I AM DEATH ITSELF

By GucciFull

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[Livro 1 Concluído|☑️] Harry Potter, um personagem criado para cativar os fãs do mundo bruxo, sem que ninguém... More

Capítulo 00: Prólogo
Capítulo 01: Eu estou no meio de uma refeição agora
Capítulo 02: Então tem um Peverell em Hogwarts?
Capítulo 03: Tenham cuidado, ela pode farejar o medo
Capítulo 04: Se voltarem a falar mal dos meus amigos vão se arrepender
Capítulo 05: Seleção
Capítulo 06: Unhas e dentes são armas que ferem
Capítulo 07: Não pretendo salvar ninguém além de mim mesmo e dos meus amigos
Capítulo 08: Acho que sua aparência já é um castigo suficiente
Capítulo 09: Rosa vermelha
Capítulo 10: Seria bom se ele pudesse confiar um pouco mais em mim
Capítulo 11: Quem brinca com fogo se queima
Capítulo 12: Suas cicatrizes contam histórias profundas
Capítulo Extra: Especial de Natal
Capítulo 13: A escola virou um caos
Capítulo 14: Está na hora de deixá-la ir
Capítulo 15: Pedir ajuda não é um crime capital.
Capítulo 16: Não sou exatamente o tipo que segue ordens.
Capítulo 17: Taça das Casas

Capítulo 18: Adeus, Hogwarts.

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By GucciFull

Os alunos tinham voltado para o salão comunal, Harry já tinha feito as malas, então mudou de caminho e ficou sentado na torre de astronomia assistindo o fim da tarde com um olhar nostálgico; o sonserino não queria ir embora, um ano passou rápido demais. Ele assistiu o azul pintado sobre a paleta de laranja do céu transformado em um mar vermelho quase roxo, era simplesmente fascinante, ele lembrou da guerra que começou antes do entardecer, a escola em chamas, todos os corredores tinha cheiro de sangue, corpos pelos lados de crianças e professores mortos; Peverell balançou a cabeça tentando afastar aquilo da sua cabeça.

"Eu não quero ficar com os Dursley, quem sabe morar longe daqui mas consegui fazer amigos tão especiais..." Pensou Harry, sentindo-se solitário com a ideia de ir embora e deixar seus amigos aqui.

"Não precisa ir embora mestre, você não estava pensando no seu padrinho Sirius Black? Tente soltá-lo." Sugeriu Damian. "Deve ser difícil pensar nessa possibilidade, você não acha o bruxo grudento e pé no saco?"

"Eu ainda acho, mas é a única família que eu tenho. Ainda carrego a culpa dele ter morrido, não consegui salvá-lo a tempo e Sirius caiu no véu. No fim de tudo, ele só queria ficar comigo e me proteger." Recordou Harry com lágrimas nos olhos, a imagem do seu padrinho se perdendo no véu com um sorriso tranquilizador em seu rosto invadiu sua mente."Eu não quero que isso aconteça de novo, não posso perdê-lo mais uma vez." O bruxo de olhos verdes escondeu o rosto com suas duas mãos, sentindo-se deprimido.

"Não fique assim, mestre. Você está mais poderoso agora, pode protege-lo melhor do que antes." Consolou o bicho-papão.

"Tem razão, eu prometi que seria mais forte pra proteger todos que eu amo." Disse Harry com um sorriso pensando no quanto ele se sentia patético por continuar chorando por causa do passado, já se passou um ano desde que começou uma vida nova e ainda se lamentava; chega de se lamentar.

Ele olhou para a carta na sua mão, que tinha recebido de manhã cedo com a assinatura do Mestre Ragnok.
O mesmo retirou a chave dourada com pedras preciosas cor jade, com a bela escrita cursiva elegantemente "Peverell Manor", era uma chave de portal que levava direto para a mansão da família de linhagem antiga; de acordo com seu gerente bancário, era um presente em troca de ter compartilhado com ele a localização das horcrux. Era uma rota de fuga para quando ele precisasse, ele pretendia agradecer pessoalmente mais tarde quando fosse levar Peter Pettigrew.

Harry ofegou com um sorriso em meio as lágrimas por ter sido lembrado, ele nem esperava por isso.

Depois, recordou-se do seu padrinho preso. O bruxo tinha prometido a si mesmo que faria tudo diferente dessa vez, pensou limpando vestígio de que tinha chorado. "Vamos ver, consegui ver Sirius Black no meu terceiro ano. Ele fugiu de Azkaban porque viu Rabicho na foto da família Dursley em uma manchete de jornal, mesmo que ele fuja ele teria que continuar fugindo e considerado criminoso porque nunca teve um julgamento, tenho que pegar Rabicho e levar para o banco gringotts, eles sempre me ajudam com essas coisas burocráticas." Além do mais, era bom evitar os espiões de Dumbledore e do Lorde Voldemort no ministério, pensou o menino.

