A imperatriz que sempre foi...

By sunsun_hee_novo

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- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença... More

Por Solaria
Madrugada
Vossa alteza
Estaca zero
União e traição
A caçada
Por ti
Mentira
O que é amar?
Firenz
Quem lutarás por mim?
Quem mais?
Tempestade
Quem me roubou?
Ao menos mais uma vez
O dia que o céu caiu
Por mais que...
Camadas até você
Eu deveria dormir
I need you
Lembranças
De volta a ti.
Falta pouco

Meses

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By sunsun_hee_novo

  "Me diga ao menos o que fazer."

       Sun-hee se apoia inconscientemente em Taehyung encarando o homem em sua frente.

— Saiam todos por favor.— o homem pede se levantando.— Não entendo a surpresa majestade, você mesma me baniu para cá.

— Não imaginava o encontrar tão cedo e com magia.

— Seu ex-marido apenas tirou meu mana, não minha magia.— ele sorri leve.— Ah não sabiam, ando sendo atualizado das notícias do reino divino.

— Então sabe sobre o semi-deus.— Taehyung diz sério.

— Ah sim, não apenas sobre um, mas sobre dois.

— Existe um segundo?— Sun-hee pergunta.

— Estou mais atualizado que vocês pelo visto.— ele diz se sentando.— Sentem-se por favor.

Sun-hee sem saber o que fazer acata sentando-se ao lado de Taehyung.

— Quem é o segundo semideus?

— Não sei, só sei que existe tal quanto Beomgyu.

— Então conhece ele.

— Sim, conheço.

Taehyung analisando o nervosismo da mulher decide tomar a voz.

— Está ao lado dele?

— Estou, é apenas uma criança, uma criança abandonada pelos céus e pela Terra.— ele diz.— Não poderia o deixar ser capturado por vocês.

— Sabe dos riscos.

— Sei, por isso tento o manter aqui.— conta.— Mas o garoto é curioso, deseja saber sobre o pai, sobre quem o largou ao mundo.

— Já chega de voltas, diga aonde ele está!— Sun-hee bate na mesa irritada.

— Eu não sei, ele fugiu assim que sentiu vocês.— Seong se levanta.

           Sun-hee sai irritada determinada a encontrar o menino antes que batesse 00:00 e o portal de volta para casa se abrisse.

            Com o último raiar do sol, Sun-hee termina o seu feitiço.

— Temos o nome e a origem de seu sangue, consegui sua localização.— Sun-hee avisa para o deus.— Vamos.

— Está correta dessa vez?

— Perfeita.— ela diz retirando aquelas tantas camadas de roupas.

— O que está fazendo?— ele questiona a vendo se despir.

— Tirando essas idiotices.— com magia ela coloca uma roupa mais confortável e pega sua espada e adagas.— Vamos matar esse garoto de uma vez.

         Taehyung sorri com a atitude a ex-esposa e a acompanha enquanto seguem o raio.

         Sun-hee pulava por cima das casas e corria rapidamente até pararem no começo da floresta de onde vieram.
          Uma flecha vem em sua direção porém é impedida por magia lunar.

— Ele está aqui.— ela sussura acumulando um pouco de magia em sua mão esquerda enquanto impunhava a espada Suns drop.

       Jatos de água afiados vem em sua direção e são quebrados pela lâmina da espada.

— Saia garoto, não tem como escapar.— a deusa diz caçando com o olhar o menino.— Será rápido e tranquilo, tem minha palavra.

— Do que ela vale? Já tiraram tudo de mim, agora até minha vida querem levar também?— sua voz ecoava deixando confuso saber sua origem.

— Quem matou seu pai foi o antigo deus de Firenz, não temos nada a ver com isso.— Taehyung se coloca nas costas da mulher.

— São deuses, devem proteger e não matar.— ele diz lançando mais flechas e lâminas de água.

— Está me irritando menino!— Sunhee avisa quebrando árvores em sua volta para descobrir de onde ele estava os atacando.

        Com o passo rápido Sunhee impunha sua arma no pescoço de quem caminhará em sua direção.

— Por que sempre chega de mansinho?— Sun-hee questiona indignada.— O que faz aqui?

— Os segui, aqui deve ser apenas uma armadilha.— Hyejin diz esbaforida.— Vamos procurar em outro lugar.

        Taehyung rapidamente faz um laço com a luz lunar e derruba o menino da árvore.

— Armadilha? Está de que lado Hyejin?— Sunhee questiona se aproximando da garota enquanto Taehyung lutava com o garoto que tentava fugir.— Acho que confiei demais em você.

