Sigo Thomas na direção onde ele estava
Seguindo Brenda, penso na merda em
Que fiz ao vir aqui. Havia uma música
Tocando, não entedia o motivo dela
Estar tocando mas sinto que não é
Algo bom.
— Brenda, rápido que que cê tá Fazendo?
— logo ele percebeu que eu estava
Atrás dele — não Blake!
— Sai dessa, não te deixei das outras
Vezes, não é agora que vou deixar!
— achei, Achei! — ele fala fechando
A gaveta.
— Rápido, anda!
De repente, quando viramos Para ir,
Vimos os guardas do Cruel.
— essa não..
Brenda tirou uma arma do bolso, entrou
Na nossa frente e começou a atirar nós
Guardas.
— vai, vai! — ela fala e nós começamos
A correr.
Assim que passamos por uma porta, o
lugar Era de vidro e as balas estavam atravessando Ele.
— ferrou!
— Só corre!
— vem rápido, o tempo tá acabando!
— Acabando pro que exatamente?!
descemos as escadas, os guardas
Começaram a vir em nossa direção.
Eles estavam de todos os lados.
— vem me segue! — Brenda fala subindo
Em barras de ferro.
— parem não se mexam!
— droga!
— Thomas vai vai!
Subi nas Barras de metal e comecei a
andar Rápido, a altura não me Assustava,
o tamanho da queda não é Tão alta
quanto a do labirinto.
— vem logo!
De repente quando olhei para trás, um
Guarda estava apotando a arma para nós.
— não se mexa!
— Brenda a onde estamos indo? Thomas
— Ele grita.
— rápido a música tá quase acabando
De repente, eu ouço uma explosão e
logo Me apoio contra a barra em minha
frente Para não cair. Agora sim entendo
o porque da música, assim que eu olho
para trás, Eu vejo fogo da explosão,
segundos depois O barracão inteiro
começou a desmoronar, As barras abaixo
de nós que nos seguravam Estavam
caindo e se não fossemos rápidos o
Suficiente cairiamo também.
— Thomas, Blake, venham logo!
Assim que eu e Thomas subir a barra de
Ferro, tudo a nossa volta estava
Desmoronando, tudo o que vimos foi
Uns cabos em buraco, nem deu tempo
De pensar. nós três apenas pulamos,
Segurei a corda com força e senti minhas
mãos raspar contra o ferro.
Caímos. Eu olhei para cima e vi os
destroços Caindo em cima de nós. Nos levantamos E pulamos do buraco em
que caímos, sinto a dor se espalhar pelo
Meu corpo, Comecei a toçir por conta
Do pó e Brenda Também.
— você tá bem? — ela fala pegando a
Lanterna e ilumina o lugar escuro.
— Claro, tô ótimo!
— A gente nem caiu em um buraco que
Não tem saída, tá tranquilo!
— Eu já entendi! — diz Brenda
Quando olhei à minha volta, não havia
Espaço de luz nenhuma ali, somente
A lanterna iluminando o lugar.
— Droga! Não tem saída de Luz..
— não, não, como vamos voltar aos
Outros? — Thomas fala se desesperando.
— Relaxa, eu vou tirar a gente
Daqui. Tomem — fala entregando a
Lanterna para Thomas e para mim.
— por que está nos ajudando? Por que
Deveríamos confiar em você?
— Pode acreditar, não foi ideia
Minha, o Jorge acha que vocês são o
Bilhete dele para um paraíso seguro.
E no momento eu sou a única em que
Vocês podem confiar no momento.
— o que?
— sabe, o paraíso, é tipo a salvo
Do Sol, sem infecções, dizem que o
Braço direito vêm pegando adolescentes
A anos, imunes pelo menos — ela se
levanta e começou a olhar em volta.
— você sabe onde fica?
— Não, mas o Jorge conhece um
Cara. Marcos, ele contrabadiava
Crianças nas montanhas, se o Jorge
Conseguir sair é pra lá que ele vai levar
Seus amigos.
— se ele sair?
— olha só você faz muita pergunta,
Será que pode vir aqui e me ajudar com
Isso?, Por favor.
Fomos até ela e a ajudamos a levantar a
tampa do bueiro e quando iluminamos a
Lanterna lá dentro, ouvi um grito agudo
E sofrido lá de dentro, aquilo realmente
me assustou.
— isso não parece bom.
— você acha? — falo iluminando a lanterna
Na cara de Thomas.
— Aqui em baixo a transformação
Já tá completa. Vamo embora — ela
Pula lá dentro.
Olhei para Thomas e ele concordou, ele
Pulou e logo em seguida eu pulei.
passamos pelo túnel a nossa Frente, no
final dele havia dois caminhos.
— Acho que é por aqui. — ela fala
Apontando a lanterna para a direita e
ela Começa a ir
— acha?
Depois de um tempo, Thomas começou a
Fazer perguntas.
— mora gente aqui?
