Criminology of love

By Duda_Montgomery

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Uma psicóloga que não aceita rejeição e uma médica que estava determinada a deixá-la louca, o que de ruim pod... More

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ego ferido
Bar do Jhow

De olho em você

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By Duda_Montgomery

Pov's Amélia

Sabe a sensação de ter alguém desmaiado em cima de você? Não? Pois eu sei, e não gostei.

Addison caiu com o corpo em cima do meu, o que me fez cair no chão feito um cocô de pombo! Addison era alta, ela naturalmente era mais pesada que eu!

Eu estava no chão, caída, com a Addison em cima de mim desmaiada e a única coisa que a Callie sabia fazer era rir.

-Você acha mesmo que é uma boa hora pra rir, sua vagabunda? -Perguntei tentando chuta-lá.

-Desculpa, Amélia. -Falou rindo mais alto ainda. -Você despencou no chão.

-Tira esse peso morto daqui. -Falei empurrando o corpo de Addison para o lado.

Me levantei do chão, e aí a nossa ficha caiu de que realmente a situação era grave. Tirando as risadas que demos do meu tombo, Addison desmaiou do nada mas antes havia reclamado de dores no peito, tem noção de como isso é perigoso? Podia ser um infarto ou sei lá!

Callie e eu carregamos ela para o carro e dirigimos rapidamente até o hospital Seattle Grace, e chegamos lá em questões de minutos.
Com a Addison na maca e a Médica acompanhando, começaram as perguntas.

-A quanto tempo ela tá desmaiada? -Perguntou a médica loira, que carregava em seu jaleco o nome Teddy Altman.

-Cerca de 10-15 minutos, doutora. -Falei a acompanhando.

-Reclamou de dores, náuseas, tonturas? -Questionou.

-Apenas de dores, falta de ar e mal estar. -Callie respondeu.

-Apenas? -A médica falou indignada. -Meredith me acompanhe.

Quando olhei para trás, Meredith estava parada olhando para todos, encarando a maçã e encarando a Doutora, mas logo começou a segui-lá junto com os enfermeiros.

-Aquela é a Meredith que a Addison falou? -Callie perguntou baixo, me olhando.

-A própria. -Respondi me sentando.

Não sei se ela se lembrava de mim, porém me encarou enquanto caminhava.

-Será que a Addison vai morrer? -Callie falou me olhando.

-Puta merda, Callie. -Falei. -Cala boca.

-As pessoas morrem, Amélia!!!! -Falou indignada.

-Não por um desmaio porra. -Respondi.

-Como não sua louca do caralho? -Falou mais nervosa ainda.

-Morrem? -Questionei baixo.

Callie me olhou indignada, balançando a cabeça em negação.

Pode parecer que não, mas a gente se ama e se dá muito bem.

Pov's Meredith

Quando vi Addison passando pela porta naquela maca, confesso que várias coisas passaram pela minha cabeça, acidente, batida de carro, capotamento..., muita coisa, mas nunca desmaio.

Se bem que era de se duvidar ter sido um acidente e ela estar ótima, sem nenhum arranhão.

Teddy estava pra lá e pra cá, aplicou dezenas de medicamentos nas veias, e fez uma bateria de exames nela. Teddy parecia um pouco mais confusa que eu com toda a situação.

-Meredith. -Falou me olhando enquanto se aproximava. -Acompanhe o progresso dela, em alguns minutos deve acordar.

-Já descobriu qual foi o problema, doutora Altman? -Questionei.

-Pretendo descobrir agora. -Respondeu sorrindo e me mostrando um monte de papéis de exames.

Sorri em resposta e me aproximei da cama de Addison. Chequei seus batimentos, chequei se o remédio caia certinho na veia dela, e nada mais tinha a ser feito a não ser esperar.

-Olá. -Derek falou entrando na sala.

-Oi amor. -Respondi.

-O hospital oferece acompanhamento Premium agora? -Falou apontando para Addison e em seguida para mim.

-O hospital não, mas a doutora Altman. -Falei forçando um sorriso.

-Sei. -Falou pegando em meu queixo e apertando o mesmo. -Estou de olho em você, vou para casa.

Derek falou as últimas palavras e me soltou, indo em direção a porta. Ele tinha constantes crises de ciúmes dessas, até com pessoas que eu ce quer conhecia.
Mas tudo bem, ele só era preocupado né?
O amor dele é tão grande que ele se preocupa nesse nível, não é lindo?

-Eu devo ter morrido e agora estou no céu. -Addison falou me olhando.

-Nem quando você desmaia você muda? -Perguntei indo examiná-la. -Vou sentir seus batimentos.

-Aquele era seu namorado? -Perguntou

-Estava bisbilhotando? -Questionei

-Não, vocês que estavam conversando em meus aposentos.

-Touché. -Falei sorrindo. -Mas é ele sim.

-Eu sou mais bonita. -Falou rindo.

-Sente alguma dor, doutora Montgomery? -Questionei.

-Nenhuma. -Falou se endireitando na cama. -Só a dor de você não aceitar um jantar comigo, nem conversar.

