Um Amor Para Jeon • jikook

By Patty_Jikook

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• Atualização • Reta Final • Dark Romance inicio: 08/12/2022 Encerrado: Park Jimin tem 27 anos e apesar d... More

•CAST / TRAILER•
GRAPHIC
⛓PRÓLOGO ⛓
⛓️Quegli Occhi⛓️
⛓IL MIO PRESCELTO⛓
⛓ONDE GIGANTESCHE⛓
⛓TESORO MIO⛓
⛓DIO EISTE⛓
⛓️"SORPRESA"⛓️
⛓️"Sarai Punito"⛓️
⛓Nuovo Sottomesso⛓
⛓Demone⛓
Sarai ancora mio!"
⛓Bastardo⛓
⛓️"Contratto firmato"⛓️
⛓️"Ossessione"⛓️
⛓️Sui tuoi domini⛓️
⛓Angelo Mio⛓
⛓Protezione⛓
⛓️ "Bicho Papão"⛓️
"Il mio compagno"
⛓️"Il mio destino"⛓️
⛓️Sono Innamorato⛓️
⛓la mia priorità⛓
"Viagem ao Passado"
⛓️Lo Amo⛓️
⛓Paura ⛓
⛓Retorno⛓
⛓2° Parte⛓
⛓Eu sou o culpado⛓
⛓Vai me deixar?⛓
⛓️Ele está melhor sem mim⛓️
⛓A fúria de Jeon Jungkook ⛓
⛓Volta Pra Mim⛓
⛓Ti odio⛓
⛓️"Akmayi Geurimja"⛓️
⛓️"Benvenuti Nel Mio Inferno"⛓️
⛓️Ele está morto⛓️
⛓️Último Suspiro⛓️
Te amarei até o Fim!
Dedicação💕

⛓Fica longe de mim⛓

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By Patty_Jikook


Nada melhor do que começar 2024 com uma att não é mesmo? Ha isso não é pegadinha meus amores.. 🤡🤡

Preparem os lencinhos viu hehe não me odeiem bjs boa leitura.....


Kim Namjoon:

Preciso evitar de estar no mesmo lugar que Stefanini, pois toda vez que fico perto dela eu fraquejo, Stefanini consegue me seduzir de tal forma que eu não consigo resistir a ela.

Sai destruído depois das coisas que Seokjin me falou, ele está muito magoado e pior que eu entendo toda a sua raiva até porque se ele está assim é por culpa minha. Ele sempre esteve ao meu lado, mesmo eu fazendo coisa errada ele estava ali comigo, tentando me fazer mudar.

Mas as coisas saíram do meu controle. Eu quero ser grande, quero ser reconhecido e admirado.

Estava em uma reunião com um dos clientes do Jungkook quando meu celular começou a tocar, era meu informante me avisando que Stefanini procurou Seokjin, ele disse também que ela só não fez nada com ele por causa do protegido do Jeon.

É claro que eu não vou deixar isso barato, Stefanini vai ter troco.

— Senhor Kim, estou voltando hoje para Seul, já fiquei tempo demais fora de casa! - Yoongi chamou minha atenção.

— Tudo bem Yoongi pode ir eu preciso de você à frente do meu escritório em Seul.

— Tudo bem senhor!

— Senhor, posso fazer uma pergunta?

— É claro, faça.

— Porque as pessoas falam que você é o advogado do Diablo?

— Eu recebi esse nome por ser advogado do Jeon Jungkook, as pessoas temem a ele, as pessoas falam que ele não tem coração. E pior que isso faz sentindo.

Depois da minha resposta Yoongi ficou pensativo e foi para seu quarto arrumar suas coisas enquanto eu fiquei arquitetando o que iria fazer.

Por enquanto preciso evitar de me encontrar com Jungkook, até porque ele vai vir pra cima de mim pior que o próprio demônio, e eu não quero enfrentá-lo agora.

As coisas pioraram quando ele soube que eu sabia do sequestro do Jimin, mas tudo estava ao meu controle. Foi o que pensei até o infeliz do Lim aparecer, eu não fazia ideia que ele estava em Veneza. Taí uma coisa que eu tenho que agradecer ao Jungkook é por ele ter tirado o Lim do meu caminho.

Peguei meu sobretudo que estava em cima do sofá, peguei minhas chaves e saí precisava resolver um assunto com uma pessoa, enquanto eu dirigia, liguei para meu avô

| Oi vovô, como vocês estão?

| Oi meu neto, está tudo bem por aqui, mas vai logo direto ao assunto você nunca é de ligar repetidamente.

Meu avô realmente conhece um lado meu, ele é o meu confidente, me sinto mais à vontade falando com ele do que com meu tio Lee.

| Quero que o senhor pegue a vovó e o Kimzinho e saiam daí o mais rápido possível.

| Sabe que eu nunca pergunto nada filho, mas o que está acontecendo?

| Vovô eu cometi vários erros, mexi com pessoas grandes e poderosas, com toda certeza eles iram ir até as pessoas que amo.

| O que você fez, meu filho? Eu disse que era perigoso demais mexer com esses tipos de pessoas.

| Eu sei vovô agora é tarde demais.

| Filho então você descobriu quem é o tal misterioso Demônio de Preto que todos falam?

| Ainda não, mas acho que estou bem próximo de descobrir.

Escutei um barulho de explosão.. E logo em seguida meu avô gritou.

| Quem são vocês, o que querem aqui na minha casa?

| Vovô, o que está acontecendo aí cadê o Kimzinho? Vovô..

Comecei a gritar e ninguém respondia..

| Não façam nada, ele é só uma criança, por favor.

| Vovó. - Meu filho gritou.

A voz da minha vó estava trêmula, me deixando mais desesperado, a única pessoa que vinha em minha mente era Stefanini, mas será que ela teria coragem de machucar o próprio filho?

| ALGUÉM ME RESPONDE CARALHO...

