𝐑𝐄𝐌𝐄𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐌𝐄 ━ ᴹⁱⁿʰᵃ...

By surtosdavp

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Anastasia Howard é o tipo de pessoa que se quer por perto. Extrovertida, popular, sempre com um sorriso no ro... More

𝐑𝐄𝐌𝐄𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐌𝐄
000 ━ goodbye
001 ━ the walter boys
002 ━ first day
003 ━ ride
006 ━ bathroom
007 ━ movie
008 ━ watherfall
009 ━ temptacion

005 ━ pranks

990 128 24
By surtosdavp

⚡️ISAAC WALTER

💐࿐ Happiness hit her
Like a train on a track
Coming towards her
Stuck still, no turning back
───── 𝘿𝙤𝙜 𝘿𝙖𝙮𝙨 𝘼𝙧𝙚 𝙊𝙫𝙚𝙧






Todos nós ouvimos. E todos nós sentimos o estrago que as palavras de Jackie tinham feito na irmã quando Anastasia desceu as escadas correndo e saiu para o lado de fora. Naquele momento, o silêncio da mesa se tornou menos irritado e mais tenso. O que quer que aquilo tenha sido, mexeu comigo. Por um momento, deixei de lado o habitual Isaac e fui atrás da garota que passara correndo minutos antes.

Quando deixei a casa, a vi sentada sobre a cerca, acariciando um dos cavalos que estava para fora do estábulo. Seus cabelos soltos voavam um pouco pelo vento fraco que passava. Quanto mais perto chegava, mais seus olhos se tornavam rígidos. Ela não fez questão de olhar para mim quando cheguei perto o suficiente para sentir seu aroma, o qual me lembrava manhãs de verão. Calorosas, felizes, iluminadas.

— Gosta de cavalos? — arrisquei perguntar.

Ela concordou, um pequeno sorriso surgindo em seus lábios.

— Fazia aulas quando era pequena.

— E por que parou?

Ela olhou para mim, seus olhos encontrando os meus como imãs. Um brilho triste iluminou suas feições e me perguntei se deveria ter tocado nesse assunto.

— Prioridades. — foi tudo o que disse.

Sentindo-me um merda por não estar ajudando-a a ficar mais pra cima, sugeri:

— Gostaria de ver os outros? — me referi aos cavalos.

Seus olhos brilharam em expectativa.

— Eu adoraria.

Então, pulou da cerca e me seguiu até os estábulos. Temos vinte e quatro cavalos, e cada filho tem o seu. Apresentei todos a Anastasia, ficando feliz em vê-la se divertir. Quando acabamos as apresentações, seus olhos subiram até o loft.

— O que tem lá em cima? — perguntou, curiosa.

— O loft. — aproximei-me das escadas. — Quer ver?

Ela assentiu e subiu atrás de mim. Chegando lá em cima, seus olhos percorreram todo o espaço e me peguei observando-a. Anastasia é linda, ninguém falaria o contrário. Seus cabelos negros caem em ondas perfeitas sobre as costas, ornando com as ondas do corpo. E, meu Deus, que corpo.

Ela foi até o pilar onde costumamos marcar as alturas de cada um. Seus dedos passaram pela madeira, indo de altura a altura.

— Vamos marcar a sua. — me vi dizendo, já me aproximando.

Ela me olhou em confusão e balançou a cabeça negativamente.

— Não posso.

— Claro que pode! — tranquilizei. — Vamos, escolha uma cor.

Vi a guerra interna dentro dela, brigando entre aceitar e rejeitar.

— Azul. — disse, por fim.

Sorri para ela, indicando que ela fez a melhor escolha. Peguei em sua mão, fazendo-a encostar na pilastra. Fiz uma linha reta com o dedo, para mostrar onde deveria marcar. O azul da caneta marcou sua altura, a mesma de Nathan no ano passado.

Podia sentir seu olhar em mim e tive que me concentrar para não encará-la de volta. Aqueles olhos vinham me atormentando desde a primeira vez que os encarei. O castanho deles é intenso, hipnotizante. Voltei a caneta no lugar, sem sair de frente da Anastasia. Como um idiota, busquei seu olhar, querendo me perder ali.

Ela capturou o lábio inferior com os dentes como sempre fazia, praticamente implorando para eu beijá-la.

— O que aconteceu com você? — sua voz não passava de um sussurro.

Acho que ela percebeu a confusão estampada no meu rosto, porque logo se adiantou:

— Você não está sendo o egocêntrico de sempre. — sua resposta me tirou uma risada.