-Não costumo jantar com ruivas más e egocêntricas. -Falei me aproximando da mesma e sorrindo.

-Mas eu gosto de jantar com Loiras más e vingativas. -Respondeu sorrindo de volta.

-Com licença. -Teddy falou entrando na sala.

-Doutora. -Falei sorrindo.

-Meredith, vamos dar uma palavrinha lá fora. -Falou me encarando.

Comecei a pensar no que eu havia feito de errado enquanto caminhava pra fora do quarto, e sejamos sinceros, eu não havia errado em nada.

-Tem alguma ligação com a paciente? -Teddy perguntou.

-Hmm, pouca. -Respondi. -Nós nos conhecemos a uns 3 dias.

-Meredith, sabe que não pode auxiliar em casos que você tem envolvimento com a paciente, está fora do caso. -Falou me olhando.

-Teddy, qual é? -Falei a olhando.

-O próximo caso é teu, prometo. -Falou sorrindo .

Mas que caralho viu.

Pov's Addison

Altman entrou na sala me olhando e logo me questionei onde Meredith estaria.

-Addison, como se sente agora? -Perguntou me examinando.

-Estou bem, doutora. -Respondi. -Nenhuma dor.

-Certo. -Falou se sentando. -O que você teve foi uma crise de arritmia, sabe o que é isso?

-Tenho o baseamento básico. -Respondi a olhando.

-Crises de arritmia são comuns quando passamos por algum estresse, ou algo marcante na vida. Começa como se fosse uma crise de ansiedade, com falta de ar, mal estar, dores no peito, principalmente para respirar, e em casos mais alarmantes como foi o seu, desmaios.

-E qual seria o melhor tratamento para isso? -Questionei.

-De início, vamos fazer um acompanhamento contínuo durante 1 semana, ok? -Perguntou. -Te receitarei alguns medicamentos, e te espero todos os dias dessa semana aqui, pra ver como o medicamento se adequou ao seu corpo.

-Certo. -Falei sorrindo.

-Não se preocupe, não é nada grave. -Respondeu me olhando e sorrindo de volta. -Darei baixa na sua ficha, pode ir embora.

Altman me entregou uma receita, me arrumei e caminhei para a recepção do hospital, onde Callie e Amélia me esperavam.

-Eu disse que ela não ia morrer. -Amélia falou me abraçando.

-Eu só perguntei se ela ia morrer, não afirmei nada. -Callie respondeu.

-Vamos embora, quero minha cama. -Falei rindo e as abraçando.

-Então ganhamos o dia de folga? -Questionaram.

-Só hoje. -Respondi sorrindo.

Não estou com cabeça para trabalhar mais hoje, sei lá, sei que não é grave, mas nunca é bom descobrir uma doença né?

Sem contar que minha cabeça não se desprende de Meredith, que namorado escroto é aquele que ela tinha? Com ciúmes de um paciente? Sempre disse pra mim mesma que quem muito teme, muito deve, e a cara de filho da puta daquele Derek não me dizia outra coisa a não ser isso.

Amélia dirigiu até minha casa, durante o caminho expliquei para elas o que havia acontecido e conversamos bastante, mas confesso que os medicamentos que me aplicaram me deram sono, e não pensei em mais nada a não ser dormir.

-Quem trouxe meu carro pra casa se vocês duas estão comigo? -Perguntei às olhando.

-Então... -Amélia começou a falar me olhando.

Quando Amélia ia responder, Mark saiu de dentro da minha casa e minha única reação possível foi ir correndo em direção a ele.

-Eu não acredito, não acredito. -Falei abraçando o mesmo e sorrindo. -O que você tá fazendo aqui?

-Me ligaram avisando que um certo alguém havia desmaiado. -Falou me abraçando e beijando minha testa. -O que aconteceu em?

Depois de um longo tempo explicando pra Mark que eu não corria risco de morrer, ele finalmente entendeu o que aconteceu e as meninas finalmente decidiram que iriam embora.

-O dia de hoje foi cheio demais pra mim. -Callie falou se levantando. -Vambora Amélia.

-Cheio pra você? Foi em cima de mim que desmaiaram. -Respondeu se levantando. -Tchau Addie, se precisar me liga viu?

-Ela não vai precisar, eu estou aqui. -Mark falou dando febre em Amélia.

-Por isso mesmo ela precisaria. -Amélia respondeu fazendo careta pra ela em tom de zombação.

-Esses dois juntos parecem crianças. -Callie falou rindo e se despedindo.

Depois que saíram de casa, me deitei no colo de Mark e comecei a contar sobre tudo que havia acontecido nesse meio tempo que não nos víamos, mas achei desnecessário comentar sobre a Meredith, afinal, contaria o que? Que ela é um grande nada na minha vida?

-Vou morar aqui, pra cuidar de você enquanto estuda os procedimentos que terá que fazer. -Mark falou acariciando meus cabelos.

-Não precisa se incomodar, Mark. -Falei olhando em seus olhos.

-Não é incomodo, amo você, e ficarei aqui. -Respondeu.

Não consigo nem explicar como amava Mark, e como amava sua companhia, meu dia foi horrível, mas isso melhorou 1000% o meu dia.

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