
- esse intervalo não faz sentido - Jane informou - Red John não se arriscaria a matar perto do horário de alguém ver, ele não correria esse risco e qualquer cumparsa seu que tenha aprendido essa forma de assassinado, também nao cometeria.
- alguma coisa dos vizinhos ? - a chefe perguntou
- não, nenhuma informação útil para o caso chefe - Mackenna respondeu cabisbaixa, ela queria ajudar mais, porém sua experiência era limitada de qualquer forma.
- isso nos faz voltar ao zero - Lisbon suspirou cansada - Filho da mae
- vai ficar tudo bem Tereza, vamos achá-lo ! - Jane tentou ser positivo, ele repousou suas mãos sobre o ombro da esposa
- não tá tudo bem, Jane a nossa filha foi ameaçada por alguém que nem se quer temos uma pista - ela falou um pouco mais alto surpreendendo até mesmo sua equipe, o que fez ela se retirar da sala para se trancar em seu banheiro
- Papai eu vou morrer ? - Mackenna perguntou chorosa. Jane negou com a cabeça e pegou sua filha no colo a apertando o máximo que lhe era permitido, fazendo com que todos ficassem comovido com a Cena.
- eu vou atrás dela - Rebecca se direcionou a Jane, que concordou com a cabeça.
A esposa dele precisava respirar e ele sabia disso, era muito a se digerir.
Jane encerrou a reunião esperando sua amada voltar para que fosse para casa, havia sido um dia cansativo que ele nem parou para pensar em seu bebê que ainda não tinha nascido, isso o deixou tão distraído que Tereza entrou na sala e ele não percebeu.
- Jane? - ela chamou pela terceira vez para que ele a notasse
- me desculpe , estava pensando - ele disse
- vamos para casa - foi apenas essas suas palavras durante aquela noite inteira, concordaram juntos que Mackenna poderia dormir com eles naquela noite, embora a casa toda fosse protegida por um sistema de alarme de última geração, eles não confiavam em deixar a filha no outro corredor e longe de seus braços.
Olá pessoal, voltei com um curtinho pra vocês matarem a saudades, o que acharam ?
Novas emoções no próximo capítulo. Tentarei fazer um pouco maior...
Mas não tenho previsão para postar ...
Bjsssss