— O que? Está com saudades dos meus flertes?

Cheguei mais perto dela, e seus olhos se reviraram para mim.

— Estava tão bom para ser verdade...

Ri mais uma vez, não me afastando nem um centímetro quando respondi:

— Achei que você precisasse da minha parte legal hoje.

Achei que minhas palavras poderiam afastá-la, deixá-la com o pé atrás por eu estar tocando no assunto da briga com sua irmã. Mas ela fez o contrário.

— Obrigada, de verdade. — disse, olhando no fundo dos meus olhos.

— Quer ver uma coisa legal? — questionei, sentindo-me no dever de alegrá-la.

Ela balançou a cabeça em concordância. Peguei sua mão e a levei até onde o parapeito estava faltando. Ela olhou para baixo e, quando avistou o monte de feno lá embaixo, um sorriso travesso dançou em seus lábios.

— Juntos? — perguntei, não largando sua mão.

— Juntos. — concordou. — No três.

— Um, dois, três! — contamos juntos, então pulamos.

Quando nossas costas encostaram o feno, nos entreolhamos e explodimos em gargalhadas. A risada de Anastasia preencheu meus ouvidos, aquecendo meu peito com o som gostoso de ouvir.

— Isso foi incrível! — disse, o sorriso nunca deixando seu rosto.

Concordei, sentando-me para encará-la.

Ela estava olhando para o teto, seu peito descendo e subindo em uma velocidade frenética.

— Sabe — começou, um olhar nostálgico aparecendo. —, quando eu era mais nova, eu gostava de pular de penhascos.

Sua revelação me fez rir. Conseguia imaginar ela fazendo isso.

— Era libertador. E quando eu pousava na água, subia e pulava de novo. E de novo, e de novo. Até cansar.

— Por que você não pula mais? — perguntei, interessado pelo fim daquela história.

Ela suspirou, sentando-se também.

— Nem mesmo eu sei.

Aceitei sua mentira, sabendo que não era um tópico que ela falaria comigo. Sentindo o clima pesar, levantei-me e ofereci as mãos para ajudá-la.

— Está ficando escuro. — falei. — Deveríamos entrar.

Ela assentiu, puxando um pouco os lábios.

Andamos até a porta da casa em silêncio, apenas apreciando a presença um do outro. Passamos pela porta e ainda estava meio silencioso. Quando chegamos na sala, os meninos estavam ali, jogando videogame. Os olhos deles foram para nós e sabia que era minha deixa.

— Acho que eu fico por aqui. — virei-me para ela, tampando sua vista da sala.

— Obrigada, mais uma vez. — disse, mordendo o lábio. — Acho que você não é tão egocêntrico quanto eu achava.

Deu de ombros, tentando não sorrir.

Abri a boca em choque, brincando.

— Você está me chamando de legal? — perguntei em uma falsa surpresa.

Ela revirou os olhos e deixou o sorrisinho aparecer.

— Eu nunca disse isso! — apontou para mim.

Ela olhou por cima do meu ombro, percebendo os meninos olhando para nós e decidiu que era sua hora de ir.

— Boa noite, Isaac.

Ela começou a se afastar e meu sorriso presunçoso entrou em ação.

— Sonha comigo, vagalume! — falei um pouco mais alto para que ela pudesse escutar das escadas.

Ela olhou por cima do ombro, voltou a andar e pude sentir seus olhos se revirando para mim.








💐࿐








Jordan estava com a câmera apontada para mim, em expectativa quando abria a porta do banheiro das crianças e roubava a toalha e as roupas da Anastasia. Ontem a tarde, fiz uma aposta com Cole. Cole acha que ela prefere faltar a aula a sair pelada, eu acho que ela prefere sair pelada a faltar a aula.

Fecho a porta com cuidado para não fazer barulho e sorrio para a câmera dos gêmeos. Sento-me no chão e espero. Cinco minutos se passam e continuo esperando algum sinal da garota tomando banho lá dentro.

— Merda! — Anastasia sibila, fazendo-me levantar.

— Tudo bem aí, vagalume? — dou batidinhas na porta e pergunto.

Uma festa da porta se abre e seu rosto aparece. Ela escondeu o corpo atrás da madeira, deixando apenas o ódio à vista.

— Me devolve minhas coisas, Isaac. — pediu entredentes.

— Hum, acho que não.

— Para de brincadeira, Isaac! — elevou um pouco mais a voz. — Eu vou me atrasar!

— Desculpa, vagalume, mas não vou perder a aposta.