Não tive resposta, mas as pessoas deixaram a ligação ativada só para me torturarem, meu filho começou a chorar e isso foi o fim pra mim perceber o quanto fui longe. Meu filho e meus avós estavam em perigo e eu nem sabia por onde começar.

Pisei no acelerador e fui em direção a casa de Stefanini, eu dirigia feito um louco, passando por todos os sinais, já estava próximo a casa dela, assim que os seguranças me viram abriram o portão para mim. Sai do carro e entrei na casa feito um furacão, subi as escadas correndo em direção ao quarto dela.

— Senhor Namjoon, a senhora Stefanini está no banho. - A governanta Carla gritava da porta da cozinha, mas ignorei e continuei subindo.

— Stefanini, cadê você? - Entrei no nosso antigo quarto e não a encontrei.

— Fany porra aparece. - Gritei, andei até o banheiro, abri a porta e lá estava ela dentro da banheira de espuma com o fone no seu ouvindo seus olhos estavam fechados, assim que ela os abriu se assustou ao me ver parado em sua frente.

— Marido! O que está fazendo aqui? Não vem me dizer que está com saudade.

— Onde está nosso filho?

— Eu que faço essa pergunta, onde ele está Namjoon? - Fany se levantou da banheira, sem vergonha alguma, me fazendo engolir a seco ao olhar para ela. Peguei o roupão e coloquei em volta do seu corpo.

— Onde está nosso filho Namjoon? -Ela perguntou. Comecei a andar de um lado para o outro agoniado.

— Não sei eu liguei para meu avô para saber deles e de repente escutei uma explosão e minha avó gritava pedindo para não machucarem o Kimzinho.

Ao me escutar, Fanny começou a ficar preocupada, ela pegou o celular e começou a ligar não sei para quem, ela se afastou para eu não escutar, mas enquanto ela estava ao telefone o meu celular começou a tocar, olhei era da casa do meu avô.

| Appa... - Meu coração disparou ao ouvir a voz do meu filho.

| Kimzinho você está machucado?

| Não appa.

| Me deixa falar com seu avô Kimzinho.

| Namjoon, estamos bem filho, irei tirar o Kimzinho daqui, quando estivermos em segurança entro em contato com você filho.

| Eles machucaram vocês?

| Já disse que estamos bem..

Encerrei a ligação e me sentei no sofá, passei minha mão em meus cabelos o jogando para trás, relaxei inclinando meu corpo para trás.

— Não se preocupe marido, tudo irá se resolver, ninguém vai fazer nenhum mal ao nosso filho. - Me assustei com Stefanini passando suas mãos em meu peito, ela sentou-se em meu colo, colocando suas pernas em volta a minha cintura, tentei me levantar mas não deu muito certo.

— Já que está aqui, que tal matarmos a saudade marido? - Fanny sussurrou em meu ouvido me fazendo fechar meus olhos, nem precisei dizer nada pois meu corpo já respondia por mim.

— Droga!.... - Ela começou a depositar beijos molhados pelo meu pescoço me deixando todo arrepiado.

— Eu sei que você quer também. - Stefanini mordeu meus lábios, eu não consegui desviar meu olhar, a forma como ela me olhava parecia um imã.

Levei minha mão até seus ombros e desci seu roupão deixando sua pele branca e cheirosa à mostra, beijei seu ombro, depois subi para seu pescoço arrancando gemidos manhoso, ela começou a rebolar em meu colo porém interrompi, se continuassem ali eu sei bem onde iríamos parar e era exatamente isso que ela queria.

— Vamos beber algo, Fanny? - Perguntei.

— Nam, você não faz ideia do quanto senti saudades de ouvir você me chamar assim. Vamos continuar por favor, isso está ficando tão gostoso.

— Nós iremos continuar, mas quero um drink antes. - Segurei em seu queixo, Stefanini fez um bico, pois não queria quebrar o clima. Mesmo contra a sua vontade ela se levantou do meu colo, mas antes que ela se afastasse de mim segurei em seu braço.

— Eu irei preparar nosso drink, me espere aqui. - Me levantei e fui em direção a cozinha.

Enquanto estava preparando os drinks, meu celular mais uma vez começou a tocar, olhei era, Yoongi avisando que ele havia comprado a passagem para o final da tarde. Terminei de preparar tudo e fui para o quarto. Só para me provocar mais ainda Stefanini estava vestida apenas com uma lingerie preta de renda, me aproximei e entreguei a taça a ela e fiquei com a minha.

— Vamos brindar a esse momento meu amor. - Disse Stefanini, ela pegou a taça da minha mãos e a trocou pela sua, bem ela é esperta, só assim ela levou sua taça até a boca e tomou um gole generoso e sorriu.

— Onde paramos? - Ela perguntou.

Stefanini sabe como me provocar, ela sabe usar tudo ao seu favor, estava me segurando ao máximo para resistir todo aquele tesão guardado, ela é a única mulher pela qual eu sinto atração porém os momentos íntimos entre eu e Jin não saíam da minha cabeça, mais eu preciso deixar ele em segurança por mais que me odeie.

O que estou prestes a fazer aqui pode me afastar de uma vez por toda dele, mas só pelo fato de saber que ele vai estar em segurança me deixa mais aliviado. Eu não deveria ter envolvido ele e nem Jimin, porém eles vão ficar em segurança ao lado do Jungkook.

Me perdoe meu amor, mas eu preciso seguir em frente. - Falei em pensamentos.

Os beijos molhados e sedentos me deixaram mais excitado acordando a fera dentro de mim, tirei o roupão dela a deixando completamente nua, e ver o corpo que durante anos foi meu me fez perder a cabeça, a joguei na cama e subi em cima dela. Segurei em sua perna e comecei a beijá-la, Fanny segurança os lençóis de seda com tanta força, cheguei perto da sua virilha e dei uma mordidinha de leve, ela soltou o lençol e segurou em minha costa me arranhando todo, os gemidos enlouquecido da nossa preliminares eram altos.

