"Oh cachorrinho, meu pobre cachorrinho!" Remus gemeu ao cair novamente no chão sujo do beco depois de observar as memórias de Hel. "Odin é um bastardo certo."
"Sim", Hel disse observando enquanto um homem quebrado se levantava.
"Frigga, ela é..." Remus começou.
"Sim, ela é," Hel respondeu com um sorriso suave, sabendo o que ele estava pensando sobre a Rainha Frigga, já que ela pensava assim.
"Eu tenho que trabalhar com Fenrir? Ele arruinou minha vida aos cinco anos!" Remus choramingou.
"O que você quer dizer?" Hel perguntou.
"Ele me transformou em lobisomem aos cinco anos! Ele matou minha mãe!" Remus rosnou para a Deusa apenas para parar quando sentiu algo de metal pressionado contra sua garganta.
"Você não desrespeitará a Deusa." Um hálito frio veio atrás dele.
"Grim..." Hel disse enquanto acenava com a mão indicando que estava bem. A foice foi retirada do pescoço de Remus e quando ele se virou não conseguiu ver ninguém, mas sentiu um arrepio que se dissipou lentamente. "Quem te disse que ele te transformou em lobisomem aos cinco anos?"
"Meu pai, Lyall Lupin," afirmou Remus.
Hmm...Hel cantarolou filtrando seus pensamentos. "Acho engraçado que o seu nome e o nome do seu pai signifiquem lobo lobo."
"O que..." Remus começou confuso.
"Lyall é escocês... do antigo nórdico Liulfr, que significa lobo. Lupin é o francês antigo emprestado da palavra latina lupīnus, que significa semelhante a um lobo. Depois, há Remus... que foi amamentado pela loba." Hel disse olhando para Remus. "Você tem muitos lobos em sua família por não ser um lobisomem antes dos cinco anos."
"Isso é apenas uma coincidência," afirmou Remus.
"Você sabia que, como Deusa da Morte, tenho todas as memórias de qualquer pessoa que já morreu?" Hel afirmou. "Incluindo seu pai."
"Isso é terrível!" Remo afirmou. "Como você evita que isso te deixe louco?"
"Oclumência". Hel afirmou: "Minha paisagem mental é imensa." Hel puxa Remus para uma caixa no fundo do beco e os dois se sentam. "A questão é que eu sei a verdade que seu pai se recusou a lhe contar."
Remus fechou os olhos de dor, "Que verdade?"
"Lyall ficou amargurado quando criança. Depois que ele começou Hogwarts, seu ódio pelos lobisomens disparou. Lyall é filho de Fenrir. Ele ficou amargurado porque não nasceu um lobisomem como alguns dos filhos de Fenrir. Lyall carregava uma antiga maldição que o impede de se tornar um lobisomem, algo que Odin colocou em Fenrir. Loki há muito tempo libertou Fenrir da maldição, mas como está embutida em seu DNA, ainda pode aparecer de vez em quando. Você não foi feito um lobisomem, você nasceu um lobisomem. lobisomem e seu pai ciumento e amargo decidiram mentir para você." Hel afirmou enquanto segurava a mão de Remus, sabendo que ele estava prestes a entrar em choque.
Remus começou a hiperventilar e se inclinou para que sua cabeça ficasse entre os joelhos.
"Meu pai trabalhou para o Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas como carrasco", afirmou Remus.
"Sim, se ele não pudesse ser um lobisomem, então ele queria fazer com que ninguém pudesse", respondeu Hel.
"Isso não faz sentido," Remus afirmou ainda tentando entender o fato de que ele era um lobisomem nato... não, o fato de que Fenrir Greyback, o lobisomem mais cruel, era seu avô... não, o fato de que os Deuses Asgardianos existia... não... sua cabeça girava com os mesmos três pensamentos continuamente.
"Respire Remus, respire," Hel afirmou enquanto esfregava suas costas. "O ciúme é sinal de amor, é sinal de querer a atenção de quem você ama ou vem do medo de perder o carinho de quem você ama. O ciúme não tem lógica, não fará sentido."
"Então meu pai, enquanto matava lobisomens, estava tentando chamar a atenção de Fenrir?" Remo perguntou.