        A lua brilha forte no meio do céu indicando, era meia noite.

— Mate-o logo Taehyung, temos dez minutos antes que se feche.

         O menino usava a água dos lagos ali e Sun-hee o ataca com raios enquanto Taehyung o golpeia.

— Parem!— Hyejin se coloca na frente do menino o protegendo com magia.— Ele não merece morrer.

— Hyejin saia, antes que...

— Que o que? Me matem também?— ela grita.— Só irão o machucar sobre meu corpo, então podem começar me matando!

        Sun-hee a olha incrédula.

— Saia... da... frente.— Taehyung diz empunhando sua espada em direção a Hyejin na esperança que ela saia da frente podem o menino é mais rápido o empalando com a espada lunar.

— Taehyung!— Sun-hee o segura antes que ele piore.

   O portal começa a se fechar e Taehyung cai para trás entrando no portal desequilibrando Sunhee que lança um raio solar cortando o pescoço do garoto.

— Hyejin!— ela grita lançando um último feitiço contra a cidade.

Taehyung cai segurando seu ferimento antes de Sunhee colocar suas mãos estancando o sangue dourado que rapidamente vai se curando por conta própria.

— Maldito meio sangue!— Taehyung reclama com raiva.— O que faremos agora?

— Esperar, é o que devemos fazer.— ela olha para suas mãos ensanguentadas.

Porque? Por que não consegui fazer isso por Lucas aquela vez?
Era egoista dada as circunstâncias, mas era tudo o que ela pensava.

— Vamos, devemos contar isso para os outros.— ele a chama porém ela estava distante.— Hwang?

— Ela... não foi normal de uma maga aquilo.— ela diz se levantando.— Hyejin não é apenas uma maga.

— Então o que ela é?

— A outra semi deusa.— conclue andando pela floresta até a fonte que estava rala devida a magia do portal.

Sunhee corta sua mão sem muita cerimônia e pinga seu sangue colocando seu rosto logo em seguida, vendo algo que não imaginava.

"— Seong, ela está quase nascendo.— a mulher diz colocando seus braços envolta de sua barriga enquanto Seong segurava o pequeno menino de dois anos.— Os céus não irão sentir?

— Irão, mas está tudo bem.— ele acaricia seu rosto sorrindo leve.— Será uma menina linda.

— O que você fará com ela?

— Não podemos manter dois semi-deuses no mesmo lugar.— ele diz.— Temos Beomgyu, ele os céus matarão fora que ele tem a energia lunar, não há lugar para ele nos céus, porém Hyejin tem mana solar e eu conheço alguém que poderá cuidar dela até os reinos dos deuses cair.

— Quem?

— Min Ji-yen.— ele diz.— Minha velha amiga e me deve um favor.

Taehyung tira a cabeça da mulher da água após perceber que ela ficou por muito tempo.

— O que você viu?— ele pergunta a levantando.

— Ela é filha de Seong.— ela diz aérea caminhando.

— Hyejin?

— Sim, ela... ela é minha prima.— Sunhee diz perdendo as forças ao ponto de se apoiar em uma árvore.

Em questão de segundos sua cintura é tomada por Taehyung.

— Vem, eu vou te levar.

Taehyung os teleporta para o palácio que estava totalmente diferente.

— Namjoon juntou tudo mesmo.— Taehyung diz olhando em volta e vendo a sala dos tronos.

Dois grandes tronos, o do Sol e da Lua e abaixo os outros dos deuses que estavam sentados com feições preocupadas.

— Meus céus, vocês voltaram!— Yeji exclama correndo até eles.— Nós vimos o que aconteceu lá, vocês estão bem?

— Hyejin é sua irmã.— Sunhee diz sem escrúpulos.

— O que?— Hyunjin se levanta indo em direção da prima.

— Seu pai após o término se casou com uma mortal, tiveram uma filha e a mandaram para cá como sobrinha de Min Ji-yen.— ela conta.— Hyejin...

— Hyejin não sabe disso.— Hoseok avisa.— Ela também é o motivo do desequilíbrio.

— Devemos matá-la também?— Jimin questiona.

— Não... tentar matá-los causou mais terremotos.— Seokjin diz.— São crianças.

— São desvios.— Yoongi aponta.— Que outra alternativa nós temos?

— Acha certo matar ele mas não matá-la por ser de sua família?— Dylan comenta.— São iguais e nossa opinião não deve mudar apenas por isso.

— Deve haver algum outro jeito.— Jungkook diz.— Pesquisei na biblioteca real e já existiu outro semi deus antes da lei existir.

— E o que aconteceu?