— Não pare Nam por favor continuei... - Pediu ela em meios aos gemidos. Sorri porque eu não estava diferente.

Em um movimento rápido, ela subiu em cima de mim e dominou toda a situação, Fanny mordeu seus lábios e foi descendo sua mão até parar em minha calça, sem desviar o olhar ela tirou meu cinto e abriu o botão e depois desceu o zíper tudo isso era feito de forma sexy, o clima realmente esquentou lembranças dos momentos quando éramos casados vieram em minha mente, me fazendo enxergar o quanto somos tão parecidos.

Se passou uma hora, me levantei e fui até o banheiro tomar uma ducha, assim que a água caiu sobre meu corpo gemi de dor, fui em direção ao espelho para ver o porquê minha costa estava doendo tanto, as marcas da unhas bem feitas estavam por toda parte.

Flash do que aconteceu veio em minhas lembranças, sorri, me enxuguei e sai do banheiro, olhei para a cama e vi o corpo nu exposto, ela dormia tranquilamente, me aproximei da cama e a cobri. Peguei minhas chaves e desci as escadas antes que ela acordasse. Ao entrar no meu carro meu celular tocou novamente, olhei era Yoongi me dizendo que Félix havia mandando me entregar uma encomenda, logo de início estranhei, mas ignorei pois Félix é esperto e além disso os homens do Jungkook estão na cola dele.

Enquanto dirigia eu pensava em Seokjin, queria saber como ele está, sei que estou sendo egoísta em pensar nele ainda mais agora depois do que aconteceu na casa da Stefanini, mas isso é maior do que eu.

Eu fui um fraco! - Com raiva bati no volante.

Estacionei o carro e subi, estranhei o seu Zé não está na portaria pois ele nunca deixa a portaria sozinha, enquanto eu subia as escadas eu mexia meu celular, estava verificando os e-mails para saber se tinha alguma novidade sobre as investigações sobre o tal demônio de preto mas nem sinal.

Esse cara é uma sombra, nunca ninguém o viu será que ele existe mesmo? - Girei a chave mas a porta estava só encostada.

— Não acredito que Yoongi deixou a porta aberta.

— Come stai, vecchio amico?
(Como está, velho amigo)

Meu corpo gelou ao ouvir a voz do temido Jeon Jungkook, ele tocou em meu ombro, confesso que meu coração parecia que iria sair pela boca, porra eu ainda não estava preparado para esse reencontro. Girei meu corpo lentamente e Jungkook estava parado à minha frente com um sorriso diabólico em seu rosto. Sorriso do qual causava medo até nos mais temidos dos homens.

— Per quanto tempo l'avvocato Namjoon
(Quanto tempo advogado Namjoon)

— Jungkook, como estas? Eu iria procurá-lo! - Jungkook sorriu ao me ouvir, jeon me encarou seus olhos estavam negro, ele balançou sua cabeça e logo em seguida seus capachos saíram de dentro do meu apartamento.

— Pra quê isso Jungkook?

— Temos muita coisas pra conversar. - Disse Jungkook já me abraçando e me levando para dentro do meu apartamento, olhei para o lado Felipe estava apontando a arma para a cabeça do Yoongi.

— Jungkook deixa ele ir, o rapaz não tem nada haver, ele é noivo do Taehyung, o melhor amigo do Jimin.

— Que diferença isso faz para mim, Namjoon? - Jungkook olhou para Yoongi e caminhou até ele.

— Jungkook, ele não tem culpa em nada, deixe ele ir. - Gritei.

Segurei no braço dele o impedindo de seguir, porém fazer isso foi a pior coisa que eu fiz, pois Jungkook virou e acertou meu rosto com um soco bem seguro me deixando tonto.

— Min Yoongi, giusto, quindi tu sei il topolino che era all'asta attorno a Jimin?
(Min Yoongi, certo, então você é o ratinho que estava no leilão perto de Jimin?)

Jungkook andava em volta do Yoongi o deixando apavorado, pois o medo era nítido nos olhos dele.

— E...eu... não entendo o que está falando senhor! - Yoongi gaguejou ao responder.

— Não seja por isso eu irei traduzir para você ratinho. - Yoongi olhou para mim como se estivesse pedindo para eu fazer alguma coisa.

— Não adianta olhar para seu chefe ali não. - Jungkook apontou para mim. - O leve daqui Felipe.

— Sim senhor Jeon! Vem levanta playboy. - Felipe segurou Yoon pelo braço e o tirou da sala.

— Você achou mesmo que eu não sabia de nada, advogado Kim? - Jungkook sentou-se de frente para mim.

— Jungkook você sabe que eu não tenho só você de cliente. -Ele sorriu e se levantou do sofá.

— Você acha mesmo que isso me interessa? Você pode trabalhar até para o presidente que eu não me importo caralho, agora agir pelas minhas costas, isso eu não vou aceitar. Você sabe muito bem que Jimin é a pessoa mais importante para mim e você o colocou em perigo. Aliás, você sabia de tudo desde o início.

Nada falei até porque ele estava certo, agora eu entendo quando ele disse que ele sempre sabe de tudo.

— Sei que vou ser punido, Jungkook.

— Pra quem você trabalha afinal Namjoon? Quem é o grande chefe? É seu pai, Estéfano, minha avó, ou é você, Namjoon!

Mais uma vez eu não consegui falar nada, Jungkook sabe muito bem como pressionar sua presa sem dar a ela uma chance de escapar.

— Que saber pra mim tanto faz eu sei que ele vai vir até mim e olha só eu estarei esperando. Eu sempre mostrei quem eu realmente eu sou Namjoon, já você né, me diz aí o que ganhou quando decidiu colocar Jimin no seu jogo sujo?

