LARISSA
—Calma dona Elisa, eles não são ruins na verdade eles são incríveis comigo!
Sorri feliz olhando para eles, que me olharam e retribuiram ao meu sorriso.
—Mesmo assim não conheço eles e vocês está sob minha guarda, eu preciso cuidar de você não te entregar a três homens!
Dona Elisa foi dura ao falar, segurou minha mão firmente, Ravi encostou na parede, colocou as mãos nos bolsos e um olhava para o outro como se conversassem por telepatia.
—Não vamos fazer mal a Lari, nós só queremos cuidar dela e nossa casa é perto da escola, vai ser mais viável para ela!
Ravi tentou se aproximar e dona Elisa foi para trás me levando junto.
—Ela esta sob minha responsabilidade eu vou cuidar dela! — dona Elisa falou irredutivel.
—A senhora pode vir junto, fique em casa e verá que só queremos o bem da Lari!
Noah parecia um pouco aflito, seu olhar encontrava o meu como se pedisse por ajuda.
—A menina Lari parece gostar de vocês, podem visitar ela sempre que quiserem!
Dona Elisa não deu o braço a torcer e confesso que fiquei um pouco frustrada, eu gostei de ter ficado com eles não posso mentir, mas só o fato de que vou ficar longe do nojento do meu pai era uma alegria imensa para mim sendo na cas deles ou não, sinto-me tão aliviada com isso, que parecia que até o ar estava mais leve e fácil de respirar.
Mesmo não morando com eles poderia ve los sempre e isso ja bastava para me deixar feliz.
Ravi pegou o celular e saiu para fora dizendo que precisava fazer alguma ligação urgente.
—Ok, podemos leva las para a sua casa então? — Lucca perguntou sorrindo calmo.
—Sim eu agradeço! — ela falou e foi assinar alguns papeis com Marcos.
—Como você esta olhos de violeta, não sabe o quanto é difícil se manter indiferente a você na escola, é uma tortura te ver e não poder falar com você e dizer o quanto você é importante para nós! — Noah se aproximou de mim.
Eu sorri para ele, eu adorava quando eles diziam essas coisas para mim, eu me sentia muito bem com isso, me sentia especial, não uma inútil como sempre meus pais me faziam sentir e muitas vezes diziam isso para mim.
—Vocês são importantes para mim também e muito — eu falei sincera — desculpa a bolada na cabeça que te dei hoje!
Cheguei a ficar vermelha de vergonha ao me lembrar dessa cena desasroza, Lucca riu alto.
—Valeu a pena só por te ver vermelhinha assim, tão linda! — ele falou se aproximando do meu rosto, ficou me olhando coml se analisasse cada cnto do meu rosto.
—Vai ser minha melhor jogadora tenho certeza, com um chute desses, vou te treinar muito pequena violeta,e será a melhor do time tenho certeza! — Lucca falou.
—Eu nem devia ter participado do teste eu sou péssima!
Você só precisa treinar pequena!—Lucca falou.
Ravi entrou e olhou para os irmãos e assentiu para eles, que sorriram satisfeitos para Ravi, eles pareciam se comunicar pelo olhar e eu achei um pouco estranho o jeito deles.
—Vamos para casa então?
Dona Elisa chamou ao sair da sala do Marcos nos despedimos dele e fomos para o carro do Ravi.
Quando chegamos em frente a casa da dona Elisa, haviam vários homens interditando a casa dela, pareciam ser trabalhadores da prefeitura.
Ela saiu do carro apressada eu fui com ela. O que será que estava acontecendo?
—O que está acontecendo aqui? ela perguntou.
—A senhora é a dona da casa?— um homem velho perguntou.
— Sim é a minha casa, o que houve?
—Sou o Estêvão, sou chefe da defesa civil e sua casa esta numa área de risco e com a estrutura comprometida, a senhora não pode ficar aqui, está interditada. — ele falou seriamente.
—Como assim eu moro aqui a vinte anos e sempre foi assim!
— Sinto muito, se a senhora não tiver para onde ir a prefeitura ira disponibilizar um abrigo!
—Isso não está certo, como aparecem assim do nada e me dizem que não posso mais entrar na minha casa?
Dona Elisa olhava para tudo aquilo aflita.
— Nós ja interditamos duas casa próximas daqui, daqui um mês nós vamos reavaliar la de novo ai dizemos se pode voltar ou não! —ele falou sério.
Eu olhei para ela preocupada, as casas dali eram todas em morros, mas nunca houve nenhuma interdiçao de casas ali, isso era muito estranho, nem sequer choveu, ou teve algum acidente.
—E agora dona Elisa suas coisas? — eu perguntei preocupada.
—Tem meia hora para retirar as coisas da casa!
—Oh céus para onde vamos? — ela falou me abraçando.
—Vou ter que voltar para o abrigo?
Eu quase chorei com medo, não posso mais ficar perto daqueles malucos.
— Claro que não pequena violeta, vocês vem para nossa casa!
Ravi estava com um sorriso um largo nos labios, eu e dona Elisa o olhamos ele estava muito feliz e nenhum pouco surpreso, Noah deu uma cotovelada nele de leve, que parou de sorrir na hora.
-—Isso é esquisito mas eu agradeço! —Dona Elisa falou.
—Vai buscar suas coisas senhora!—Lucca falou.
—Eu vou, e você Larissa está sem chave da sua casa né, como vai pegar suas coisas?= dona Elisa falou me olhando.
—Compramos tudo o que ela precisa, está tudo em casa e se ela precisar de mais compraremos não se preocupe!— Noah falou, a senhora lá olhou um pouco surpresa e assustada ao mesmo tempo.
—Ja volto!
Dona Elisa entrou na casa, vi eles conversarem com os homens que estavam ali, depois vieram ate mim.
—Quer esperar no carro pequena violeta?—Noah perguntou.
— Voces são muito incríveis! — eu falei rindo toda empolgada.
—Bom sei que somos mesmo —Ravi falou divertido — mas porque desse elogio.
— Fizeram tudo isso só para eu ir ficar na casa de voces!—eu falei e eles riram.
— Não sei do que esta falando Lar!— Lucca riu — só conhecemos alguns dos homens aqui pois alguns são pais de alunos do colégio.
—Sei, vou fingir que acredito! — eu falei e Noah fez um carinho no meu rosto.
—Muito espertinha minha violeta!
Dona Elisa saiu após um tempo e fomos para a casa deles, chegando la ela ficou surpresa com a casa de enorme deles.
Entramos e eles mostraram o quarto que ela iria ficar eu fui para o meu quarto tomei um demorado banho, eu realmente me sentia em casa ali, não pelo fato de ser tudo bem confortável, mas por estar com aqueles três, realmente era bom estar perto deles e poderia ser assim para sempre.
So o fato de meu pai estar tão longe eu me sentia mais leve e feliz.
Ao descer dona Elisa conversava animada com os três enquanto cozinhava e os três estavam sentados só observando e conversando.
—Oi pequena violeta, sua vizinha está nos contando mais sobre você quando era criança! — Lucca falou.
—Nossa ...por favor dona Elisa ,eu criança era ridícula, puro osso! — eu falei e ri ao lembrar da minha aparência.
—Você sempre foi bonita menina, seus pais que nunca te trataram bem!
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Espero que estejam gostando da história!
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BOA LEITURA!!!