Minha felicidade tem olhos ca...

By anonymous_girl829

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Lúcia se muda pra Los Angeles, com sua família e quando chegam na nova casa. Ela descobre que o garoto que el... More

1- Lúcia
2- Oliver
3- Lúcia
4- Oliver
5- Lúcia
7- Cameron e Amy
8- Lúcia
9- Oliver
10- Lúcia
11- Oliver

6- Oliver

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By anonymous_girl829






Antes de sair e deixar Lúcia sozinha com minhas irmãs, dei um beijo na testa dela enquanto minhas irmãs estavam distraídas. Provavelmente elas fariam alguma coisa, pra deixar a Lúcia distraída e não pensar demais.
Pelo menos ela não falou sobre e nem chorou mais, e claro não sai do lado dela, porque se ela precisasse chorar eu estaria ali.
Eu fui pra casa me trocar, porque eu precisava ir pra delegacia fazer com que Andrés confessasse. Porém ao abrir a porta da minha casa, Zoe estava sentada na escada me impedindo de subir para meu quarto e tentar me beijar.
- Tenta me beijar de novo, e eu te jogo da escada. - disse ela, tentando subir as escadas.
- Você não teria coragem Baby. - ela debochou de mim.
Eu peguei ela pelo braço, e a empurrei. Porém ela não caiu, só tropeçou em um dos degraus e segurou a parede. E desceu as escadas completamente furiosa, porém a ignorei e fui para meu quarto me trocar.
Coloquei uma jaqueta de couro, e uma luva em uma das minhas mãos. E desci as escadas, e Zoe estava chorando no colo da mãe e meu pai estava conversando com o pai dela. Provavelmente me esperando, apenas peguei a chave do meu carro e sai de fininho.
Assim que liguei o carro, meu pai correu até mim para me impedir de sair da garagem e começou a gritar:
- Se você for pra algum lugar, eu juro que eu mato você. Eu e você precisamos conversar sobre o seu casamento com a Zoe.
Eu peguei o óculos escuros, e coloquei no meu rosto e respondi.
- Se eu ficar você também vai me matar, e desculpa te deixar chateado porém não vai ter porra nenhuma de casamento.
Assim que comecei à acelerar meu carro, ele saiu da frente e me deixou passar. E eu dirigi até a delegacia que Andrés estava, estacionei meu carro em uma vaga disponível.
Ao chegar na recepção da delegacia, não queriam me deixar entrar por conta que não era horário de visita. Porém apenas ignorei a recepcionista, e entrei na delegacia e comecei a procurar o Andrés. E ao passar por uma das portas, vi ele sento interrogado.
- Conseguiu fazer esse merda confessar. - disse pra um dos polícias.
Ele é um outro policial, levaram um susto porque eu não deveria estar ali.
- Quem é você? E oque está fazendo aqui, sabe que não deveria estar aqui. - um dos polícias me disse.
E antes que eu respondesse, a recepcionista chegou com mais dois policiais atrás de mim. E ela apontou o dedo pra mim e disse:
- E esse garoto aí, ele invadiu a delegacia sem a autorização.
Os polícias pegaram no meu braço e me algemaram, e iam me levar pra fora da delegacia ou me levar pra alguma cela. Até que um amigo da minha mãe que era dono da delegacia disse.
- Podem soltar ele, ele é meu sobrinho Oliver Blake.
E imediatamente os polícias me soltaram e me liberam, e esse amigo da minha mãe me perguntou oque tinha acontecido e e expliquei tudo do começo. E como ele era chef do caso, ele tirou os policiais da sala e me deixou sozinho com Andrés. Porém antes de sair ele sussurrou no meu ouvido: "Arrebenta a cara desse merdinha, e faça ele confessar porém não fala que eu deixei."
Eu entrei na sala onde Andrés estava, e ele estava com as mãos algemadas na mesa. E assim que ele me viu ele começou a rir e a falar:
- Invadindo a delegacia de polícia, você é um otario mesmo.
Meus punhos se fecharam e eu estava pronto pra meter um soco na cara dele, porém eu me controlei. Fechei a porta e me sentei de frente pra ele, Andrés ficou confuso do porque eu estava me sentando ao invés da polícia.
