A imperatriz que sempre foi...

By sunsun_hee_novo

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- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença... More

Por Solaria
Madrugada
Vossa alteza
Estaca zero
União e traição
A caçada
Por ti
Mentira
O que é amar?
Firenz
Quem lutarás por mim?
Quem mais?
Tempestade
Meses
Ao menos mais uma vez
O dia que o céu caiu
Por mais que...
Camadas até você
Eu deveria dormir
I need you
Lembranças
De volta a ti.
Falta pouco
Quase lá
Relembrar de ti
Você voltou
Bom demais
O meu quarto último suspiro
Quanto eu mudei?

Quem me roubou?

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By sunsun_hee_novo

"Improvável, bizarro, mórbido, porém neve e sangue combinavam tão bem."

        Os outros deuses perceberam como a relação dos dois vou voltando ao normal, ambos pouco mudaram com os séculos de separação, então se conheciam melhor do que ninguém.

— Consegui, falta pouco para conseguir abri-lo.— Namjoon diz terminando de escrever o feitiço vendo um pedaço da floresta do mundo mortal.

— O que falta?— Jimin questiona.

— Uma lua cheia.— responde.

— Isso não é difícil, vai lá Taehyung.— Jungkook fala.

— Não mesmo, tem alguma coisa que eu deva fazer além de subir a Lua cheia?

— Esse é o problema, deve ser uma lua cheia verdadeira.— Jin lê o livro.

— Uma lua cheia é pela luz solar e a sobra da Terra.

— Vou erguer um pouco o Sol quando você for erguer a Lua.— Sunhee avisa acendendo a vela.

Hyejin fazia o mesmo no mundo mortal.

— Para que essa vela?— Beomgyu questiona.

— É dia da conquista, quando todos os outros reinos sucumbiram a união das estrelas.— explica.— Essa vela representa isso, a conquista e os tronos dominados é em respeito a eles.

— Quando todos caíram sobre o Sol e a Lua.— Beomgyu conclui terminando de se arrumar.— Vamos?

— Aonde dessa vez?

— Uma taverna, você gosta de histórias então vai gostar de lá.— ele diz prendendo a bainha em suas vestes.

— Não é perigoso?

— Não se estiver comigo.— sorri afastando seus cabelos para prendê-los em uma trança como ele fazia quase todos os dias.— Nada vai poder te machucar.

— Você é muito confiante.— diz entrando o pente para ele.

— Tenho noção.— ri fraco terminando de trança-los.— Senhora, pode vir agora.

E criada entra para terminar o penteado de Hyejin enquanto Beomgyu se senta tranquilamente a esperando.

A taverna era em uma parte meio ruim da cidade então eles vão de carruagem.
Assim que entram os locais os estranham com os olhos e algumas falas indesejáveis.

— Wow, nobres! Devem ser turistas para estarem aqui.— um homem diz alto.— Quando será que vale aquele enfeite?

— Duas cervejas por favor e um doce de arroz para a senhorita.— o garoto pede entregando as moedas.— Sente-se perto daquele senhor se quiser ouvir as histórias.

— Certo.— eles rumam para uma mesa ao lado do senhor vendo ele terminar uma.

— E agora uma história, linda e profunda, querem ouvir?

— Sim!— os homens erguem suas canecas animados.

— Oh nobres senhores!— o senhor se vira para eles.— Emanam a Lua e o Sol... não são daqui certo?

— Somos da capital.— ele diz.

— Não... são de mais longe.— o senhor molha a garganta com a cerveja.— Vamos lá!

      " A Rainha convocou o poeta, para que ele a alegrasse com alguns de seus versos, porém nada a animava. O Soldado mais fiel a ela estressa-se com a situação.

— Faça-a sorrir ou iremos cortar sua língua e nunca mais recitará!

O Poeta sorri ameno

— Ainda sim meu senhor, poderei escrever.

— Então ao conjunto cortaremos suas mãos para que não escreva, seus ouvidos para que não ouça e furaremos seus olhos para que não leia.

O Poeta novamente ri.

— Então me deixará sozinho com minha mente e isso meu senhor será o suficiente e se me matar, ainda sim nunca ficarei sem poetar.

O soldado irritado olha para vossa majestade que encarava séria a situação.

— Por que achas que não sou feliz, meu poeta?

O belo poeta então recita:

  — Como podes ser feliz quando alguém a roubou?

      A rainha suspira surpresa, aproximando-se do poeta.

  — Ordeno que digas, o que a mim furtaram?

        Ela indaga de forma imperativa, o Soldado ao seu lado prepara a arma para ameaçar o Poeta que apenas sorri.

   — Oras minha majestade, não está óbvio? Como o mais cristalino lago de nossas terras, como o dia e a noite, não estás claro que roubaram a ti tua felicidade?

         Responde ele, o soldado então se enfurece desembainhando sua nobre espada calejada com diversas lutas já travadas.

       — Como tu ousastes falar assim com vossa majestade? Não temes perder vossa vida?