Quando achei que seu rosto não poderia ficar mais vermelho de ódio, ele ficou.

— Que aposta? — fechou os olhos numa falha tentativa de se acalmar.

— Que você preferiria sair pelada do banheiro a faltar na escola.

A carranca em seu rosto dizia que ela estava puta. Muito puta. Ela bateu a porta na minha cara e escutei uma movimentação vindo do lado de dentro do banheiro.

Jack e Jordan não tinham largado a câmera, ansiosos para ver o que ela faria. Então a porta se abriu novamente e Anastasia apareceu. Meus olhos foram para seu corpo de imediato e abri um sorriso quando vi minha camiseta cobrindo-a até o meio das coxas.

— Por essa eu não esperava. — cruzei os braços sob o peito, achando aquilo mais interessante do que vê-la pelada.

Anastasia passou por mim, esbarrando no meu ombro no caminho. Os gêmeos a seguiram com a câmera, gravando de todos os ângulos o ódio borbulhando dela. Escutei a porta do seu quarto batendo e eu ri comigo mesmo.








💐࿐








O dia havia passado rápido. Anastasia me evitou a aula inteira e, mesmo eu tendo perdido a aposta, ganhei a visão daquele corpo maravilhoso vestindo minha camiseta. Que ela ainda não devolveu, a propósito.

Quando chegou a hora do jantar, estávamos prontos para um baita sermão. Todos nós sabíamos que ela iria nos dedurar, Anastasia passou a manhã toda olhando feio para nós. Mas, assim que os dez primeiros minutos do jantar se passaram, vimos que talvez ela não tivesse falado nada. A tia Kathy estava normal, sem nenhum sinal de estar brava conosco.

No instante em que o jantar acabou, de forma pacífica, por incrível que pareça, tivemos certeza que Anastasia não tinha nos dedurado. Quando cada um foi para seu quarto, pensei em ir falar com ela, perguntar por que não tinha falado nada. Mas me retive, não é como se fôssemos amigos para eu querer tirar satisfação com ela.

Voltei para o quarto e, ao olhar no relógio, percebi que estava na minha vez de tomar banho. Liguei o chuveiro na água fria, precisando de um banho para esclarecer as ideias que rodeavam minha mente. Peguei o shampoo, coloquei um pouco na mão e comecei a esfregar o cabelo. Assim que a espuma começou a aumentar, um cheiro forte de descolorante preencheu minhas narinas.

Com o cu na mão, levei a palma da mão até o nariz e cheirei, soltando uma série de xingamentos quando percebi que passei descolorante no meu cabelo.

— Não... — comecei a enxaguar o cabelo, entrando em desespero. — Merda!

Uma batida soou da porta, e a voz que a seguiu fez a surpresa surgir.

— Tudo bem por aí, Isaac? — Anastasia perguntou numa falsa inocência.

Filha da puta vingativa!

A água ainda escorria por todo meu corpo e cabelo enquanto caminhava até a porta com a toalha pendurada na cintura. Quando abri a porta, vi todos os meninos ali, cada um em sua porta. Menos Jordan e Jack, que estavam filmando minha humilhação.

— Adorei o cabelo. — Anastasia disse, segurando o riso.

— Isso não vai ficar barato, você sabe, né? — respirei fundo para não xingá-la.

O sorriso cresceu em seus lábios e todos os meninos estavam rindo do estado atual do meu cabelo: manchas descoloridas no meio dos fios negros.

— Eu não esperava que ficaria. — respondeu minha pergunta. — Aliás, boa sorte. Posso ser bem vingativa quando quero.

Jura?

Aquele maldito sorriso travesso continuou em seu rosto quando ela me deu as costas e foi até seu quarto. Ela se virou para fechar a porta, mas, antes que fizesse isso, seus olhos desceram para meu abdômen até chegar na minha entrada. E eu juro que vi seu sorriso crescer.

— Ela te pegou de jeito, hein? — Cole riu, apreciando minha desgraça assim como todos os meninos. Até os gêmeos mais novos e Parker tinham saído do quarto para ver Anastasia me sacaneando.

Eu deveria sentir raiva e desespero, pensando em como eu arrumaria meu cabelo. Mas tudo que conseguia pensar era em como ela ficava maravilhosa com aquele sorriso sapeca nos lábios.




















































Oieee, meus amores! Tudo bem com vocês?
Temos um Isaac sendo fofo, sim!
E uma Tasi vingativa também!
Desculpa qualquer erro ortográfico.
Aproveitem a leitura!
Amo vocês, até a próxima!

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