Meu maior mistério: Você

By BahEdDorn

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Dipper e Mabel decidem morar em Gravity Falls depois de 5 anos de seu primeiro verão na cidade. Muitas coisa... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10

Capítulo 5

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By BahEdDorn

Saindo do banho, voltei para o quarto. Bill estava comendo a metade da torta de limão que deixei pra ele, sentado no chão.

Fechei a porta e tranquei, indo até uma caixa em minha escrivaninha que possuía uma cópia da chave do meu quarto. Senti o olhar dele em mim durante o trajeto.

-Escuta, vou te dar uma cópia da chave do meu quarto. Quando eu não estiver no meu quarto, irei levar a chave, e você se tranca aqui. Até eu arranjar um jeito de contar para todos sobre você, sem que eles tenham um treco ou decidam nos matar.- Expliquei, já entregando a chave.

-Por que o meu não tem aquela coisa pendurada e o seu tem?- Ele estava se referindo ao chaveiro.

-Porque essa chave era reserva, e não tinha um chaveiro até então. Mas vou tentar arranjar algo para você.- Falei, indo até meu espelho ajeitar meu cabelo. Fazia falta um boné, e eu ainda tinha uma leve insegurança com minha marca de nascença. Talvez eu compre um boné hoje.

-Você está bonito, e bem...- Bill aparece atrás de mim, sem eu perceber, me dando um susto. Ele então aproxima seu rosto do meu pescoço e da uma fungada. -...Bem cheiroso.- Ele falou já se afastando.

Não sei explicar, mas isso me pegou de surpresa, e eu estava levemente vermelho.

-O... O-O que você tá tentando fazer?- Eu estava tentando me recuperar da vermelhidão e da vergonha.

-Te elogiar? Humanos não fazem isso? Pensei que era algo comum.- Bill disse deitado na minha cama agora. Ele não havia tirado os olhos de mim ainda, o que me deixava com vergonha.

Respirei fundo.

Sinto um calafrio novamente, e sinto que mais alguém estava ali, nos observando. Bill pareceu sentir o mesmo, pois olhou desconfiado para a janela. Mas não falou nada e logo fechou os olhos, virando para a parede. Resolvi deixar pra lá.

-Dippeeeer~- Escutei a voz de Mabel chegando perto do quarto. -Adivinha quem veio até Gravity Falls só para nos ver? A Suzan Morgan!- Mabel falou animada, tentando abrir minha porta, sem sucesso. -Abre aqui, quero te mostrar a mensagem que ela mandou!- Mabel continuou.

-Não vai dar, Mabel! Estou me trocando. Decidi trocar de roupa.- Menti tentando fazer ela desistir de falar comigo agora.

-Ah, tudo bem! Mas eu preciso te contar. Ela falou que confessa que veio te ver. Ela tá com saudade de você, maninho. Acho que vai arranjar uma namoradaaa~- Mabel falou contente do outro lado da porta.

Eu só queria cavar um buraco é me esconder. Não é como se eu não achasse Suzan, uma amiga minha e da Mabel lá da Califórnia, uma pessoa incrível. Eu gostava dela. Como AMIGA. Mas ela havia se declarado para mim antes de Mabel e eu voltarmos para Gravit Falls, e eu não sabia o que responder na hora. Eu estava com medo de perder a amizade dela. Pedi um tempo para me organizar, mas, pelo visto, ela estava apressada para saber minha resposta. Não culpo ela, acho até bom. Ela não se prender a mim, com esperanças de algo a mais. Mas eu sinto medo de tudo isso dar muito errado, e ela me odiar.

Suspiro.

-Mabel, depois a gente fala sobre isso. Vai se arrumar, que eu sei que você não terminou. Eu te conheço.- Falei desviando do assunto.

Ela resmungou, dizendo que queria uma cunhada e saiu.

Isso me deixava frustrado. Não é como se eu não quisesse um amor. Mas a ideia de ter uma namorada era legal só quando eu tinha uma quedinha pela Wendy. Agora ela está casada com uma mulher incrível e feliz. Não consigo me imaginar com mais ninguém. Não que eu ainda nutra algum sentimento pela Wendy, isso já está mais do que no passado. A questão é... outra.

