Inefável

By malulysyk

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Blair Finnegan, caloura em Yale. Ela foi criada para continuar com o legado da família, com seu destino traça... More

Avisos
Dedicatória
Capítulo um - Um desconhecido
Capítulo dois - Fora da temporada
Capítulo três - Situação embaraçosa
Capítulo quatro - uma decisão
Capítulo cinco - Amigos?
Capítulo seis - Flertes sem segundas intenções
Capítulo sete - Sorria mais
Capítulo oito - Noite de karaokê
Capítulo nove - Primeiro abraço
Capítulo dez - Confusão de sentimentos
Capítulo onze - Estarei com você
Capítulo doze - Sei o que é amor
Capítulo treze - Todos temos cicatrizes
Capítulo quatorze - De qualquer jeito havia vencido
Capítulo quinze - Decepção
Capítulo dezesseis - Uma distração
Capítulo dezessete - seus sentimentos importam
Capítulo dezoito - uma mentira?
Capítulo dezenove - Uma surpresa
Capítulo vinte - nosso aniversário
Capítulo vinte e um - primeiro encontro
Capítulo vinte e dois - fim de um laço
Capítulo vinte e três - você é forte
Capítulo vinte e quatro - a verdade
Capítulo vinte e cinco - desencontros
Capítulo vinte e sete - adeus?
Capítulo vinte e oito - inefável
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo vinte e seis - alguns amores não foram feitos para terem final feliz

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By malulysyk

Blair Finnegan

— Como vai as coisas com o Jake? — perguntei a Maeve, que veio prestar apoio depois que contei sobre meu pai, e também sobre minha partida para a Austrália. 

Maeve deu um gole no seu café expresso, e apertou os lábios antes de dar uma resposta. Ela estava usando uma boina vermelha quase do mesmo tom de seu batom.

— Ele ainda continua fingindo não saber o que sinto por ele. — confessou desapontada. — Às vezes penso em desistir de tentar fazê-lo perceber, talvez eu devesse aceitar o trabalho em San Francisco, depois da formatura. 

Balancei a cabeça. Talvez ela devesse mesmo aceitar de uma vez e deixar o cabeça dura do Jake para lá. Isso não significava que essa escolha a faria feliz, mas até um soldado sabia quando a batalha estava perdida, e eu via isso nos olhos dela, ela parecia cansada de tentar convencer Jake. 

— Quer ir comigo para a Austrália? — brinquei tentando aliviar um pouco o coração da minha amiga. 

Ela sorriu, com seu olhar otimista voltando a cintilar por seu rosto. 

— Será que eles estão aceitando currículos de jovens jornalistas recém formadas? 

— Provavelmente! — afirmei sorrindo. 

— Então vou começar arrumar as malas. 

Nós duas estávamos rindo, mas logo a euforia passou quando ela me olhou com o semblante triste, como se tivesse pensado em alguma coisa. 

— Não acredito que você vai embora. Você é uma das poucas amigas que tenho. 

Afastei minha xícara de café e estiquei o braço por cima da mesa para alcançar a mão de Eve. 

— Eu sei. É uma merda. — murmurei, dando um leve aperto em sua mão.

Era uma merda mesmo, porque Maeve era a primeira amiga que eu fazia desde o ensino fundamental, a minha recusa em ir em festas no ensino médio fazia com que meu círculo social não ultrapasse Scotty e Matt, a maioria das garotas tinham seus próprios grupos, algumas até tentavam se aproximar, mas eu era tímida demais na época, minhas axilas suavam só de pensar em conversar com desconhecidos. Mas minha estadia em New Haven me ensinou que eu não deveria me importar com o que as pessoas pensavam sobre mim, que eu precisava dar uma chance para elas se aproximarem e me conhecerem. 

E foi pensando nisso que eu tive a oportunidade de conhecer as pessoas mais importantes da minha vida, que me aceitavam exatamente como eu era. 