— Eu sempre fui fiel a você Jungkook. - Gritei.

— Cala essa boca caralho. - Jungkook gritou já vindo com tudo pra cima de mim feito um bicho e me deu dois socos.

— Se alguma coisa acontecer com o Jimin eu te mato Namjoon, e eu mato toda a sua família.

— Se você fizer alguma coisa com Seokjin ou com meu filho o Jimin morre. - Sorri ao ver Jungkook parado de cabeça baixa, mas de repente ele começou a gargalhar.

— Tolo!

— Qual a graça Jeon?

— Você Namjoon!

— Pode rir, Jeon, mas eu tenho uma carta na manga se fazer alguma coisa comigo pode ser despedir daquele que você diz amar.

— Essa sua carta na manga seria trazer o demônio de preto para seu lado certo.

Como assim ele sabe do demônio de preto. - Pensei.

— Levem ele! - Jackson e Chan se aproximaram e me seguraram.

— Vamos dar uma voltinha Doutor Namjoon.

— O que você vai fazer comigo, Jeon? Lembre-se o Jimin tá sendo vigiado 24 horas.

— Já disse pra calar essa maldita boca porra. - Jungkook me deu um soco no estômago me deixando sem ar.

— Senhor Jeon, Seokjin e o senhor Jimin eles. - Jacob entrou na sala gritando, mas Jungkook só deu uma olhada para ele, os dois se afastaram para que eu não escutasse nada.

— Jeon por favor não faça nada com Seokjin. - Implorei

Jackson, Jungkook, Chan e eu íamos no mesmo carro, enquanto Eun-woo, Felipe e Jacob saíram feito um louco em suas motos, nosso carro era escoltado pelo Sung-Lee e Maximus, eu tentava fazer Jungkook mudar de ideia mas ele não me dava ouvidos.

O que aconteceu? Era a única pergunta que não saía da minha cabeça.

O carro parou, eu olhava para o local para ver se eu reconhecia mas infelizmente eu nunca estive aqui.

— Que lugar é esse Jungkook?

— Ue, eu te trouxe para conhecer o demônio de preto.

— O que? - Ele sorriu.

Jungkook foi em outra direção, olhei para Jackson ele estava sério, ele me olhava como se eu fosse um estranho, eu nunca iria imaginar que o Jungkook conhecia o tal temido demônio de preto. Chan abriu a porta e entramos, já dentro da sala Jackson me soltou.

— Seu idiota você decretou sua morte, pensei que os advogados fossem mais inteligentes. - Disse Jackson.

— Você não sabe de nada Jackson, você é apenas mais um cachorrinho do Jungkook.

Ao ouvir minha resposta Jackson deu meia volta e parou em minha frente e me encarou.

— Posso até ser mais um dos cachorrinhos dele, porém sou fiel aos dois homens que eu amo e por eles sou capaz de tudo, eu jamais os deixarei para trás, diferente de você que preferiu colocar o rabinho entre as pernas e sumir deixando Seokjin sozinho enfrentando o Jungkook.

Falei nada até porque tudo o que Jackson falava era a mais pura verdade. Mas eu sabia que Jungkook não machucaria Seokjin.

— Se eu fosse você eu começava a rezar, pois aquele não é o Jungkook que você conhece.

Como assim não é o Jungkook que eu conheço, o que ele tá querendo dizer com isso? - Me perguntei.

Chan tocou no ombro do Jackson e eles saíram, fiquei andando de um lado para o outro, preocupado tanto com Seokjin e com Yoongi pois eu não sabia o que aconteceu com ele. Fui até o banheiro lavar meu rosto, meus lábios estavam machucados com um corte, levei meu dedo para tocar e senti muita dor.

Procurei meu celular e não o encontrei. Com certeza foi aquele bastardo do Felipe que pegou meu celular sem eu perceber.

— Droga. Eu preciso ter notícias do Seokjin e do Yoongi.

A porta do quarto foi aberta, eu saí do banheiro para ver quem era, e ao sair do banheiro não tive tempo de me defender Jungkook veio pra cima de mim me dando socos e chutes fortes, eu revidei dando um chute nele, mais isso só piorou Jungkook ficou mais violento eu não conseguia me defender.

— Porra Namjoon porque me traiu, eu sempre te dei tudo.

Eu já estava sem fôlego e sem forças para responder.

— Para Jungkook já deu! - Jackson entrou no quarto e correu em nossa direção tirando o Jungkook de cima de mim.

- Me solta porra! - Jungkook estava descontrolado, nem Jackson conseguiu segurá-lo até ele sentiu a força dos punhos do Jeon. Chan e Maximus não se meteram.

— Jungkook pensa no Jimin. - Jackson falou, só assim Jungkook parou.

Sem dizer nada Jungkook saiu do quarto nos deixando sozinhos. Mas dava de escutar os gritos dele.

— Chama os outros eu vou na moto e mais rápido. - Jungkook falava alto e pelo tom da sua voz algo grave estava acontecendo.

— Vamos, caralho o senhor Jeon já foi na frente.

— Avisa Jackson e Chan.

Um dos seguranças entrou no quarto e foi em direção ao Jackson, e falou algo em seu ouvido.

— Tranque a porta e não deixe que ninguém entre até as ordens do Senhor Jeon. - Disse Jackson antes de sair correndo com o Chan.

Que porra está acontecendo, senti um aperto tão grande em meu peito, era como se eu estivesse sentindo que Seokjin estivesse em perigo. Comecei a gritar pedindo pelo amor de Deus que abrissem a porta e me deixassem sair, ou pelo menos usar o telefone. Mas ninguém se moveu do lugar.

Estava me sentindo um bosta, um nada, primeiro meu filho e meus avós, agora Seokjin. Eu preciso achar um jeito de sair daqui. Mas como? Não sei nem onde estou!