Levo um susto quando olho na direção de Bill. Ele estava me encarando. Ou melhor dizendo: Me fuzilando com o olhar, parecendo que a qualquer momento faíscas iriam sair de seus belos olhos cor de ouro e me matar...

"Belo" de novo? Mas o que tem de errado comigo?

-O que foi, Bill? Aconteceu algo?- Tentei uma abordagem calma com ele.

-Nada! Não aconteceu nada! Está tudo uma maravilha!- Ele falou alterado, se virando para a parede e bufando.

Ok, ele é estranho demais. Não consigo entender nada dele. Ele sim é um verdadeiro mistério.

Escuto batidas na porta de novo, e isso me irrita.

-Mabel, ja falei para deixar eu me arrumar! Não tem mais nada para fazer não?- Falei prestes a ter um leve ataque de raiva. Estava tudo sendo muito estressante. Até poucas horas atrás eu estava doente em uma cama.

-Dipper... sou eu.- Escutei a voz de Ford do outro lado da porta. -Só vim ver como você está. Se sente melhor?- Ele parecia preocupado.

Suspirei. Fiz sinal para Bill se esconder, e ele pulou para baixo da cama. Então abri a porta, e vi Ford ali parado.

-Estou melhor. Obrigado pela preocupação. Acho que eu estava muito estressado sobre o sumiço do Bill.- Falei mais baixo a última parte, tanto para Bill não ouvir, quanto para manter em sigilo o assunto, como Ford já havia pedido.

-Entendo. Sabe, garoto... ainda bem que você tocou no assunto. Precisamos conversar sobre.- Tivô Ford falou entrando no meu quarto, e fazendo sinal para fechar a porta.

Fiz isso, vendo Bill se enfiar mais para baixo da cama.

-Dipper, algo estranho aconteceu. Eu estava estudando aqueles fragmentos que você encontrou na floresta. Eu estava analisando e anotando tudo o que eu encontrava, até que, a poucos instantes, cerca de uma hora atrás, eles simplesmente se dissolveram. Não sei ao certo, mas pode ser que Bill esteja morto. Ou talvez perdido seus poderes. Não sei qual das duas, mas ambas são uma boa notícia! Não precisamos nos preocupar com um segundo estranhagedon. Quer dizer, essa é minha teoria. Não posso afirmar nada com certeza, mas prefiro acreditar estar certo.- Ford explicou, gesticulando enquanto falava.

-Então, se ele apenas perdeu seus poderes e não nos representa ameaça, você acha que ele pode se tornar um ser melhor?- Perguntei como se fosse apenas uma hipótese.

-Por que isso do nada, Dipper? Não esqueça que ele tentou destruir nossa dimensão, nos manipulou e enganou, por puro capricho. Eu prefiro acreditar que ele morreu, e que nunca mais ocorra a chance de encontrar ele novamente.- Ele disse sério, e então pegou um saquinho com um pó amarelo de seu bolso. -Fique com isso. É um pouco do que sobrou dos fragmentos. Caso você queira estudar ou catalogar no seu diário.- Ford finalizou me entregando o saquinho.

-Eu não sei se concordo totalmente com você, tivô. Talvez as coisas sejam mais complicadas, e a resposta nem sempre seja a lógica humana.- Segurei "Os restos" de Bill, olhando fixamente para eles.

-Esse pode até ser um bom argumento, mas até então não temos certeza de nada. Se Bill aparecer vivo, veremos o que podemos fazer. Mas ele não conquistaria minha confiança novamente assim tão fácil.- Tivô Ford parecia pensativo por um momento. Então sorriu e deu dois tapinhas no meu ombro. -Sua mente cria muitas teorias, garoto. Tente focar em outras coisas por enquanto. Bill não é mais nossa prioridade. Por agora, pelo menos.- Ele disse calmo, e então saiu do quarto. Me apressei para trancar a porta.

Bill saiu de baixo da cama, visivelmente cabisbaixo.