        A rainha decide intervir, esgueirando sua voz para que os dois possam ouvir.

        — Se sabes que roubaram minha felicidade, me diga quem foi.

         — Eu temo não poder lhe informar, porém posso ajudar a encontrar.

          O soldado vai em direção do trono ajudando a Rainha que a tanto tempo dali não saia, ficava ali sempre ordenando e desordenando tudo o que desejavas.

          — Então iremos atrás de minha felicidade e se não a encontrarmos você perderá a sua para mim, certo Poeta?

           — Mais do que as constelações, vossa majestade"

— E ai? O que aconteceu?— Hyejin questiona de aproximando.

           "Então os três começam a viagem, o Poeta os leva primeiro para um belíssimo lago beira as montanhas mais belas daquele país.

— Minha felicidade está aqui?

Questiona a Rainha impaciente.

— Não majestade, mas é um dos caminhos. O que esse lugar lembras a ti?

Ao rebuscar nas enferrujadas e antigas memórias ela diz:

— Foi onde eu brincava ao sol aquecedor pela infância, lembro estar aqui contigo.

Ela se vira para o Soldado que se mantinha calado, talvez sim ou talvez não, se lembrasse do mesmo a quem ele servia.

— Então é hora de continuar.

Ele diz os guiando para nada mais nada menos que um palanque naquele mesmo lago, o olhar do Soldado cai sobre as águas limpas e cristalinas, ele pode se ver, ver suas nobres cicatrizes de quando ao nome de sua Rainha lutou.

— Poeta, pode por um momento nós deixar as sós?

A Rainha em instantes tem seu pedido concebido pelo Poeta, que desce daquele lugar os deixando a sós.

— Foi aqui que eu o machuquei.

Diz a mulher para o Soldado, o homem nega com a cabeça levemente para a bela mulher a sua frente.

— Nunca seria capaz de me machucar, minha Rainha. Mesmo que pisoteasse a mim e ao meu coração, serei seu Soldado até o fim.

— Não desejo isso, é cruel até para mim.

Pois foi aqui a poucos anos que lhe rejeitou seus sentimentos, pelas responsabilidades com seu reino. Ela negou aqui tudo, seus sentimentos e suas emoções por um peso de ouro sobre si.
Porém aceitou o pedido do Soldado de se manter ao seu lado, pois sabia que era o único alívio que vos pudesse agraciar.

— Meus senhores, devemos ir agora está anoitecendo e ainda falta mais um local para procurar.

A Rainha limpa as lágrimas e se põe a caminhar nobremente, negando novamente suas emoções. Como habitual o Soldado se coloca ao seu lado porém dois passos regressados da mulher.
O por do sol estava majestoso naquele dia, mas em vez de conforto trazia pesar, pois era tal qual ao do fatídico dia antes da coroação.

Eles caminham até os antigos aposentos da Rainha, passam por segundos por ele e por fim cessam sua caminhada na real "Ala da coroa" onde a Rainha foi coroada.

— Acredito vossa majestade, que a pessoa que roubará vossa felicidade está por aqui.

— Então devemos procurar.

O soldado pronuncia, o grupo procura em tudo. Nas joias da coroa, atrás do palanque, detrás das pesadas e escuras cortinas, porém nada.
Até que a Rainha, pois um estalar em vossa mente decide abrir o cofre onde guardava suas coisas mais valiosas e estava ali.
Mesmo entre as mais brilhantes jóias, os diamantes mais ofuscantes. Ela podia ver com clareza a carta e o anel de madeira esculpido a mão.

— Guardastes mesmo depois de tanto tempo?

O soldado questiona a Rainha que sorri acentindo levemente por causa do peso limitador em sua cabeça.

— Ao ouvir os sons, ao ver o água e o Sol. Me lembrei de quando éramos mais jovens, livres com o mundo sobre nossos pés, quando dançávamos nos festivais e riamos como se não houvesse amanhã.

— Vossa majestade descobriu quem a ti lhe tirou a vossa preciosa felicidade?

O poeta questiona curioso, mas ao mesmo tempo sabia de toda a verdade pois ele, mesmo anônimo já havia escrito essa história e ansiava poder terminar o seu próprio conto.

— Quem a mim tirou a felicidade, fora eu mesma. Coloquei em mim uma responsabilidade que não poderia aguentar sozinha, inventei que deveria conquistar reinos e me desposar com um Rei igualmente poderoso, mas não vi que já havia conquistado isso com ti ao meu lado, meu nobre Soldado.

A jovem Rainha toca o rosto do homem vendo que poderia sim, permitir-se ser feliz.
O soldado sorriu pela primeira vez em anos, enxergando novamente sua doce princesa.

O poeta feliz com o finalizar da história nomeou seu ver como "O conto da Rainha, do Soldado e do Poeta"

           Beomgyu limpa a lágrima que escorreu dos olhos castanhos claro da menina.

— Gostou, minha senhorita? Devo contrar agora a história dos céus?

