Lucky loser - livro 1 da tril...

By autora_alba

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Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... More

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo quinze

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By autora_alba

ZANE BRANDO

A chuva cai forte no lado de fora, encaro o teto do meu quarto, sem conseguir dormir direito. Sinto uma dor em meu ombro e fecho meus olhos, pedindo para qualquer divindade suprema não deixar que essa dor se desenvolva para uma lesão. Daqui a 9 dias embarco para Miami para competir o aberto de Miami, e necessito estar na minha melhor versão. Meu objetivo nem é terminar o ano no top 5 melhores jogadores, mas sim disputar os Grand Slam e ganhar pelo menos um, para assim poder disputar o Golden Slam. Um suspiro escapa dos meus lábios quando um raio corta o céu e ilumina meu quarto inteiro. Vai demorar para eu conseguir dormir aqui, já estava acostumado com meu antigo quarto.

Meus pensamentos viajam para Arizona e seu filho, os dois foram aos poucos conquistando um espaço gigante no meu coração e apenas de pensar neles, abro um sorriso involuntário. O Zane Brando de pelo menos três meses atrás, que tinha um super ego inflamado, jamais iria viver esse sentimento, e hoje, sabendo como é bom gostar de alguém, sinto muita pena do antigo Zane. Porque, é tão bom gostar de alguém, ficar ansioso por uma simples mensagem dizendo "oi" ou ir aos céus com apenas um toque. E Ari faz isso comigo.

Quando mais um raio corta o céu, ouço um grito vindo do quarto de Lizzy e em segundos passos apressados correrem pela casa inteira, vindo na direção do meu quarto. A porta é aberta pela loira, que está um pouco assustada e inconscientemente volto para nossa infância, quando ela, com medo dos raios e trovões, chorava as tempestades inteiras. Mas, Elizabeth não é mais uma criança, infelizmente.

– Posso dormir aqui? – Lizzy pergunta já entrando do meu aposento.

– Tenho escolha? – ela nega com a cabeça e assinto – pode.

A loira deita na outra ponta da cama, deixando seus pés perto da minha cara. Era assim que dormíamos quando éramos menores, mas não era em um colchão king, e sim em um colchão de solteiro menor que o normal e muito fino, que fazia nós sentirmos o chão. Nunca perguntei se ela lembra dessa época e espero que não, pois não são memórias boas.

– A chuva não está deixando você dormir? – ela me pergunta depois de um certo tempo em silêncio.

– Não, só estou sem sono – murmuro, ainda com os meus olhos fixos no teto – e você?

– Mais o menos, tenho muitos pensamentos rodando minha cabeça e os raios não estão colaborando – sua resposta tem lógica – eu estava pensando... quero visitar o meu pai.

Isso me deixa um pouco surpreso, sabia pela nossa mãe que Lizzy mantinha contato com seu pai, meu antigo padrasto, que está preso por tráfico de drogas, através de cartas. Mas a entendo um pouco, por mais que nos consideramos família um do outro, a única pessoa que possui o mesmo sangue que ela, é seu pai.

– Tudo bem, vou ver se tem horário para irmos visitar ele hoje de manhã – concordo, pois, tudo que a menina quiser no momento, eu irei fazer – faz muitos anos que não vemos ele.

– É, eu sinto um pouco de saudade dele – devo imaginar – e da mamãe também.

– Eu também sinto falta dela – murmuro, mas da mesma forma que sinto falta, sinto ódio e raiva – ela vai precisar pagar por ter apoiado o que aconteceu com você.

– Isso se um dia a polícia acharem eles – eu tenho fé no poder policial do estado para isso – gostaria de entender o porquê dela não ter me ajudado.

– Cassidy ama mais ter alguém ao seu lado do que seus filhos.

– Pode ser – Lizzy murmura e suspira – eu nem sou filha de verdade dela.

– Ela amou mais você do que eu – afirmo e ela não me contraria, porque sabe que é a realidade – você tem curiosidade em saber quem é sua mãe de verdade?

– Não e espero que esse bebê na minha barriga também nunca tenha – não podemos prever o futuro, e tenho medo que um dia a criança venha atrás de Lizzy e reviva todo esse trauma – a assistente social disse que tem um casal de classe bem alta, em Nova York, que irá adotar o bebê.

– Como você se sente?

– Não sei, parece que desde que fiz aquele teste de gravidez, estou vivendo no automático – sua voz saí um tanto rouca – não sinto nada, de verdade, nem tristeza e nem felicidade. Penso que só vou voltar a sentir algo quando tudo isso acabar.