-O velho seis dedos me odeia mesmo. Pinetree, me desculpe por ter causado tantos problemas. Eu entendo se não me perdoar nunca.- Ele sentou na cama, encarando os próprios pés.

Vendo ele assim me fez sentir muita pena dele. Queria poder dizer que estava tudo bem ou que vai ficar tudo bem, mas não tenho certeza se realmente vai.

Sentei do lado dele, coloquei uma mão em seu ombro e vi ele me olhar, ainda chateado.

-Não se cobra tanto, tá? Sei que você errou muito, mas pode provar que mudou. Não só pra mim, e sim para todos. Eu...- Eu queria dizer, queria poder falar "eu confio em você", mas isso não era totalmente verdade. Eu não conseguia dizer em voz alta. -...Eu vou indo. Mabel logo fica pronta, e vai querer quebrar a porta pra me arrastar pro carro. Melhor evitar.- Falei, então levantando, indo para a porta.

-Pine... Dipper. Vou fazer umas anotações em um caderninho, para começar comprir minha parte do acordo. E... você vai beijar alguém lá?- Ele estava de costas, pegando um caderno na minha bolsa no chão, ao lado da cama, então não consegui ver sua expressão na hora.

Fiquei surpreso.

-Por que da pergunta?- Bill ainda estava de costas, e eu estava perto da porta.

-Não é nada. Besteira minha. Se divirta!- Então ele se virou, mostrando um caderno com um sorriso no rosto. -Vou anotar aqui, tá bom?- Ele então foi até a escrivaninha.

-Ta bom. Se quiser usar meu computador, fica a vontade. Só não faz barulho. Os tivôs estão em casa. Soos, Melody e Lili também.- Falei, agora acenando e fechando a porta. Ele ficou me olhando até eu terminar de fechar e trancar.

....

-Dipper, você vai ficar com a Suzan?- Mabel perguntou animada, no banco do carona.

Tentei ignorar a pergunta, para focar na estrada.

Eu estava dirigindo até o ginásio da escola em que Wandy estudou a alguns anos. Pacífica se formou no mesmo lugar, e tinha afinidade com a diretora, então conseguiu usar a quadra pra organizar a festa.

-DIIPPEEER! Você tá me ouvindo??- Mabel questionou, fazendo bico.

-Mas que coisa, Mabel! Deixa eu dirigir?- Falei meio irritado com ela.

-Só responde a minha pergunta. Quero muito saber!- Mabel realmente estava insistente hoje. Não pude deixar de revirar os olhos.

-Não, tá bom? Não gosto dela do mesmo jeito que ela gosta de mim.- Não olhei para Mabel em nenhum momento, pois sabia que ela estaria fazendo a cara de "O QUE??? :O" dela.

-Como assim? Dipper, você nunca mais sentiu nenhum crush por ninguém depois da Wandy? Maninho, você tem certeza que superou ela? E como você não tem um crush na SUZY?- Ela enfatizou bastante o apelido de Suzan, como se ela fosse alguém impossível de não desenvolver um romance. Em partes eu até concordo, afinal ela é linda, inteligente, divertida, estilosa, gosta de coisas legais e sempre tem um ótimo papo. Mas eu só não conseguia. Não mando no meu coração.

-Mabel, para começo de conversa: Eu me interessei por outras pessoas sim! Você só não precisa saber te tudo da minha vida.- Não menti aqui. Mas esse assunto era mais complicado do que parece. Melhor nem entrar em detalhes agora. -Agora, segundo: Eu sei que a Suzy é maravilhosa. Porém, não é fácil assim, Mabel... eu queria poder mandar meu coração gostar dela. Eu espero que um dia entenda isso. Entenda que quando o coração escolhe, ele escolhe, e não tem mais o que fazer. E o meu não escolheu gostar dela.- Falei mais como um desabafo. -A única coisa que posso fazer é ser sincero. Não vou mentir para ela, só porque ela é uma pessoa boa e eu não quero ver ela magoada. Vai ser mais fácil até pra ela se sentir frustrada agora, do que devastada depois.- Expliquei para Mabel.