— Você deveria beijar ele. — falei mudando drasticamente de assunto. Antes de ir para a Austrália, eu precisava ajudar Maeve e Jake a se resolverem. Jake era covarde demais para admitir os próprios sentimentos e Maeve era medrosa quando se tratava dele. 

Ela arqueou as sobrancelhas sem entender sobre o que eu estava falando. 

Peguei minha bolsa e joguei alguns dólares sobre a mesa para cobrir a conta dos nossos cafés. Maeve ainda me olhava sem entender nada. 

— Vamos para o bar. — levantei enganchando a bolsa no ombro e apertando meu cachecol no pescoço para enfrentar o frio no lado de fora do pequeno café do centro de Boston. 

A neve ainda permanecia constante pelas ruas, mesmo depois do ano novo, nos obrigando a vestir casacos grossos e cachecóis de lã. 

— Blair, você ficou doida? — Maeve questionou depois de eu contar o plano para ela. — Não posso chegar beijando o Jake no meio de um bar cheio. 

Ele tinha dado folga para ela e sexta-feira era uma noite cheia, então provavelmente o bar estaria lotado. 

Sorri ao pensar na cara de todo mundo ao ver Maeve chegando e tascando um beijão no próprio chefe. Maeve precisava me dar essa felicidade de poder presenciar essa cena. 

Pisei no acelerador só mais um pouquinho, o caminho de Boston até New Haven geralmente era de duas horas. Mas com minha pressa, talvez fizéssemos em menos tempo. 

— Ei, Blair Toreto, calma com essa velocidade, eu quero chegar viva para beijar ele. — reclamou Eve. 

Dei uma risada baixa e diminui um pouco a velocidade. Fazia dias que não ficava empolgada por alguma coisa, era bom poder rir de verdade. 

Deixei Matt fazendo companhia para meu pai, eles estavam encaixotando algumas coisas, não podia esquecer de comprar mais plástico bolha. Não levaríamos muita coisa, mas meu pai decidiu doar alguns de seus pertences e vender outros. Aquilo ainda me deixava em pedaços, ele não falava em voz alta o motivo de se desfazer de suas coisas, mas no fundo eu sabia qual era a verdade. Ele não voltaria mais para casa. Engoli a saliva, e espantei esses pensamentos por hora.

Quando chegamos no bar já passava das oito da noite. Maeve estava tremendo tanto que pensei que desmaiaria, ela verificou a aparência no quebra sol do carro uma última vez. Tirou a boina e ajeitou o cabelo loiro. 

— Estou apavorada! — ela se virou para mim com os olhos arregalados e as narinas dilatadas pela respiração rápida. 

— O máximo que pode acontecer é ele te demitir, então você vai ter certeza que San Francisco é a coisa certa 

Falando desse jeito até eu não estava me reconhecendo, a antiga Blair planejaria cada passo, e morreria de medo de dar esse tipo de conselho, mas com todas as mudanças que ocorreram nos últimos meses, aquela garota não existia mais. 

Maeve sorriu, ganhando força nas minhas palavras, fiquei feliz por isso. 

Saímos do carro determinadas, Maeve foi na frente abrindo a porta do bar e entrando. Não tinha mais volta. 

Não haviam mesas disponíveis de tão cheio que o bar estava, eu não vinha aqui desde que pedi demissão. Nunca imaginei que sentiria falta de todo o agito que o trabalho trazia. Era revigorante, apesar de cansativo, quando Jake pagou meu primeiro salário eu quase chorei orgulhosa, foi o primeiro dinheiro que havia ganhado com meu próprio esforço. 

Vasculhando pela multidão, encontramos o alvo servindo bebidas no balcão. Mas antes que ele nos visse, outra pessoa notou nossa presença, Hunter sorriu para nós, abanando. Era bom vê-lo. Retribui com um sorriso. 

