Hagrid correu pelos corredores vazios do castelo em pânico, tentando desesperadamente chegar ao escritório do diretor. Ao chegar à escada, ele se espremeu, batendo na porta, até que Albus a abriu. "Hagrid, o que diabos está acontecendo?" Ele abriu a boca, respirando fundo e encostando-se na parede. "Fofo......corredor........desapareceu." Ele mal conseguiu pronunciar as palavras antes que o diretor descesse correndo, com um patrono jogado sobre o ombro.
Apenas alguns minutos depois, vários funcionários da escola de Hogwarts estavam visivelmente ausentes do café da manhã naquela manhã, agrupados em um pequeno corredor. "Alvo, o que está acontecendo?" O velho explicou rapidamente como Hagrid descobriu que Fofo não estava mais no alçapão, mas sim dormindo profundamente no canto da sala. Ele se apressou em contar a Dumbledore, que imediatamente foi verificar a pedra. "O espelho desapareceu." Uma série de reações chocadas encontrou a declaração, e ele gesticulou para que o seguissem através das armadilhas.
Não houve danos em nenhuma das armadilhas, a planta intacta e as asas das chaves não dobradas. Quem quer que tenha passado não teve necessidade alguma de resolver os quebra-cabeças. O tabuleiro de xadrez estava igualmente intocado, as peças respondiam normalmente. "O que é estranho é a sala ao lado. Claro, o intruso poderia ter quebrado e depois consertado o tabuleiro de xadrez e a porta, mas a única maneira de passar pelo fogo é com a poção. E ela não foi tocada." Severus deu um passo à frente, olhando para cada garrafa. "Estas são todas as minhas poções originais, nenhuma foi tomada. A menos que elas tenham as suas próprias..." O grupo trocou olhares cautelosos, era improvável, mas melhor que a alternativa. Que alguém foi poderoso o suficiente para simplesmente passear pelas chamas e pegar o espelho. "Parece que eles não conseguiram recuperar a pedra do espelho, então pelo menos temos algum tempo. Precisamos encontrar o espelho e quem o pegou." Eles concordaram, saindo rapidamente da câmara.
Adriano estava sentado em sua cama, lendo seus livros de aula. Era tudo dolorosamente simples, mas até agora ele não tinha mais nada para ler. Talvez valesse a pena visitar a biblioteca esta noite? "Você ficou acordado a noite toda?" Draco bocejou, seu cabelo previamente penteado para trás era uma bagunça fofa de pontas. "Estou acostumado a acordar cedo, só isso." Ele esperou que os outros garotos se vestissem antes de todos descerem para a sala comunal. Draco alegremente o apresentou a Theo e Blaise, que pareciam igualmente intrigados com Adriano. Todos eles se sentaram juntos à mesa da Sonserina, e os outros começaram a tomar o café da manhã enquanto Hades olhava em volta. Vários professores estavam faltando, incluindo o Professor Snape, e ele se perguntou se isso tinha alguma coisa a ver com o espelho que ele havia levado naquela madrugada. Atualmente estava escondido com suas moedas no compartimento secreto de seu baú. Era impossível entrar, e mesmo que alguém conseguisse, acabaria com uma maldição muito desagradável.
Eventualmente ele foi distraído por sua primeira lição humana normal, poções. Ele entrou nas frias salas de aula das masmorras, juntando-se a seus amigos na frente da classe, no lado Sonserino da sala. Eles rapidamente se tornaram um grupo muito unido e decidiram ficar juntos nas aulas. A inteligência tranquila e o sarcasmo de Theo foram muito apreciados por Hades, e o humor seco de Blaise foi muito divertido. Draco era muito vaidoso e arrogante, mas de alguma forma era querido por ele. Eles se encaixavam bem e ele rapidamente começou a gostar de ter amigos. Certamente foi uma experiência nova. Poções foi certamente interessante, para dizer o mínimo. Snape fez uma pausa em seu nome, claramente tentando não dizer Harry Potter, e deixando a classe confusa ao ouvir o nome de Hadrian Morningstar. Especificamente os Grifinórios. Havia dois em particular que pareciam mais angustiados. Um garoto ruivo e uma garota de cabelos grossos. Ambos foram bastante inflexíveis de que ele estava na casa errada, insistindo que ele se sentasse com eles e resolvesse o problema com Dumbledore.
