𝐒̶𝐓̶𝐀̶𝐋̶𝐊̶𝐄̶𝐑̶ ̶𝐍̶𝐈̶...

By lairy7aydi

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+16 | Ele é o puro diabo, ele é a pura maldição. Mas, ele é a maldição que eu mais desejo. MAEVE FAWLEY uma... More

- 𝐃E𝐃I𝐂A𝐓Ó𝐑I𝐀
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By lairy7aydi


| Aaron Coleman.

Eu vou matar aquela desgraçada, Aaron!

Escutei o forte baque da porta sendo aberta com fúria, a voz furiosa de Ajax encheu a sala, que antes estava em silêncio. Estreitei os olhos, fechando as abas do meu laptop, e olhei para o homem parado diante de mim, ele estava rangendo seus dentes freneticamente.

— É a vadia do terceiro quarteirão, sem dúvida — Recostei-me na cadeira, fingindo desinteresse, e cruzei os braços sobre o peito.

— Desta vez, não é ela — Ajax bufou, revirando os olhos. Tornou-se rotina: Ajax invadindo meu escritório com algum problema novo. Eu não fazia questão de me importar com tal coisa.

— A mulher louca que você me pediu para perseguir — Ele continuou, com a voz fervendo. Fechei meu laptop com um baque firme, minha atenção estava totalmente nele. — A maldita me bateu com uma pedra!

Eu não tinha notado o corte na lateral do rosto até agora - o sangue seco ainda grudado no ferimento. Sem que ele soubesse, isso me fez sorrir. Meus lábios se curvaram em um breve sorriso. Aquilo era um problema, mas eu gostava.

— Ela tem boa pontaria — Eu ri, observando a fúria de Ajax aumentar novamente. Seu olhar penetrou no meu. Meu olhar pesou em cima dele igualmente.

— Eu poderia ter matado aquela vadia! — ele exclamou, aproximando-se da minha mesa. Seus passos eram curtos e determinados. _ E então eu jogaria o maldito corpo dela no mar.

Minha atenção permaneceu fixa no homem parado diante de mim. O sorriso malicioso ainda se encontrava em meu rosto. Meu olhar vagou todo seu rosto, inclusive seu corte que estava em uma situação horrorosa, obviamente ficaria uma ótima cicatriz.

— Você poderia tentar — Indaguei simplificado, beberiquei um pouco do uísque que se encontrava no pequeno copo em minha mão, rodando o gelo dentro da bebida, que derretia aos poucos. — Eu te mataria logo depois.

— Você não teria coragem — Deu de ombros, se sentando na cadeira em minha frente, reclamando de diversas coisas que eu nem fiz questão de dar atenção.

Voltei a atenção para o meu notebook, onde procurava por diversas coisas sobre a garota de cabelos morenos e ondulados, me virei para o computador do meu lado esquerdo, onde tinha as informações sobre seus entes queridos.

Maeve Fawley Parker.

Ou apenas Maeve Fawley. Como estava em todos seus registros privados, atualmente.

Uma curiosidade interessante... Parker. A garota não usava o tal sobrenome, que vinha diretamente do lado paterno. Em todos registros, contas; - Apenas Fawley - O que não me é estranho.

— A boceta dela é problemática pra caralho _ Apenas ouvi o final de todo o assunto que eu não fazia ideia do que Ajax estava contando — E eu nem sei como lidar.

— Sobre o que está falando? — Meus olhos se estreitaram, passei minhas digitais pelos registros da garçonete que estavam em minha mesa.

— Danna — Ajax comentou o nome da mulher, enquanto brincava com os dedos em algumas canetas que estavam espalhadas pela mesa — Transei com ela de novo.

Danna Miler; - Uma prostituta barata. Porém, gostosa. - Sinceramente, nem prostituída ela era, porém era conhecida com uma. Já que Miler costumava dormir com qualquer um que tinha uma boa quantia em mão.

Era de se esperar, não era difícil Danna chamar atenção por onde passava. Seus cabelos crespos e volumosos, sua incrível pele negra realçavam de um jeito surpreendente. Não me impressionava, afinal é apenas uma transa.

O bom das prostitutas são esse afinal, uma transa sem se apegar. Transei algumas vezes com Danna, confesso ela era boa pra caralho na cama. Mas não era quem eu desejava, isso me fazia recuar quase todas as vezes, e eu amaldiçoava cada segundo deste inferno.

— É extremamente patético você ainda correr atrás daquela vadia. — declarei, vendo a expressão do homem em minha frente se formar em uma carranca — Você sabe que eu estou certo.