— Seokjin!.... - Chamei por ele ao sentir um angústia tomar conta do meu coração..

_______________🍷🥀🍷______________

Park Jimin.

Sabe quando você sente que algo ruim está prestes a acontecer eu estava sentindo essa angústia desde a hora que o Jin me disse que o Jungkook iria matar o Namjoon. Mas porquê ele faria isso?

— Vamos! - Disse Jin ao tocar em meu ombro.

Subi na moto, coloquei meu capacete, puxei minha respiração, já com a moto ligada abrir a passagem e Seokjin subiu, mesmo atento a estrada minha mente tava uma loucura eu pensava em tantas coisas e me fazia tantas perguntas. Na velocidade que eu estava indo não demorou para chegar na estrada, o vento estava bastante forte e frio.

Nem acredito que conseguimos despistar os seguranças. Mas pensando bem isso foi muito fácil.

Tudo estava tranquilo demais, ao fazer a curva a estrada estava fechada, havia carros por todos os lados free a moto fazendo Jin bater o seu capacete no meu.

— O que houve Jimin porque parou não temos te-... - Seokjin parou de falar assim que olhou para a estrada.

— E agora Jimin o que vamos fazer? - Jin perguntou.

— Senhor Park, o senhor precisa vir conosco e para o seu próprio bem. - Disse Matteo.

Acelerei a moto, para eles entenderem que eu iria passar nem que pra isso eu precise atropelar alguns deles.

— Senhor não nos obrigue a usar a força, volte e para o seu próprio bem. - Insistiu Matteo.

— Se segurei Jin. - Seokjin agarrou em minha cintura, então acelerei ao me aproximar deles tiros vieram de dentro da mata, acertando a moto me fazendo derrapar no asfalto, me assustei com Seokjin gritando, olhei para ele e o vi sangrando, foi aí que vi que ele tinha sido atingido no braço. As trocas de tiros começaram arrastei Jin e o coloquei encostado a uma árvore.

— Protejam o senhor Jimin caralho.
Ele é nossa prioridade. - Eu não fazia ideia de quem era aquela voz.

Fomos cercados, matteo já estava perto da gente ele colocou rapidamente um colete em mim e segurou em meu braço tentando me tirar dali. Mas eu não queria ir sem o Seokjin.

— Senhor, não é hora de dar uma de teimoso.

— Matteo eu não vou a lugar algum e deixar o Seokjin aqui. Me solta.

Dois dos homens do Jungkook foram mortos, a preocupação nos olhos do Matteo era nítida.

— Peguem o protegido do Jungkook. Cadê ele carralho?

De repente fui agarrado por trás por um homem enorme ele saiu me arrastando, Matteo tentou chegar até mim mas ele foi cercado. Tentei me soltar usei todas as minhas altas defesas para me livrar daquele maldito homem. Me segurei em uma árvore o fazendo parar assim que ele se virou acertei seus testículos o fazendo cair ajoelhado então corri, ele começou a atirar em minha direção me deixando mais apavorado. De repente, varrei em uma estrada estranha, mas ao mesmo tempo parecia que ela era tão familiar. Estava tão confuso e assustado.

Estava com tanto medo de ser pego por ele ou por quem fosse, eu olhava assustado para todos os lados, e para piorar estava tão escuro.

— Te peguei! - O cara me agarrou, e me colocou sobre o chão e segurou meus braços com tanta força.

— Você é uma delícia, ainda mais bravinho. - Com apenas uma mão ele segurava os meus dois pulsos, e com a mão que estava livre ele levou até a sua calça.

— Que tal brincarmos um pouquinho hein docinho. Ninguém vai perceber mesmo.

— Não por favor, não. Socorro Matteo, alguém pelo amor de Deus . Por favor não faça isso. - Gritei desesperado chorando, ver ele tentar me tocar me fez lembrar do dia em que Tae-oh tentou forçar uma transar.

Comecei a me espernear, para que ele não conseguisse tirar minha calça, Implorei e ele ria do meu desespero.

Meu Deus me leve antes que ele faça o pior. - Eu implorava a Deus em meus pensamentos.

Tira essas mãos sujas de cima dele, filho da puta.

Jungkook apareceu e arrancou o desgraçado de cima de mim, Jungkook subiu em cima do cara e começou a dar socos um atrás do outro, ele parecia um monstro o ódio que estava estampado no rosto dele era de causar medo, ver ele assim me fez ficar com medo. O cara nem se mexia mais, o rosto dele estava todo quebrado, Jackson e Sung-Lee nem se movia do lugar.

— Senhor Jeon. - Sung-Lee o chamou, Jungkook segurou o cara pelo colarinho, tirou a arma da cintura e a colocou na boca do infeliz.

— Senhor Jeon. - Sung-Lee o chamou novamente.

— O que foi porra! - Jungkook respondeu furioso.

— Olhe. - Sung-Lee apontou em minha direção, então Jungkook olhou para mim e me viu apavorado, ele veio até mim e olhou em meus olhos.

— Senhor Jeon! - Jungkook não falou nada, apenas me puxou para um abraço apertado.

— Me perdoe meu amor por ter deixado você sozinho, mas eu precisava resolver umas coisas que estavam pendentes. - Jungkook tirou seu sobretudo e colocou sobre meu corpo, eu não conseguia falar nada a não ser chorar.

— Senhor, tudo está sob controle. - Disse Eun-woo.

— Levem ele daqui. - Jungkook apontou para o cara desacordado.

— Vou levar você para nossa casa, você está seguro agora meu amor.

— Jeon, o Seokjin está...

— Não se preocupe, ele vai ficar bem, agora preciso cuidar de você.

— Limpem tudo e depois vão para a mansão, irei levar o Jimin pra casa. Jackson você está à frente de tudo.