"Sim." Hel bufou. "Fenrir parou de prestar atenção em Lyall quando foi descoberto que ele não era um lobisomem. Então Lyall decidiu chamar sua atenção matando lobos. Quando Fenrir descobriu o que Lyall estava fazendo, ele descobriu você. Ele veio até você uma noite para resgatá-lo de A loucura de seu pai, essa foi a noite em que seu pai matou sua mãe. Seu pai, não você, não Fenrir.
"Minha vida inteira é uma mentira." Remo gemeu.
"Sim, é. Você está pronto para encarar a verdade?"
~~**~~
"Irmão?" Petúnia sussurrou olhando para o homem na frente delas.
"Sim, Harry James Potter é meu irmão mais novo," Fenrir disse olhando para o homem ofegante de dor no chão à sua frente. Ele sentia falta de seus Alfas trocando olhares entre os quatro.
"Você pode levá-lo, não o queremos em nossa casa." Petúnia afirmou bravamente.
"Ah, não... você vê, o velho bruxo saberia se Harry estivesse desaparecido. Ele destruiria o mundo procurando por sua pequena arma." Fenrir rosnou para Petúnia. "Sheila, Marcus, tragam Harry aqui!" Fenrir gritou.
Sheila entrou carregando um Harry farejador que mastigava um biscoito. Marcus curou o que Hel não conseguiu, mas a cura rápida e forçada que os bruxos fizeram não foi agradável. Dar uma olhada em Vernon fez com que Harry tentasse se esconder enquanto era segurado. "Não. Não. Homem Mau." Harry murmurou.
Ao mesmo tempo, um portal se abriu e Hel e Remus saíram. "Filhote!" Remus gritou ao ver Harry.
"Lua Lua!" Harry gritou ao ouvir Remus e começou a se mexer para descer.
Sheila colocou Harry no chão e Harry propositalmente foi para longe de Vernon, esquivando-se de Fenrir e correu direto para os braços de Remus quando Remus caiu de joelhos ao ver Harry. "Oh, meu cachorrinho! Sinto muito que você tenha vindo aqui." Remus sussurrou no cabelo de Harry enquanto embalava a criança soluçante. "Eu tentei obter a custódia de você, mas Alvo não deixou."
"Qual foi a desculpa dele?" Fenrir rosnou enquanto observava seu neto de aparência muito maltrapilha. A maioria de seus lobos pareciam rudes, pois viviam principalmente na natureza, mas rudes e maltrapilhos eram duas coisas completamente diferentes.
"Que o ministério nunca deixaria um lobisomem cuidar do Menino-Que-Sobreviveu," Remus respondeu ouvindo Petúnia ofegar e com o canto do olho, ele a viu a centímetros de distância dele. "Isso foi antes da notícia das mortes ser divulgada publicamente, eu estava em seu escritório fazendo um balanço da minha missão e ele me parou e observou três do-dads prateados, dois pararam de girar, um desacelerou antes de voltar ao giro normal. Ele me disse que eles estavam conectados à força vital de James, Lily e Harry e que James e Lily haviam morrido. Mais tarde, quando ouvi o anúncio na Wizard World Wireless, percebi que Alvo havia vendido a história de Harry... o carinho desagradável, o Menino-Que-Sobreviveu foi criado por Albus."
"Sim, temo que manter meu irmão protegido de suas manipulações será um trabalho de tempo integral. Você está interessado, neto?" Fenrir perguntou e ouviu seus Alfas ofegarem levemente.
"Neto?" Sheila disse apreensiva.
"Sim, Sheila. Este é nosso neto - filho de Lyall -, Remus." Fenrir observou enquanto Remus olhava ao redor da sala vigiada, seus olhos examinando rapidamente os Alfas na porta antes de rosnar para Vernon, seus olhos ficando âmbar.
Sheila e os Alfas mudaram ligeiramente caso precisassem intervir. Fenrir rosnou, "controle-se!" Empurrando sua magia Alpha.
Os olhos de Remus voltaram à sua cor marrom normal. "Espere, você disse, irmão?"
"Sim, parece que meu pai, o príncipe Loki de Asgard, decidiu vir a Midgard para brincar", afirmou Fenrir, ainda observando Remus enquanto segurava Harry, agora adormecido.
