Quebrando promessas? - Degust...

Bởi adrianaramosbrasil

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Ela é a filha do amigo e sócio dele. Ele é um médico. Ela odeia médicos. Ele se apaixonou à primeira vista. E... Xem Thêm

Nota da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo

Capítulo 3

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Bởi adrianaramosbrasil


Caminhei até a sacada e parei observando a praia ao longe. A luz da lua iluminava a água deixando um brilho prateado. Olhei para a sacada de onde havia pulado mais cedo percebendo a loucura que tinha feito.

Estava atenta aos movimentos do Fernando no quarto e me senti um pouco envergonhada com tudo que estava acontecendo. Eu tinha agido daquela forma e estava me estranhando demais. O volume da música aumentou com uma canção que não conhecia, era um rock suave, uma batida intensa e a voz do cantor era sensual. Continuei imóvel observando a noite, minha respiração estava irregular, meus sentidos em expectativa.

Não demorou para Fernando estar de volta, sua mão rodeou a minha cintura me fazendo encostar em seu peito firme. Ele balançou um pacote de preservativos diante dos meus olhos.

Obrigada, Deus.

Sua boca tocou meu ombro e se arrastou até meu ouvido me fazendo queimar de desejo.

— A sorte estava ao nosso favor, teremos um pouco de diversão esta noite. Não é muito, mas vai ter que dar.

Uma risadinha nervosa escapou da minha garganta. Tirei a embalagem de sua mão.

— Ganancioso.

Ele sorriu tomando a minha boca em um beijo gostoso. Sua mão segurando firme meus cabelos e sua boca dominando a minha. A vergonha que tinha sentido havia desaparecido completamente. Não tive medo. Só o tesão que estava me dando coragem e nublando minha mente. Interrompi o beijo e ajoelhei-me no chão, deixei meus olhos passearem por seu corpo lindo, musculoso sem ser exagerado. Os seus ombros largos, os gominhos da barriga, as pernas e o seu membro que estava bem diante de meus olhos. Abri o pacote de preservativos e tirei uma embalagem sem tirar os olhos daquele membro bonito, cheio de veias, tão ereto que se encostava em sua barriga.

Subi as mãos por suas pernas e rocei meu nariz em seu testículo pesado e depois os lábios. Em seguida, eu o lambi de baixo para cima. Fernando deixou um gemido enrouquecido escapar e abriu um pouco as pernas. A mão grande acariciou meus cabelos.

— Chupe!

Minhas mãos se fecharem na base grossa, tão dura e ao mesmo tempo macia e quente. Desci a boca sobre ele e senti todo, nos lábios, na língua, entrando até o fundo da minha garganta quase tirando o meu fôlego. Movi a cabeça para trás até chupar a cabeça grande. Deslizei de novo os lábios até engolir o máximo dele. Continuei repetindo, maravilhada, excitada. Quase enlouquecida.

Fernando segurou mais firme meu cabelo fazendo um rabo de cavalo. Ele forçou um pouco mais a minha cabeça até entrar fundo deixando um gemido escapar.

— Que boca gostosa!

Eu movia a cabeça loucamente, apertando minhas coxas uma na outra para diminuir o latejar de tanto desejo. Ele segurou a base do pau, tirou-o da minha boca em seguida ergueu meu queixo para que encontrasse seu olhar.

— É melhor você colocar essa camisinha, se continuar com essa boca gostosa não vou durar muito.

Obediente, peguei a embalagem no chão e abri com os dentes. Em seguida tentei colocar, mas minhas mãos estavam tremendo pela expectativa. Mal terminei de colocar e fui puxada para cima, sua boca exigente tomou a minha. Em seguida segurou firmemente meu quadril, ergueu minhas coxas me encostando na parede. Seu pau ereto foi em minha entrada e, num golpe duro, penetrou a cabeça e entrou com tudo dentro de mim.

— Ah...

Estocou com força, cada vez mais fundo até eu o sentir ainda mais fundo dentro de mim. Gritei, surpresa pelas sensações e pelo modo como me esticava e se enterrava profundamente em lugares que eu nunca tinha sentido antes.

— Minha nossa, o que é isso? — perguntei buscando fôlego.

— Não era isso que você estava procurando hoje?

Mordi seu lábio e arranhei suas costas.

— Não, na verdade, isso está bem melhor do que eu esperava.