Porém, precisava focar em Maeve e Jake, e não ficar babando no sorriso de Hunter e no quanto ele ficava bonito no uniforme azul. Tinha que admitir que meu ponto fraco era ele vestindo azul. 

Dei um tapinha no ombro de minha amiga, a incentivando a andar entre as mesas até o balcão. Ela se movimentou lentamente, como se a razão e a emoção estivessem em uma batalha, não era momento para ser racional, então estava torcendo para a emoção ganhar esse impasse. 

Maeve parou no meio do caminho, quase tropecei nela. Ela se virou de costas para onde Jake estava. 

— Não vou conseguir. — admitiu nervosa. 

Segurei seus ombros firme para que ela olhasse para mim. 

— Se você desistir agora vai passar a vida pensando no que teria acontecido se tivesse andado alguns passos até aquela droga de balcão. Não estamos em uma das peças de Shakespeare, você não é o Romeu Montecchio para passar os dias sussurrando no jardim de Julieta sem fazer absolutamente nada a respeito do que ele sentia por ela. Agora, Maeve, você decide, quer passar a vida suspirando ou passar os dias beijando aquele homem?

Arqueei as sobrancelhas para fazê-la compreender que se não fizesse nada a respeito dos seus sentimentos, quem faria? 

Ela relaxou os ombros. 

— O negócio do Shakespeare foi golpe baixo, Blair. 

Eu ri. 

Ela voltou para a posição de antes, virando para frente.  

Agora ela caminhava com pressa, respirou fundo ao chegar na divisória do balcão e abri-la. 

Fiquei parada mais para o canto perto das mesas. Hunter pareceu surpreso por ver Maeve entrando no corredor de bebidas onde Jake servia mais uma cerveja a um cliente. Ela passou por Hunter indo direto ao alvo. 

Jake não teve tempo de dizer nada, ela simplesmente virou o rosto dele e tascou um beijo de tirar o fôlego até de peixe. A melhor parte foi a reação das pessoas, Hunter arregalou os olhos, e boa parte do público que assistia à cena começou a gritar e aplaudir como se fosse um momento histórico. Sorri, satisfeita com meu trabalho de cupido. Enquanto Edward saiu da cozinha para verificar o que estava acontecendo, ele quase deixou cair a bandeja de copos limpos que trazia. 

Jake permanecia sem reação, com as mãos suspensas no ar, mas não demorou muito para recobrar a consciência e corresponder a Maeve, ele apertou a cintura da garota, enquanto ela mantinha os braços enroscados em seu pescoço. Eles não pareciam querer se desgrudar. 

Meu trabalho estava feito. 

Não voltaria para Boston hoje, ficaria em New Haven e aproveitaria a oportunidade para organizar meus pertences que restavam no apartamento de Matthew, algumas das minhas coisas eu já havia levado para a casa de meu pai, e também não queria ter que dirigir duas horas até Boston a noite. Confiava que em qualquer imprevisto Matt ligaria. Os dois ficariam bem sem mim por uma noite. 

Não quis olhar na direção de Hunter, nossa despedida antes do ano novo já havia sido dolorosa. Não queria ficar cutucando a ferida. Em menos de duas semanas eu estaria do outro lado do Planeta. 

Antes de ir embora, observei o bar uma última vez, às mesas de madeira escura, as paredes repletas de quadros que davam uma vibe vintage ao espaço, os tilintar de copos e de bebidas sendo servidas, as risadas e conversas tudo misturada ao bater das bolas em um jogo de sinuca que acontecia no canto, sentia falta de toda a agitação das noites de sexta-feira, das conversas com os clientes e da sessão de terapia com os que já encheram a cara o suficiente para nos contar sobre toda sua vida. Trabalhar nesse lugar foi uma experiência incrível, conhecer cada um deles foi uma experiência incrível. Edward que não falava muito, mas sempre tinha algo profundo a dizer, Jake que era gentil e atencioso a maior parte do tempo, Maeve a garota mais otimista e sorridente do mundo e Hunter, o cara que para sempre vai ficar marcado no meu coração. 