Admiro muito a força que Lizzy está tendo, jamais imaginei que a loira, tão delicada e fresca para várias coisas, fosse conseguir suportar tudo isso. E bem, agora ela está aqui, falando de uma forma adulta e sábia, porém, gostaria muito que ela ainda fosse a antiga Elizabeth, onde suas únicas preocupações eram se tinha couve para seu suco verde e qual cor de esmalte combina melhor com seu tom de pele.

– Arizona me contou que só conseguiu sentir qualquer coisa depois da morte de Ethan quando Hunter nasceu – ela nunca me falou claramente isso, mas já dava para saber – acho que o mesmo vai acontecer comigo.

– Lizzy, eu não sou bom com palavras, mas...

– Eu sei, não precisa falar nada – ela arruma seu corpo para ficar mais sentada e encara os meus olhos – obrigada, Zane, por ter ficado.

– Jamais abandonaria você, pirralha – afirmo e escuto uma risada pequena – e a faculdade? O que achou?

– Achei legal poder começar atrasada, mas pelo menos começar esse ano, só não sei mais se quero fazer design, esses dias pensei em direito.

– Quer virar parceira de profissão do York? – arqueio uma sobrancelha, mesmo que ela não me veja nitidamente.

– Não, sem ofensas maninho, mas cuidar de atleta deve ser muito chato – não tiro totalmente sua razão – quero fazer algo que ajude futuramente outras pessoas igual eu.

E irá, Elizabeth mudará alguma coisa, talvez não no mundo inteiro, porém, irá mudar algo para melhor. Mais raios cobrem o céu e ela solta um pequeno grito de susto.

– Quer comer chocolate?

– Sim! – sua resposta é de imediato.

Saio da cama e vou até meu novo esconderijo de chocolate, tiro duas barras e jogo uma para ela. Ficamos um bom tempo em silêncio, comendo os nossos respectivos chocolates em silêncio. Depois disso, Lizzy acaba adormecendo e logo em seguida, eu também.

Já de manhã, o sol está forte o suficiente para iluminar cada canto do país, deixei Elizabeth dormindo por mais tempo e já consegui arrumar um horário para depois do meio-dia para visitarmos seu pai. Como não sei cozinhar muito bem, decido encomendar um brunch, com várias comidas fitness para Lizzy e outras com bastante carboidratos para mim. Minha agenda para essa tarde é nadar e depois, mais ao final do dia, treinar com Phil.

– Bom dia, Zane – escuto a voz de Lizzy murmurar quando estou digitando uma resposta para Arizona – já namorando cedo?

– Não estamos namorando – informo e ela faz uma careta, sentando do outro lado da mesa, já pegando um croissant de massa integral recheado com creme de ricota, isso não parece ser nada gostoso – Hunter convidou nós para assistirmos seu jogo de basquete esse final de semana.

– Claro que vamos – sua boca está cheia e reviro os olhos com isso – ele é um fofinho.

– Sim, ele é – e é também um pequeno terrorista, pelo menos não se meteu em mais nenhuma briga na escola – é bom termos uma alma infantil por perto.

– Você vai pedir ela em namoro? – quase engasgo com o suco na minha boca – qual é Zane, vocês dois não sabem mais peidar sem o outro.

– Haha, que engraçadinha – sou irônico e agora é a sua vez de revirar os olhos – não sei se ela está preparada para namorar e o que temos, sem esse rótulo, já é muito bom, não tem motivo de querer isso agora.

– Até que você tem razão – eu tenho toda a razão – ela gosta muito de você, senão jamais deixaria essa relação de vocês estarem nesse nível.

Bem, nossa relação está apenas em alguns beijos e passadas de mão, não que para estar em um relacionamento necessariamente tenha que ter sexo, contudo, isso geralmente faz parte de todo o conjunto. E sendo sincero para mim mesmo, estou sentindo uma falta danada. Mas, até que está tudo bem ficar sem até Arizona conseguir fazer, eu espero o tempo que for.

– Depois do meio-dia vamos ir à prisão – informo e a menina assente sem jeito – se você tiver mudado de ideia, tudo bem.

– Não, eu ainda quero ir, obrigada por ter arrumado – decido não respondê-la, continuo comendo meu bolo de limão – você vai entrar comigo, né?

– Vou.

Comemos o brunch entre algumas conversas monótonas e aos poucos devoramos tudo que veio. A comida estava sensacional, e sinto meu estômago totalmente cheio. Começo a tirar a mesa e Lizzy, como é super folgada, vai deitar mais um pouco no sofá.