— Ele foi morto.— ele conta.— Porém não sabemos o que fazer se ele continuar vivo, Sun-hee não pode matar apenas a parte mortal dele?

— Para que? Ele se tornar um deus por completo e se virar contra nós?— ela rebate.

— Tente conversar e não ser tão agressiva, ninguém quer morrer.— Hoseok fala.— Talvez seja isso o que ele quer, ter um lugar.

— Onde ele viveria? Seria deus do que?

— Tomaria o lugar do pai como deus da água e Hyejin...

— O que faríamos com eles? Não é fácil ter tantos deuses assim.— Hyunjin comenta.

— Tem como abrir o portal mais cedo Nam?— Taehyung questiona.

— Consigo, porém demora dois meses em vez de seis.— afirma.

— Tudo bem, pode começar agora.— Sun-hee diz respirando fundo.— Vou para meus aposentos, seguirei o Sol aqui, certo?

— Exatamente, pela manhã te mostraremos tudo.— Jimin sorri fraco.

Hyejin estancava o sangue com suas mãos tentando o curar o mais rápido possível.

— Aishi, está dando certo.— ela avisa vendo o corte cicatrizar.

— Uhm v-você...

— Não fale, seu pescoço ainda está machucado.— Hyejin se levanta procurando resquícios dos deuses.— Meu céu, eu trai os deuses!

— Pois é, por mim.— ele diz rouco se apoiando nela para levantar.— Temos que sair da cidade antes que eles voltem.

Eles se levantam rapidamente indo até a beira da floresta que separava as cidades.

— Merda, isso é uma barreira solar.— ela reclama se queimando ao tentar passar.— Sunhee fez isso.

— Talvez eu consiga.— ele tenta se queimando.— Magia Lunar.

— Magia Lunar? Quem fez o feitiço foi Sunhee isso é impossível.

— Eles são casados, o que é poder dele é poder dela.— ele diz óbvio.

— O que? Eles se odeiam.

— Agora, mas nunca revogaram o casamento aos céus.— conta.— Ainda são casados aos céus.

— Não pode ser... eles junto são...

— Mais poderosos.

— Destrutivos! Eles vão nos matar!

— Vão.— Beomgyu aceita.

— Não pode aceitar isso assim! Podemos conversar, barganhar eu não sei.

— Barganhar com deuses?— ele ri incrédulo.— Vou viver minha vida normalmente Hyejin, até os deuses chegarem, sugiro que faça o mesmo.

As lágrimas escorriam dos olhos da garota, borrando as manchas de sangue do garoto em seu rosto.
Ele rapidamente a abraça colocando seu rosto em seus peito, Beomgyu acaricia seus cabelos delicadamente em uma tentativa de acalma-la.

Com o raiar do Sol ela se limpa com magia caminhando com Beomgyu até a mansão que os deuses deixaram.

— Jovem senhorita, aonde estão os mestres?— a empregada chefe pergunta.

— Foram para a Capital, me deixaram aqui com Choi Beomgyu meu noivo, o tratem bem.

Choi parecia surpreso com a capacidade da menina de mentir, ele supõe que foi adquirida após tanto tempo ao lado de Sunhee já que além de tudo ela era uma ótima mentirosa tal qual Taehyung.
A garota se assustava com a junção dos dois, eles eram destrutivos juntos já que suas piores partes se complementavam quando estavam próximos, era a ela como uma bomba relógio, nunca sabia suas próximas reações.

— O que irá fazer agora?— ela questiona para o menino que se deitava na cama.

— Dormir e pela tarde irei dar uma volta por todo o centro, com esse tanto de ouro aqui posso fazer tantas coisas.— ele diz tranquilo.

— Sua tranquilidade ainda me assusta.— admite se jogando na cama ao seu lado.

— Antes eu sentia medo dos deuses, um medo que me deixava ansioso, acreditava que um dia eu sairia e os encontraria na minha porta.— conta.— Mas depois de um tempo eu só aceitei, demoraria mas eu deveria viver o que eu pudesse.

— Você viveu?

— Antes de morrer eu vivi, viajei muito e explorei lugares incríveis.

— Como você morreu?

— Estupido, mas foi uma picada de cobra.— ele ri.— Seong riu muito, mas cuidou de mim até eu crescer novamente.

— E ai?

— E ai depois disso eu sou o que sou hoje, já vivi o suficiente. Acredito que isso seja o bom de ser meio mortal, poder morrer.

— O que tem de tão belo em morrer?— questiona.

— Ué, não é óbvio? Os deuses já devem ter sido pessoas amáveis aos olhos de todos, hoje transmitem medo e imponência.— começa.— Viveram o suficiente para serem vilões, prefiro morrer como um herói.