Quando me dei conta, uma lágrima solitária desbravava meu rosto. Chorar tem feito parte do meu cotidiano, cada lugar por qual passava trazia uma lembrança feliz e dolorosa ao mesmo tempo. 

Espantei a nostalgia, e fui em direção a saída. Antes que alcançasse a porta, alguém agarrou meu braço. 

— Já vai embora? — perguntou a voz que sabia exatamente de quem era. Não tive coragem de me virar. 

— Sim, preciso agilizar algumas coisas. — respondi pronta para abrir a porta. 

— Entendi — Hunter murmurou e percebi seu tom triste. Engoli a seco.

Desistindo de parecer forte, disse:

— Vou ficar no apartamento do Matt essa noite — me virei para olhar para ele. Os olhos brilhantes e esperançosos. — Se quiser passar lá mais tarde e levar um pote de sorvete, estarei te esperando. 

Então, sem esperar uma resposta, voltei quase correndo para o carro no outro lado da calçada. O convite foi sem segundas intenções, e para falar a verdade eu não queria ficar sozinha essa noite. 

☆☆☆☆☆

Liguei para meu pai assim que cheguei no apartamento, havia mandado mensagem mais cedo sobre voltar para Boston no outro dia, mas queria escutar sua voz antes que ele fosse dormir. 

O celular dele chamou duas vezes antes de escutá-lo do outro lado da linha. 

— Pai? 

— Oi, filha. 

— Já estava dormindo? — perguntei receosa por tê-lo acordado. 

— Não, querida. Matt e eu decidimos fazer uma maratona de Duro de Matar. Ele teve a ousadia de dizer que nunca assistiu a melhor franquia já feita. — seu tom parecia de alguém que estava se divertindo. Ele adorava esses filmes de ação com o Bruce Willis. Mas deveria discordar, a melhor franquia já feita era Jurassic Park. Sempre foi um debate entre nós, John Mcclane contra Dinossauros, deveria admitir que era uma situação difícil. 

— Que bom que estão se divertindo! — falei aliviada. Me senti culpada por deixá-lo sozinho com Matt, mas sabia que estava em boas mãos, não havia ninguém no mundo mais engraçado que meu amigo. 

— Estamos sim, não se preocupe! Aproveita essa noite e sai com a Maeve, ou com o Hunter — meu pai deixou o nome de Hunter no ar, como uma indireta. — Você sabe filha, aproveita que está em New Haven. Agora vou desligar, Matt fez pipoca para acompanhar o terceiro filme. Boa noite, querida, amo você. 

— Tudo bem, já percebi que estou atrapalhando seu momento com seu novo filho. — brinquei, ele riu. Era bom ouvir sua risada. — Amo o senhor, pai. Vou para casa amanhã cedo. 

Desliguei a chamada feliz por saber que eles estavam bem. 

Mais tarde terminei de arrumar minhas coisas em caixas, separei alguns livros que eu levaria para a Austrália em uma mala, escolhi apenas cinco, para não exceder o peso da bagagem.

 Vislumbrei o quarto por alguns segundos, acho que era daqui que eu sentiria mais falta, foi nesse apartamento que eu descobri quem eu era, foi aqui que beijei Hunter, foi aqui que o conheci, lembrava das suas palavras:

“Você é ainda mais linda pessoalmente e raivosa também” 

Alguns amores não foram feitos para terminar na mesma linha. Alguns amores foram feitos para curar. Hunter foi um desses amores. Nunca me deixou insegura, sempre me escutou e apoiou incondicionalmente. Seria grata a ele eternamente. 

Ele catou cada farelo da minha alma e os colou, me refazendo em uma versão que eu nem imaginava ter dentro de mim. 

