Quebrando promessas? - Degust...

By adrianaramosbrasil

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Ela é a filha do amigo e sócio dele. Ele é um médico. Ela odeia médicos. Ele se apaixonou à primeira vista. E... More

Nota da autora
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo

Capítulo 2

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By adrianaramosbrasil

Vamos lá rir um pouquinho com esse casal que amo. Avisando que o livro já está completo na Amazon.


Se a carne é fraca, os meus argumentos para sair daquele quarto eram mais fracos ainda, pois encarar os olhos acinzentados e cheios de promessas do meu salvador nublou a minha mente. Fez meu cérebro virar gelatina, uma massa inútil sem um pingo de racionalidade. Além do mais, eu estava há tanto tempo sem sexo que fazia a sua proposta ser ainda mais tentadora. Tudo bem, não era tanto tempo assim. Seis meses não podia ser considerado tempo demais, podia? 

Tinha o fato de que eu havia prometido há pouco que não dormiria com nenhum estranho, mas tecnicamente não estaria quebrando uma promessa, já que não estava em uma balada nem nada. Não é? 

Eu tinha 23 anos, morava com a minha avó paterna desde que a minha mãe morreu há dez anos, trabalhava muito para conseguir me manter. Quando desisti do curso de medicina no terceiro período para cursar marketing, meu pai deixou de me ajudar financeiramente, pois, ou as coisas eram como ele queria, ou nada feito. Entretanto, eu era uma mulher de fibra, um pouco sem sorte, desastrada, atrapalhada, romântica demais, mas não desistia facilmente das coisas.  Nunca, jamais.

Assim como não desistiria de tirar o atraso em terras cariocas, como tinha em mente. E a oportunidade estava bem ao alcance de minhas mãos, que desci por um peitoral definido até chegar à toalha sobre a sua cintura e arrancando-a de uma só vez. Ele prendeu a respiração e colocou as mãos em meus quadris puxando-me para mais perto. Seus olhos se prenderam nos meus. A fragrância da loção pós-barba preencheu minhas narinas, o cheiro de pele masculina estimulava como uma droga e me deixou muito excitada.

Mais cedo quando estava com o Juan, eu não tinha ficado nem perto de como me encontrava naquele momento, até pensei que não servia para fazer sexo casual. Faltou foi química, e era o que tinha de sobra com o meu salvador.

Pressionei os dedos em sua nuca e puxei sua boca para a minha, encontrando seus lábios macios, o gosto do creme dental misturado ao sabor dele.

Uma das mãos do estranho subiu pela minha coluna, para, em seguida, descer lentamente provocando um arrepio, queimando à medida que a palma encostava em minha pele. Suas mãos pareciam aquecedores, irradiando calor por onde passava.

Senti a força de seus dedos descer por minha bunda apertando a carne. Soltei um gemido abafado quando o beijo se tornou mais profundo e sua língua habilidosa percorreu lugares sensíveis, mostrando o tamanho da sua habilidade com a boca. O prazer foi crescendo, descargas fortes me percorriam inteira, fazendo a excitação aumentar como chamas ardentes, isso em um único beijo. Ele foi caminhando comigo grudada em seu corpo, como se eu não pesasse nada, empurrando-me para trás até que senti a quina da mesa contra meu traseiro. Só então percebi o rock dos anos 90, Stay do U2 que tocava ao fundo.

— Preciso saber o seu nome — arfei quando sua boca tocou meu pescoço.

Com um único braço e uma facilidade espantosa o estranho me ergueu, colocando-me sentada sobre a mesa fria. Eu nunca tinha sido olhada assim, com tamanho desejo. Minha nossa, sempre pensei que para sentir tanto tesão por alguém era necessário um certo envolvimento emocional, um tempo de conhecimento, talvez, mas estava enganada, ou toda a situação estava me deixando desequilibrada emocionalmente. Pode ser isso, um sequestro emocional que está me levando a fazer o que normalmente não faria.

Mentirosa, esqueceu do Juan? Minha mente traidora acabou me lembrando.

— Fernando e o seu?

— Sue, muito prazer. 

— É exatamente isso que vou te proporcionar, linda. Prazer como nunca sentiu.

Estremeci toda diante da promessa. Ele tomou minha boca outra vez, por mais tempo, mais fundo, enquanto eu tentava capturar a língua dele, tentava atraí-la o mais para dentro possível. Era tão delicioso, inebriante. Os lábios de Fernando eram macios, fartos e quanto mais eu sugava, mais eu queria. Que beijo delicioso que ele tinha. Eu queria deitar naquela mesa, oferecer o corpo quente sobre o mármore frio, deixá-lo cumprir a promessa, e foi exatamente o que fiz. Ele desceu a boca sobre o meu pescoço até alcançar os seios ainda cobertos pelo sutiã e tive a certeza de que cumpriria sua palavra.