— Eu conheço a história dos céus.— ela sorri leve.

— Aposto que sim, porém conhece a história do Sol e da Lua?

— Conheço.

— Não, você não conhece.

— São deuses poderosos que se odeiam, mas secretamente casados.— ela diz.

— Nah, senhorita isso foi a anos, quero contar antes, bem antes a história de como se amaram.— ele sorri.— Como se odeiam todos sabem, mas como se amam, isso apenas o céu me contou.

— Pois então, me agracie com essa história.

— O Sol era Sunhee louvada seja nossa deusa, que nos trás todos os dias o Sol, porém antes era apenas uma princesa, solitária e triste fraca.— ele conta.— Ela foi obrigada a se casar com Kim Taehyung o príncipe de uma terra aliada e assim eles se odiaram por muito tempo. Porém após guerras serem vencidas ela descobriu o que lhe deixava fraca e baniu o culpado, seu próprio tio e assim se tornou imperatriz do Sol e o amor e apoio dos dois foi crescendo, Taehyung a amava loucamente e ela doentiamente, é um amor complicado, frágil e espinhoso e quando Taehyung foi nomeado Imperador da Lua, eles brigaram, por guerras e lutas eles finalmente explodiram lutaram entre si, guerrearam até cessarem até hoje quando aquele eclipse aconteceu, significa que a Lua e o Sol voltaram a se amar.

— Eles não são destrutivos juntos?— Hyejin questiona.

— São, destrutivos e poderosos porém equilibrados. O frio sentimental da deusa e o calor da raiva do deus se anulam, são perfeitos e sensatos juntos e por isso continuamos vivos.

— O que acha dos deuses, senhor?— Beomgyu questiona.

— Ah, são os que colocam o pão em nossa mesa, a magia deles nos trás a primavera, as estações e os elementos, a luz, a sombra para descansar, a doença e a cura.— ele diz.— Porém acho egoistas as vezes, é isso que nos faz sua semelhança.

Beomgyu ri fraco virando sua segunda cerveja.

— Devemos ir?— ele pergunta para Hyejin.

— Sim, obrigada pelas histórias senhor.— ela lhe entrega um saco com moedas.— Continue e se lembre.— Hyejin se aproxima.— O reino dos céus tem mais histórias ainda, talvez um dia eu lhe conte.

— Estarei esperando, criança.— ele sorri agradecendo com a cabeça.— Você se parece muito com a sua cunhada, a de cabelos longos... a que compartilha o nome com a deusa.

— Ah sério?— ela sorri fraco.

— Ah sim! Kim Sunhee, aishi essa mulher é incrível foi maravilhoso conversar com ela, vi que ela fez um acordo com uma mulher aqui, mas nunca descobri o motivo.

— Ela era uma pessoa incrível.

— Era? Ela faleceu?— o homem pareceu se agitar.

— Não! É apenas costume já que ela partiu para a capital.— sorri se curvando.— Até outra vez, senhor.

Sunhee terminava de se arrumar colocando seus brincos e colares enquanto as criadas ajeitavam o seu longo vestido vermelho.

— Por que está se arrumando tanto?— ele questiona.

Em questão de segundos ela se vira delicadamente.

— O que faz em meus aposentos?

— Será nosso em instantes.— ele relembra.— Senti falta de dividir cama com você.

— Aposto que sim.— Sunhee sorri se levantando e indo em sua direção.— Como traremos as crianças para cá?

— Eu não sei, na base da conversa?— ele sugere.

— Nunca fomos bons nisso.— comenta gerando uma risada em concordância de Taehyung.

— Subirei a Lua hoje e ela deve nos dar uma resposta.

            Quando bateu meia noite, Sunhee ergue um pouco mais o Sol, gerando a Lua cheia e assim Namjoon abre o portal.

— Fica aberto por quanto tempo?— Taehyung questiona.

— É fixo, não se preocupem.— Namjoon diz.— É a primeira vez que esse portal será como todos os outros meus, será manipulável.

— Isso é incrível Namjoon!— Sunhee o abraça.— Obrigada.

— Disponha, agora vão e os tragam de preferência vivos.

       Taehyung passa primeiro vendo as árvores que eles quebraram e a neve.

— Eles devem estar ou na mansão, ou com Seong.— Taehyung comenta.

— Vamos nos separar.— ela caminha lentamente até a mansão analisando a vida humana em sua volta.

          Para Sunhee eles sempre foram pequenos, porém com o tempo ela foi percebendo, eram grandes, únicos e perfeitos.

— Oh Senhora!— a criada sorri a vendo.— Deseja que eu acorde os jovens senhores?

— Ah ele está aqui também?— ela questiona.

— Sim, a jovem senhorita disse que seu noivo ficaria aqui.— a mulher explica sorrindo.— A senhora autorizou certo?

— Certo.— ela aperta o comunicador chamando Taehyung.— Taehyung está vindo, por favor não os acorde e volte para o seu salão e descanse, está tarde.