— Não vê a beleza em viver para sempre? Poder ver o mundo se desenrolar, ver vidas incríveis, seu início, meio e final.

— Prefiro imaginar o final.— ele ri.— Quero saber o que acontece após a morte.

— Você vive na pós vida até poder reencarnar.— ela expõe.

— Sim, mas eu quero ver.

— Pode visitar esse reino.

— Nah, isso é sem graça.

Ela então ri com a complexidade dos pensamentos dele.

— Durma também, não planejo sair sozinho.

Tentando livrar seus pensamentos sombrios sobre a própria morte ela adormece.

O dia seguinte para os deuses foi de pesquisa, Sunhee estava tranquilamente trabalhando com Taehyung, ambos só se irritavam momentaneamente.

— O que fizeram com o meu jardim?— ela questiona abrindo o portão onde apenas ela era permitida entrar.

Sunhee caminhava sobre a neve revendo suas rosas agora espinhosas.

— Merda, ninguém cuida de vocês além de mim.— ela espeta lentamente seu dedo na rosa deixando seu sangue pingar.

As rosas se tornam um vermelho vibrante e ela sorri fraco.

— És linda como o sangue na neve.— ela se vira para ver o dono da voz.

— O que faz em meu jardim?— ela pergunta a Taehyung que carregava rosas lunares em suas mãos.

— Seu jardim? Eu entrei no meu.— ele expõe.

— Filho da puta, ele juntou os jardins.— ela caminha pesadamente pelos corredores até ver o portão lunar.— É, realmente esse é o seu jardim.

— Precisou de tudo isso para perceber?— questiona.

— Se me disser que o dia está lindo, irei até a janela confirmar se realmente é dia.— ironiza.— Então sim, eu precisei.

— Mentes mais do que minha pessoa.— diz sentando-se na cadeira com chás e pequenos bolinhos.— Se junte a mim.

— Há muitas rosas aqui.

— Há muitas flores de luna em seu jardim.— ele aponta.— Por que?

— Não sei, seu jardim reflete a mim.

— E o seu a mim.— ele beberica o chá quente.— Não me esqueceu?

— E você, me esqueceu?

— Não, não tem como te esquecer.

— Muito menos você.— ela diz.— Porém ainda me ama?

— Nunca soube diferenciar a vontade de te ver morta com o amor que sinto com você.

— Em que ocasiões me deseja morta?

— Quando está longe de mim, mas quando te vejo desejo que nada no mundo seja capaz de te ferir.— Taehyung a olha.— Sente o mesmo?

— Quero ser a única pessoa capaz de ferir, Taehyung.

— Está atrasada, já és essa pessoa a partir do momento que lhe vi chorar, seu rosto avermelhado é lindo como agora.— se refere ao rosto ruborizado pelo frio.— Sou ainda quem ama?

— És a partir do momento que pôs a lâmina em meu pescoço pela primeira vez.— ela ri se livrando daquele tom mórbido.— É doentio, deveríamos parar?

— Você sente dor?

— Quando você me corta, jamais senti dor.

— A mim também não, não é estranho?— Sunhee rapidamente pega a faca que estava na mesa e empala a mãos do Imperador na mesa.— Viu? Não fui capaz de sentir nada além do frio da lâmina.

Taehyung não mentira e Sunhee adorou comprovar a veracidade de suas palavras.
     Ele rapidamente retira de sua mão e golpeia o coração de Sunhee fazendo os dois caírem na neve.

— Nada, nem um fisgar.— ela diz vendo seu sangue escorrendo junto ao de Taehyung.

— É tão linda quando sangra.— ele diz acariciando seu rosto com a mão onde a ferida ainda cicatrizava.

       Era engraçado, a ferida que ambos faziam demorava um pouco mais para se curar.

— É tão lindo quando está assim, apaixonado.— ela diz vendo ele se aproximar de seu rosto.

      Após tanto tempo eles finalmente voltaram a sua chama, era um amor doente, ardente e verdadeiro.
      Ambos sabiam a dor de viverem separados, a dor de não ter o calor e o frio de seus toques.
      Era doentio, todos sabiam, eles sabiam porém era inevitável.
       Sunhee respira fundo vendo Taehyung a levantar e continuar o que faziam na neve, na neve gelada e sangrenta eles se amaram loucamente, eram loucos, psicoticos um pelo outro não era atoa que mal tiveram concorrentes até por que os céus protejam quem eles tentar separar.

        O frio machucava suas peles, mas eles pouco se importavam, bagunçados sobre aquilo eles finalmente voltaram ser eclipse.

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