Um riso irônico saiu entre seus lábios, acompanhado com um suave respiro. O forte baque de suas mãos batendo na mesa preencheu o local, ele estava pronto para se defender...

Porém, a porta foi aberta bruscamente, revelando Micha - Um dos homens que trabalhavam para mim. O mesmo tinha sua feição assustada, com uma pitada de fúria, eu posso facilmente capitar que não era algo bom. Porque até o Crouse estava confuso com a invasão repentina.

— O que caralhos você quer? — Minha voz saiu em um exclamar raivoso — Já não disse diversas vezes para bater na maldita porta!

Observei o homem estremecer, porém tentando manter a postura intacta. Eu me sentia satisfeito, é bom as pessoas te temerem apenas por um simples andar, por algo fútil. Era bom sentir que eu estava no maldito controle de tudo, era bom ver as pessoas implorando por suas miseráveis vida.

— Perdão, Senhor. — As mãos trêmulas, a cabeça falsamente erguida, o olhar vacilante, as pílulas dilatadas... Algo tinha acontecido.

Minha cabeça estava erguida, meus olhos estavam semicerrados, olhando para o homem vacilante que tremia da cabeça aos pés em minha frente.

— É ele novamente, Senhor Coleman. — O homem respondeu, no mesmo instante meu aperto em torno do colo de uísque foi firme. Um enorme estrondo se fez naquele local, os estilhaços agora na palma da minha mão, o líquido derramado no chão, o líquido na minha mão se misturava com o sangue corrente.

— Vou matar aquele desgraçado! — Exclamei enfurecido, caminhei com passos firmes até a porta, agarrando um pedaço de pano qualquer que Micha me oferecia, limpando aquela nojeira em minhas mãos.

O cheiro de cigarro e erva mataria qualquer um que nunca tenha entrado naquele local, não apenas cheiro dessas porcarias, o lugar cheirava a puro corpo podre. Que porcarias estão fazendo com esse lugar, enquanto não estava aqui?

— Que calor — Escuto apenas o reclamar de Ajax que estava logo atrás de mim — Deve ser porque só tem macho — Ouço o mesmo pigarrear novamente, mas decido apenas ignorar.

Cerro meus punhos ao ponto das minhas unhas perfurarem a palma das minhas mãos, o pouco sangue saindo corrente. Sem delongas, bati meu punho com brutalidade na mesa, fazendo todos levarem sua atenção até mim.

— Cadê o desgraçado? — Perguntei sem delongas, eu podia sentir meu sangue ferver e percorrer por minhas veias loucamente — Cadê a porra do desgraçado!

Todos pareceram recuar no momento em que elevei minha voz, seus corpos trêmulos. Micha que logo estava ao lado de Ajax, caminhou até mim lentamente.

— Eu posso levá-lo — Sua voz saiu baixa, mas desta vez não tão medrosa como antes, com fúria eu segui o homem que andava em minha frente, me guiando.

Ao adentrar o local extremamente escuro, onde a única iluminação era uma fraca luz que já estava piscando de tão falhada. O que logo foi totalmente mudado, já que Micha ligou as luzes do pequeno cômodo.

Meu olhar logo caiu sob o homem que estava amarrado em uma cadeira, o mesmo que antes era meu ajudante. Seus fios de cabelo morenos estavam totalmente úmidos pelo suor e o sangue seco que se localizava na região de sua testa.

— Então foi ele... — sussurrei com a voz ríspida, caminhei até a mesa de ferro com utensílios á cima, meus dedos percorreram calmamente todas aquelas lâminas afiadas.

Peguei um pequeno machado que estava junto com os outros utensílios cortantes, rodopio o machado em minhas duas mãos, enquanto caminho calmamente em direção ao homem amarrado. Soltei uma risada baixa, ao vê-lo estremecer apenas com minha presença.

— Eu tenho apenas duas perguntas a lhe fazer — Meu tom de voz saiu ríspido e ameaçador, fiquei em sua frente, enquanto continuava a brincar com o machado — E você vai respondê-las corretamente.

O homem estremeceu novamente, enquanto se desesperava na cadeira, as correntes apertavam seus punhos, como também apertavam seus tornozelos. Ele apenas gritava para o libertar diversas vezes, não dei ouvidos.

— Então, vamos começar as perguntas — O canto do meu lábio se curvou em um sorriso ladino malicioso, peguei um papel que estava nas mãos de Ajax, logo levando até o rosto do homem — Conhece está mulher?

Perguntei friamente, enquanto ele analisava assutado a foto, onde tinha uma inocente e mera mulher sorridente. Ele parecia agoniado ao olhar para a foto, sorrio ao perceber que provavelmente ele já estava prevendo o que iria acontecer.