— Claro senhora, se precisar estarei a seu dispor.— ela se curva.

— Não se preocupe.— sorri fraco.

          Assim que todos deixam o palácio principal seu vestido vermelho cai, deixando sua calda enorme escorrendo sobre o chão e alguns tecidos flutuavam.
          Seus cabelos se soltam e o diadema do Sol volta para sua cabeça, ela estava exatamente como sempre.
           Seus olhos dourados iluminavam o salão até os aposentos de Hyejin, ela sorrateiramente abre a porta vendo os dois dormindo juntos tranquilamente.
           Sunhee se senta ao lado de Hyejin analisando seu rosto quando sente rapidamente a lâmina em seu pescoço.

— Não faria isso se fosse você, criança.— ela diz.— Eu não morro.

— Matei aquele outro deus, farei o mesmo.

         Sunhee sorri quase rindo.

— Não matou Taehyung, ele está bem e está vindo.— ela se levanta.— Vim levá-los para o Reino dos céus, pacificamente.

— Para que iríamos para lá?— ele questiona ainda com o pescoço da mulher em sua mira.

— Devem entender o que são e fazer uma escolha.— ela diz respirando fundo quando a Lua brilha mais forte.

— Sugiro que apenas nos acompanhe.— Taehyung diz retirando a espada tranquilamente dos domínios do garoto e a embanhando.

— Hyejin, ela tem medo de morrer.— Beomgyu diz baixo.— Não a matem por favor.— ele sussura.

— Fique tranquilo, criança.— Sunhee acaricia seu rosto lentamente.

         Hyejin assusta se levantando em um pulo.

— Não se passou seis meses.— ela diz fraco.— Não visitamos nem metade do qu-

— Calma, vamos conversar.— Sunhee ergue sua mão para a menina.

          Sunhee caminha na frente acariciando os ombros de menina.
           Hyejin não baixava a guarda, imaginava que a deusa estava a amaciando para o abate.

— És uma semi deusa.— Sunhee expõe olhando a Lua pelo caminho.

— O que? Eu?

— Sim, filha de meu tio Seong.— ela diz olhando no fundo dos olhos da garota.— Como eu nunca percebi esse feitiço?

— Que feitiço?

— Seus olhos, devem ser vermelhos.— a deusa passa suas mãos levemente revogando o feitiço.— Uhm ai estão.

— Quem é minha mãe?— ela pergunta em um ponto de desespero.

— Responderei tudo quando chegarmos.

          O portal estava aberto Beomgyu olhava fixamente para Hyejin que não tirava os olhos dele.

— Vamos?— Taehyung pergunta porém logo é sentido o ar cortando ao seu lado e Beomgyu armado.

— O que vão fazer conosco quando passarmos?— Beomgyu questiona puxando Hyejin para si.

— Conversar, já disse isso.— Sunhee diz óbvia.

— Se quiser conversar, converse aqui!— ele retruca.

— Aishi por que estão demorando tanto?— Jimin sai do portal que se ilumina vendo todos os deuses ali.

— Vocês não sabem mesmo ter um diálogo, não é?— Jin reclama.— Não podemos fazer alarde aqui, peço que nos acompanhe.

— São dez deuses aqui, mesmo que não aceite, não tem a mínima chance.— Dylan diz tranquilo.

A contragosto eles seguem para o reino dos deuses.
Hyejin se surpreende vendo tudo diferente, o palácio muito maior, os símbolos de cada deus por toda construção e o temido eclipse acima dos tronos.

— Unificamos os reinos.— Jungkook conta animado.

Hyejin não tinha energia para sorri de volta porém apenas segue para dentro da sala.

— Descansem, amanhã conversaremos sobre tudo o que quiserem.— Sunhee diz se colocando na frente dos dois.— Quero que saibam apenas uma coisa, estão seguros.

— De que? Vocês são o perigo.— Beomgyu diz sem escrúpulos.

— Então, de nós.— Taehyung sorri irônico tomando a mão de Sunhee.— Os levem para um quarto, amanhã de manhã lhe chamaremos.

Os outros deuses estranhavam, no final era decisão de ambos o futuro dos dois semi deuses, o que fariam?

"Viver é bonito, porém morrer é muito mais.
Ser mortal, frágil e temporário é a arte mais bonita do ser humano, pois ela é a única que não controlamos."

Acordo cedo vendo Taehyung largado na cama e por isso o cubro tranquilamente, eu estava em seus aposentos e era engraçado ir até lá de fininho todas as noites, as criadas mesmo não perceberam.
Meu banho é rápido e quente, coloco um vestido e poncho de pele para me aquecer do frio.
           Arrumo meu cabelo em um coque baixo com binyeo de ouro o prendendo, minha franja estava solta escondendo um pouco os longos brincos que eu usava.

— Acorde.— cutuco a bochecha dele vendo-o se virar para o lado oposto.— Ei! Acorde!

— Uhmm.— Taehyung resmunga.