Felizmente, o Professor Snape rapidamente os calou com alguns pontos perdidos, e a turma se contentou com a lição. "Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata de fazer poções. Como há poucos movimentos tolos de varinha aqui, muitos dos você dificilmente acreditará que isso é mágica. Não espero que você realmente entenda a beleza do caldeirão que ferve suavemente com sua fumaça cintilante, o poder delicado dos líquidos que se espalham pelos seres humanos, enfeitiçando a mente e enredando os sentidos... Posso ensiná-los a engarrafar a fama, a produzir glória e até a deter a morte - se vocês não forem um bando de idiotas como normalmente tenho que ensinar. Ficou claro que o homem era muito apaixonado pelo assunto, e Hades não pôde deixar de se deixar levar por isso. Isso o lembrou de quando seu tio Satanás lhe ensinou como fazer veneno e lhe mostrou seus efeitos. Essa foi uma lição interessante.
"Bem, vamos ver. Alguém pode me dizer o que eu conseguiria se adicionasse raiz de Asfódelo em pó a uma infusão de absinto?" Apenas alguns Sonserinos levantaram a mão, e uma Grifinória, a garota de cabelos espessos que parecia muito ansiosa para responder. Draco deu a resposta correta sobre a seca da morte em vida, lançando um olhar presunçoso para os alunos ao seu redor. Hades revirou os olhos para o menino, recostando-se na cadeira. "Sr. Morningstar! Já que você parece tão à vontade, tenho certeza que já sabe de tudo isso. Onde você poderia encontrar um bezoar?" Todos os alunos se viraram para olhar para ele, incluindo Draco, que lhe lançou um olhar preocupado. Hades se lembrou do menino mencionando o quão impaciente o homem estava por ignorância. "Ele pode ser encontrado no estômago de uma cabra, senhor, e é usado para curar a maioria dos venenos. Pedras nos rins humanos funcionam para retardar os efeitos dos venenos se você não conseguir encontrar um bezoar." A turma ficou em silêncio, ele não tinha certeza se era por causa de sua resposta ou pela imagem horrível de estripar um humano por causa de pedras nos rins. Snape assentiu hesitantemente antes de continuar. "Correto. E qual é a diferença entre Monkhood e Wolfsbane?" Ele suspirou, já ficando entediado. Ele esperava que isso fosse mais interessante. "Eles são a mesma coisa, também conhecido como acônito, venenoso para os lobos e o principal ingrediente da poção criada para apaziguar as transformações dos lobisomens." Mais uma vez, a turma ficou em silêncio, embora seus amigos enviassem olhares orgulhosos e encorajadores. "Muito bem, Sr. Morningstar, Sr. Malfoy. Quinze pontos para a Sonserina."
O resto da aula foi muito simples, ele e Draco formaram dupla para fazer uma cura simples para furúnculos. Demorou cerca de dez minutos e eles entregaram a poção enquanto os outros alunos estavam na primeira fase. Snape pareceu surpreso, mas realmente não deveria estar. Ele mesmo ensinou Draco e estava ciente de que Adriano já havia sido ensinado anteriormente. Eles dizem de volta para assistir ao desastre que se segue. Um Grifinório de alguma forma derreteu seu caldeirão, e estava claro que o humano não era dotado de talento para Poções.
O resto do dia foi bastante lento e chato. A herbologia estava um desastre. Cada planta murchou no segundo em que Hades as tocou, forçando-o a deixar isso para Draco, Blaise e Theo, que acharam a coisa toda divertida. Ele tinha a sensação de que iria ser reprovado em Herbologia. Os feitiços eram bastante simples, e o pequeno professor pareceu encantado quando levitou a pena imediatamente. Na verdade, o Professor parecia muito entusiasmado com a sua presença em geral, tendo guinchado e caído da cadeira ao ler o seu nome no registo. Eles terminaram o dia com a transfiguração, da qual ele gostou bastante. A professora, Professora McGonagall, era muito rigorosa e objetiva, muito focada em que os alunos seguissem suas instruções. Ele tinha a sensação de que seu tio Lúcifer gostaria dela. Aparentemente ela também tinha uma queda por ele. Ele recebeu dez pontos por transformar um fósforo em uma agulha lindamente gravada e sentiu como se, quando ela falava com ele, estivesse saindo com outra pessoa.
O jantar foi a parte mais interessante do dia, honestamente. Ele recebeu um bilhete pedindo-lhe para visitar o escritório do diretor depois do jantar e franziu a testa antes de se despedir de seus colegas de casa. Ele chegou ao escritório, lembrando-se do caminho da noite anterior, dizendo a senha ridícula. "Tutti frutti." Subindo os degraus, ele se certificou de que sua aura estava retraída antes de abrir a porta do escritório. "Sr. Potter, espero que você tenha tido um primeiro dia maravilhoso." Ele franziu a testa ao ver o endereço do homem, sentando-se à mesa. Os dois homens de ontem estiveram aqui novamente, o loiro e o ministro.
"Duas vezes no mesmo dia, diretor. Espero que isso seja importante." O velho franziu a testa, mas foi interrompido antes que pudesse falar. "Sr. Morningstar, temo que tenha havido um pequeno problema em relação ao seu pai." Ele franziu a testa, olhando para o homem careca. "Não conseguimos contatá-lo e, até que possamos, isso continua sendo uma questão de salvaguarda. Portanto, Albus aqui foi gentil o suficiente para restabelecer a tutela de seus parentes até que o problema seja resolvido." O pânico se espalhou por ele. Hades não se lembrava muito de seus parentes, mas pelo que seu pai lhe contara, certamente faltava cuidado deles. Além disso, estar perto de mortais já era ruim o suficiente, ele mataria os trouxas em um dia. "Eu realmente não acho que isso seja necessário, eu poderia ligar para meu pai agora mesmo." Dumbledore não pareceu feliz com isso, mas foi novamente interrompido, desta vez pelo loiro. "Isso seria muito útil, Sr. Morningstar, se você pudesse fazer isso agora, podemos parar de incomodá-lo. Tenho certeza de que o diretor não se importaria que você usasse o flu?"
Lucius não tinha muita certeza do motivo pelo qual estava ajudando a criança. Talvez tenha sido devido ao quão determinado Dumbledore parecia. Talvez tenha sido o fato de o menino que sobreviveu não ser nada do esperado. De qualquer forma, talvez isso pudesse agradar a criança. O velho concordou com relutância, e Adriano foi até o flu. "Fiul diavolilor." As chamas ganharam vida, tornando-se um azul brilhante, que ele nunca tinha visto antes, e revelando um rosto. "Adriano." O garoto olhou para eles, a expressão em seu rosto claramente se perguntando o que eles planejavam fazer agora. O ministro deu um passo à frente para falar com o homem. "Olá senhor, sou o Ministro Fudge do Ministério da Magia da Inglaterra, e este é meu associado, Sr. Malfoy. Estamos entrando em contato com você sobre a tutela deste jovem aqui, só precisamos confirmar a legalidade disso."
O homem no fogo ficou em silêncio por um segundo, antes de olhar para Adriano e assentir. Em apenas alguns segundos, uma pilha de papéis passou pelo flu, caindo no colo do menino. "Estes são os registros de sua remoção de sua casa original, meu pedido de tutela e vários registros de aprovação e ritual de adoção de sangue." Lucius os convocou até ele, ele os examinaria mais tarde, e o homem desapareceu antes que pudessem se despedir. Foi fácil perceber que ele havia criado a criança, pois Hadrian Morningstar se levantou e saiu da sala, sem se preocupar em se despedir. Ele não tinha certeza se deveria se sentir insultado ou divertido.
Hades voltou para os dormitórios da Sonserina, acenando para os alunos por quem passou na sala comunal. "Acabei de conhecer seu pai, Draco." O loiro se animou, perguntando o que aconteceu. Os quatro meninos sentaram-se nas camas, olhando um para o outro. "Como eles não sabiam o que aconteceu comigo, basicamente tiveram que verificar se eu não havia sido sequestrado. Eles me fizeram ligar para meu pai para enviar a documentação." Foi bom ver seu tio Lúcifer novamente e isso o lembrou de que precisava visitá-lo em breve. Talvez eles pudessem ajudá-lo com o espelho!