Era uma noite brilhante, a lua exalava uma luz forte e uma paz vinham dela, olhando a lua e pensando em como a vida é engraçada, não imaginava que meu futuro mudaria assim e um turbilhão de acontecimentos á minha vida aconteceriam.
Levanto da pequena cadeira branca confortável que ficava ali na varanda, proporcionando aquela vista tão genuína e bela, no toca-discos antigo com algumas pinturas desgastadas,tocava uma melodia baixa. Já se passava da meia noite e meus olhos insistiam em ficar abertos, talvez pela a ansiedade e pensamentos sobre 𝑒𝑙𝑒.
- Acordada está hora? - O homem loiro adentra a varanda olhando para á mesma lua que eu olhava agora à pouco
- Estou sem sono, você também está?
- Sim - Ele balança a cabeça.
- A lua está tão bonita - Digo com meus olhos presos á claridade que aquela "bola" proporcionava.
- É, ela realmente está - Nanami disse enquanto tinha os olhos preso em você, ele não mentiu. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜.
- Eu sempre gostei da lua sabia? - Meus olhos vão para o olhos verdes do homem loiro - Minha vó gostava muito de observar.
- Eu também gosto da lua, ela me trás um conforto que nunca tive - Nanami disse olhando o céu escuro com apenas a lua e poucas estrelas que iluminava.
Eu observei o homem á minha frente, sabia tão pouca coisa dele mas sentia que éramos próximos, quis perguntar e conhecer mais, mas o clima estava bom e não sabia como puxar um assunto sobre sua vida.
- Olha uma estrela cadente - Aponto para cima animada,fecho os olhos com força fazendo um pedido.
Nanami te observava de longe, ele deu um sorriso inocente ao ver você parada, apertando as mãos no peito e com os pés tortos, seu nariz estava vermelho pelo frio e seus cabelos voavam em direção que o vento manuseva, você estava tão linda ali, tão inocente.
- Vai, faz um pedido - Digo abrindo os olhos com força ainda olhando a estrela.
- Hum - Nanami fechou os olhos e fez o pedido, ele não acreditava muito em estrelas cadentes, mas mesmo assim fez o pedido na esperança que se realizasse algum dia.
- Qual foi o seu pedido? - O loiro perguntou olhando a menor, sua expressão de curiosidade não saía de seu rosto.
- Não posso falar o pedido, se não ele não realiza - Digo sorrindo bobo.
- Eu falo o meu se você falar o seu - Nanami disse se sentando na cadeira ao lado.
- Você jura? - Olho para o homem que balançava a cabeça positivamente - Eu pedi uma vida Boêmia, e que meu pai supere o seu vício, e que eu volte a tocar piano.
Nanami se surpreendeu com seu pedido, ele te olhava curioso, agora sobre seu pai você mal falava dele, e Nanami nem sabia o nome do próprio.
- Agora o seu - Falo animada e curiosa.
- Não irei falar - Nanami diz sorrindo com os olhos
- Ora seu - Faço um biquinho -Isso não vale
- Não te perguntei nada - O maior disse olhando para você que deu língua para ele, duas crianças em corpos de adultos.
- Você quer dançar? - Pergunto vendo o loiro me olhar confuso.
- Dançar? - Fala um pouco surpreso pela proposta repentina.
- Ah se não quiser tudo bem, foi do nada - Sorri.
Vejo o loiro se levantar entrando dentro da casa, fiquei um pouco confusa e apreensiva, confesso que me senti um pouco besta no fundo, era óbvio que ele não iria aceitar isso.
Me assusto ao olhar para trás e ver o loiro em pé colocando algum disco ali que eu não conseguia enxergar, minha visão era péssima. Consigo escutar a melodia |𝐹𝑎𝑙𝑙𝑖𝑛𝑔 𝑖𝑛 𝑙𝑜𝑣𝑒- 𝐶𝑖𝑔𝑎𝑟𝑒𝑡𝑡𝑒𝑠 𝑎𝑓𝑡𝑒𝑟 𝑠𝑒𝑥| ecoar por todo meus tímpanos, sorrio fazendo um barulho da risada ecoar junto com a música.