         Subo de joelhos na cama me curvando para continuar o acordando.

— Está fazendo muito barulho.— ele me puxa para a cama me abraçando.

— Taehyung! Temos que levantar!— digo recebendo seus beijos em meu rosto.

— Mais cinco minutos, você está quente.

— Certo, cinco minutos.— sorrio beijando seu rosto.

Ouço a porta ser aberta e eram as criadas.

— Oh! Perdão majestade!— ela tapa os olhos.

— Não se incomodem, eu estava apenas acordando o deus da Lua.

— Vossas divindades pediram antes de irem para os manter separados, peço que deixe que nós o acordemos.— a criada se curva.

— Não iremos nos matar tão fácil.— Taehyung se levanta rindo irônico.— Obrigada, Hwang.

Eu sabia o motivo dele estar agradecendo e isso me fez rir incrédula.

— Nos vemos no grande salão, não se atrase Kim.

— Jamais.

Tomo o meu café da manhã tranquilamente na sacada de meus aposentos, vendo os pequenos semi deuses andando tentando se esconder.

— Estão indo até o jardim?— questiono a Yoongi.

— Me surpreende eles terem despistado os guardas.

— Vossa majestade, a jovem senhorita e o jovem senhor sumiram!— o guarda chefe entra se ajoelhando.— Devemos procurá-los?

— Não se preocupem, voltem ao seu postos.— Yoongi fala por mim ainda vidrado no jardim.

— Certo, vossa alteza.— ele faz um sinal de saudação e parte.

— O que tem de tão interessante no seu jardim?— Yoongi questiona.

— Cada flor conta uma memória importante para mim, foi um jeito que eu achei de me garantir que jamais me esqueceria de nada.— explico bebericando meu chá.

— Sabe o que eu acho mais engraçado depois de todos esses anos?— ele questiona.

— Não, o que é?

— Como as coisas se perdem, não sabem que eu sou adotado, que você e Taehyung ainda são casados, o que aconteceu na guerra, não lembram de Lucas nem do que Seong fez.— ele diz sério.— Somos imortais, mas nossas histórias não.

— É doloroso, mais ajuda.— suspiro ainda vendo-os.

~

Abro a portinha com a chave que eu copiei e entro no jardim.

— O que estamos fazendo aqui?— Beomgyu questiona me seguindo.

— Tentando achar um jeito de nos proteger, ninguém entra aqui.— respondo entrando em um corredor cheio de rosas vermelhas.— Esse é o caminho do jardim da imperatriz.

Toco em uma flor tomando um soco de memórias.

— A primeira vez que ela e Kim realmente se falaram.— digo procurando outras.

— O que é essa?— pergunta a tocando.— Uhm Lucas, quem é Lucas?

— Não sei.— ignoro tocando na próxima.— Okay, ela já amou ele.

— Ai ele morreu.— ele diz ignorando.— Nossa quanta tristeza, isso daqui é bom um momento com os outros deuses WOW É ANTES DELES SEREM DEUSES!— ele quase grita.

— Não, eles nasceram deuses.— falo incrédula.— Meus deuses, eles já foram apenas seres mágicos.

— Tô dizendo, o que fez dele deuses?— ele questiona.

— Sunhee, Taehyung e Seokjin foram a coroa.— digo tocando em uma flor.— Os outros os céus concederam, isso é estranho como...

— Vamos nos esconder, não podemos ficar aqui.— diz andando para outro lado.

Os corredores eram extensos até que as flores se tornam um degrade até o azul.

— O que aconteceu com os seus olhos?— Beomgyu decide questionar.

— Eu também não entendi.— minto ainda andando.

— O que estão fazendo aqui?— Taehyung questiona.

Assim que nos viramos vemos Kim Taehyung sentado tomando café junto com Jeon Jungkook e Park Jimin, congelo no lugar sem saber o que dizer.

— Vieram nos buscar? Está bem na hora.— Jeon comenta com o rosto sério, foi a primeira vez que o vi assim.

        Os deuses se levantam vindo em nossa direção.

— Onde está minha espada?— Beomgyu pergunta imponente diretamente para eles.

— Guardada.— Park Jimin responde.— Não achou que iríamos deixar você andando por aí armado, não é?

          Beomgyu se cala apenas os seguindo até o grande salão onde os outros estavam.
           Sunhee estava ouvindo Hoseok com uma feição surpresa, parecia ser uma fofoca já que ele sabe sobre todos, ele e Park sabem tudo de todo mundo, se bem que para mim Hoseok deveria ser o deus do Sol, ele é literalmente o Sol.
           Yoongi ouvia algo que Jin e Namjoon falavam enquanto ele dedilhava suas vestes, já os gêmeos e Dylan riam de algo que Hyunjin havia comentado.
            Assim que nos aproximamos os deuses que nos acompanhavam sobem para seus tronos em um pequeno silêncio.

— Não iremos eliminar vocês dois.— Jin avisa tombando a cabeça para o lado, deuses como esse homem é bonito.

— Não apresentam problemas se estiverem nos céus, o problema é que um dia terão que escolher.— Dylan toma a palavra.

— Escolher o que?— eu pergunto.

— Se desejam ser mortais ou imortais, não podemos negar suas metades.— Hyunjin diz.

— És filha de meu pai, Seong o antigo deus da guerra e um Hwang.— Yeji anuncia.— Devemos aceitá-la como uma Hwang, nosso sangue não pode ser ignorado.

— E você Choi Beomgyu, és filho do antigo deus da água Habaek antes dele ser reduzido a apenas um ser mágico.— Namjoon diz.

— Iremos devolver o título a ele, já o que meu pai fez não foi certo.— Taehyung fala respirando fundo.

— Seong e sua mãe virão para o reino dos céus, viverão em isolamento e sem poder social porém perto.— Sunhee anuncia.

— Por que mudaram de ideia? A alguns meses queriam a cabeça de Beomgyu no jardim.

— Não é certo, foi o motivo.— Yoongi responde.— Não tens culpa de quem foram seus pais apenas de quem serão no futuro e admitimos nosso erro.

— Fora isso também, sinceramente vocês trazem mais benefícios aqui.— Sunhee tomba sua cabeça de lado nos encarando.— Por isso ir ao mundo mortal está permanentemente proibido, não queremos mais desequilíbrios.

— Bom, sobre a vida de vocês Hyejin continuará como aprendiz porém será legitimada como uma Hwang para não ter tantos burburinhos a verdade que seu pai é Seong será anunciada, porém sua mãe não será humana, devemos dizer que ela é um ser mágico e sua identidade não será revelada.— Hyunjin avisa.

— E Choi Beomgyu novamente será filho do deus da água e a mãe não será revelada.— Jin complementa.

— Continuarão estudando conosco na academia, para que vejamos de perto o que pode acontecer com o equilíbrio, porém imaginamos que nada.— Jungkook finaliza.

— Bom é só isso, se tiverem alguma dúvida podem perguntar ou adendo podem dizer.— Hoseok sorri.

— Não quero ficar no palácio.— Beomgyu diz simples.

— Que pena né.— Yoongi ironiza.— Não é muito uma escolha no momento.

— Se acostumem com aqui por enquanto e mostraremos para vocês como hoje é a academia.— Taehyung diz.

— Voltarão para a academia amanhã cedo e é proibido contarem sobre o que são e também sobre a visita ao mundo mortal.— Sunhee finaliza.

— Os acompanharei para um tour pelo palácio, será mais fácil de eles se familiarizarem.— Hoseok se levanta e logo após Jungkook faz o mesmo.

— Irei junto.

~

— Ai mandamo muito.— Yoongi bate em minha mão.

       Não durou cinco minutos antes de Hyejin voltar correndo e depois quando se aproxima começa a andar rápido.

— O que deseja?— pergunto.

— Saber sobre meu pai.— ela diz respirando fundo devida a corrida anterior.

— Ah sim, claro.— Yeji se levanta esperando que eu a acompanhe.

Yoongi e Hyunjin nos seguem e paramos na ala Hwang, todos já foram lá porém era uma área de convivência nossa com o enorme símbolo de nosso clã.

— Acho que toda conversa difícil precisa de um chá.

— Então toda conversa é difícil para você.— Yeji comenta se sentando na mesa redonda.— O que deseja saber, Hyejin?

— Quem ele foi e por quê dele parar no mundo mortal.— diz.

— Sente-se primeiro.— Hyunjin pede colocando-se ao meu lado.— Seong foi um ótimo pai para mim e Yeji, também foi durante um bom tempo para Sunhee antes de...

         Ele pausa esperando que eu falasse.

— Tentar me matar, me envenenou durante anos e em um momento esfaqueou-me.— digo enchendo nossas xícaras.— Eu realmente o amava como um pai.

— O que fez depois?— questiona.

— Taehyung retirou seus poderes e os entregou para Yeji e Hyunjin, depois o enviamos para um isolamento no mundo mortal já que ele perdeu seu título de deus.

— Quais eram seus poderes antes de ganhar mais?

— Natureza e Hyunjin destruição.— Yeji fala simples.

— Por que ele tentou te matar?— ela pergunta bebericando um pouco do chá com uma feição curiosa, era como se uma interrogação estivesse estampada em sua face.

— Ele queria o trono ou que passasse para meus primos.—explico.

— Porém negamos, de qualquer forma o trono não é nosso.

— Assim que eu for legitimada, eu me torno uma herdeira também?— questiona me fazendo rir fraco.

— Na teoria sim, porém não na prática.— Yeji ri.— O trono está na ordem de Sunhee, Yoongi, Hyunjin, eu, Taehyung e você.— ela explica.

— Por que Kim Taehyung?

— Por que somos casados ainda, ou seja, ele ainda tem direto ao trono, o trono da lua por exemplo tem como herdeiros Taehyung, Seokjin, eu e Airin.— explico a encarando.

— Como descubro meus poderes? Todos vocês tem um e eu não tenho nenhum em específico.— a encaro nada surpresa.

— Foi o motivo de não conseguirmos de colocar em um salão durante a seletiva.— Hyunjin comenta.— Mas você logo terá, não se preocupe.

— Bom se me derem licença, eu tenho um compromisso agora.— me ergo fazendo com que respectivamente os três se levantem.— Se precisarem de mim é só chamar.— sorrio fraco.

Espero que eles se aproximem, mesmo que eu ainda esteja confusa de como isso deve funcionar.
Caminho até o salão vendo os cabelos pretos e os olhos azuis me encarando, rumo a ele sorrindo leve.

— Aonde desejas ir?— perguntou sorrindo leve.

— Aonde desejar.— digo vendo ele tomar minha mão.— Devo me arrumar?

— Mais do que já está arrumada?— ele riu, o sorriso dele brilhava o ambiente.— Nah, iremos então nos tranquilizar em um passeio calmo, sabe onde quero ir?

— Onde?

— Mundo mortal, desejo visitar o que não pudemos.— Taehyung diz tocando meu rosto.— O que você acha?

— Perfeito, onde você for eu irei.— rio e ele me abraça.

— Não, onde você for eu irei.— Taehyung beija meu rosto.— Namjoon te deu o portal?

— Sim, mas preferia que ele ficasse com você.— falo me pondo a caminhar.— Você gosta mais de lá, vi como ficou encantado.

— Gosto dos mortais, cheios de vida e vendo aquilo tudo novamente porém sempre com olhos diferentes.— Taehyung comenta segurando minha mão.

— Eu nunca me importei, esquecia de sua existência por tempos porém... Quando eu os vi tão perto, notei nossa semelhança, muitos tem a alma mais velha do que a nossa e é a primeira vez que vivemos.— rio fraco sentindo ele começar a balançar nossas mãos para frente e para trás.

— Cheguei a pensar sobre isso, foi na verdade a melhor coisa que pensei lá.— admite chegando na carruagem onde ele abre a porta para mim.— Como faremos agora?

— Sobre o que?— pergunto um tanto confusa enquanto ele senta-se ao meu lado me abraçando de lado.

— Solasta e Luna, só sobraram nossos reinos praticamente.— diz.— Existem terras separadas porém ainda no nosso território, além do mais não quero que os impérios distantes acreditem que a constelação está fraca.

— Eclipse.— falo deitando a cabeça em seu ombro.— Seremos eclipse.

— Reinaremos juntos novamente, minha rainha?— ele sorri, eu podia não ver mas sabia que ele estava sorrindo.

— Reinaremos meu rei, mais fortes e amantes do que antes.— o encaro.— Eu te amo.

         Seu rosto se ilumina em um sorriso quadrado, o mesmo sorriso que eu vi centenas de anos atrás, o sorriso que me fez apaixonar.
          Era um sorriso inocente, seus olhos se fechavam e o sorriso almentava.

— Eu te amo, Sunny.— ele se aproxima me beijando suavemente.

— Eu te amo mais, Tae.— digo sem conseguir conter o sorriso.

— Está errada.— Taehyung sorri simples.— Chegamos.

Taehyung sai primeiro, estendendo sua mão para mim que aceito.

— Trocar de roupa né?— ele relembra a si e mim fazendo um feitiço rápido.

Faço o mesmo entregando o portal para ele, que ativa de prontidão.

— Essa floresta é linda, não parece ser muito visitada.— digo.

— Os humanos dizem que ela é assombrada, porém vem aqui direto caçar.— ele ri.— Deveríamos ver nossa mansão?

— Sim, quero dizer as mulheres que trabalham lá que estamos vivos.— sigo divertida.

— Eu acho que para elas contanto que sejam pagas está tudo certo.— diz pegando em minha mão.— Sabe o que eu quero provar?

— Não, o que?

— Bolinho de arroz grelhado, eu vi que tem recheio!— ele se anima.

— Sério? Bolinho de arroz? Amor temos isso lá!— sorrio ouvindo ele rir.

— Mas não são feitos por humanos!

— Tudo bem, vamos comer então bolinho de arroz recheado de humano.

         Taehyung me encara, eu o encaro e começamos a gargalhar no meio de todos na rua.

— Aishi, comer humanos! A carne deve ser dura!— Taehyung comenta um pouco alto me fazendo rir ainda mais.

        Percebo que o povo que passava se afasta de nós após esses comentários, infelizmente só me fez rir mais.
Passamos onde vendia e o senhor foi extremamente gentil, sorrio para o mesmo entregando um dinheiro a mais e assim entramos em uma taverna.

— Wow, dois casais de nobres no mesmo mês? Estamos ficando famosos?— uma senhora de meia idade comenta sorrindo.— Bem vindos, o que desejam?

— O que vocês tem?— Taehyung questiona.

— Vinho, petiscos, cerveja, soju, sake que é uma bebida japonesa.— ela lista.