"O que o senhor sugere?" Perguntou Damian com curiosidade. "Quer que eu assuste o Weasley enquanto você aproveita e tira o rato a força?" Sugeriu com um sorriso maldoso.

Harry ia responder, mas uma voz conhecida apareceu atrás dele e ele se virou, encontrando Theodore Nott. - Harry. - Chamou de novo, as mãos escondidas no bolso por hábito.

- O que está fazendo aqui? - Perguntou Harry com um olhar confuso.

- Eu quero ir com você. - Respondeu com uma expressão neutra, Harry tentou ler sua mente mas estava bem protegida, então imaginou que Theo sempre teve dificuldade de expressar seus sentimentos, quando ele dizia diretamente o que quer, era sua única comunicação sincera.

- Achei que fosse para a casa da Matilda que nem fez no Natal.

Nott desviou o olhar. - É um lugar óbvio, o Lorde Nott saberia. - Theodore mordeu os lábios com um brilho vacilante nos olhos castanho-mel. - Eu vou tentar não te atrapalhar, eu só queria um abrigo... no dia que encontramos Eleonor, eu pensei que... - Sua voz vacilou, ele parecia tão quebrado por dentro, os olhos perdendo a esperança de encontrar um lugar pra ficar, ele tinha os mesmos olhos do Harry: um sobrevivente, nunca teve a vida que queria e que a qualquer momento tudo o que tinha poderia desabar.

Harry se levantou da coluna que estava sentado e abraçou Theodore, acariciando a nuca e colocando os fios negros no devido lugar com carinho.

- Você pode vir comigo, Theo. - Respondeu Harry com um sorriso acolhedor, afastando-se do bruxo para demonstrar que não tinha nenhum problema pedir sua ajuda. - Eu prometi que seria abrigo pra vocês, não vou descumprir a minha promessa.

- Obrigado, Harry. - Disse com um suspiro aliviado, contendo a vontade de pular por conseguir algum lugar que seja longe do alcance da família Nott.

De repente, Potter teve uma ideia. - Eu vou precisar de um pequeno favor, Theo. - Pediu sinalizando com o dedo que era um pedido minúsculo.

- Quem eu tenho que matar? - Indagou Theo com um olhar sério, não parecia estar brincando com aquilo.

- Não precisa matar ninguém. Me responde uma coisa: seu poder pode retirar um rato discretamente do seu dono? - Perguntou Harry com um sorriso nervoso, ele esperava que essa missão fosse fácil.

- Sim, está correto. - Concordou o bruxo Nott, olhando atentamente para o Peverell. - O rato é do Ronald Weasley? - Sugeriu o bruxo, era o único rato que ele conhecia na escola.

- Isso mesmo, eu posso te explicar mais tarde. - Disse Harry, incapaz de conseguir dar uma explicação naquele momento porque o tempo era muito curto.

Theo balançou a cabeça. - Não precisa me dizer nada, eu faço questão de trazer o animal pra você. Farei isso antes do trem embarcar, apenas espere. - Falou, saindo da torre astronomia deixando um Harry boquiaberto para trás.

~

O trem estava pronto, quase daria a partida. Os dois se encontraram antes dos outros e Potter guardou Peter Pettigrew dentro da mala com feitiços de aprisionamento no animago e feitiços de proteção na maleta, o grupo se reuniu na saída do castelo e se despediram da escola antes de ir ao trem. Pansy foi rápida em escolher uma cabine nos fundos e Draco ampliou para que todos coubessem nele, ficou Pansy, Harry, Draco, Theodore e Neville em um banco, no outro ficou Emilia, Blaise, Crabbe, Goyle, Eleonor.

Neville tinha acabado de guardar as malas no andar de cima e olhou ao redor. - Alguém viu Trevor? - Indagou, procurando em seus bolsos.

- Consegue achar o sapo, Theo? - Perguntou Harry para o seu amigo Nott, ele assentiu e estendeu a mão para o grifinório, Trevor apareceu magicamente na sua mão com sombras rondeando sua palma. - Tome cuidado, Nev.

- Obrigado! Eu vou tomar cuidado. - Falou com um sorriso tímido, ele se sentou e entrou numa partida de xadrez bruxo com Zabini.

A porta se abriu revelando Hermione e Ronald Weasley. Eles olharam para o Harry Potter com um sorriso. - Encontramos você, companheiro. - Disse Ronald.

- Seja breve, Ron. - Pediu Mione, sentindo um calafrio em ser encarada pelos futuros comensais da morte; ela não tinha conseguido chamar atenção do Harry esse ano, mas pretendia se esforçar mais no próximo ano e mostrar ao garoto a verdadeira face daqueles sangue-puros.

Ele pode ter sido enganado por eles, pensava a nascida trouxa.