Ela escutou com atenção, e no final consegui ver ela, pelo canto direito do meu campo de visão, concordar com a cabeça.

-Você tá certo. Eu esqueço as vezes que o amor é mais complicado do que parece.- Ela deu uma pequena pausa, o que pensei ser uma paz conquistada, mas logo a paz acabou. -Mas de quem você gostou ou tá gostando então?- Eu sabia que ela estava com um sorriso sugestivo no rosto.

-Ja falei, tem coisas que você não precisa saber.- Respondi, fazendo uma das últimas curvas antes de chegar no local da festa.

-Ahh, você vai dizer, e vai dizer agora! Não pode deixar a sua irmã curiosa.- Ela falou com o tom mandão dela.

-Que saco, da pra deixar eu quieto? E a gente já tá chegando também, então não me enche, sua chata.- Falei mostrando a língua no final.

Ela se deu por vencida, por enquanto! (Próprias palavras dela).

Estacionei o carro, e então logo já estávamos de frente com o ginásio.

Havia luzes piscando, um globo de festa, fumaça baixa, ficando abaixo do joelho. Um dj descoladissimo, e muito bonito por sinal, e algumas mesas com comidas e bebidas. A decoração tinha muitos balões e fitas brilhantes. Havia bastante gente na festa.

-Grenda! Candy!- Vi Mabel correr até elas. Gideon e Pacífica estavam juntos a elas. Resolvi acompanhar Mabel, para dar um "oi" a todos.

Cumprimentei todos, e logo começamos a conversar todos entre si. Percebi Gideon e Pacífica disputando a atenção de Mabel, que não sabia para quem responder.

-Mabel, você está muito bonita! Gostaria de beber algo? Posso buscar para nós.- Gideon falou.

-Ah, Mabel! Sabia que abriram um novo campo de mini-golfe? Só que sem aquelas criaturinhas dentro dos circuitos. Nós duas podíamos ir lá um dia desses.- Pacífica falou agora.

-É, eu... então...- Mabel realmente estava travada. Não sabia quem responder ou o que responder.

Grenda agiu rápido, pegando a mão de Mabel e Candy.

-Vamos dançar, meninas! Pessoal, não esperem a gente!- E então Granda saiu puxando as duas.

Alguns segundos de silêncio, e então Gideon e Pacífica se encararam com raiva, e cada um foi para um canto.

O que tá acontecendo com eles? Será que ambos estão afim da Mabel? É possivel.

Mas agora eu estava sozinho em uma festa cheia de gente. Isso era estranho. Não gostava desse tipo de situação.

Olhei em volta, e logo meus olhos encontraram os de Suzy, que vinha até mim, com um sorriso.

-Oi Dip! Como você está?- Ela me abraçou, e então começou a ficar vermelha.

-Oi Suzy. Eu estou bem. Um pouco desconfortável com a quantidade de gente seminua que tem aqui, sendo que nem passou das 6 da tarde, mas estou bem!- Comentei brincando... Ou não. Realmente aquilo me deixava desconfortável.

-Imagino! Enfim, podemos conversar? De preferência em um lugar mais... privado.- Ela realmente parecia um pimentão. Eu sabia que ela queria a resposta agora, para: Ou curtir a festa ao meu lado, ou afogar as mágoas. Eu conheço ela o suficiente para saber que pensou nisso, como piada, enquanto vinha para cá.

Concordei com a cabeça, e então ela me guiou no meio da multidão, até um canto mais quieto e isolado, na parte de trás dos banheiros.

Ela então parou na minha frente, e puxou o ar com força, provavelmente tomando coragem.

Suspirei.

-Vou ser direto. Suzan, você é uma pessoa incrível, e eu gosto de você, mas não do mesmo jeito que você gosta de mim. Eu queria muito poder retribuir seus sentimentos, eu até pensei que, com a sua declaração, eu poderia começar a sentir algo, até foi por isso que pedi um tempo para pensar, mas... me desculpa. Não é recíproco.- Ok, sinto que fui bem. Olhei para ela, que já tinha algumas lágrimas escorrendo. Ela parecia bem triste, mas não surpresa.