- Você conhece a Lúcia? Então sabe a cor preferida dela? - perguntei a Andrés.
- E óbvio que sei, ela era a minha namorada. - ele fez uma pausa, para pensar qual era a cor preferida dela. - E a cor preferida dela, sei lá e amarelo?
Imediatamente eu percebi que Andrés, não sabia nada sobre a Lúcia. Ele demorou 5 minutos pra tentar adivinhar a cor preferida dela, e ainda errou.
- A então você sabe que ela nasceu no Brasil, e não na Espanha? Que uma das coisa preferidas dela e ver o pôr do sol na praia. - eu comecei a falar, e a cada palavra ele ficava em choque. - Que quando ela criança quebrou a perna?
- Ela é brasileira? Como assim? - ele respondeu completamente confuso.
- Aliás a cor preferida dela e vermelho, você não sabia nenhuma dessas coisas não é? Olha a sua cara, você saberia se tivesse a curiosidade de conhecê-la, ao invés de querer transar com ela pra falar pros amigos.
Andrés ficou cerca de 10 minutos me encarando, sem falar nenhuma palavra. Ele começou a rir:
- Eu não sei porque estou aqui, eu não fiz nada com ela. Vocês são malucos. - ele disse rindo da minha cara.
Então eu me levantei da cadeira, e sentei na mesa. Peguei a chave das algemas do bolso, e soltei ele.
- Tenho duas alternativas pra você, a primeira é você confessar na livre e espontânea vontade, ou a segunda é a minha preferida, eu quebrar a sua cara até você confessar. - eu esperei alguns segundos, porém eu lembrei que o Cameron havia liberado. - No caso quem escolhe aqui sou eu, então vamos com a segunda alternativa, porque eu sou Oliver Blake e estou doido pra quebrar a sua cara seu merda.
E pra ter uma briga justa, eu o soltei pra que ele também batesse. Porém eu dei um soco tão forte na cara dele, que ele caiu da cadeira e eu subi em cima dele. E continuei metendo a porrada nele, e ele tentava me bater mais não conseguia encostar um dedo em mim.
Levantei ele e peguei ele pelo pescoço, e comecei a enforcar. A antes que eu apertasse forte ele disse:
- Eu abusei da Lúcia, e tudo que vocês descobriram é verdade.
Imediatamente eu o soltei, e não disse nada pra ele. E ao sair o Cameron estava me esperando, eu entreguei as provas de que ele era o abusador, e Cameron disse que mandaria ele pra Espanha e que ele pegaria cerca de 20 anos de prisão.
E quando eu estava indo embora, Cameron pegou no meu ombro e me disse:
- Oliver podemos conversar em particular, na minha sala.
- E claro que sim. - eu o respondi, o acompanhando ele pra sua sala.
Eu e ele nos sentamos no sofá, e os olhos dele começaram a brilhar.
- E sobre a sua mãe...
E eu Oliver Blake sabia exatamente do que se tratava, Cameron era apaixonado pela minha mãe.
- Eu sei, eu me lembro de uma vez que meu pai estava viajando e você foi lá pra casa. E tiveram uma noite incrível, desde que nasci aquela foi a única vez que vi minha mãe feliz com alguma coisa. - eu abri um sorriso. - Obrigado por ter feito em uma noite pela minha mãe, oque meu pai não fez em todos os anos.
E eu vi uma lágrima escorrendo em seus olhos, e a pupila dilatada.
- Eu nunca vou amar ninguém como eu amei/amo sua mãe, e nenhuma outra mulher vai tomar o espaço que ela deixou no meu coração. E desde que ela se internou na casa de repouso, eu não deixei de ir vê-la um se quer dia. Mesmo que metade desses dias, ela nem faz ideia de quem eu sou. Então eu faço questão de a conquistar todos os dias, e todos os dias eu me apaixono ainda mais por ela.
Assim como Cameron, eu também comecei a me emocionar com suas palavras. E eu estava feliz, porque a minha mãe que sofreu por anos num relacionamento tóxico com meu pai, ela finalmente tinha encontrado alguém que a amava como ela merecia. Cameron me mostrou fotos, das viagens que ele fez com ela depois que minha mãe tinha se internado.