— as tempestades solares fizeram
As pessoas virem pro subisolo, o Jorge
Diz que a acampamentos por todos
Esses túneis.
— mas me fala do Jorge, ele é Seu pai?
— quase isso, a verdade é que eu
Não sei bem o que ele é, ele sempre
Esteve ao meu lado e eu sempre fiz
O que ele me pediu até às maiores
Burrices.
— acha que o braço direito não é real?
De repente ouvimos um barulho, me
Assusto.
— Acho que esperança é uma coisa
Perigosa, esperança já matou mais
Amigos meus do que o fulgor e o Deserto juntos, só achei que o Jorge Fosse mais inteligente.
Assim que chegamos no final havia
Outros Dois caminhos.
— Tá de brincadeira com a minha cara..
— droga.
Logo começamos a seguia uma direção.
— Vem cá o que que rola entre você e
Aquele asiático?
— O Minho? — ela concorda — ah não,
A gente não tem Nada... Ele é só meu
Amigo
— Tá brincando? Eu vi o jeito que ele te
Olhava e o jeito que você Olhava pra
Ele, e olha que eu te conheço desde ontem
Então... Impossível não estar rolando nada
Entre vocês dois.
Fico pensativa sobre aquilo, realmente
É impossível, eu já havia notado o olhar
De Minho, mas não sabia que eu estava
Com o mesmo olhar.
De repente percebeu que Thomas não
Está mais com nosco, logo ouço ele
Gritar por nós.
— Brenda, Blake!
— Tô aqui, Olha pra isso..
Ele chega até nós onde estávamos.
— o que, o que é?
Quando olhei para a parede eu vi Vários "ramos" e era gosmento e estranho.
— que que é isso?
— Eu não sei.
segundos depois, ouvimos um Barulho e quando vimos o que era, era Um rato mas
ele estava diferente, o rato estava tonto
E estava estranho. Brenda chutou o Rato
pra longe.
— que nojo!
assim que o rato ia Embora, uma mão
O pegou e Comeu a cabeça do bicho.
Levei um susto ao perceber o que era
Aquela coisa, era um Crank, logo outro começou a sair da Parede, de repente,
Outro apareceu atrás de nós, estávamos
Cercados.
Logo Brenda pegou uma madeira que
Estava no chão e Bateu no bicho, ele
Solta um grunido horrível e logo cai no
Chão. Começamos a correr e os Cranks
estavam atrás de nós.
— Não para, continua! Ah merda! —
ele gritou.
Quando vi já havíamos saído
Chegamos no final do túnel, Quase
caímos no destroços da Cidade, era
Uma altura enorme. Thomas estava
Com a mão em nossa frente para não
Cairmos, Olhei para o lado e vi um
prédio caído Em outro, olhai para trás
Novamente eu ouço o barulho dos
Cranks.
Já estava de Manhã e pelo menos dava
pra ver um Pouco do túnel, os Cranks
Estavam perto.
— Vem por aqui! — Brenda fala subindo
Nos blocos de concreto.
Começamos a seguir ela, subimos entre
As pedras do morro, só tinha como subir
Não havia outra direção, Olhei para trás,
vi três Cranks E um deles caiu nos
Destroços da cidade.
Subimos mais rápido e entramos dentro
Do prédio caído, estava tudo Tombado
para os lados. Os cranks estavam atrás de
nós, então, não tínhamos opção A não ser
subir.
— Por aqui!
o barulho daquelas Coisas ficavam cada
vez mais perto, quando Olhei para baixo, Thomas quase caiu E havia dois Cranks
perto dele.
— Thomas!
— Cuidado!
Olhei pra cima vi uma cômoda caindo
Em minha direção. Logo fui para o lado.
A Cômoda derrubou Um Crank fazendo o vidro quebrar. Então começamos a subir
mais rápido E quando cheguei perto de
Brenda Uma barra de concreto quase
caiu Em cima de Thomas.
— Thomas!
— você tá bem?, Vamo embora. Me
segue!
— Tô bem atrás de você, vai ,vai!
Estávamos subindo o mais rápido que
Conseguimos, Assim que Thomas nos
alcançou, um Crank se Aproximou de nós, Brenda o chutou e o Crank caiu escadas
a baixo, Brenda Se apoiou na barra de
metal mas ela se Soltou e caiu para trás
Abrindo a porta da parede do outro lado.
— Brenda! — gritei desesperada.
Tentei segura-la mas não deu tempo,
Brenda caiu em cima do vidro, ela estava
Desmaiada por conta da queda.
— Brenda! Brenda! — Thomas gritou —
Tá Tudo bem? — ela estava acordando.
— Tá.. — ela respondeu com a voz
Fraca.
— alguenta aí! Aguenta que eu vou
Descer!
Brenda apoiou a mão sobre o vidro e ele
Começou a quebrar lentamente.
— Não, não, Brenda não se move!
— cuidado! — ela fala se levantando.