"Mas... James... ele adorava Loki..." Remus disse tentando entender a ideia.
"Sim, ele faria. Papai é muito egoísta." Hel disse atrás de Remus. "Eu aprovo seu neto, irmão."
"Não tenho certeza se sim. Ele apoia Dumbledore há muito tempo." Fenrir afirmou.
"Eu não sabia... Papai mentiu para mim. Achei que você me transformou aos cinco anos, quando atacou nossa casa e minha mãe morreu." Remus afirmou enquanto cheirava o cabelo de Harry, cheirava a James.
"Sua mãe descobriu que Lyall era filho de Fenrir quando, aos cinco anos, você mudou pela primeira vez. Ela me contatou para tirar você do controle de Lyall. Hope estava tentando salvar seu filho. Seu pai a matou por isso." Sheila afirmou enquanto avançava lentamente ao redor de Fenrir, querendo se aproximar de seu neto.
"Como você está, minha avó? Pareço mais velha que você." Remus disse olhando para Sheila pela primeira vez desde que entrou na sala.
"Se você criar laços e tratar bem seu lobo, seu envelhecimento diminuirá. Seu sistema imunológico detecta e cura todas as doenças, cortes, marcas, qualquer coisa que aconteça enquanto estiver na forma de lobo, cura quando você volta." O Alfa que estava perto de Sheila e Fenrir afirmou. "Meu nome é Marcus, sou um curandeiro. Você está ferido, posso me aproximar e curar você?"
"Cure-o!? E eu! Olha o que aquele monstro fez comigo!" Vernon gritou ofegante de dor no chão.
"Você tem sorte de ainda estar vivo!" Sheila rosnou e avançou em direção a Vernon apenas para ser pega por Fenrir.
"Sheila, onde você encontrou o bebê?" Fenrir perguntou enquanto acariciava e acalmava seu companheiro.
"No maldito armário embaixo da escada." Sheila e Marcus rosnaram.
"Existe outro quarto nesta casa onde ele possa dormir?" Fenrir disse olhando para Petúnia.
"Sim." Ela afirmou duramente, ainda olhando para Remus como se estivesse com medo dele.
"MULHER!" Fenrir gritou com ela, uma vez que ele teve toda a sua atenção, ele afirmou, "pare de olhar para ele como se ele fosse rasgar sua garganta, ele é o mais brando de todos os lobisomens nesta sala agora."
"Há MAIS lobisomens na sala?" Petúnia guinchou olhando para todos na sala como se fossem vermes.
"Ah, sim..." Fenrir disse com grande prazer. "Quase todo mundo aqui é lobisomem. Seu sobrinho e minha irmã são os únicos, não lobisomens." Fenrir sorriu permitindo que seus dentes caninos se alongassem e se afiassem. "NÃO DESFALE!" Ele gritou para a mulher fraca. "Levante-se! Você vai mostrar a Marcus, Sheila, Remus e Harry todos os quartos desta casa. Remus vai escolher dois quartos para ele e Harry dormirem. Você vai tirar suas merdas desses quartos, você vai aceitar que Remus e Harry estão aqui para ficar! Você os tratará com RESPEITO! E se você machucar um fio de cabelo da cabeça de Harry, você passará a próxima lua cheia na floresta sendo caçado pela minha matilha! VOCÊ ME ENTENDE?!" Fenrir rugiu para Petúnia que tremia incontrolavelmente no sofá. Vernon estava pálido e suando ainda segurando seu braço. "Bom, estou esperando!"
"Sim senhor." Petúnia guinchou novamente. Os dois Alfas na porta do corredor abriram a porta e Sheila agarrando Petúnia a puxou para fora do sofá e em direção à porta. Remus ainda segurando Harry adormecido a seguiu.
~~**~~
"Você vai querer este quarto." A voz de uma mulher disse o primeiro quarto à direita da escada.
"Esse é o menor cômodo da casa... você está livre para ficar com esse cômodo." Petúnia disse arrogantemente.
Sheila, Marcus e Remus olharam para dentro da sala e viram uma sala empoeirada e desorganizada, com uma mulher vestida de dourado parada no meio. "Olá Remus, descendente da casa de Odin. Meu neto e você vão querer este quarto."