Quando minha mãe se internou na casa de repouso, ela e meu ainda estavam juntos. Porém como meu pai vivia viajando, ele apenas ignorou isso e viveu sua vida normalmente. E antes do divórcio sair, ele vivia com mulheres o tempo inteiro ao invés de ver a sua mulher internada.
E dava pra ver que Cameron sempre foi apaixonado pela minha mãe, foi ele que me ensinou a andar de bicicleta porque meu pai estava ocupado demais trabalhando e traindo a minha mãe. No começo eu lembro que eles eram só amigos, minha mãe nunca quis dar o segundo passo por conta que ela era casada com o meu pai, porém um dia ela levou o Cameron pra casa e dormiu com ele.
Nunca contei pra ninguém, porque eu sabia que minha mãe era adulta e sabia oque estava fazendo. E eu entendo, a minha mãe só queria se sentir amada e o Cameron fazia ela se sentir assim.
- Obrigada por tudo que faz pela minha mãe, e obrigado por tratar ela como uma rainha. Ela merece ser feliz depois de anos sofrendo nas mãos do meu pai. - eu disse a Cameron, enquanto o abraçava bem forte.
Cameron me abraçou de volta ainda mais forte, e depois nos despedimos. Ele voltou pra trabalhar e eu fui pra aonde as meninas estavam, numa loja de noivas.

Ao entrar na loja de noivas, lá estava ela a minha irmã mais velha vestida de noiva. Ela estava como uma princesa, vestida naquele vestido maravilhoso. Nem deu tempo deu limpar ou fazer um curativo na minha mão, então eu me sentei perto das meninas e ignorei o fato das minhas mãos estarem machucadas e voltei pra atenção pra Alanna.
- Você está linda minha irmã, não vejo a hora de te ver entrando na igreja. A mamãe ficaria muito orgulhosa de você. - eu disse a Alanna.
Eu me levantei e fui abraçar-lá, tomei o maior cuidado para não sujar o vestido de sangue. Depois de alguns minutos ela foi se trocar, e eu fiquei mexendo no meu celular, até a Lúcia chegar com um pano com gelo e colocar na minha mão e dizer:
- Você precisa cuidar e lavar, para não infectar.
Imediatamente o efeito "Lúcia", estava tomando conta de mim e eu sabia que minha pupilas iam ficar dilatadas. Então peguei um óculos no meu bolso e coloquei, a Olívia pra zoar com a minha cara perguntou:
- Está chapado Oliver? Aquela vagabunda te deu drogas não foi.
- Não estou, e a zoe não me deu nada, não se preocupa. - e eu respondi, tentando mudar de assunto.
Eu não estava chapado, era só a Lúcia que me deixava maluco só de olhar pra mim. Então alguns minutos depois, Alanna terminou de se trocar e fomos pra casa. E ao chegarmos em casa, as meninas subiram para o quarto e eu fui pro meu estúdio arrumar algumas coisas.
Duas horas depois de arrumar algumas coisas do estúdio, eu escuto umas pessoas rindo vindo pro estúdio. Ao olhar pra trás, Lúcia, Olívia e Alanna estavam paradas na porta completamente arrumados.

E Alanna olhou pra e disse:
- O'Conner, se arrumar porque vamos pra uma festa. Eu preciso beber hoje.
As três me puxaram e me levaram pro meu quarto e ficaram lá escolhendo a minha roupa de sair, e estava sendo obrigado a sair com elas.
- Acho que uma roupa sexy, e chique ficaria linda nele. - disse Olívia com um jeito suspeito.
- Vocês beberam? - eu perguntei encarando elas.
Nem precisou elas responderam, elas começaram a rir e balançar a cabeça dizendo que não. Porém a Olívia já estava caindo, e Lúcia começou a falar espanhol e português.