Assim que Thomas se segurou na barra
De ferro e escorregou indo até ela, ele
Estende a mão a Brenda.
— Aí, estica a mão... Brenda Pega a minha
Mão!
Olho para o lado e vejo um Crank, logo
Me afastei mas cai pois o Crank me
Empurrou, me segurei contra o ferro
Mas o Crank vai no vidro onde Brenda
Estava.
— Cuidado!
— Thomas! — ela grita de desespero.
— merda!
Escorreguei, e logo fui até eles.
— segura minha mão Brenda, vai!
Assim que Brenda pegou a mão de
Thomas, Eu chutei o Crank para longe
Dela e peguei um pedaço de ferro
Que estava ao meu lado e taquei no
Vídro fazendo ele se quebrar e Brenda
Ficando pendurada se segurando no
Braço de Thomas. O Crank havia caído.
— Não solta!
(...)
Assim que conseguimos sair dali,
não havia mais nenhum Crank, então descemos As escadas dali após retirar
Brenda de lá. Assim que descemos
fomos Para um beco, eu comecei a ouvir
Barulhos e vozes vindo do outro lado da
cerca,Thomas também estava ouvindo.
— Tá ouvindo isso?
Assim que nos viramos a Brenda, ela
Estava no sentada no chão pegando
Uma faixa e rasgando.
— Tá tudo bem?
Assim que ela levanta a barra da calça
Podemos ver um machucado que o
Crank havia feito nela, estava cheio de
Sangue e era profundo os cortes.
— droga..
— Brenda você...
— Tá, eu sei,Vem, vamos achar o
Marcos.
— vem eu te ajudo.
Estendi a mão para ela e a mesma se
Levantou se apoiando em Mim. Assim
que fomos do outro da cerca, Havia
várias pessoas lá, era uma cidade
Abandonada mas tinha várias Pessoas
vivendo lá, Eram Diferentes e tinha um
cheiro estranho.
— só tentem passar despercebidos, tá?
Concordamos com ela. Ficamos andando
por um tempo, Até que chegamos ao tal
lugar que Brenda falou. Haviam algumas
Pessoas lá, elas não estavam muito bem,
Provavelmente estavam bêbadas.
— Tem certeza que é aqui Mesmo?
O lugar estava tocando música, porém o
Som estava vindo de dentro do lugar.
— vieram pra festa? — uma mulher
Loira fala atrás de nós.
— Não, a gente veio ver O Marcos, é aqui
que ele mora aqui não é?
— é aqui que eu Moro. — um cara diz
Vindo até nós.
— você é o Marcos?
— Marcos não mora mais aqui.
— sabe onde a gente pode Encontrar
ele?
— Claro, claro, ele tá na zona B...
— E o que raios é a zona B?
— é a onde queima os corpos
Olhei para o cara com uma cara de desconfiada. Logo reviro os olhos.
— Ah, entendi, tem mais Alguém aqui, procurando por Ele? Um grupo da
nossa idade, Tinha um garota entre
eles. Cabelo preto..
— quer saber, eu acho que eles tão lá
dentro, Toma, bebe ai — ele pega uma
bebida e nos oferece
— que isso?
— é o preço da entrada... bebe! —
Brenda Pegou a bebida e tomou, ela
fez uma Cara de que não tem um gosto
bom — Agora vocês dois caras bonitinhas.
Olhei para Thomas e ele balançou a
Cabeça, peguei a bebida e virei em minha
Garganta, o gosto era horrível, thomas
Fez o mesmo que eu depois.
— muito bem, aproveitem a festa. — ele
Nos empurrou pra dentro daquela festa.
Assim que entramos no lugar. Era tudo
Escuro e o barulho da música era tão
Alta que eu tampei meus ouvidos mas
Logo tirei. havia dançarinas lá dentro,
Todos usavam roupas estranhas.
— Vamos nos separar, pra ver Se
achamos os outros. E olha, não Beba
mais nada. — fala colocando a mão no
ombro de Thomas, mas logo ela se
afastou.
— vai pra lá, eu vou por aqui..
— Tá
Assim que nos separamos, Thomas foi
para Um lado e eu fui para o outro.
Minha Visão começou a ficar turva e
nada Fazia sentido em minha cabeça,
eu quase não conseguia Andar e eu
andava tropeçando. Coloquei a mão em
uma parede por causa Da tontura. Logo,
ouvi um tiro e Aquilo me assustou.
Não estou raciocinando mais nada, logo
Olho para o lado e ouço uma voz me
Chamando, reconheço a voz, era de
Minho. Sua voz era desesperada.
— Minho?
Assim que dou um passo para frente eu
Caio e minha visão escureceu.
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Como prometido, capitulo novo hoje!!!
Finalmente a Blake percebeu que gosta
Do Minho kkkkk
Bom, é isso tchau até o próximo capítulo
Votem e comentem por favor!
Beijos da Autora 😘😘