𝑷𝒐𝒗 𝑪𝒍𝒂𝒓𝒂 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆
Havia duas semanas que nós dois aviamos assumido nosso namoro.
E óbvio como a fofoca corre solta, principalmente em Hogwarts todos já estavam sabendo, alguns gostaram mais que outros.
Eu confesso que fiquei com um certo medo de perder a amizade do Ron, Harry e Hermione, mas nada mudou.
Nos estamos em uma época bem assustadora, estamos na semana do Halloween e a escola esta todos decorada.
Se no mundo trouxa eu me assustava fácil com as coisas imagina agora que tudo tem magia envolvida.
Iria ter uma festa de Halloween aqui na escola no dia 30 de outubro, exatamente no dia das bruxas.
O que é até irônico, não?
Todos estão super animados com a ideia, algum estão fazendo suas fantasias, outros já compraram ou ainda vão comprar.
E nesse momento eu e Draco estamos procurando uma fantasia para nós dois irmos.
Draco: porra, tu é complicada em.
Clara: se falar de mais eu desisto de ir combinando e cada um vai com a sua.
Draco: tu não é nem louca!
Clara: aaaa eu sou, pode apostar que eu sou.
Estávamos em uma discursão por que todas as fantasias que eu mostrava a ele, ele achava sem graça ou extravagante de mais.
Clara: e essa?
Mostrei uma da rapunzel e José.
Draco: to fazendo cosplay de pobre, não quero.
Eu já estava com os nervos a flor da pele com ele.
Guardei e procurei outra.
Clara: e essa? Arrombado.
Mostrei uma fantasia de mágico e coelha pra ele, que ele até se interessou em olhar mas logo disse que também não gostou.
Clara: olha aqui seu arrombado, se a próxima caralha da fantasia que eu te mostrar, tu não gostar dela, eu envio ela dentro do seu rabo, cada um vai com a sua e eu vou entrar de greve por dois meses, ta me entendendo?
Ele calado estava e calado ficou.
Passei até que um tempo considerável procurando a fantasia, quando finalmente achei uma que me deixava uma gostos- digo, me deixava bonita.
Peguei as duas fantasias e levei até o Draco.
Clara: o que achou dessa?
Draco: porra, essa eu gostei, vou ficar um gostoso nessa roupa, e você também, já to até conseguindo imaginar você nela.
Passamos em mais algumas lojas e depois voltamos para Hogwarts.
A noite estávamos lá no quarto do Draco, eu estava fazendo cafuné nele enquanto mexia no celular e ele estava deitando no meu colo mexendo no celular também.
Clara: amor!
Ele me olha.
Clara: festinha do pijama lá na sala prescisa, bora?
Draco: agora? Quem te chamou?
Clara: daqui a pouco, a Hermione me chamou.
Draco: vai ter o que de bom?
Clara: acho que a gente vai jogar alguma coisa, sem bebida dessa vez, comer alguma coisa e contar histórias de terror.
Draco: ah, bora então.
Já tínhamos chegado na sala prescisa e estava simplismente uma bagunça lá.
Fred e George estavam voando com as Vassouras, Draco e harry estavam em alguma discussão diária, Ron, Oliver e Blaise estavam comendo, eu e as meninas estavamos fofocando.
Clara: por que o George e o Fred estão voando aqui dentro?
Luna: eles devem estar se divertindo bastante lá emcima.
Ginny: são loucos, isso sim.
Hermione: CALADOSSSS!!! PAREM TODO MUNDO AQUI A FAÇAM UM CÍRCULO.
Todos pararam imediatamente o que estavam fazendo e vieram e fizeram um círculo.
Hermione: eu tive uma ideia, vamos todos contar alguma história de terror que nos conhecemos, ou que já presenciámos. Já que estamos na semana do Halloween eu achei interessante fazer algo assim.
Luna: eu gostei da ideia.
Harry: clara, por que você não começa?
Neville: é! Conta alguma história do Brasil pra gente.
Clara: ok, ok, vou contar a história da loira do banheiro, muito conhecida nos banheiros femininos das escolas lá do Brasil.
Fiz um feitiço que meio que passava a história pra eles assistirem enquanto eu narrava.
Clara: Depois da “sessão de terror”, todos vocês irão dormir assustados. Quem não tinha penico se mijava na cama com medo de ir à casinha no escuro da noite.
Tudo começou da seguinte forma, A Loira do Banheiro se disseminou na maioria das escolas. Diziam que se a aluna falasse “loira do banheiro” três vezes em frente ao espelho, puxasse três vezes a descarga, falasse três palavrões e saísse batendo três vezes a porta do banheiro, a loira aparecia para assombrar quem entrasse lá logo depois.
A Loira do Banheiro era uma menina nova que aparecia vestida de branco com algodões ensanguentados no nariz.Dizem que essa lenda assustadora surgiu de uma história real sobre uma garota chamada Maria Augusta, nascida no fim do século 19, em Guaratinguetá em São Paulo.
Ron: misericórdia, já me arrepiei todo aqui.
Ginny: larga de ser frouxo.
Fred: esse dai se mija na cama mesmo.
Hermione: calem a boca, deixa ela contar.
Clara: A loirinha foi obrigada pelo pai - o Visconde de Guaratinguetá - a casar-se aos 14 anos com um homem bem mais velho. Infeliz com o casamento, a garota vendeu suas joias e fugiu para Paris aos 18 anos. Morreu com tenros 26 anos e o motivo da morte é um mistério até hoje.
O terror continua quando a mãe da jovem traz o corpo de volta para o Brasil e o cadáver foi mantido em uma urna de vidro no casarão da família para visitação pública. Após um tempo, a mãe de Maria decide não enterrar a filha. Mas após sucessivas aparições da garota pedindo para que fosse enterrada, a mãe a sepulta.
Ron: então ela vinha do além pra mandar a mãe enterrar ela?
Clara: exatamente.
Draco: eu ainda não vi terror nessa história.
Clara: você pode até não sentir medo, mas todos os fatos dessa história são reais.
George: credo.
Luna: talvez a menina só era incompreendida.
Harry: tabom, continua.
Clara: Dez anos depois, construíram no lugar da casa a Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves. Aí começa a lenda, porque corriam boatos de que o espírito da moça vagava pela escola.
Essa história da “Loira do Banheiro” ganhou força quando um incêndio misterioso consumiu parte da escola lá pelos idos de 1916. De acordo com a lenda, o espírito andava pelos banheiros da escola abrindo torneiras para saciar sua sede e clamando para ser enterrada.
Ron: ta repreendido.
Hermione: se tu falar mais alguma coisa eu corro teu pescoço.
Clara: Mesmo assim, é difícil entender o porquê de sua história ter se transformado tanto a ponto de pouca gente conhecer sua figura forte de uma mulher que lutou pelo seu direito de ser feliz em uma época em que isso ainda era um privilégio masculino.
Dizem que um dos motivos para isso é o fato de sua história ter sido usada nas escolas para evitar que alunos matassem aula no banheiro.
Uma das versões chega a sugerir que a loira do banheiro era uma menina que estava matando aula quando bateu a cabeça e morreu, mas a história de rebeldia da Maria Augusta é bem mais interessante!
Lenda vai, história vem, o fato é que a origem do mito da loira do banheiro permanece um grande mistério. Prato cheio para os amantes de histórias de terror, as dúvidas permanecem no ar.
Se a história foi criada para assustar os alunos que matam aula, durante um bom tempo o plano foi bem sucedido. Se o fantasma da determinada Maria Augusta permanece de fato assustando jovens por banheiros do mundo afora, fica no ar a pergunta: porquê ela não consegue ir embora de vez? Mas fique tranquilo caro e curioso amigo, em breve o mistério da loira do banheiro será revelado definitivamente. Até lá, todo cuidado é pouco, e vale lembrar da boa e velha máxima adaptada: “Eu não creio na loira do banheiro, mas que ela existe, existe”.
Termino de falar e desfaço o feitiço que tinha feito antes.
Ron: acho que eu me caguei.
Clara: quando eu for no Brasil eu trago um livro de histórias do folclore brasileiro pra você Hermione, tenho certeza que você irá gostar.
Hermione: obrigada.
Neville: realmente, a história é aterorizante.
Blaise: eu achei daora.
Draco: eu gostei, mas poderia ter sido mais assustadora.
Clara: existem várias outras historias do Brasil, inclusive algumas que aconteceram com familiares meus.
Continuamos ouvindo as histórias dos outros e nos divertindo e se assustando, fomos dormir bem tarde, dessa vez cada um em seu dormitório.
Autora: oi gente, capítulo maior hj, tive essa ideia e achei interessante fazer, essa história eu achei no google, mas eu um futuro próximo talvez eu faça um com histórias reais que aconteceu com a minha família, um beijo e até amanhã 🫶