Nanami adorava essa banda, ele adorava músicas calmas e com personalidades, ele amava tantas coisas...
Vejo o homem se aproximar estendendo a mão para mim, olho para as mãos grandes e depois para ele vendo ele fazer uma pose meio desengonçada, não consigo segurar minha risada vendo o tão poderoso CEO quase cair.
- Você vem logo ou não? - Ele diz com o braço em sua direção - Meu braço já está doendo sabia?
- Estou indo velhote - Falo
- Eu sou um ano apenas mais velho que você, não me chame assim.
Apenas sorri e encostei minha mão á sua, meu corpo recebeu uma grande carga de energia e senti o calor da sua mão bater na minha. sinto namami aconchegar um de seu braço ao redor da minha cintura, pressionando meu corpo ao dele, com sua outra mão ele fazia um carinho nos meu ombros descobertos descendo até chegar na minha mão, apoiando á palma da sua mão com á minha. Encosto minha cabeça em seu peito escutando seus batimentos cardíacos que estava tão calmos como o vento, que balançava as folhas das árvores que tinha ali, e fazia um som gostoso de se ouvir, o frio gelado batia em nossos corpos mas não estávamos se importando, nossos corpos se esquentava apenas com pequenos toques. Nanami entrelaças sua mão com a minha um pouco receoso
No mesmo instante eu aperto sua mão com força, não queria que aquele momento acabasse.
Nanami se move de um lado e para o outro com harmonia, ele sabia o que estava fazendo, estávamos realmente dançando, com a companhia da lua que nos observava assim como estávamos observando ela. Nanami me pressiona mais no seu corpo grande não tendo mais espaço entre a gente, sentia seus lábios encostando na minha testa apenas como um ato carinhoso.
Nanami queria te ter nos braços dele sempre, ele se sentia tão a vontade com você, ele se sentia em casa. Fechando os olhos ele imaginava a vida que queria, no mar na praia e sua silhueta que sorria em direção ao loiro, ele gostava de como sonhava com você, mas agora você estava tão perto dele.
Não pude deixar de gargalhar quando Nanami me rodopiou, fiquei logo tonta afinal eu era fraca, iria me lembrar de dizer isso á ele, mas não deu tempo quando ele me girou novamente, eu juro que tentei resistir mas logo caí de bunda no chão.
Ficou aquele silêncio constrangedor entre á gente enquanto á música ainda ecoava, olho para o chão e depois para cima olhando namami, que me olhava assustado, sua expressão tava tão engraçada que caí na gargalhada, não pude evitar de sorrir da situação que a gente se encontrava.
Namami me olha em silêncio e logo depois solta uma risada pequena me fazendo escutar aquela melodia.
𝘽𝙖𝙙𝙪𝙢
𝘽𝙖𝙙𝙪𝙢
𝘽𝙖𝙙𝙪𝙢
Meu coração palpita e meu sorriso imediatamente desmancha, eu nunca tinha visto ele sorrir daquela forma, eu nunca tinha ouvido o som da sua risada e era algo tão gostoso de se ouvir que eu queria gravar e escutar por vários momentos. Nanami kento nunca sorriu mas agora ele estava sorrindo, apenas para mim.
Nanami para de sorrir e me olha com seu olhar puxado.
- Você está bem? - Ele fala estendendo a mão á minha direção enquanto me olhava.
𝘽𝙖𝙙𝙪𝙢
𝘽𝙖𝙙𝙪𝙢
definitivamente eu não estava enganada, eu estava completamente apaixonada por Nanami kento.
𝑉𝑖𝑑𝑎 𝐵𝑜𝑒̂𝑚𝑖𝑎 ( 𝑉𝑖𝑑𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑞𝑢𝑖𝑙𝑎,𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝑒 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑧 𝑎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛ℎ𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠, 𝑠𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠).