Criminology of love

Door Duda_Montgomery

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Uma psicóloga que não aceita rejeição e uma médica que estava determinada a deixá-la louca, o que de ruim pod... Meer

ego ferido
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Door Duda_Montgomery

Pov's Addison

Bom, vejamos..., por onde começar? O que falar sobre mim mesma sem deixar transparente todas as inúmeras qualidades que me acompanham?

Sou Addison Montgomery e sou A melhor psicóloga forense que Seattle já teve. Não sou modesta, isso não combina comigo.

Estou no auge dos meus 35 anos, vivendo uma vida um tanto quanto doida e agitada, mas confesso que não mudaria essa vida por nada.
Moro aqui em Seattle desde que me entendo por gente, a pelo menos 15 anos atrás morava com meus pais, mas me mudei para um apartamento quando a nossa relação começou a se tornar um problema para mim. Me pergunto até hoje o que caralhos eles tem a ver se eu sou hétero ou não? A regra é simples, "não gosta não come", não opina no que o amiguinho tá comendo.

Inicialmente eu trabalhava com uma empresa, mas agora sou independente, tenho minha própria empresa e atualmente estou trabalhando em parceria com o hospital Seattle Grace, vocês ficariam chocados se descobrissem o quão loucas as pessoas que estão pra serem presas se tornam. No geral, quando era necessária a minha presença eles me acionavam, então geralmente fico em meu escritório resolvendo burocracias e mais burocracias.

Eu tenho duas auxiliares no escritório para me ajudar, Callie, que cuida da recepção, e Amélia, que me acompanha nos atendimentos. Posso afirmar que nós três nos tornamos uma boa equipe para solucionar todos os problemas que nos trazem.

-Te trouxe um café -Amélia falou entrando com uma cara de quem não dormiu a noite.

-Por Deus Amélia, que cara é essa? -Questionei bebendo o café amargo feito boldo. -Cadê o açúcar disso???

-Eu tô com sono, tão fazendo uma obra no meu prédio... Eu poderia esganar aquela velha maldita. -Falou se sentando na poltrona 

-Emergência no Seattle Grace... -Callie falou entrando na minha sala.

-Ah não, eu tô com sono. -Amélia falou arremessando a almofada contra Callie.

-Qual a Emergência, Callie? -Questionei pegando minhas coisas.

-Um paciente soube que ia ser preso por estar dirigindo embriagado, teve um colapso nervoso e prendeu a residente de refém no quarto. -Falou me entregando as anotações que havia feito. -A Polícia tentou resolver mas ele se mostrou agressivo, o paciente tem histórico de TAB, por isso precisam de você lá.

Agradeci Callie e saí do escritório com Amélia me acompanhando. Para quem não sabe, "TAB" significa - Transtorno Afetivo bipolar, a tão famosa bipolaridade.
Lidar com pacientes que têm esse transtorno sempre foi um dos meus maiores desafios, é difícil saber quando estão sendo verdadeiros com suas falas, é difícil saber quando uma crise se aproxima.

Pov's Meredith

Okay, okay..., hoje o dia havia começado muito tranquilo, eu deveria ter desconfiado nesse exato momento que algo daria errado. Eu jurava que as coisas perigosas que eu teria que lidar me tornando médica seriam acidentes, perigos em atendimentos, mas nunca imaginei que o perigo seria uma pessoa bipolar querendo me matar para não ser presa.

-Senhor Antônio... -Comecei a falar tentando controlar minha voz. -Vamos conversar um pouco, pode por favor largar esse bisturi?

-Cala a sua boca. -Falou ficando um tanto quanto mais agressivo. -Se eu não saio daqui, você também não sai.

Nesse momento eu decidi que seria melhor mesmo ficar quieta e esperar a ajuda chegar, eu realmente não queria ser morta com um bisturi.

Onde estão meus modos, sou Meredith Grey e atualmente sou residente no Seattle Grace, confesso que todos esses anos estão sendo piores do que imaginei, já quase fui explodida por uma bomba, já quase morri afogada, e agora estava sendo ameaçada de morte por um doido, me pergunto o que mais viria pela frente.

-Senhor Antônio... -Uma voz que eu não conhecia começou a falar do lado de fora da sala. -Precisamos conversar, não acha?

-Não vou falar com ninguém aqui, quero todos esses policiais longes de mim.