"Ok...ok," Remus disse hesitante e entrou na sala e se moveu em direção à mulher de ouro. Ao se afastar da porta, ele engasgou em choque, o que fez os dois lobisomens no corredor entrarem na sala arrastando uma relutante Petúnia com eles. O quarto não era mais o menor da 4 Private Drive. Era uma grande sala de estar dourada e de mármore com várias portas que saíam dela.
"Olá, Rainha Frigga", disse Hel atrás dos lobisomens.
"Rainha Frigga de Asgard. Deusa do Céu, Fertilidade, Casa, Maternidade, Amor e Casamento." Remus disse de memória como se estivesse lendo um livro.
"E artes domésticas", afirmou Frigga com um sorriso. "Eu também sou a Feiticeira Suprema dos Aesir."
"Onde estamos, minha Rainha," Remus disse lembrando-se de se curvar.
"Ainda estamos na pequena sala da Rua dos Alfeneiros, número 4, porém usando a magia Asgardiana eu recriei os quartos de Loki em Asgard. "O quarto e o banheiro privativo do Príncipe Harry ficam por aquelas portas." Ela disse apontando para o lado esquerdo. "Quando Loki era pequeno, sua babá morava nas portas à direita, esses serão seus quartos." Frigga apontou para o outro lado da sala. "Você vai ficar e cuidar do filho de Loki?"
"Sim, James e Lily eram meus melhores amigos," afirmou Remus. "James parou de confiar em mim no final, mas Lily nunca confiou. Ela me preparou para frequentar a Universidade Trouxa."
"E assim será. O Príncipe Harry será cuidado por sua tia materna enquanto você estiver nas aulas e aprendendo a habilidade escolhida. Você viverá aqui para garantir o fato de que esses Midgardianos não continuarão a prejudicar meu neto." Frigga disse enquanto observava Petúnia que ainda estava ofegante com o quarto maravilhoso. "Petúnia, irmã de Lily, esposa do príncipe Loki de Asgard. Você não fará mal ao seu sobrinho, física, mental ou emocionalmente, você me entende?"
Petúnia olhou ao redor da sala para todas as pessoas estranhas, avistando Hel pela primeira vez, ela novamente guinchou e se afastou da mulher que parecia estar em decomposição em apenas um lado do corpo. Olhando para trás, para a mulher de ouro que estava falando com ela, ela assentiu. "Eu entendo." Ela sussurrou.
"Você? Eu sou a DEUSA Frigga. Eu sou a AVÓ do menino que você chama de FREAK! Eu não gosto que você chame MEU neto de aberração. Eu sou a Deusa da MATERNIDADE, como mãe, você deve entender exatamente o que eu posso faça, se você continuar a me irritar!" Frigga ameaçou.
Petúnia empalideceu. "Por favor, não machuque meu filho Dudley!"
"Não me dê uma razão também!" Frigga afirmou e voltou-se para Remus. "Posso segurá-lo?"
"Claro, Alteza!" Remus afirmou e entregou Harry adormecido à Rainha Frigga.
Frigga pegou Harry e foi até o assento da janela onde ela havia se sentado com seu filho Loki, não faz muito tempo. Acenando com a mão na janela, ela agora mostrava o jardim de Loki em Asgard, em vez da rua e bairro de Privet Drive. Harry acordou e percebeu que estava nos braços de uma linda mulher. "Olá, Harry. Eu sou sua vovó Frigga." Ela sorriu para o menino ao ouvir Hel bufar.
"Vovó?" Harry perguntou.
"Sim, vovó Frigga." Ela sorriu quando Harry a abraçou, aconchegando-se e adormecendo novamente. "Remus, você gostaria de pegá-lo e colocá-lo em seu berço."
"Sim sua Majestade." Remus afirmou enquanto pegava Harry, olhando pela janela e engasgou, "James!"
"Sim, este é o jardim de Loki. Ele está ocupado plantando algumas flores e árvores em memória daqueles que perdeu." Frigga afirmou enquanto observava seu filho trabalhando no jardim.
"Por que ele não pode voltar?" Remo perguntou.