Ele sorriu descendo a boca por meu pescoço alcançando meu seio. Seu corpo grande e musculoso dominando tudo. Eu estava entregue, toda dele. Gemi sem controle, dominada pelo prazer e envolvida como as batidas da música enquanto estocava sem parar me fazendo estremecer em um orgasmo arrebatador. Joguei minha cabeça para trás e perdi totalmente o controle. Meu corpo parecia pulsar. Apertei as pernas ao redor do seu quadril. Voando alto, subindo cada vez mais para depois girar e cair aos poucos.

— Ah, nossa.

Ele passou e se movimentar devagar, deslizante, seus lábios espalhando beijos em meu pescoço, mordendo meu queixo.

— Você é muito gostosa, Sue. Gostosa pra caralho.

Fernando não saiu de dentro de mim. Caminhou comigo no colo e me deitou na cama. Seu olhar acinzentado e sexy deslizou pelo meu corpo. Meus olhos pararam em seu membro completamente duro, cheio de tesão. Ele sorriu safado. Em seguida abriu meus joelhos para os lados e fitou minha boceta, minha barriga e seios, depois desceu a cabeça e lambeu meu clitóris intumescido ainda muito sensível pelo prazer recente.

— Ah! — gemi e estremeci por inteiro, tentei fechar as pernas, mas ele me segurou firme e logo sua boca sugava lentamente.

Eu queria protestar, pedir para parar, mas fiz o contrário disso, ondulei na cama, tremi, gemi ainda mais enlouquecida, implorei e vi estrelas. Suas mãos mantinham minhas pernas firmes, mesmo que eu não fosse mais fechá-las.

— Por favor, Fernando. Eu preciso...

Ele sorriu e veio para cima de mim. Seu corpo quente e firme pesou sobre o meu, e me penetrou sem dó, sem muita delicadeza mostrando seu desespero. Seus olhos queimavam nos meus. Eu o agarrei cravando as unhas em suas costas e apertando as pernas em volta dele, erguendo o quadril para receber suas estocadas profundas acompanhando seus movimentos. Era como uma dança embalada por uma nova melodia que tocava ao fundo. O prazer cresceu forte, intenso, obsceno. Perdi de vez a capacidade de raciocinar. Quente e voraz, intenso, gritei fora de mim, explodindo em um êxtase arrebatador, ainda mais violento que os dois primeiros, me fazendo ver cores brilhantes.

Isso só pode ser um sonho.

Fernando me olhava com olhos cerrados e cheio de tesão e então gozou, gemendo rouco, em seguida sua boca buscou a minha. Nós nos beijamos cheios de paixão, nossos corpos ondulando juntos.

— Você acabou comigo — admiti.

— Só estamos começando, moça.

***

Nunca antes eu tinha chegado ao ponto de praticamente desmaiar de tanto cansaço depois de sentir um prazer indescritível como aconteceu noite passada. Fernando sabia como enlouquecer uma mulher na cama. Não tive muitos parceiros, confesso que no quesito relacionamento eu era uma negação. Era cheia de neuras e desconfianças, sempre achava que seria traída em algum momento. Tenho meus motivos para ser tão insegura.

Abri os olhos e encarei a penumbra do quarto, ciente do braço forte que descansava em minha cintura. Um arrepio percorreu todo meu corpo acendendo o desejo novamente. Precisei usar toda a minha força de vontade para sair daquela cama.

Com todo cuidado, ergui bem devagar o braço forte e levantei sem fazer movimentos bruscos. Antes de me retirar do quarto, dei uma última olhada no homem lindo de morrer deitado de lado, agora abraçado a um travesseiro no lugar do meu corpo. Fazia dó sair sem antes saber como seria fazer sexo matinal com aquele homem maravilhoso, já que a noite foi tão perfeita. Uma pena, mas eu precisava ir embora.

Vesti minhas roupas rapidamente e até pensei em deixar um bilhete, ou apenas o meu número de telefone, caso ele tivesse gostado tanto quanto eu gostei, e pudesse ligar para quem sabe repetirmos a dose. Olhei ao redor tentando descobrir um pouco mais sobre o homem perfeito que passei a noite, e quase acabou comigo, mas ele parecia ser um daqueles homens certinho e organizado, não havia nada fora do lugar, até as minhas roupas estavam dobradas sobre o braço do sofá. Meu estômago roncou e meu celular começou a vibrar em minha mão me trazendo de volta para a realidade.