— Obrigado senhor pela confiança. Senhor Park, o senhor está bem?

Apenas balancei minha cabeça dizendo que sim, mesmo que por dentro o meu mundo estivesse desabando. Entrei primeiro no carro, olhei pelo retrovisor e notei que Jungkook falava algo para Jackson e pela forma como ele se expressava era algo muito grave. Depois de alguns minutos ele entrou no carro.

— kook. - O chamei.

— Eu irei levar você para casa. - Jungkook segurou em minha mão e a beijou.

Jeon ligou o carro e fomos em direção a mansão, eu olhava para a estrada e as lágrimas caiam, o momento de terror não irá sair da minha cabeça, só de imaginar que se Jungkook não estivesse chego a uma hora dessa eu estaria morto, pois se aquele nojento tivesse me tocado eu me mataria. Eu só queria tomar uma banho para tirar o cheiro do desgraçado da minha roupa. Limpei minhas lágrimas e olhei para a mão do Jeon, ela estava toda machucada,

— Não se preocupe, isso não está doendo amor.

— Você se machucou por mim. - Jungkook parou o carro no meio da estrada, tirou seu cinto e ficou de frente para mim, segurou em meu queixo.

— Isso não é culpa sua, eu amo você Jimin e por você eu enfrento o mundo se preciso for...

— Jeo-....

— Shiii.... - Ele me fez parar de falar e me beijou, o beijo era cheio de carinho e proteção, Jeon colou nossas testas.

EU SOU VOCÊ E VOCÊ SOU EU.... - Ao escutar suas palavras fechei meus olhos e deixei as lágrimas escorrerem.

— Por favor meu amor não chore estou aqui agora.

Jungkook esperou eu me acalmar para poder seguir viagem, depois de um tempo chegamos na mansão.

— O que aconteceu com meu menino Park senhor Jeon? - Sue correu até nós toda preocupada.

— Sue peça para Gina ou Érika prepararem uma sopa para o Jimin e leve até meu quarto. Anda mulher. - A pobre senhora saiu correndo quase tropeçando nos próprios pés.

Entramos no quarto, enquanto eu me sentei na poltrona, Jeon foi até o banheiro, eu só queria esquecer essa noite, mas isso vai ser impossível, joguei minha cabeça para trás e fiquei olhando para o teto. A imagem do Jungkook feito um monstro não saía da minha cabeça.

— Vem amor tomar um banho para descansar. -Jeon segurou em minha mão e me guiou até o banheiro.

Jungkook desabotoou minha camisa e beijou meu ombro.

— Você vai tirar ou quer que eu tire? - Jeon perguntou sorrindo.

— Não precisa eu mesmo tiro, querido!

Tirei minha roupa ficando apenas de cueca box, Jeon me ajudou a entrar na banheira, sentir a água morna bater em meu corpo me fez relaxar, e logo em seguida ele entrou junto a mim e sentou-se por trás abraçando meu corpo, Jungkook pegou a esponja e começou a passar pelo meu corpo, durante esse tempo todo que estou aqui esse está sendo o melhor momento entre nós dois. Todo o cuidado e atenção que ele está tendo comigo é tão bom e tão maravilhoso.

Será que é real? Confesso que estou com medo, mas irei viver isso.

Ficamos ali juntos na banheira por um tempo, e saímos pois não ia demorar para uma das empregadas bater na porta, troquei de roupa colocando um pijama bem confortável e quentinho.

— Posso entrar senhor?

— Pode sim Gina. - Gina entrou e olhou toda desconfiada.

— Não se preocupe, ele está no banheiro. - Ela sorriu envergonhada.

— Como você está menino?

— Estou bem! Não se preocupe.

Levamos um susto com a porta do banheiro se abrindo e Jungkook passando por ela apenas com um roupão, Gina ficou tão nervosa que deixou o copo de suco cair da sua mão.

— Me...me.. des..cul..pe..

A menina mal conseguia falar, ela saiu correndo.

Jeon foi até o closet se trocar, ele voltou apenas vestindo apenas uma calça moletom na cor preta, fiquei impressionado ao ver seu corpo quase todo tatuado, confesso que ele ficou ainda mais sexy, e eu não conseguia tirar meus olhos do tigre tatuado em seu peito, mas o que chamou mais a minha atenção foi o olho tatuado no seu braço.

— Não gostou amor? - Ele se aproximou e beijou meus lábios me deixando de pernas bambas.

— Adorei. - Mordi meus lábios ao responder.

— Vamos comer senão vai esfriar.

Depois do jantar fomos para a cama Jungkook está tão diferente essa noite, será que ele está com pena de mim, ou se sente culpado pelo o que aconteceu, ele ligou a TV e colocou em um filme de ação. Me deitei sobre seu peito, ele deslizava seus dedos grandes entre os fios do meu cabelo, meus olhos estavam quase fechando, eu não queria dormir pois tinha medo de acordar e tudo isso que estou vivendo ser apenas um sonho.

— Não.... Não... por favor não faça isso .... Não.

— Jimin amor acorde.

— Tire suas mãos de Jimin. - Gritei chorando.

— Amor estou aqui! Sou eu, Jungkook, está tudo bem, você está seguro agora. - Jeon me abraçou tão apertado.

— Foi um pesadelo amor, pode dormir eu irei zelar pelo seu sono. Você precisa descansar, eu vou pegar um remédio pra você. - Jeon se levantou e foi até o banheiro e não demorou para ele voltar com dois comprimidos para eu tomar.

— Jeon eu não vou tomar!

— Meu amor olhe para mim. - Não olhei, porém ele segurou em meu rosto e me fez olhar.

— Jimin você precisa dormir.

— Eu tenho medo de......

Parei de falar pois um nó se fez em minha garganta dificultando tudo.

— Medo do que amor?

— De acordar e não ter você ao meu lado! - As palavras saíram rapidamente.