– Minhas amigas estão indo comprar o vestido do PROM hoje – ela me conta quando entra na cozinha – Max Windsor havia me convidado para ir ao baile com ele.

– Você pode ir, se quiser – digo e recebo uma negação rapidamente – também não fui ao baile de formatura.

– Sério?

– Sim, estava em Portugal, jogando o ATP de Estoril – o qual eu fiquei vice campeão.

– Nossa, situações totalmente iguais.

– Não senti falta, se você me perguntar o nome de qualquer pessoa que estudou comigo, não sei citar um – só fui para a escola para ter o diploma do ensino médio, não fiz muita questão de fazer amizades – mas, quem é esse Max Windsor?

– Um gatinho! Quer ver uma foto? – nego com a cabeça, entretanto, ela já está saltando em minha direção com a tela do celular acesso.

Um menino de cabelos castanhos aparece na minha frente, se eu for à rua nesse momento, acharei pelo menos 5 meninos inteiramente iguais a ele. Tem brilhos nos olhos de Lizzy, ela deve, como dizem? Ter um penhasco por ele.

– Ah, agora não tem muita importância isso, ele já sabe que estou grávida – percebo que ela engoliu um seco – tudo mundo da escola sabe, aliás.

– Eles estão sendo cruéis com você?

– Não, bem ao contrário, e isso me deixa pior ainda, sei lá, se por mensagem, todo mundo parece que está com pena de mim, imagina se eu fosse para a escola – e Lizzy não gostam que a tratem como uma coitadinha nesse momento – Max me mandou uma mensagem bem fofa e no final respondi que ele podia chamar outra menina para o baile.

– Podemos fazer um baile aqui em casa para você – sugiro e no mesmo instante me arrependendo, sabendo que haverá muito brilho pela residência inteira – sabe, como as pessoas que estudam em casa tem.

– Você faria isso por mim? – faço que sim com a mão – a Arizona pode ajudar, né?

– Lógico – iremos precisar muito da ajuda dela.

Anoto mentalmente para entrar em contato com Max Windsor para ver se ele pode vir aqui para dançar pelo menos uma música com Lizzy e tornar mais legal esse baile caseiro que iremos fazer. Então, ela começa a tagarelar sobre quais coisas teremos que comprar, que ela deve comprar um vestido mais perto da data, porque a barriga dela provavelmente irá crescer e que tem que ter bebida sem álcool para ela e Hunter tomarem.

A transição para a tarde passa normalmente, assistimos uns episódios de Hannah Montana e depois começamos a nos prepararmos para irmos à prisão. Alonso Ferraz foi preso na minha frente, com diversos policiais cercando o restaurante onde estávamos, Lizzy chorava muito e minha mãe gritava o tempo inteiro que eles estavam enganados, que Alonso era um homem do bem e pai de família. Ele foi condenado há 15 anos de prisão, por traficar drogas para o estado inteiro. Minha mãe achava que seria a esposa de um líder do tráfico e viveria como uma rainha, mas foi tudo bem ao contrário, nossa vida piorou ainda mais logo após Alonso ser preso.

O caminho para o presídio é feito em um nervosismo desconfortante, minha irmã não para de tremer a perna e fica trocando todas as estações de rádio. Felizmente o caminho não é tão longe e logo chegamos em frente ao prédio. Já vim aqui com a minha mãe para ver Alonso, naquele dia ela afirmou que criaria Elizabeth e que faria de tudo pela menina. Por muitos anos, ela manteve essa promessa muito bem, até um homem estuprar a menina dentro da nossa própria casa.

– Tem certeza? – pergunto ao estacionar o carro – podemos dar a volta.

– Tenho.

Respiro fundo e descemos do carro, passamos por uma mega burocracia, e na hora da revista, aviso o que houve com Lizzy e peço para guiarem de uma maneira mais confortável esse momento. É obrigatório passarmos por isso e quando a encontro no salão onde iremos ver Alonso, ela está bem. Sentamos em uma mesa e esperamos trazerem Alonso. Faz muitos anos que o vi pela última vez, então, ao vê-lo mais velho, com os cabelos em tom branco e uma barba grande, fico um tanto assustado.

– Elizabeth? – e a primeira coisa que Alonso diz ao entrar no espaço juntamente com dois policiais.

– Oi, pai – a voz dela sai trêmula e os olhos de Alonso se enchem de lágrimas.

– Meu Deus querida, como é bom poder ver você – ele pode não ser um bom homem, mas pelas cartas, sempre tratou a filha bem – como você está grande, meu Deus, você era tão pequena.