— Pelo amor de Deus, Sue, pare de fantasiar, foi só uma noite — resmunguei abrindo a porta do quarto para ir embora.

***

— Cadela sortuda — Liziane empurrou meu ombro de leve quando terminei de contar tudo que havia acontecido na noite anterior.

Estávamos na praia aproveitando um pouco o sol do Rio de Janeiro. Eu não gostava muito de praia, era mais do mato, dos rios e das cachoeiras. Muita areia, muito sal, me deixava estressada. Cansada, querendo um banho e água fresca.

— É, alguma coisa boa tinha que acontecer depois de quase morrer pelas mãos da delegada histérica. Você ouviu a parte que tive que pular de uma sacada para a outra arriscando a minha vida?

— Deus me livre, que loucura. — Júlia fez o sinal da cruz.

— Não, me concentrei na parte do homem gostoso que te deu muito prazer — Liziane disse piscando de forma safada.

Conferi a tela do celular e vi uma mensagem do meu pai.

Oi, filha, estou indo direto para o evento. A cirurgia demorou mais do que o previsto. Um beijo. Eu te amo.

Revirei os olhos e guardei o aparelho de volta na bolsa sem dar resposta, dessa forma ele saberia que fiquei bem chateada. Era sempre assim, ele nunca conseguia cumprir o combinado, sempre me deixava de lado para ficar com o amor da vida dele, a medicina. Era para estarmos aproveitando um pouco o tempo juntos enquanto passeávamos de barco, depois voltaríamos para o congresso onde ele irá ministrar uma palestra. Levantei para ir dar um último mergulho no mar antes de voltar para o hotel.

Almoçamos no restaurante da praia na Barra da Tijuca, confesso que nunca tinha comido uma comida tão saborosa, talvez por não ser muito fã de frutos do mar. Sou a típica mineira que ama comida caseira, carne de porco, pão de queijo e doce de leite. Frutos do mar e comida cheia de frescura não eram muito a minha praia.

Chegamos ao Rio Centro para o mais importante acontecimento da cardiologia, o Congresso Mundial de Cardiologia (World Congress of Cardiology). Minha amiga Júlia estava fazendo especialização em cirurgia cardiotorácica no hospital-escola que meu pai é professor. Estava radiante por ter conseguido ficar na equipe do fabuloso Dr. Saulo Caramori. Honestamente, se eu soubesse, na quinta série quando conheci a Júlia que ela estava falando sério quando dizia que seria médica, não a teria escolhido para ser a minha melhor amiga, jamais. Eu me sinto colocada de lado às vezes, pois ela faz parte do time que esquece o mundo por causa de um bisturi.

Ela nem piscava enquanto meu pai falava, ele era coordenador da mesa que debateu o cenário brasileiro, imunossupressão e complicações, ou algo parecido, já que não fiz muita questão de prestar atenção, meu corpo estava presente, mas minha mente estava nas recordações da noite anterior enquanto me martirizava por não ter deixado o meu número de telefone para o Fernando.

Talvez se eu voltar lá no quarto de hotel o encontre novamente. Mas e se ele não estiver a fim? E se já estiver com outra? E se for um safado como o Don Juan cafajeste que quase me fez perder a vida?

— Sue? Ei, acabou, vamos lá falar com o seu pai — Júlia, como a boa puxa-saco que era, sugeriu.

Abri a boca para dar uma resposta engraçadinha, mas me contive quando Lizie entrou na conversa.

— Vamos deixar a Sue e o pai dela se entenderem, Júlia, sério. Acho que nós duas deveríamos ir fazer alguma coisa. — Ela se calou enquanto olhava para a aglomeração ao redor do meu pai, a celebridade do momento.

— Vou passar uma mensagem para ele, tenho certeza que não sairemos daqui tão cedo. Lizie tem razão. Melhor irem, eu fico para esperar o Dr. Saulo.

Júlia concordou com um aceno de cabeça. Eu me sentei e continuei olhando para onde ele estava, até que meu celular tocou.

— Pai?

Onde você está, Suellen?

— Olhe para o fundo do auditório, estou esperando o senhor terminar de atender os seus súditos.

Engraçadinha. Estou morrendo de fome, vamos?