— Pode ser tudo o que disse.— Taehyung sorri fraco analisando as mesas.— Uhm vamos ouvir as histórias daquele senhor?

— Adoro histórias, então sim.— respondo sentindo sua mão na minha enquanto caminhamos até lá.

        Como um dos bolinhos deixando todos para Taehyung enquanto escuto o resto da história contada pelo senhor.

— ...Então foi assim que Solasta ganhou sua nova imperatriz.— ele termina.— Oh Kim Sunhee está de volta!

— Quem está vivo sempre volta! Conhece muito sobre o mundo divino, senhor.— digo virando meu corpo para sua mesa ao meu lado.— Posso perguntar como?

— Fui sacerdote por anos, minha senhora.— ele sorri enrugado.— Tínhamos visões, muitas vezes sobre o reino divino e sua história, porém agora que decidi sair sonho poucas vezes.

— Tem algo que deseja saber?— Taehyung questiona.

— Sobre o casamento dos divinos da Lua e Sol.— ele comenta.— Sabe houve um tempo que foram casados, agora com o eclipse se unirão novamente, isso é curioso.

— Os deuses são assim, curiosos.— Taehyung sorri.

— Soube que eles vão se casar novamente, espero que isso traga mais bençãos ao nosso mundo.— digo tocando a mão de Taehyung por cima da mesa.

— Os deuses trazem o que é básico, nós mortais cuidamos de nós.— ele corrige.— Mas pensando bem, realmente os deuses felizes trazem mais bençãos.

— Assim esperamos, talvez devesse fazer uma oração a eles.— Taehyung comenta.

— Infelizmente nesse ponto meu jovem, eles são egoistas.— o senhor sorri fraco.— Guardão os mais miraculosos poderes para eles, nós ficamos apenas com a faísca.

       Taehyung me encara e o vejo ficar pensativo, talvez ponderando sobre.

— Kim Taehyung, o deus da Lua não é egoista.— digo.— Ele olha por nós através da noite, está sempre aqui.

— O que deseja senhor?— Taehyung questiona.

— Ah eu? Eu nada, estou contente com minha vida, desejo apenas saber e poder contar para todos sobre os deuses, para que as pessoas se sintam mais próximas.— ele diz.— Pensando bem, vocês são um pouco parecidos com as descrições da Grande sacerdotisa.

         Taehyung sorri se aproximando do senhor sem que ninguém das mesas envolta ouçam, mesmo que eles nem prestando atenção estivessem.

— Viemos dar um passeio no mundo mortal.— ele sorri fraco e escondido mostra uma faísca de seu poder.

        O senhor sorri calmo porém posso ver sua animação.

— Devo perguntar o que os senhores fazem aqui?

— Conhecendo, estamos aprendendo muito com os mortais.— comento sorrindo fraco.— Deseja saber mais?

— Óbvio!— ele diz rapidamente.

— Ótimo! Desejamos que passe tudo o que dissermos para você para as pessoas, desejo que se espalhe.— Taehyung avisa.— Comece dizendo que nosso casamento será entre o fim da tarde e o começo da noite, para que a lua e o sol estejam no mesmo momento, ocorrerá um eclipse nesse dia, diga também sobre o que aconteceu com os reinos, todos se unificaram em um, Eclipse a junção de Luna com Solasta, conte como nos amamos não poupe detalhes.— conta e eu não consigo evitar um sorriso largo de surgir em meu rosto.

— Deve contar que visitamos o mundo mortal ocasionalmente, para que saibam que estamos aqui e sempre olhamos por vocês.— digo

Por fim Taehyung por baixo da mesa encanta uma pulseira que ele usava.

— Sempre que quiser mais história, toque nesse colar.— ele entrega para o senhor.— Passe para frente e conte a história de quando encontrou os deuses.

O senhor sorri limpando uma lágrima que escorreu de seus olhos enrugados.

— Obrigada, senhores. Muito obrigada!— ele agradece.

— Nós que deveríamos agradecer.— digo me levantando e deixando o dinheiro em cima da mesa.— Nos vemos outro dia.

— Tchau tchau!— Taehyung sorri se despedindo.

Assim que saímos o sorriso de Taehyung desmonta.

— Onze meses.— ele comenta abrindo caminho pela neve que se acumulava.

— Esse deve ser o lado bonito de ser mortal, não saber o tempo exato que irá viver.— comento.— Já desejou ser mortal?

— Algumas vezes eu acho.— diz erguendo o braço para uma carruagem.— E você?

— Ultimamente sim, um dia decidirei reencarnar durante um tempo, obviamente sem perder meu posto nos céus, mas somente para viver um tempo como mortal sem saber do peso do Sol.

— Quando deseja fazer isso?— pergunta abrindo a porta da carruagem.

— Quando tivermos filhos já adultos.— respondo entrando na carruagem.

Taehyung me olhava, sorridente.

— Então deseja ter filhos?

— Sim, será a materialização de nosso amor.

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