"Odin proibiu. Ele quase foi morto. Não tenho certeza se ele realmente teria morrido, visto que Harry foi atingido pelo mesmo feitiço e não morreu, mas como pai de Loki, Odin tinha o direito de puxar seu filho fora de perigo." Frigga afirmou. "Vou deixar a janela como está para que Harry possa observar o jardim e o jardineiro. Por favor, não diga a Harry que o jardineiro é seu pai... ainda não."
"Sim, Alteza," Remus afirmou enquanto levava Harry para o quarto e o deitava no berço dourado. Ele viu um par de cristais e os levou para a sala de estar, "Rainha Frigga?"
"Sim, Remo?"
"Esses cristais são monitores para bebês?" Remo perguntou.
"Sim, mova os cristais para que eles se toquem e bata neles com sua varinha. Deixe aquele com o suporte dourado na sala com o Príncipe Harry, e mantenha aquele com o suporte de platina com você. Se Harry acordar chorando, você poderá ouvi-lo. Você pode tocar na runa Laguz e um holograma da sala aparecerá para que você possa ver o que está acontecendo na sala. Frigga afirmou.
"Sim, James e Lily tiveram alguns. Eles são tão engenhosos." Remus disse olhando para eles.
"Sim, eu presenteei Charlus e Dorea com eles quando Loki renasceu para Dorea", afirmou Frigga.
Remus voltou para a sala com Harry para instalar os cristais da babá eletrônica e verificar como Harry estava. Ele encontrou uma mesa com pergaminho, penas e tinta e sentou-se para fazer uma lista de tudo que Harry precisaria. Ele fez uma segunda lista de tudo que precisava fazer. Enquanto Remus estava fora da sala de estar, Frigga mudou-se do assento da janela para um sofá no centro da sala e acendeu a lareira circular no centro da sala em que os sofás circulavam. "Por favor, sentem-se, desejo falar com todos vocês", afirmou Frigga.
Marcus, arrastando Petúnia com ele, sentou-se no sofá à esquerda de Frigga e Sheila e Hel sentaram-se no sofá à direita de Frigga. "Curandeiro Marcus, obrigada por curar o Príncipe Harry. A Deusa Hel", Frigga apontou para a neta, "fez o possível para mantê-lo vivo e curá-lo, mas sua magia não foi feita para curar. Ela é a Deusa da Morte, não a vida."
"De nada, Rainha Frigga ou eu te chamo de Deusa Frigga?"
"Eu sou uma Deusa, mas prefiro o título de Rainha", afirmou Frigga.
"Rainha Frigga, por que Fenrir não pode matar o bastardo lá embaixo para que eu possa arrastá-lo para as profundezas do Inferno?" Hel perguntou à avó e novamente Petúnia guinchou.
"Como isso faz você se sentir mortal porque a Deusa da Morte quer seu marido morto porque ele é um ser tão maligno que ela quer arrastá-lo para as profundezas do Inferno para torturá-lo por toda a eternidade?" Sheila perguntou a Petúnia com um sorriso de escárnio no rosto. A única resposta de Petúnia foi choramingar.
"Hel, ainda não é a hora dele, Freyja me prometeu justiça pela dor que ele causou ao Príncipe Harry", afirmou Frigga enquanto olhava para as unhas e piscava maliciosamente para Hel. "Dito isto. Você deveria colocar os assuntos dele em ordem." Frigga se virou para Petúnia.
"Coloque seus... assuntos... o quê?" Petúnia disse confusa. "Meu marido não está me traindo!"
Remus bufou da porta que leva ao quarto de Harry. "Não se preocupe, nenhuma mulher sã tocaria em seu marido. Acredito que a Rainha se referia a Seguro de Vida. Você tem a capacidade de cuidar de seu filho, Harry, e de si mesmo se seu marido morrer?"
"Eu... eu... não... sei. Vernon cuida disso." Petúnia disse humildemente.
"Talvez você devesse investigar isso," Marcus disse levantando-se, "Sr. Lupin, você está ferido. Por favor, deixe-me ajudá-lo."
"Tudo bem," Remus sussurrou e seguiu o curandeiro lobisomem, Marcus, até seu novo quarto.