Voltei pessoal! Eu sei que demorei mas é isso gente, lidar com toda uma casa sozinha, casamento que não vai lá essas coisas e uma mini cópia minha de 1 ano de idade que gosta de brincar com as coisas mais perigosas possíveis não é fácil.
Não sei nem como dei conta desse capítulo gente na real, minha vida tá uma zona!
Ah, mas deixando isso de lado eu espero q vocês aproveitem e me digam depois o que acharam deste cap <3
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Se mudar para uma pequena cidadezinha no litoral do país não estava em seus planos, porém nada estava seguindo como esperava nos últimos meses então quando seu pai lhe contou que havia uma proposta sobre um projeto bastante lucrativo Lena não pensou muito antes de dizer que seria bom e se oferecer para ajudar, claro que seu pai concordou e pediu para que além dela seu irmão também ficasse a frente das coisas, já que era uma forma de ele preparar e conhecer bem quem dos dois seria melhor para um futuro cargo dentro da empresa.
Ela e seu irmão não eram competitivos um com o outro, sempre foram muito amigos e sempre gostou das ideias do irmão, mas as coisas entre ele e seu pai não estavam boas já que Lex havia dito ao pai que não estava muito interessado nos assuntos da empresa mas que preferia tentar outra coisa fora dos padrões - Lena tinha quase certeza que isso se dava ao fato de que ele havia conhecido um rapaz, um jovem repórter de Metrópolis cujo criou grande simpatia e afeição. E isso havia influenciando muito em sua personalidade.
Não era algo que ele fazia questão de esconder, quero dizer Lex era como um pavão, gostava de se exibir para todos. Sempre foi muito extravagante e gostava muito de investir em ações e tinha grandes amigos políticos e filantrópicos.
Ele não era burro, estava garantido seu próprio negócio, seu próprio império. E põe isso Lena estava nas mãos de seu pai, talvez se ela tivesse dado ouvidos a Lex podia estar no mesmo lugar, fazendo aquilo que realmente gostava. Mas ela sempre quis orgulhar seu pai, buscar sua aprovação em tudo que fazia e por isso desistir de seus sonhos pessoais para abraçar aos do pai o deixava feliz, a deixava feliz.
E isso era horrível.
E foi por isso que as coisas deram errado em seu casamento, Connor era bonito, sempre prestativo e bom na cama, aquilo era o que Lena mais gostava nele, o fato de que ele sabia muito satisfazê-la na cama, e ele gostava de agradá-la, e foram cinco anos muito bons, até que as coisas começaram a ficar conturbadas, ele de repente passou a ser mais autoritário, antes ele não lhe poupava elogios então eles passaram a ser críticas duras e até mesmo e as brigas foram ficando cada vez mais agressivas até o dia que ele avançou, ela nem se lembrava direito o por que da briga começar mas quando ele a empurrou contra a parede, forte o suficiente para que quando sua cabeça bateu abrisse um corte ela percebeu que ali as coisa definitivamente não estavam mais dando certo.
Ele se assustou, de repente parecia que ele havia voltado a ser quem era e entrou em desespero ao ver o que havia feito. Chorando e se desculpando desesperadamente com ela. Lena podia ser tudo, menos idiota. Ela sabia muito bem que ações como aquela nunca param, ele a bateu uma vez, logo aquilo se tornaria constante e isso era algo que ela jamais aceitaria.
A separação foi de certo modo amigável, ele não hesitou mas não queria sair daquilo sem nada, ela permitiu que fosse feito um depósito razoável, não lhe tornaria rico mas lhe daria boa vida. Apesar do que aconteceu, foram 5 anos maravilhosos.
E isso a levou à praia da pequena Midvalle, com uma garrafa bem cara de vinho, uma carteira de cigarro de menta, estava se lamentando sozinha, pensando sobre as escolhas que havia feito se tudo valia a pena quando viu aquela beldade montada num bonito cavalo, parecia coisa de filme, mas Lena não quis pensar muito sobre isso, havia algo nela que lhe atraia muito e Lena se surpreendeu com isso, talvez fosse os olhos, ou o rosto bonito, ela não sabia dizer bem, mas de fato a encantou.
A primeira conversa foi estranha, Lena apenas quis que ela ficasse com ela, para que pudesse estudá-la melhor, e enquanto ela falava sobre si Lena a admirava, sim realmente ela estava encantada. Então sem perder tempo a convidou para um encontro, afinal ela queria ver aonde todo esse charme iria levá-la.