— Não vou deixar você sozinho, Jimin!

— Então me promete. - Jungkook ficou calado, parecia que estava pensando no que iria dizer.

— Você sabe que não prometo nada, Jimin!

Eu sei, aliás todo mundo sabe isso... - Argumentei comigo mesmo.

— Mas irei ficar ao seu lado até não querer mais. E não se preocupe, aquele infeliz vai pagar pelo que fez.

Não tive outra alternativa a não ser tomar. Só deu tempo de me aconchegar nos braços fortes dele e.....

Acordei assustado procurando por ele na cama e nada dele. Me agarrei ao travesseiro sentindo o cheiro do perfume que tanto amo. Mas uma vez me sinto um lixo. Eu já deveria esperar que ele iria me deixar novamente exatamente por isso que ele não faz promessas.

— Já acordou amor? - Me levantei rapidamente da cama e corri até ele e o abracei.

— Pensei que você estivesse me deixado novamente.

— Eu disse a você que eu não iria deixá-lo. - Jeon segurou em meu rosto e me fez olhar em seus olhos.

— Vamos tomar café juntos. - Balancei minha cabeça dizendo que sim.

Meu coração ficou tão quentinho por Jungkook ter ficado. Fui até o banheiro, tomei banho, fiz minha higienização e depois troquei de roupa, o dia amanheceu chovendo e o clima estava tão gostoso pra ficar na cama assistindo um bom filme.

— Será que eu peço pra ele ficar comigo pra assistimos um filme? - Pensei, ao olhar para ele, já estávamos sentados tomando nosso café.

— Melhor não, não quero incomodá-lo com esse pedido tão bobo com toda certeza ele deve ter coisas mais importantes para fazer.

— No que pensas tanto meu amor? - Jeon chamou minha atenção.

— Oi, não é nada importante. - Sorri envergonhado.

— Irei ficar com você hoje, deseja fazer alguma coisa diferente? - Abaixei minha cabeça e sorri, parecia que ele estava lendo minha mente pois a forma como ele me olhava dizia isso.

— Eu só preciso ir até o Mamba Negra antes.

— Tudo bem! - Respondi já desanimado.

— Quero que venha comigo.

— O quê? É sério isso eu posso mesmo?

— Você não entendeu Jimin, eu disse que não vou deixar você sozinho.

— Tudo bem, eu só preciso trocar de roupa. - Levantei da mesa, fui até ele e depositei um selar em seus lábios com gosto de café.

— Com licença, senhor Jeon. - Chan nos interrompeu.

— Vou trocar de roupa e deixar vocês conversando, mais à vontade.

Subi as escadas correndo todo feliz, troquei de roupa novamente pois eu não ia sair todo desarrumado ainda mais estando ao lado do Jeon Jungkook. Estava frente ao espelho olhando meu reflexo, lembranças da noite passada estava me atormentando mas eu não vou dizer nada a ele.

— Esse tom combina tanto com você! - Disse Jeon ao me abraçar por trás, girei meu corpo ficando na pontinha dos pés, envolvi meus braços em volta do pescoço dele e olhei em seus olhos.

— Obrigado kook... - Sorri

— Obrigado pelo o que mesmo?

— Por ter ficado. - Jeon sorriu, apertou minha cintura com um pouco de força e beijou meus lábios.

— Vamos antes que eu mude de ideia.

Descemos as escadas juntos, os empregados olhavam para nós surpresos pois Jungkook fez questão de descer de mãos dadas comigo. já do lado de fora Eun-woo nos esperava.

— Bom dia senhor!

— Bom dia Eun-woo. - Jungkook respondeu todo sério enquanto eu apenas sorri para não deixar o segurança mais nervoso.

—  Para o Mamba Negra.

Esse nome é tão exótico e misterioso, a chuva engrossou no meio do caminho, o segurança parou o carro, e meu coração começou a acelerar, minhas mãos começaram a tremer e Jungkook vendo isso a segurou e entrelaçou nossos dedos

— É perigoso seguir senhor! A estrada fica intrafegável.

— Procure um lugar seguro. - O motorista acenou com a cabeça e dirigiu.

— Não se preocupe amor, você está seguro.

Entramos em uma estrada estreita, os trovões começaram a ficar mais altos me causando mais medo. Ao chegarmos em uma velha cabana, a expressão do Jeon mudou.

— Perdoe senhor, mas esse é o único lugar mais seguro no momento. - Disse Eun-woo.

Será que aqui era o lugar favorito do Jeon e seu marido, porque eu quero chorar porra, porque estou me sentindo triste de repente, e porque jeon não fala nada.

Ficamos dentro do carro enquanto o segurança foi verificar se o lugar era seguro, o silêncio que se fez no carro era frustrante, eu queria perguntar mas ao mesmo tempo estava com medo da resposta dele. A vontade de gritar era enorme o nó que se fazia em minha garganta e sufocante.

Eun-woo voltou e disse que tudo estava limpo, saímos do carro e corremos para a entrada, só que antes de chegar na porta eu parei.

— O que foi Jimin? - Jeon voltou e segurou em meu braço.

— Eu não quero entrar aí, sei que estou sendo egoísta, mas eu não quero entrar em um lugar onde você vai ter lembranças dele, Jungkook.

— Dele quem, Jimin?

— Do seu marido! - Respondi com a voz pesada.

— É isso que está te incomodando Jimin? Você está com ciúmes?

Fiquei calado até porque eu tava mesmo e daí qual o problema eu sou humano. Ele me puxou e eu fiquei firme, em movimento rápido jungkook me carregou no seu ombro e me levou para dentro, mesmo eu gritando pedindo para ele me colocar no chão ele não me dava ouvidos. Ele subiu as escadas indo em direção a um quarto, Jungkook abriu a porta entrou comigo e a trancou novamente, foi até a cama e me jogou sobre ela. Sem dizer nada ele foi até o banheiro e voltou com toalhas secas.

