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By shecandyfuck

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GAROTA UCHIHA | UCHIHA SASUKE "eles me chamam de Deus, mas eu sei que eu nΓ£o sou uma, porque todos querem se... More

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By shecandyfuck

( Capítulo inspirado na música hayloft II da banda Mother Mother, por tanto, não tenho direito sobre nenhum crédito e aconselho escuta-lá no momento de leitura. )

SABE AQUELE MOMENTO em que você percebe que estava tão distraída ao ponto de errar o caminho?! Pois bem, essa sou eu nesse momento.

— Que merda! — Reclamei ao ar livre, sozinha e cansada. — Caraca S/N enfiou a cabeça aonde?!

Agora eu estava solitária voltando para a minha vila de origem. No máximo vou levar uns 45 minutos para percorrer o caminho inteiro, vai ser cansativo.

Era uma perna atrás da outra, esquerda direita direita esquerda, até que...

— AGHH!! — Eu havia gemido de tanta dor, uma única pulsação forte na parte traseira da minha nuca me derrubou de joelhos no chão. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, minha mãos se encontravam sobre o local doído, meus olhos fechados na intenção da dor diminuir e um grunhindo sendo escutado entre meus dentes.
— Que desgraça está acontecendo?! — Comentei durante toda aquela dor e sensação ruim que eu sentia. Meus braços tremiam junto as pernas, se aquela era a sensação de homicídio, preferia me matar sozinha.

Foram 2 Minutos infernais jogada ao chão sentindo aquela pulsação quente no pescoço, mas quando achei que não podia piorar, piorou.

Uma mão foi posta sobre meu ombro, não consegui ver o dono da palma pois ele estava atrás de mim. Tentava inclinar o máximo possível para enxergar algo, mas eu nunca tinha sentido uma dor tão insuportável quanto aquela. Tudo que eu pude concluir com o pouco que eu enxerguei no escuro, foi um homem, com o mísero e abreviado sorriso sobre o rosto.

— Que porra você quer?! — Eram falhas minhas tentativas de fala, mas eu já passei por muita coisa, não era uma simples dorzinha que iria me derrubar.

A única resposta que eu tive foi uma risada, uma risada sádica.

E então quando ele estalou os dedos, um alívio imenso tomou conta do meu corpo.

A dor tinha sumido.

Minha respiração voltou ao normal.

Meu corpo voltou para sua temperatura normal.

Minha única reação foi virar meu rosto para o mal indivíduo.

— Ah. — Cerrei meus dentes.

— Não está surpresa?! — Ele retrucou minha reação.

— Não esperava ser outra pessoa além de você, Sukuna. — Assim que respondi, me levantei.

— Epa epa epa!! — Ele me interrompeu e novamente colocou a mão sobre meu ombro, me forçando a sentar no chão novamente.

— Tá ficando louco?! Aliás, o que você está fazendo aqui?! Por que essa dor infernal na minha nuca?! Que que você está tramando?! — A esse ponto minha paciência nem existi mais.

— Sei que tem várias perguntar para fazer, mas é melhor me escutar. — O sorriso tridente apareceu novamente em seu rosto. — Eu já havia te dito que você é a vilã da história, e que o seu futuro onde você causa destruição estaria próximo.

— Abre o bico logo!

— Quieta porra! — Ele franziu o cenho. — Eu estou aqui para fazer algo que eu deveria ter feito a muito tempo.

— Vai se matar?! Se for isso eu quero guardar pra recordação.

— Eu estou aqui para te mostrar como seus pais morreram. — Ele estendeu a mão para eu me levantar.

— Que?! Tá chapando?! — Recusei sua ajuda e me levantei sozinha. — Meus pais morreram pelas mãos de Itachi Uchiha seu animal.

— Se é isso o que você acha. — Ele deu de ombros. — Assista você mesma. — Ele olhou para trás de mim.

Rapidamente olhei para a direção que os olhos do homem apontavam, e lá estava meus pais, eu, e milhares de pessoas, algumas vivas, mas o resto estavam tudo no chão, sem vida. Aquilo parecia mais uma guerra.

Nessa cena o meu eu parecia estar contra todos, mas algo interessante, era o fato de eu estar totalmente diferente, todos que viveram no máximo 03 dias comigo, saberiam que aquela não era eu de verdade. Minha aura estava diferente, minha postura estava diferente naquela ilusão, e meus olhos estavam mais vermelhos que o normal, e não era os dois, era apenas o direito, até ele estavam ligadas algumas linhas, linhas vermelhas que conectavam até a parte traseira do meu pescoço, coincidentemente no mesmo local onde eu senti dor.