Como elas disseram e escolheram a minha roupa sexy e chique, eu me troquei como elas mandaram. E ao descermos as escadas, peguei uma garrafa de água pra cada uma beber, porque elas estavam muito alegrinhas e do jeito que elas estavam, não aguentariam 2 segundos na festa.
Peguei a chave do carro e as três vieram atrás de mim, abri a porta do carro para elas entrarem e Alanna mandou a Lúcia ir na frente. Quando estávamos todos dentro do carro, a Zoe apareceu na frente do carro e disse:
- Eu vou junto com vocês.
Lúcia começou a falar em espanhol, porém dessa vez eu já estava entendendo um pouco.
- Oh, mierda, apuesto a que quiere ir a la fiesta para verte, americano. - ela apontou o dedo pra mim.
Eu comecei a rir, e ela começou a ficar brava só de olhar pra mim. A zoe entrou no carro e fomos pra festa, que ficava numa balada perto da nossa casa.
Não fazia ideia como 4 menos de idade, entraria numa balada. Assim que estacionamos o carro, Alanna desceu e mandou ficarmos calados e apenas seguir ela, ao chegarmos na fila o segurança apenas mandou entrarmos. Pelo oque eu entendi, Alanna era amiga do segurança e ele simplesmente deixou todos entrarem.
Olívia mandou a Zoe sumir no meio da galera, porque ela não queria ficar perto dela. E foi oque ela fez, as três começaram a beber tanto e tanto. Eu Oliver Blake decide pela primeira vez que não ia beber, ia ser o segurança das meninas.
Ambas estavam dançando e bebendo, só a Lúcia que estava me encarando por algum motivo. Eu fui até o bar beber algum refringente ou uma água, e ela veio atrás de mim.
- O'Conner, eu já ouvi isso alguma vez. - disse ela tentando ficar em pé.
Eu ajudei ela a sentar, e ela continuo falando.
- Lembrei! Uma vez eu bati em um menino, no parque da Disney. Só porque ele atrapalhou a minha foto, as irmãs dele chamava ele assim e a mãe também. Minha mãe pra se desculpar chamou eles pra almoçar com a gente.
A Lúcia se aproximou de mim, e pegou no meu rosto e gritou:
- PUTA MERDA! E você Oliver, eu me lembro desses olhos e os nomes das irmãs batem com o do menino.
E de fato era eu, eu me lembro de uma menina me batendo só por atrapalhar a foto dela no castelo. A uns 10 anos atrás, não era possível ser ela, até que ela me mostrou uma foto no celular.

