Lee Felix
Eu já não aguentava mais olhar para o mar, então fiquei junto com minho na pequena cozinha do navio, quando ele não estava sendo o médico da tripulação era o cozinheiro, e deve dizer que ele era um ótimo cozinheiro. Mesmo com a pouca quantidade de alimentos.
- O que você tem?- ele pergunta cortando uma cenoura meia mucha.
- Nada.
- Nada? Você está aí todo borocoxô, se quiser falar pode ficar a vontade.
Na verdade nem eu mesmo sabia o que estava sentindo, ontem o hyunjin havia sido incrível um verdadeiro príncipe encantado, mas quando amanheceu ele sequer olhou para mim.
- Lix não se sinta mal por isso, o capitão é assim mesmo talvez ele esteja confuso com os sentimentos dele, tenho certeza que ele não fez isso por mal.
- Tudo bem.- continuo cortando as batatas que ele havia pedido.
- Minho você sabe onde o fel...- Jisung para de falar assim que entra na cozinha.- O capitão está te procurando lix.
- Onde ele está?
- Estibordo.
- Hã?
- Lado direto do barco lix.
- Obrigado jisung.
Saio de la deixando eles sozinhos, seria bom eu ler um livro sobre navios e aprender algumas coisas, vou até onde jisung disse encontrando Hyunjin olhando para o mar.
- Oi.
- Será que podemos conversar?
Ele estava tão sério que fiquei com um pouco de medo, será que tinha acontecido algo?
- Claro.
- O que você se lembra do dia em que seus pais morreram?
- Não muito eu estava dormindo, só me lembro de ver o fogo e um homem de chapéu me ajudou.
- Eu acho que sei quem te salvou.
- Como?
- Foi o meu pai, ontem eu tive um sonho na verdade eu acho que foi mais uma lembrança, quando eu era criança meu pai salvou um garotinho de um navio.
Fecho meus olhos tentando me lembrar daquele fatídico dia, o navio pegando fogo o homem que disse que meu nome era bonito, o garotinho que me mostrou diversas conchas em seu quarto.
- Conchas, você me mostrou conchas.
- Vem comigo.- Hyunjin segura minha mão, me levando até o quarto.
Quando chegamos lá ele abre seu baú, tirando uma garrafa com as conchas.
- Como é possível?- digo pegando a garrafa.
- Talvez seja o destino.- ele se aproxima colocando suas mãos em minha cintura.- Acho que ele nos queria juntos.
- Você acredita em destino?- coloco meus braços em volta do seu pescoço.
- Agora eu acredito.- então ele se inclina um pouco tomando meus lábios.