Jungkook sentou-se ao meu lado e começou a enxugar meus cabelos, ele fazia tudo em silêncio.

— Tire essa roupa molhada por favor, não quero que você fique doente. - Nada respondi, apenas comecei a desabotoar minha camisa sem olhar para ele, mas eu sentia seu olhar em cima de mim.

Jeon se levantou e foi até um guarda-roupa enorme que tinha no quarto e voltou com roupas secas para mim.

Epa isso já é demais eu que não vou vestir as roupas do defunto. Fechei minha cara e ele percebeu.

— Amor me escuta, eu vivi uma história com Taemin eu o amei de verdade, fechei meus olhos para o passado dele. Mas o que sinto por você é maior do que a mim mesmo. Sei que te magoei quando te comparei a ele, foi o meu maior erro não sou de pedir perdão mas não é justo fazer isso com você. - Jeon se ajoelhou e segurou em minha mão.

— Me perdoe pelo modo como eu agi com você, eu fui um idiota fiquei cego pelo ciúme e acabei comentendo um dos maiores erros que foi fazer você chorar. Então estou aqui de joelhos pedindo seu perdão. Você é único Jimin igual a você não existe.

Chorei ao ouvir as palavras dele, eu nunca imaginei que um dia alguém iria fazer uma declaração desse nível para mim. Me levantei e me ajoelhei também segurei em sua mão e levei até meus lábios e beijei. Posso me arrepender pelo o que vou dizer mas eu vou deixar que meu coração me guie.

— Jungkook eu te amo, tentei lutar contra esse sentimento mas tudo foi em vão, quando você sumiu eu pensei tanta coisa, as palavras da sua avó não saíam da minha cabeça, cheguei a pensar que ela tinha razão, quando ela me disse que eu era apenas mais um submisso para você, isso me matou por dentro.

— Eu fui ao hospital ver você, mas eu precisava me afastar da forma como eu estava iria fazer você se afastar de mim.

Jeon me ajudou a levantar, sentamos na cama a chuva ainda continuava, Jeon me falou que essa casa era a antiga fazenda dos seus pais, ao ouvir isso memórias antigas vinham em minha mente como um borrão era como se eu já estivesse vindo aqui.

Ficamos ali sentados de frente para a janela esperando a chuva passar, perguntei onde Seokjin estava, Jeon como sempre disse que ele estava em um lugar seguro longe de tudo.

— Querido, Seokjin disse que você iria matar o Namjoon e que somente eu poderia evitar isso. Porque ele falou isso Kook? - Ao escutar minha pergunta, Jeon parou de fazer cafune.

— Namjoon me traiu, agiu pelas minhas costas, e eu não admito traidores junto a mim, mas o pior erro dele foi envolver você, ele sabia de tudo, desde o bicho papão ao seu sequestro. Ele colocou você em perigo se alguma coisa acontecer com você eu morro.

— Isso não vai acontecer, lembra nós dois juntos contra o mundo é contra todos, querido. Jeon, quem são aqueles caras da noite passada?

— Inimigos...

— O que aconteceu com aquele que tentou.... - Não consegui terminar minha pergunta, pois o nó se fez presente.

— Ele será punido assim como todos que tentarem tocar em você.

— Senhor Jeon a chuva está passando. - Eun-woo bateu na porta chamando nossa atenção. Antes de sair do quarto segurei o braço do Jeon o fazendo me olhar.

— Quero falar com o homem que tentou me ... você sabe.

— Tem certeza?

Eu quero ficar frente a frente com ele e mostrar que eu não tenho medo.

— Sim, tenho.

— Ok, mesmo contra a minha vontade irei levar você até ele, mas vou logo te avisando que ele vai ser punido e ninguém vai me deter.

Descemos as escadas, e já do lado de fora a chuva não estava tão forte entramos no carro e seguimos até o Mamba Negra. Depois de alguns longos minutos chegamos, entramos o local, Jeon pediu para eu esperá-lo na sala vip, eu andava de um lado para o outro curioso para saber o que ele veio fazer aqui. Já não aguentava mais esperar então resolvi sair do quarto comecei a andar pelos corredores olhando tudo.

— Jimin, o que você está fazendo aqui? - Me assustei com o velho Park parado à minha frente.

— Estou com o senhor Jeon porque?

— Perdão, apenas fiquei curioso, eu vou indo filho..

— Filho? - Perguntei meio confuso.

— Desculpe senhor é só um hábito meu.

Velho Park saiu, isso realmente foi estranho, senti algo diferente ao escutar pelo o que ele me chamou. Estava sozinho novamente e continuei andando quando de repente escutei a voz do Jungkook, e mais adiante ouvi pedidos de socorros vindo de outra direção. Sei que isso vai sobrar pra mim mas eu fui na direção, abri a porta e não acreditei no que estava vendo, era o infeliz que tentou abusar de mim, a raiva, o nojo tomou conta de mim, minha respiração ficou pesada. Me aproximei dele.

Ao olhar para ele cai de joelhos gritando levando minha mão até a minha cabeça.

— Foi você! - Lembranças do meu pai morto em meus braços vieram como um furacão, Jungkook entrou correndo e veio até mim.

— O que ele fez com você, Jimin? - Jeon me perguntava e eu só fazia chorar.

— Foi ele Jeon, foi ele que matou meu pai, eu lembrei. - Jungkook me abraçou me consolando.

— Ele vai pagar meu amor. Isso eu prometo a você.

— Eu quero saber o porquê você matou meu pai. - O cara começou a sorrir me deixando com mais nojo.

—  Seu pai só estava no lugar e na hora errada, eu não fazia ideia que ele era irmão gêmeo do Sung-Woo, quero dizer do velho Park.

— Irmão gêmeo?.....

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