E lá estava eu, pleno depois de levar um murro na cara de uma garota. Eu me lembro exatamente daquele dia, acho que a Lúcia fui a minha primeira crush, ela havia me conquistado com o murro na cara.
E eu olhei nos olhos dela, e queria tanto beija-lá porém ela estava completamente alcoolizada e eu não queria fazer nada com ela bêbada. Porém acho que ela leu minha mente, porque 2 segundos depois ela me beijou.
Ao invés de afastá-la como sempre fazia, eu a puxei pra perto de mim e continuei beijando ela. E ela enfiava as unhas por dentro do meu cabelo e puxava, e toda vez que ela me encarava eu ficava ainda mais doído por ela. Segurei na mão dela, e a levei pra um cantinho a sós.
Me sentei no sofá, e ela sentou em cima de mim e continuo me beijando como uma louca. Ela beijava meu pescoço, e dava alguns sorrisos no meio do beijo. Começou a tocar uma música espanhol bem alta, e ela começou a dançar em cima de mim enquanto me beijava.
Eu peguei no pescoço dela, e ela começou a morder os lábios e me encarar ainda mais. Porém não ia fazer nada com a Lúcia bêbada, então eu disse a ela. E ela sussurrou no meu ouvido.
- Você não vai fazer nada, mais eu vou. - ela soltou uma risada.
Lúcia começou a abaixar a mão sobre minha barriga, e ao chegar na minha calça ela começou a soltar o sinto porque estava atrapalhando a enfiar mão por dentro.
- Nós três estávamos ansiosa pra conhecer o martelo do Thor. - disse ela, começando a rir.
Meio confuso com oque ela falou, eu resolvi perguntar:
- Você é quem? E que martelo do Thor é esse?
Ela olhou pra minha cara e abriu um sorriso, e me encarou.
- Eu e as meninas. - disse ela colocando a mão nos peitos e balançou.
Soltei uma risada assim que ela disse, na minha cabeça era alguma amiga dela. Porém ainda não estava entendo sobre o martelo do Thor.
- E o martelo do Thor, oque é? - perguntei olhando pra ela.
Lúcia não respondeu, ela apenas saiu do meu colo e se ajoelhou na minha frente e se enfiou debaixo da mesa. E abriu a minha calça, e enfiou a mão dentro da minha cueca.
- Eu sou digna! Porque eu nem chamei e ele já veio. - disse a Lúcia com a mão no meu membro.
- Como assim Lúcia? Oque você está falando?
Ela começou a rir e disse:
- Eu nem encostei e ele já está duro, e em pé! Na verdade senti em quanto tava sentada em você.
Mal sabia ela, que ela não precisa encostar em mim. Basta ela me olhar com aqueles lindos olhos castanhos que eu perco a postura e fico maluco.
Lúcia me encarou com uma cara, que estava me deixando ainda maluco. Ela começou a bater uma punheta pra mim, me deixando ainda mais excitado e ainda me encarando ela colocou meu membro na boca. Ela estava indo muito bem, me deixando cheio de tesão e as vezes soltava um gemido bem baixo porque passava algumas pessoas perto.
Alguns minutos depois, escutei alguém se aproximando e a Lúcia continuava. Puxei o cabelo dela pra ela poder parar, porém ela me ignorou e continuo com meu membro na boca. Zoe ao me ver gritou:
- Baby estava te procurando! E era aqui que estava.
- Hmmmmm! Puta merda. - eu soltei um leve gemido.
Zoe me encarou e perguntou:
- Oque foi neném? Está tudo bem?
Eu cruzei os braços e comecei a fingir que a Lúcia não estava de baixo da mesa.
- E só minha cabeça que está doendo. - eu respondi, esperando que ela fosse embora.
Zoe colocou as mãos na mesa, tentando me mostrar o decote gingante que ela estava usando. Porém olhei nos olhos dela, e ela disse:
- Quero ir pra casar, porque eu estou com saudades de você. De você dentro de mim, e eu gemendo que nem uma louca.
Imediatamente Lúcia morde o meu membro me fazendo gritar, batendo as mãos na mesa.
- Caralhoooooooo!
- Oliver oque está acontecendo, que comportamento é esse? - perguntou ela tentando sentar ao meu lado.
E eu com medo dela descobrir a Lúcia debaixo da mesa, gritei com ela:
- Nãooo! Me deixa sozinho, minha cabeça está doendo e com você aqui ela não vai parar.
Zoe estava saindo, quando Alanna e Olívia aparecem correndo preocupadas.
- Que gritos são esses? Está tudo bem? - perguntou Alanna.
Eu balancei a cabeça dizendo sim, e segurando pra não gemer. Porque ao invés de parar a Lúcia apenas continuo.
- Alguém viu a Lúcia? Ela sumiu faz tempo e nada dela aparecer. - perguntou Olívia tentando procurar ela no meio da galera.
- Foi mal não vi. - eu respondi Ciro e grosso, segurando pra não rir e pra não gemer na frente das minhas irmãs.
Comecei a gemer, e morder meus lábios. E minhas irmãs começaram a me encarar e rir.
- E só a minha cabeça, está explodindo. Melhor irem procurar a Lúcia e ver se está tudo bem. - disse eu, doido pra que elas saíssem imediatamente dali.
Alguns segundos depois as três saíram pra procurar a Lúcia, e eu fiquei ali esperando um tempo pra olhar por debaixo da mesa. E quando elas finalmente sumiram, eu levantei o forro da mesa e lá estava Lúcia, limpando os lábios e rindo.
- Desculpa, eu mordi sem querer. - disse a Lúcia morrendo de rir.
Ela saiu debaixo da mesa e se levantou, como se não tivesse sugado minha alma. E parou de frente pra mim e disse:
- Vamos antes que as meninas voltem, e eu quero dançar.
- Pode ir, vou ficar aqui por mais alguns minutos. Vejo vocês daqui a pouco. - respondi, fingindo que estava de boa.
Ela piscou pra mim, e saiu. E eu fechei a calça, e fiquei ali até o meu membro se abaixar. Depois de 10 minutos, eu me levantei e fui até o bar pegar uma água. Enquanto eu bebia, eu estava vendo a Lúcia se diverti na pista de dança com as meninas.
Era como se só ela estivesse ali na pista de dança, dançando "Gasolina" e mostrando o seu gingando latino. Até um sem noção parar do meu lado e fazer alguns comentários.
- Quem é aquela garota gostosa, dançando na pista de dança.
- Minha namorada! - eu respondi olhando pra ele.
O garoto começou a rir, e me olhar de cima a baixo.
- Sua namorada, então posso lá perguntar?
- Óbvio que não, na verdade vai lá quero ver se ela vai te dar ideia. - eu respondi, bebendo a minha água logo em seguida.
- Se ela fosse sua namorada, ela estaria dançando pra você e não no meio da galera. - ele disse me provocando.
Eu me levantei e fiquei de frente pra ele, e respondi:
- Eu sou o namorado dela, não o pai dela pra proibir ela de dançar.
E antes que o garoto pudesse me responder, Lúcia se aproximou e me puxou pra dançar.
- Baby! Não me encara assim, porque eu estou doida pra dar pra você. Porém eu quero que você só dance comigo.
O garoto se engasgou com a bebida, e eu pisquei pra ele rindo dele. E fui dançar com a Lúcia, e assim que pisamos na pista de dança começou a tocar "Danza Kuduro". E ela rebolava em mim, e eu dançava com ela. Enquanto Zoe encarava e ficava completamente puta, tentou me puxar várias vezes porém Lúcia não deixava.
Deixei a Lúcia dançando pra pegar mais água, e depois de alguns segundos. Enquanto eu voltava pra pista de danças, de repente eu e a Lúcia nos encaramos, o tempo parou e não existia ninguém além dela. Os olhinhos dela brilhavam, e as pupilas ficavam dilatadas. E bastava olhar pra ela, que todas as minhas dores e problemas sumiam, Lúcia era o único
motivo pra eu querer levantar todos os dias da minha cama e um dos motivos deu nunca ter conseguido desistir.
E ao me aproximar dela, ela abriu um sorriso maravilhoso. Eu encostei a minha no seu rosto, e ela me olhou nos olhos e disse:
- Você é o único garoto, que eu me sinto 100% segura. Que me faz sentir fogos de artifício no estômago, e eu gosto desse seu jeito de Badboy que não liga pra nada e nem ninguém. - ela colocou a mão no meu coração. - Porém eu sei que lá no fundo, você se importa com as pessoas só tem medo delas partirem ou se afastar de você.
Eu encostei meus lábios no ouvido dela, e sussurrei:
- Mais com você eu me importo, sei que você não vai se lembrar do que vou falar depois por conta que está bêbada. Porém, eu gosto de você desde que me deu um murro por atrapalhar sua foto a 13 anos atras, fico feliz que seja você aquela maluca seja você. Gosto de você desde que te vi naquele evento a 3 anos atrás, e você me odiou no segundo que me viu.
Lúcia me olhava com os olhinhos brilhando, porém eu sabia que ela não se lembraria de nada depois. Porém foi aquele momento que eu tive coragem de falar, e eu falei.
- E você tem me salvado desde então, de formas no qual eu nunca imaginei ser salvo Lúcia.
E no meio de todo mundo, ela me beijou com uma intensidade inexplicável. E é claro que a beijei na mesma intensidade, e só consegui escutar as minhas irmãs pulando de alegria e Zoe saindo com ódio.



A volta pra casa foi diferente, a Lúcia estava me encarando o caminho inteiro. E segurando a minha mão todo o tempo, as minhas irmãs estavam apagadas no carro e Zoe tinha sumido. Ao estacionar o carro na garagem as meninas acordaram, e saíram do carro.
E eu desci do corro correndo, e abri a porta do carro pra Lúcia e ela ficou totalmente boba com aquilo e eu perguntei:
- Porque ficou desse jeito?
Ela segurou a minha mão, e continuo me olhando.
- Nem um outro garoto, abriu a porta do carro pra mim. Só meu pai faz isso. - ela respondeu.
Eu fechei a porta do carro, e beijei a testa dela.
- E porque eles são babacas e não sabem tratar uma garota como ela deveria. Minha mãe sempre me ensinou a ser cavalheiro, principalmente com a garota que eu gosto.
Eu sei que fui babaca com ela milhões de vezes, porém estava disposto a mudar por ela. Porque a Lúcia merece ser tratada como uma rainha, e eu vou fazer isso. Nos dois estarmos de mãos dadas, e eu vi que meu pai estava bebado na cozinha. Então levei a Lúcia até a escada e disse:
- Vai ver como as meninas estão, e depois eu vou lá dar um beijo de boa noite em você.
Ela soltou a minha mão, e eu fiquei ali até ela subir as escadas.
Assim que coloquei os pés na cozinha, meu pai começou a gritar comigo:
- Qual é seu problema garoto? Levar as suas irmãs pra beberem?
- Elas são adultas, e fazem oque quiserem. Elas só queriam se divertir, e eu fui pra acompanha-las. - eu respondi.
- A Zoe me ligou chorando, porque viu você beijando aquela vagabunda da vizinha.
Eu me aproximei pro meu pai, pronto pra meter o soco nele.
- Eu não vou me casar com alguém que eu não amo, me desculpa porém eu não sou o senhor que se casa ou namora com milhares de mulheres que você não ama.
Ele me deu um tapa na cara, e virou o copo de whisky.
- Cala a sua boca garoto, você é igual a mim seu incompetente. Você é um bêbado igual a mim, tirando que é um merda também.
E eu estava cansado dele jogando as coisas na minha cara, então eu finalmente joguei as coisas na cara dele de volta.
- Posso ser um merda igual o senhor, na verdade posso ser parecido com você em vários aspectos, porém eu nunca fui corno.- eu disse rindo dele. -Oops! Falei oque não deveria, até nisso sou igual a você. SEU CORNO!
Porém mais uma vez ele me deu um soco na cara, e gritou:
- EU NUNCA FUI CORNO! Da onde tirou isso garoto.
- Minha mãe te traiu a muito tempo atrás, e a Júlia também te traiu. Se acha que depois que ela te largou, ela foi pra onde? - eu respondi esperando por mais um murro.
E foi exatamente oque ele fez, ele bateu a minha cabeça na parede e começou a me bater na barriga e no peito. Quanto mais o ódio que ele estava, os murros era ainda mais fortes porém eu não conseguia bater de volta. Porque ele se sentou em cima de mim, e prendeu os braços na sua perna.
- Porém a respeito das garotas, temos uma coisa em comum garoto. Todas elas vão embora no final, a vizinha também vai te deixar como sua mãe te deixou aqui comigo, como sua irmãzinha foi embora e como a Zoe te destruiu e também foi embora. - ele começou a rir, e parar de me bater. - A Lúcia vai te deixar, e aí você vai se arrepender de não ter casado com a Zoe.
Ele saiu de cima de mim, e saiu com a garrafa de whisky e me deixou jogado ali no chão. Eu estava tão cansado de ser o saco de pancadas do meu pai, porém eu nunca conseguia revidar por medo do que ele seria capaz. Provavelmente ele me mataria se tentasse alguma coisa, e as vozes da minha cabeça sempre escutava as merdas que ele faziam.
Mesmo com dificuldades de levantar, eu segurei na parede e me levantei. E fui no lavabo do andar de baixo, pra me limpar e as meninas não verem. Os socos que ele me deu, só deixaram hematomas na barriga e só um corte na boca.
Eu pensei em ligar pro Cameron diversas vezes e denunciar meu pai, porém já estava tarde e eu desisti de ligar. Eu subi as escadas, e as meninas estavam acordadas no quarto rindo de alguma coisa. Eu abri a porta do quarto, e segurei pra não chorar na frente delas, dei um beijo na testa das três e deixei elas sozinhas fofocando e sai do quarto.
- Ele te bateu de novo, não foi. Eu sinto muito irmãozinho. - sussurrou a Olívia segurando no meu braço.
Olívia era a única da família que sabia que o papai ainda me batia, nunca quis preocupar a Alanna em Londres com isso. Ela tinha uma vida nova, e eu não queria que ela ficasse preocupada e largasse seu sonho pra vir me ajudar. Só a Olívia que presenciava tudo, as vezes ela não via ela só sentia.
Ela me abraçou forte como sempre fazia, e me beijou na bochecha. Pedi pra ela voltar pro quarto, e eu fui pro meu quarto apenas descansar depois de uma longa noite....

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