- O que você quer, Weasley? Diga logo ou vou fechar a porta na sua cara. - Disse Harry impaciente.

- Não teria coragem. - Provocou o ruivo sardento com um sorriso convencido, Harry levantou de onde estava sentado e empurrou a porta enquanto segurava na maçaneta, Weasley colocou o pé pra impedir. - B-Brincadeira, eu já entendi, foi só uma brincadeira! Eu estou procurando meu rato, o Perebas. - Ele suspirou aliviado por Harry ter se afastado.

- Algum de vocês viram ele? - Questionou com a voz deprimida, o bruxo sentia como faltasse uma parte dele. Era seu fiel animal de estimação, afinal.

- Não. - Responderam juntos com tom seco.

Blaise pediu para Longbottom continuar o jogo, Parkinson e Bulstrode e Eleonor falavam sobre o novo lançamento de moda postado no dia anterior. Peverell falou com a cobra negra depois discutiu sobre a limpeza apropriada de uma vassoura com Drago, enquanto Nott, Vicent e Gregory assistiam a paisagem.

A dupla fechou a porta para continuar sua procura nas outras cabines do trem.

A viagem foi rápida, chegaram na estação King's Cross às sete horas da noite. Harry se despediu de cada um de seus amigos com um abraço.

- Harry, essa menina aqui vai fazer aniversário dia cinco de agosto. - Disse Blaise, colocando a mão no ombro da bruxa de cabelos negros.

- Tira essas mãos imundas de mim, não sei nem onde colocou elas. - Disse Pansy com cara de nojo fingido, empurrando as mãos do amigo. Blaise, como um bom amigo irritante, ignorou suas palavras e continuou encostando a mão nela.

- Continuando, seu aniversário vai ser feito na casa do Draco, certo Malfoy? - Questionou Blaise, esperando uma confirmação.

- Podemos fazer uma festa íntima, pai? - Indagou Draco para o Lucius Malfoy.

- Podem ir. - Respondeu o Lorde Malfoy, segurando a mão do Harry para um cumprimento. Seus olhos encararam o menino sobrevivente de cima para baixo.

Lucius se perguntou como aquela criança conseguiu derrotar o bruxo das trevas. - É uma satisfação conhecê-lo, herdeiro Potter. Como você está? O Draco está se comportando bem na escola?

- Pai! - Disse Draco emburrado, com os braços cruzados.

Narcissa se aproximou do filho, ela conteve uma risada e cumprimentou os amigos do seu filho dragão.

- É um prazer conhecê-lo, Lorde Malfoy. Estou muito bem, obrigado por perguntar. - Respondeu Harry com um sorriso educado. - Draco tem gostos não convencionais, senhor. Acredito que podemos dar uma influência melhor, assim pode evitar uma frustração futura. - Provocou com um sorriso brincalhão para o herdeiro Malfoy, o bruxo loiro ficou boquiaberto e Blaise riu alto.

- É bom saber, vamos Draco. - Disse Lucius com um sorriso divertido, virando-se para a lareira junto com Narcissa, a bruxa despediu-se das crianças com um aceno de mão e Draco, ao lado dos pais, estava com um olhar indignado.

Draco Malfoy planejava secretamente sua vingança.

A estação estava esvaziando, Harry e Theo sentaram na cadeira enquanto esperavam um tempo.

- A sua família não veio buscá-lo também? - Perguntou Harry ao seu amigo, o outro respondeu com um aceno de cabeça.

Ele estava inquieto e distante, dava pra sentir seu nervosismo e desespero pra não voltar pra casa.

- Não vou insistir no assunto, vamos só esperar uns dez minutos e ir embora.

Nott virou para o bruxo de olhos verdes com um olhar auto explicativo que dizia: "por que não agora?".

Peverell coçou a nuca. - Não quero que pensem que ninguém me buscou, poderia gerar boatos desnecessários.

- Tem certeza que eu posso ficar com você? - Indagou Nott com um brilho vacilante em seus olhos, distraído com seus dedos. Harry virou para o amigo com confusão. - Achei que você ia querer um pouco mais de tempo até que se sentisse pronto para contar sobre a sua situação.

- Tudo bem, estava sendo bobo por pensar assim. Eu só não me orgulho muito. - Respondeu Harry com um brilho nos olhos.

O tempo passou e quando Harry achou que era a hora perfeita para saírem dali, ele se levantou e estendeu a mão para o Theodore. - Vem, segure a minha mão, vamos aparatar.

O Peverell achou que herdeiro Nott hesitaria emretribuir sua mão, talvez se arrependesse de ter pedido pra ficar com ele, mas para a sua surpresa, o bruxo pegou na sua mão com firmeza. Com um sorriso bobo, Harry pegou a mala e Theodore sentiu a sensação estranha de ser puxadabruscamente no umbigo, antes de fechar os olhos.

FIM DO LIVRO UM

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