— N-Não! Eu não conheço está mulher! — O homem gaguejou, sua voz saiu totalmente trêmula, como se estivesse a beira do precipício... E sim, ele estava.

— Resposta errada... — sussurrei em seu ouvido, o sorriso malicioso ainda em meus lábios. Virei minha cabeça calmamente em direção aos homens que estavam todos reunidos. —Cortem o braço direito dele.

Não demorou muito após o comando, Ajax pegou outro machadinho que estava sob a mesa de ferro, Micha estava logo atrás dele. Assim Ajax andou calmamente até o homem que se agoniava na cadeira, os gritos eram insuportáveis, queria cortar a língua dele.

Vejo o Crouse segurar o machado com força, enquanto Micha segurava com força o braço do homem aterrizado, os outros apenas observavam toda aquela situação se desenrolar.

Assim como havia comando, Ajax toma impulso para trás, puxando logo após o machado para frente, fazendo assim a lâmina do machado adentrar toda a pele do homem. O mesmo que gritou agonizado, o sangue percorreu todo o rosto de Ajax, o machado estava preso no osso que ainda não havia sido quebrado com o baque.

Olhei para Ajax em reprovação, então assim o mesmo apenas puxou bruscamente o machado de volta para si, tomando novamente impulso... Assim o machado indo novamente de encontro com o braço ensanguentado, apenas observo o braço coberto de sangue cair ao chão. Não consigo evitar o sorriso.

— Estanque o sangue dele, não quero que morra ainda — Comandei para outro ajudante qualquer, que rapidamente veio com utensílios para estancar o sangue corrente — Então... Conhece aquela mulher?

Me aproximei novamente, meu tom saiu ameaçador como anteriormente. O homem se contorcia de extrema dor, seu rosto se contraria ao sentir cada segundo de sua entrada no inferno.

— Sim, porra! Eu a conheço! — Exclamou aterrizado, assim meu sorriso apenas aumentou, chutando para longe o braço gélido e sangrento que estava no chão.

— Agora me responda... — Sussurrei novamente em seu ouvido, levando minha mão de encontro com a sua, agarrei seus dedos da única mão que lhe restava e os quebrei, tudo de uma vez — O que você fez com ela?

Os dedos dele agora estavam totalmente moles, o mesmo gritava sem parar, lágrimas de dor desciam pelo seu rosto.

Patético.

— E-Eu a estrupei! — Berrou fraco, ele já estava sem fôlego, a respiração embargada, ele procurava ar. — Eu abusei dela!

— Agora me diga — cheguei perto de seu rosto, meu olhar pesou sob o seu, ele não conseguia nem manter contato visual — E qual era a porra da primeira regra do contrato?

Ele abaixou a cabeça, as lágrimas desciam pelo seu rosto constantemente, isso era tão vergonhoso. Mas, era tão bom pra mim ver.

— N-Não agredir pessoas indefesas e inocentes... — Sua voz saiu fraca, atormentou-se de dor naquele momento, o braço que lhe restava se agoniava pela dor dos dedos quebrados — Muito menos estuprar alguém.

Senti meu sangue borbulhar, o sangue percorria com fúria por todo meu corpo, meu coração batia forte de tanto ódio que eu sentia. Desejava matar esse lixo o mais rápido possível.

— E você, seu filho da puta... — Cerrei meus dentes com fúria, enquanto meu aperto se tornava mais firme em torno do cabo do machado — Fez totalmente ao contrário! Eu até iria fazer você conhecer o capeta, mas ele já está bem na sua frente... Eu.

Sem mais delongas, agarrei o machado ainda mais firme, pegando impulso para trás. Assim que impulsionei para frente, o machado foi de encontro com a sua cabeça, ficando preso ali.

Não me senti satisfeito, puxei com fúria novamente o machado, acertando novamente em sua cabeça, o sangue percorreu por todo canto, inclusive em mim. Continuei acertando sem parar o machado em sua cabeça, deixando apenas os destroços de sua cabeça, um de seus olhos estava no chão ensanguentado.

Suspirei pesadamente, largando o machado sujo no chão ao lado dos destroços. Assim levei um dos meus dedos cobertos de sangue até meus lábios, chupando aquele sangue. Queria sentir o gostinho do lixo que eu tinha acabado de mandar pra sentar no colo do diabo.

— Tirem os órgãos ainda usáveis — Comandei sem hesitação, dando de costas para todos que ainda estavam naquele cômodo, me direcionando até a saída.

Um desgraçado a menos.


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@ autorafaye.

Estão gostando da história?

Me arrepiei todinha escrevendo isso aqui! Tô toda aberta pro Aaron 🤸🏻‍♀️

;)

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