O que aconteceu com os jovens apaixonados?!
A voz de sukuna escoou atrás de mim. Era nítido sua felicidade explicando o que aconteceu. — Uma foi atingida e o outro se perdeu no sangue, sangue nas ruas, sangue em seus joelhos. — Ele se referia aos meus pais. — História sangrenta. — Ele soltou uma risada rouca.

Foi então que eu percebi, que quem tinha feito aquele estrago todo, não era ninguém a menos do que, eu.

Um olho por olho, uma perna por uma perna.
— Sukuna parecia se divertir com a minha reação pálida. — Um tiro no coração não faz ele desquebrar. — Agora sua expressão estava séria e sarcástica enquanto observava eu com pouca idade assassinar meia população. — Ela não queria fazer uma bagunça. — Qualquer pessoa que chegasse mais perto, poderia ver as lágrimas no rosto da mini eu, mas nada se comparava aos choros e soluços dos meus pais. — Ela realmente não queria mas a garota enlouqueceu. — Assim que sukuna ditou as últimas palavras, um estrondo aconteceu, uma cena de terror, algo horrendo. A pequena criança tinha terminado seu trabalho, ela havia matado seus pais.

Quando a katana foi enfiada no peito do homem, meus olhos automaticamente se fecharam, as lágrimas presas desceram e minha mão foi de encontro com a minha boca, eu estava sem reação.

Quase um minuto de silêncio foi feito, a cena em minha frente era minha mãe já jogada no chão, eventualmente morta. Meu pai em seus últimos segundos de vida olhava para a minha pequena versão e sorria.

— Você vai conseguir sair dessa, eu acredito em você. — Foram suas últimas palavras. O mais engraçado era que eu não me lembrava disso, se aquilo realmente aconteceu, por que caralhos eu não me lembrava disso??

Assim que o homem caiu de bruços no chão, a assassina largou sua katana e caiu no chão de joelhos. Chorando.

Ela não é uma criança má, mas ela precisava fazer isso. — Sukuna continuava a falar, eu queria esquecer da existência do mesmo ali mas era impossível.

Eu ainda olhava a minúscula garotinha chorar desesperadamente com suas mãos sobre a cabeça, gritando de medo.

Ela não tinha como não fazer, ela tinha que enfrentar. — Um suspiro foi solto. — Ela tinha que enlouquecer, e tinha que matar seus pais.

E agora quem chorava era eu, a eu de agora.

Até hoje eu acreditava que meus pais tinham morrido pelas mãos de Itachi, esse tempo todo eu o culpei por algo que ele não fez, esse tempo todo eu sempre estive ao lado da verdadeira assassina, esse tempo todo, eu estive no corpo da verdadeira vilã.

Enquanto eu me derramava em lágrimas nem notei que já estava na mesma floresta de antes, sukuna permanecia em minha frente.

— Por que não me mostrou isso antes?! — Mesmo destruída por dentro e visivelmente por fora, não podia me deixar levar. Tinha que resolver isso.

— Minha filha, por que eu te mostraria antes?! Seu pai antes de tudo isso começar pediu para um de seus amigos selar suas memórias daquela noite caso desse algo errado. Era um assunto seu, não tinha por que me intrometer.

— E qual o motivo de me mostrar agora?! Sentiu empatia?

— Essa palavra não combina comigo. Eu apenas estava ansioso, a marca finalmente voltou, então quer dizer que tudo isso vai se repetir, e agora sem seu pai, acho que consigo me libertar de vez.

— Marca?!

— Você sentiu a mesma dor, no mesmo local, quando mais nova, meses antes de matar seus pais.

— A dor na nuca?!

— É. E depois da segunda aparição das dores, a marca aparece no local. Ela significa o emblema da maldição, é por aí que flui toda a energia amaldiçoada que você possui. Bem pertinho dos seus olhos. — Ele sorriu com a última frase.

— Sukuna, não poderia ter escolhido outra pessoa?! Por que logo eu?! Que inferno! Tenho que passar por tudo isso agora. — Reclamei de saco cheio.

— Está querendo se livrar de mim? Seja menos agressiva. — Ele brincou.

— Sim. Óbvio.

Sua risada agora era séria.

— Aonde você vai, eu vou. O que você vê, eu vejo.
Somos apenas um, até o dia da sua morte.

Tinha meus olhos vidrados nos olhos sombrios que me encaravam.

— Por hoje é só. Quando você sentir novamente a dor que vem diretamente do inferno em sua nuca, pode ter certeza que eu estarei lá. — Ele deu uma piscalheta e desapareceu. Me largando ali como de início, sozinha e desorientada.

...

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