-Bom... Eu imaginava. Desculpa ter feito você passar por essa situação. Eu só espero que isso não estrague com nossa amizade.- Ela tentou dar um sorriso, que saiu bem fraco em meio às poucas lágrimas que ainda caiam.

-Ei, você é incrível demais. Eu que tenho que pedir desculpa por não conseguir retribuir seu sentimento. Se não for te fazer mal, eu quero continuar sendo seu amigo.- Eu então abro os braços, oferecendo um abraço a ela. Ela aceita e me aperta forte. Depois que nos separamos, ela toma toda a bebida que já estava na mão dela, e então da alguns pulinhos.

-Vamos curtir essa noite, Dipper! Nessa festa não tem espaço pra tristeza!- Ela então pega meu braço e sai me arrastando junto, em direção a pista de dança.

Chegando lá ela começa a dançar, e pular de um lado para outro. Tento acompanhar ela, mas falho miseravelmente. Ela tem muito mais energia que eu.

Dançando do meu jeito agora, vejo ela pular em volta de mim.

Eu estava rindo bastante de como ela estava animada do nada. Nem parecia que havia acabado de levar um fora. Isso me tranquilizou.

No meio das risadas, noto que alguém estava me encarando. Ninguém mais, ninguém menos que o dj. Tento não olhar de volta, por vergonha, mas não consigo. Ele estava me olhando de um jeito bem feroz, o que fez meu corpo inteiro arrepiar.

Enquanto Suzy ia pulando em direção a Mabel agora, eu fui me aproximando da cabine do dj. Ele fez um sinal para um outro rapaz ficar no lugar dele, e então ele veio para a pista de dança, começando a dançar perto de mim. Seus movimentos eram bons, ele tinha o gingado.

Quando ele estava bem perto de mim, ele pegou discretamente na minha cintura e me girou, fazendo eu ficar de costas. Eu só estava acompanhando seu ritmo. Ele me tocava de forma muito discreta, fazendo parecer que não estava me tocando de propósito, até que, quando a música se intensificou, ele agarrou minha cintura e me puxou para perto, fazendo seu quadril colar no meu, e ditando com as mãos como eu deveria me mexer na dança.

Aquela proximidade me fez sentir um calor subir pelo meu corpo na mesma hora. Aquilo estava mesmo acontecendo? Eu não conseguia acreditar.

Então ele me virou, puxando meu queixo para perto, e agora estávamos dançando de rosto quase colado, quase que em um beijo.

Em meio a tantos fluxos de pensamentos e sensações, eu pensava coisas como: "Que mãos firmes", "Que confiança", "Que olhar!", "Queria que fosse Bill no lugar dele" .....................

Espera, o que? Não, o que acabei de pensar? Eu realmente queria ele ali?

Fechei meus olhos, tentando eliminar esses pensamentos.

-Você me quer?- Escutei o sussurro no meu ouvido, e pensei que minha mente estava me pregando uma peça quando a voz de Bill estava sussurrando em meu ouvido.

Abri meus olhos rápido, vendo o dj na minha frente.

-E aí, me responde, gatinho...- O dj repetiu, e ficou nítido até para mim minha decepção. Realmente minha mente estava me pregando uma peça. A voz não era nem um pouco semelhante.

Me senti mal, eu não queria mais ficar ali. Aquele homem era lindo, e ele estava claramente me querendo, mas minha cabeça não está cooperando. Por que diabos o Bill?

Me afastei, suspirando frustrado.

-Me desculpa. Eu não acho que eu esteja no clima.- Falei receoso de ele ficar irritado com a rejeição.

-Fica tranquilo, gato. Sei esperar. Sei que a festa é pra sua chegada na cidade, então creio que ainda vou te ver por aí. Só espero que esteja na vibe na próxima!- Ele então piscou e acenou, voltando para a cabine.

Suspirei frustrado, e então fui procurar Mabel e o pessoal, mas quando olho para ela, vejo ela me encarando com um sorriso malicioso no rosto.

Droga, ela viu tudo!

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