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Reuniões sempre foram um saco, mas muito necessárias. O primeiro projeto do qual seu pai lhe falou era a construção de um hospital dentro da cidade para que pudesse atender as necessidades dos moradores sem que eles tivessem que sair até a próxima cidade em busca de um. Então a ideia era criar um centro de emergência moderno e um laboratório para exames clínicos. O prefeito ficou empolgado e satisfeito, estava disposto a vencer as próximas eleições então não se recusou a aceitar a oferta dada.
- Lex preciso sair, pode cuidar do restante? Feche com o valor inicial não aceitaremos menos do que foi oferecido deixe bem claro isso, você sabe como lidar com pessoas assim...
- Não sei dizer se isso foi um elogio..
- Não tenho seu charme querido irmão, ligue pra mim assim que terminar - seu irmão acena com a cabeça antes que ela suma pelo elevador.
Ela espera ansiosamente até finalmente chegue ao térreo e sai as pressas, estava exausta e faminta e necessitava de um banho relaxante e um orgasmo.
Ah, Lena não saberia dizer como precisava sentir aquela deliciosa sensação de estar prestes a explodir de prazer, aquele calor subindo dos pés à cabeça e a perda de ar quando libera todo seu prazer... ah maravilha, agora ela estava horrivelmente excitada, faminta e exausta.
Ela decide estacionar em frente a uma cafeteria, comeria algo e voltaria para casa o mais rápido possível. Então após acomodar-se em um das mesas disponíveis uma garçonete lhe atendeu gentilmente e recolheu seu pedido. Ela sentiu seu celular vibrar no bolso de seu terno e enquanto o puxava para verificar ouviu o clássico sino em cima da porta anunciando a entrada de um novo cliente. Enquanto respondia Lex ergueu o olhar apenas para verificar seu pedido quando notou a garota que conhe eu na praia outro dia no balcão e foi inevitável não se sentir quente novamente e assim que ela escolheu seu lugar numa mesa próxima à dela, Lena não perdeu tempo com timidez, aquilo não era algo que a impedia de ter o que quisesse. Então pegou seu pedido assim que o garçom lhe trouxe e foi até ela, uma simples conversa não mata ninguém, certo?
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Pov Kara.
Não consegui esconder o sorriso ao ver Lena parada ao lado de um carro muito bonito, com aquele olhar que me deixa muito nervosa e um sorriso brilhante. Olhando para os lados antes de atravessar a rua que nos separava, eu precisei de alguns pequenos passos até estarmos frente a frente novamente.
Eu me dei conta naquele instante que eu não me cansava de olhar para ela, de como eu me sentia bem sentindo o olhar dela em mim. Era diferente do olhar que Hope me deu no pub e em sua casa, não era algo contido nem mesmo inocente, eu via algo ali e a intensidade daquele olhar me fazia sentir meu corpo todo se aquecer, e uma vontade imensa de tocá-la.
- Posso te levar pra sua casa se não for um problema para você- ela disse desviando o olhar rapidamente, mas não demorou muito para voltar ao meu - Acho que pode estar armando para chover, o tempo neste lugar é uma loucura imprevisível- ela sorri.
- É verdade, mas você se acostuma - ela maneia a cabeça como se estivesse pensando em algo a me dizer mas percebo que ela desiste, então ela se desencosta da porta do carro e agora eu percebo que estamos literalmente a um fio de distância- Eu aceito sua carona..
- Ótimo, pode entrar- ela sorri e infelizmente se afasta rápido demais, deixando apena o cheiro de seu perfume no ar. Respiro fundo antes de dar a volta no carro e abrir a porta do passageiro, ela estava no telefone no momento em que entro e fecho a porta, mas o abandona em seguida. Ela espalma as mãos no volante e vira o rosto para mim.
Ali eu percebi novamente aquele fogo nos olhos dela, quase como se ela estivesse me devorando por inteiro.
- Então, sua casa? - ela diz e continua a me olhar esperando uma resposta. Foi uma pergunta? Ela já havia dito antes que levaria para casa mas agora perguntou de novo, ela sabia o caminho moravam a alguns metros de diantancia uma da outra..
Oh...merda de processo lento.
- Ah eu...acho que sim - gagueja mais idiota- Minha esta muito preocupada por que eu passei a noite fora e não avisei...
- Ah..então tá- ah Kara parabéns, você ferrou tudo agora.
Vejo ela ligar o carro e começar a dirigir, durante algum tempo ela não disse nada nem mesmo olhou pra mim. E bem aí eu percebi que odiava o silêncio dela.
Quer saber... foda-se isso!
- Vamos pra sua casa - e foi o sorriso que ela abriu mesmo sem olhar para mim que me fez perceber mais claramente que as coisas ficariam bem mais interessantes.
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A Kara sedenta assim olhando pra Lena 😂😂
Até o próximo pessoal! Não deixem de comentar e votar 🫶🥰
Bye✨️