-Você precisa soltar a doutora, se não, eles não vão embora. -Falou a tal voz misteriosa. -Abra a porta.

-Não vou abrir. -Falou nervoso.

Nesse momento ele ficou tão nervoso, que começou a arremessar as coisas em direção a porta, o que eu confesso que me deixou assustada.

-Eu sei que o senhor está com medo, mas preciso que abra a porta, por favor. -Falou calmamente. -O senhor não será preso por dirigir embriagado, mas se não soltar a doutora o senhor será preso por isso, colabore comigo e venha pra fora, vamos apenas conversar.

-Como eu sei que não está mentindo? -Questionou. -Como eu sei que não vão todos pular em cima de mim assim que eu sair?

-Te dou a minha palavra, nós só iremos conversar.

Ele começou a olhar ao redor dele mesmo, parecia estar se questionando se fazia ou não o que estavam lhe pedindo, e então em um veloz passo, segurou o meu corpo em uma chave de braço e posicionou o bisturi em meu pescoço.

-Se alguém encostar em mim, ela já era. -Falou caminhando até a porta.

A minha vida vivia passando pelos meus olhos, e cada vez que isso acontecia me dava mais medo ainda. Caminhamos até a porta, que foi aberta pela mesma moça que falava com ele e uma outra moça que a acompanhava.

-Certo, estamos só nós aqui, solte a doutora e esse bisturi. -Falou calmamente. -Solte-a e acompanhe essa moça, ela irá conversar com o senhor.

Ele continuava apreensivo, não me soltava, apenas encarava a moça que com ele falava.

-Pode confiar em mim, eu expulsei todos os policiais, nenhum deles vai encostar em você. -Falou o olhando.

-Vamos comigo, seu Antônio, vamos tomar um chá e conversar um pouco. -A outra moça falou estendendo a mão para ele.

Ele me soltou, soltou o bisturi no chão e saiu acompanhando a moça, confesso que minhas pernas nesse momento falharam e eu fui diretamente para o chão.

Pov's Addison

-Você está bem? -Perguntei ajudando-a a se levantar.

-Nem um pouco. -Respondeu-me olhando nos olhos.

Era uma doutora novinha, loira de olhos claros... A beleza dessa mulher me chamou tanto a atenção, que simplesmente esqueci que estava em um caso. Seus olhos penetravam na minha mente, não consigo explicar..., sinto o desejo incontrolável tomando conta do meu corpo.

Sou facilmente atraída por um rostinho bonito, não namoro, não me apaixono, mas me interesso.

-Me chamo Meredith. -Falou me olhando.

-Addison. -Respondi sorrindo. -Quer conversar sobre o ocorrido?

-Não sou criminosa pra você me atender. -Respondeu um pouco confusa.

-Não atendo só criminosos. -Falei rindo. -Bem..., aqui está meu número caso queira conversar sobre, ou sei lá, queira tomar um vinho.

-Não quero tomar um vinho, mas pensarei sobre a conversa. -Respondeu me encarando.

-Não me daria a honra de te levar pra sei lá, um jantar? -Perguntei olhando-a.

-Você não faz meu tipo. -Falou me olhando e piscando enquanto saia de onde estávamos.

Como assim eu não fazia o tipo dela? Eu faço o tipo de absolutamente todo mundo!!!

Comecei a caminhar indo em direção a Amélia, mas logo avistei os policiais levando o paciente com eles, o que significa que Amélia já havia resolvido o problema.

-Grande ajuda essa sua. -Falou saindo da sala e me encarando. -Onde você estava?

-Com a médica que estava sendo feita de refém. -Respondi ainda com a cara fechada. -O que sabe sobre ela?

-O mesmo que você, nada. -Falou me olhando. -Porque?

-Curiosidade... -Respondi pensativa.

-Sei... -Falou me encarando. - O que quer saber?

-Sobrenome, idade e estado civil. -Falei calmamente enquanto caminhamos para o carro.

A ideia de alguém que eu queira não me querer, é algo que realmente nunca entraria na minha cabeça.

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Notas autora

Eu voltei, e com fanfic nova.

Estou planejando a continuação de algumas fanfics que precisam de um final aqui no perfil, então peço a todos paciência pois sou uma só kkkkkkkkkk

Mas logo teremos atualizações de ST's e algumas de Meddison que precisam de um final.

Espero que gostem dessa nova fanfic!

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