Fechei os olhos e deitei-me sobre a mesa, maravilhada sentindo sua língua lamber minha pele, cada pedacinho. Fernando desceu o tecido de renda sobre as minhas pernas abrindo-as um pouco. Abri os olhos e suas gemas cinzentas estavam cravadas em mim, fui capturada pelo seu olhar. Apoiei os cotovelos sobre a mesa e observei sentindo seu polegar ultrapassando os lábios de minha vagina, o que me fez apoiar a cabeça sobre a mesa e gemer. O dedo grosso entrou capturando a minha lubrificação, subiu e desceu, roçando com vontade a área extremamente sensível.

Gemi contorcendo-me, entregue ao estranho, certa de que faria qualquer coisa que ele quisesse. Porque nunca, em toda a minha vida, tinha experimentado algo tão avassalador.

Fernando puxou o meu quadril para frente e se ajoelhou, beijando a minha virilha. Foi um beijo que começou lento, suave. Úmido. Meu coração acelerou, senti que a umidade aumentava e, sem pudor algum, abri mais as pernas dando livre acesso a sua boca e dedos.

— Isso, gatinha. Boa garota... — Ele entrou com dois dedos em minha abertura, e voltou com a boca, agora sugando com vontade. Juro que senti todo meu corpo vibrar, minhas unhas cravaram no vidro da mesa e meu corpo caiu sobre ela. — Melhor do que o cheiro da sua boceta, é o gosto. Você é toda gostosa.

Ele ergueu minhas pernas apoiando meus pés em seus ombros enquanto continuava com a boca habilidosa me enlouquecendo. Minhas mãos foram para sua cabeça entrando em seus cabelos macios ainda úmidos pelo banho. Seus dedos entravam e saiam enquanto sua boca alternava entre lambidas e chupadas deliciosas.

Mais rápido do que esperava eu estava ondulando em sua boca e apertando seus dedos dentro de mim com o orgasmo que veio forte sem aviso fazendo meu corpo convulsionar. Ele subiu beijando minha barriga, deu uma mordida no meu seio e puxou minha cintura me fazendo sentar voltando a procurar pela minha boca, fazendo-me provar do meu próprio sabor. Eu ainda estava buscando ar, mas não tive como tomar fôlego ou respirar. Fernando não permitiu. E, conforme me beijava, suas mãos tatearam minhas costas buscando o fecho do sutiã sem encontrar.

— Na frente — avisei mordendo seu lábio inferior.

Sua mão subiu por minhas costas, ombros e desceram com deliberada lentidão contornando meus seios. Sua boca desceu fazendo o mesmo caminho enquanto seus dedos desabotoavam o fecho frontal deixando meus seios livres para a sua exploração. Ele olhou com admiração para os montes com bicos túrgidos enquanto suas mãos se enchiam deles.

— Você é bonita pra cassete. E eu um filho da mãe sortudo por você ter pulado como uma felina em minha sacada.

— Acho que a única sortuda sou eu, moço. Pode apostar.

Ele deu uma risadinha descendo a boca sobre o bico, passou a língua de forma lenta sem deixar de me olhar, depois abriu a boca mamando com gosto enquanto sua mão apertava os montes com a pressão exata de enlouquecer me fazendo gemer baixinho com o desejo que voltou com tudo. Fiquei observando a sua boca trabalhando lenta e deliciosamente. Fechei os olhos e entreabri os lábios deixando o ar escapar. Fernando deixou meus seios e se afastou um pouco me puxando até que senti meus pés tocarem o chão. Ele me girou de uma vez fazendo com que meu corpo se deitasse sobre a mesa e meus seios fossem esmagados nela. Ele alisou a minha bunda antes de descer a mão dando um tapa não muito forte. Eu quis protestar, mas tudo que consegui fazer foi fechar os olhos e gemer com o prazer estranho que isso causou.

— Vamos ver se estamos mesmo com sorte, porque tenho quase certeza que não temos camisinha aqui.

Tentei me levantar, mas ele impediu apoiando a mão na minha coluna, mantendo-me parada enquanto sua mão explorava a minha abertura de forma ousada.

— O quê? Como um homem anda sem um objeto tão importante?

Senti sua ereção se apertar na minha coxa e subir até tomar o lugar da sua mão.

— Simples, moça. Eu vim para o Rio de Janeiro a trabalho, não esperava que uma gata gostosa caísse do céu em meus pés. Não vim aqui para transar.

Bufei contrariada, de alguma forma me sentindo ofendida.

— Então acho que a nossa noite termina aqui, moço.

Ele me soltou e eu me levantei de uma vez. Fernando me encarou com um sorriso divertido que me deixou bem irritada.

— Não seja precipitada, Sue, se tivermos um pouco de sorte, e acho que temos, encontrarei na minha mala alguma embalagem perdida, se não você pode se ajoelhar e continuamos a diversão — falou piscando de forma divertida.

Vai sonhando!

Ele se afastou e eu peguei a toalha que ele estava usando e enrolei no meu corpo, um pouco envergonhada com os meus pensamentos que estavam querendo implorar aos céus para que ele encontrasse a tal da camisinha. Não era justo chegar até aqui e morrer na praia, ou no boquete para ser mais exata.

Eu prometo que se... não. Dessa vez nada de promessas, Sue.

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