A campainha tocou me puxando dos meus devaneios. Ajeitei minha roupa e dei uma olhada no espelho antes de qualquer coisa, não queria parecer ansiosa, mas era difícil. 

Caminhei até a porta e a abri. Hunter sorriu ao me ver, ele levantou uma sacola de papel. 

— Eu trouxe sorvete sabor cookies, seu favorito.

Por que o destino tinha que ser tão cruel e não me permitir casar com esse homem? 

— Você e o sorvete podem entrar. — brinquei, e ele riu. Abri espaço para ele cruzar e fechei a porta. 

Não pensei direito no que poderíamos fazer, parecia um pouco constrangedor já que não estávamos mais juntos. 

Hunter colocou a sacola em cima da mesa e começou a tirar algumas coisas de dentro. Um pote de sorvete, barras de chocolate, balas de goma e salgadinhos. 

— Nossa, quanta coisa! — falei sorrindo. Ele literalmente trouxe todos os produtos das minhas marcas e sabores favoritos. 

Eu te amo, Hunter Brooks. 

Eu te amo pra caralho!

Era o que queria dizer, mas que guardaria para mim cada palavra. 

— Eu sei que você pediu apenas o sorvete, mas para uma madrugada de filmes é preciso bastante comida. 

Madrugada de filmes?

Olhei para ele sem entender. 

— Você ainda me deve uma noite de filmes, lembra? Preciso assistir Jurassic Park, com você. 

Não acreditava naquilo, ele realmente queria virar a noite assistindo minha franquia favorita?

Quem falaria, não, para chocolate e Dinossauros? 

— Tem certeza que vai querer passar doze horas assistindo filmes sobre dinossauros?

Ele sorriu. 

— Tenho. Desde que eu possa passar essas doze horas com você. 

Será que ele era real? Às vezes me perguntava se Hunter não era uma alucinação viva dos meus personagens literários. 

Toquei em seu braço, firme e força, sim, ele era real, talvez um dos últimos da espécie “românticos sapiens”. 

Ele olhou para minha mão que segurava seu braço, então rapidamente a afastei. 

— Tinha um fio solto no seu suéter. — desconversei tentando não parecer patética. 

— Ah, entendi — ele sorriu fingindo acreditar na minha desculpa esfarrapada. 

Assistimos a primeira trilogia durante a madrugada, fizemos algumas pausas apenas para ir ao banheiro, eram quase sete da manhã e estávamos terminando o terceiro filme, precisávamos dormir um pouco, eu tinha que voltar para casa pelo menos até depois do almoço. 

Não foram doze horas de maratona, mas ele aguentou seis. Ainda tinha mais três filmes o spin-off, Jurassic World. 

— Você gostou? — perguntei animada e nenhum pouco cansada por virar a noite acordada. 

Hunter se ajeitou no sofá. 

— Gostei, eu sempre gostei desses filmes. 

Franzi o cenho. Ele disse que nunca havia assistido.   

—Como assim, sempre gostou?

— Eram os favoritos do meu avô, era sagrado em quase todas as noites de filmes. Jurassic Park e De volta para o Futuro. 

Sentei melhor para poder vê-lo de frente. 

— Então por que mentiu, sobre nunca ter visto? 

— Porque eu queria uma desculpa para poder ficar mais tempo com você. Eu sei, parece patético, não é? 

Balancei a cabeça. 

— Caramba, Hunter, você tem tornado a minha vida muito difícil, pare de fazer eu me apaixonar por você. 

— Desculpa, livrinho, porque eu sou encantador. 

Eu ri. Ele tinha razão, me encantou desde o dia que o conheci. 

Ele se aproximou e me beijou com delicadeza e eu percebi que simplesmente alguns amores não foram feitos para terem um final feliz. 

*Nota da autora: Quero saber o que estão achando dos capítulos finais? Espero que estejam gostando! Agradeço demais o apoio e carinho com a história.

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