Levantei e segui em sua direção, ele estava praticamente correndo se esquivando das pessoas que queriam um pouco de sua atenção. Paramos para esperar o motorista e ele me puxou para um abraço. Senti seu perfume de sempre e senti um calor morno no coração. Eu amava meu pai, apesar de termos ficado brigados por anos, pois ele não aceitava a minha escolha de abandonar a medicina e seguir por outros caminhos. Levou três anos para que voltássemos a nos falar. Depois de muitas brigas e discussões, ele aceitou que eu não queria ser médica e nem me envolver no hospital, não na parte clínica. Isso não impedia que ele tentasse me arrumar um namorado que usasse jaleco e pudesse assumir seu posto um dia. O que me irritava profundamente. No entanto, eu tinha prometido para minha avó que não bateria mais de frente com ele, até aceitei trabalhar na parte administrativa do hospital, com muitas ressalvas, claro.

Meu pai tem apenas 43 anos. É um homem lindo, por isso desperta tanto o interesse das mulheres, é alto, tem uma barba por fazer muito charmosa, até mesmo sem ela continua um arraso. Seus olhos verdes brilhantes fazem a mulherada suspirar, e também por causa do seu status, fortuna e prestígio social. Apesar de ter as mulheres sempre rodeando e querendo sua atenção, desde que a minha mãe morreu ele nunca apareceu com uma namorada. Claro que não deve ser nenhum celibatário, ainda mais sabendo de todas as suas traições quando os dois ainda eram casados. Isso porque a minha mãe sempre fez questão de mostrar quem era o meu pai, o motivo de nunca estar presente nos jantares, de faltar algumas vezes às apresentações da escola, e de partir o coração da minha mãe tirando a sua vontade de viver.

— O meu novo sócio vai jantar com a gente, espero que não seja problema.

— Não, já passei da fase de querer a sua atenção só para mim, papai.

Ele suspirou profundamente.

— Suellen...

— Está tudo bem, não estou procurando discutir com o senhor.

— Eu sei que está, e não vou culpá-la por isso, prometi que passaríamos o dia juntos e não cumpri. Tem razão de estar chateada, filha. Só espero que entenda que não faço por mal.

Balancei a cabeça concordando.

— Tenho acompanhado as negociações da fusão, tem razão de estar tão ocupado. Tem trabalhado muito, papai. Tenho orgulho do senhor.

Ele me encarou como se estivesse diante de um extraterrestre, levou a mão até a minha testa.

— Suellen, aconteceu alguma coisa? Bateu com a cabeça?

Comecei a rir empurrando a mão dele para longe.

— Agora quem está sendo engraçadinho, Doutor Saulo?

Quando chegamos ao restaurante como sempre fui confundida com a namorada do meu pai. As pessoas costumavam pensar que éramos um casal, ele parecia muito novo para ser o meu pai. Fui direto para o banheiro para retocar a maquiagem, pois deveria estar toda borrada depois de um longo dia dentro daquele auditório. Fiz xixi, lavei o rosto, retoquei o protetor solar, o rímel e o batom vermelho que eu adorava usar. Minha pele tinha ganhado um tom dourado por causa do sol dos últimos dois dias aproveitando a praia. Arrumei o cabelo e fiquei satisfeita com a imagem, me achava bonita e estava com um brilho nos olhos que me deixava ainda mais atraente. Talvez tenha sido o resultado da noite passada na cama do Fernando, uma noite bem comida fazia milagres.

Peguei o celular e tirei uma foto enviando no grupo.

Estou até me achando mais bonita hoje, por que será?

Não demorou a chegar algumas respostas.

Lizie: Vaca! Vai ficar passando na nossa cara que somos umas fracassadas malcomidas?

Júlia: Onde acho um Fernando para me fazer ganhar esse viço na pele?

Lizie: Quem vê assim pensa, a virgem santa querendo um caso de uma noite? Francamente, Júlia, não me faça morrer de rir.

Caminhei digitando, sorrindo para as besteiras que minhas amigas mandavam no grupo. Quando ergui os olhos em direção à mesa que o meu pai me aguardava quase tive um infarto. Fernando, com um imenso sorriso no rosto estava apertando a mão do meu pai que tinha o sorriso maior ainda. Parei de uma vez com os olhos arregalados sem acreditar no que via, dei alguns passos para trás instintivamente chocando-me com toda força em um garçom fazendo com que todo o conteúdo da bandeja que ele carregava se espalhasse pelo salão fazendo um barulho danado.


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