– Você também mudou – ela pontua e tenta dar um sorriso – estava com saudades.

– Eu também, Elizabeth – Alonso não pode abraçá-la e isso deve estar sendo muito difícil, seus olhos fixam em mim, tentando adivinhar quem sou – Zane? Você é o Zane?

– Oi, Alonso – faço um cumprimento com a cabeça e ele me encara muito surpreso.

– Como vocês dois estão crescidos – pois é, faz muitos anos que nos vemos pela última vez – e a megera da mãe de vocês?

– Foi por isso que viemos – murmuro e sua expressão fica curiosa.

– Ela morreu? – tem diversão em sua voz e Lizzy segura um riso.

– Não, Cassidy não morreu – informo e o sorriso dele desmancha – aconteceu uma coisa com Lizzy e ela colaborou para que acontecesse.

– O que aquela filha da mãe fez com você? – e como um pai, ele ativa seu lado paternal.

E Lizzy conta tudo, como que era sua relação com o namorado de Cassidy, como que nossa mãe reagiu no dia seguinte e todo o processo até sua amiga brincar que ela deveria fazer um teste de gravidez. Alonso fica com raiva, com muita raiva, acho que se Cassidy estivesse em sua frente nesse momento, ele teria a matado.

– E onde você estava, seu idiota? – seu pescoço fica com uma coloração avermelhada e a pergunta é direcionada para mim.

– Na Austrália – murmuro com culpa, se tivesse ficado nos Estados Unidos, não teria jogado uma bola de tênis na cara de Cameron e minha irmã não teria sido estuprada.

– O Zane não tem culpa nenhuma nisso, ele tinha que estar na Austrália para jogar – Lizzy me defende e respira fundo – eu só queria que você soubesse o que aconteceu.

– Querida, pode ficar tranquila, em menos de três dias você dormirá se sentindo com total segurança – abro a boca em choque com sua fala – vocês realmente acham que a polícia vai prender eles? Por favor, e se prenderem, é capaz de saírem antes de mim.

– Alonso, a polícia cuidará isso – digo firme e ele ri da minha cara.

– Tem algumas pessoas que devem favores para mim, fica relaxado Zane, esse homem irá pagar pelo que fez com a minha filha – seus olhos se dirigem para Lizzy – eu irei protegê-la do meu jeito, ok?

Minha irmã assente, porque o que ela deseja é estar protegida. Gostaria de gritar que isso é errado, que a justiça deve condenar esse homem por seus crimes, pois a morte, será uma saída muito rápida para ele, desejo que ele sofra dia após dia, da mesma forma que Lizzy está sofrendo.

– Sobre a criança, conhece um cara que sabe como resolver isso – nesse caso, minha irmã discorda.

– Não, eu não vou tirar a criança – Alonso faz uma careta para a filha – vou deixá-la na adoção quando nascer.

– Tudo bem, essa decisão é apenas sua – ele balança a cabeça calmamente e depois abre um sorriso pequeno – sei que você veio aqui por conta desse motivo horrível, mas gostei de ver você, filha.

– Vou vir mais – ela promete com uma voz feliz.

– Quando eu sair daqui, viveremos uma vida boa, eu prometo, querida – a voz dele sai calma, acho que ele deve se arrepender muito do que fez com sua vida e do fato de não ter visto Lizzy crescer.

– Eu já vivo uma vida boa, Zane garante isso para mim – ela diz e fico feliz dela saber disso.

Um agente penitenciário se aproxima de nós e informa que o horário já acabou, é duro ver Lizzy se despedir de seu pai.

– Três dias, e irei resolver tudo – ele garante para nós e engulo um seco, não gostando nada disso.

Suas palavras ecoam em minha cabeça, mesmo após sair da prisão e passar um bom tempo no shopping, ainda escuto ele falando "três dias". Minha irmã parece mais leve depois de visitar seu pai, pelo menos isso ajudou seu dia a ficar melhor. Bem, os produtos de rosto que ela comprou em uma loja, que só de respirar lá dentro custa um rim, também ajudou a deixar seu dia melhor.

Três dias depois, meu celular toca no meio da noite, é York, sua voz está trêmula, ele conta que acharam o abusador de Lizzy morto, após ser torturado por horas, em um depósito desativado. E que ao lado do corpo dele, com um tiro no meio da cabeça, e ao que parece, foi suicídio, estava o corpo de Cassidy. Depois de me despedir de York e desligar a ligação telefônica, vou ao banheiro e vômito tudo que comi durante a semana inteira.

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