I AM DEATH ITSELF

By GucciFull

22.8K 2.6K 386

[Livro 1 Concluído|☑️] Harry Potter, um personagem criado para cativar os fãs do mundo bruxo, sem que ninguém... More

Capítulo 00: Prólogo
Capítulo 01: Eu estou no meio de uma refeição agora
Capítulo 02: Então tem um Peverell em Hogwarts?
Capítulo 03: Tenham cuidado, ela pode farejar o medo
Capítulo 04: Se voltarem a falar mal dos meus amigos vão se arrepender
Capítulo 05: Seleção
Capítulo 06: Unhas e dentes são armas que ferem
Capítulo 07: Não pretendo salvar ninguém além de mim mesmo e dos meus amigos
Capítulo 08: Acho que sua aparência já é um castigo suficiente
Capítulo 09: Rosa vermelha
Capítulo 10: Seria bom se ele pudesse confiar um pouco mais em mim
Capítulo 11: Quem brinca com fogo se queima
Capítulo 12: Suas cicatrizes contam histórias profundas
Capítulo Extra: Especial de Natal
Capítulo 13: A escola virou um caos
Capítulo 14: Está na hora de deixá-la ir
Capítulo 15: Pedir ajuda não é um crime capital.
Capítulo 17: Taça das Casas
Capítulo 18: Adeus, Hogwarts.

Capítulo 16: Não sou exatamente o tipo que segue ordens.

738 79 11
By GucciFull

O bruxo de olhos verdes esmeraldas passou pelo corredor abandonado e se deparou com a presença de Criselda com um olhar desconfiado. - Ora, ora se não é Harry Potter. - Disse áspero com uma careta em sua face fantasmagórica; estava sozinha e parecia a única alma naquele corredor.

- O que está fazendo aqui sozinha, Criselda? - Perguntou Draco de braços cruzados, os olhos sérios para a escuridão naquele corredor imenso.

- Eu não deveria dizer, mas já dizendo... estou fazendo um trabalho chato e banal, não vê porque estou nesse corredor sozinha? A realidade é essa: estou de castigo graças ao Potter. Se não fosse por vocês, crianças intrometidas, teria acontecido algo ainda mais interessante que chamo de caos. - Disse com um sorriso sádico, ela queria ver mais sangue, tapas e beijos; mas não teve nada além de brigas infantis, entretanto, estava satisfeita por arrancar reações divertiras de Severus Snape e deixar Minerva furiosa com os gêmeos Weasleys.

- Isso foi uma besteira, nem parece uma adulta. - Resmungou Potter entediado.

- Por que você acha que estou aqui? Nem cheguei a me formar, criança tola. Quem dera Roman estivesse aqui. - Murmurou a fantasma com a voz deprimida. - Agora se apressem, tem algo interessante acontecendo ali atrás.

- O que? - Disseram juntos, a fantasma revirou os olhos.

- Tem uma menina com um homem mais velho no final do corredor e estão sozinhos, essas crianças crescem rápido demais. - Ela deu uma risadinha, Draco franziu o cenho e sinalizou para o Harry que ela era doida, tinha um parafuso a menos; talvez pior que Murta que Geme. - Minha obrigação é impedir que passem, mas vou fazer uma exceção, sejam rápido e... não façam o que eu não faria. - Avisou com um sorriso malicioso, deixando os dois bruxos sozinhos.

- Vamos, dragão. - Disse Harry com um sorriso divertido.

- Pare de me chamar disso, mas que droga! - Retrucou Malfoy com as orelhas vermelhas, ele virou sério para o Potter enquanto corria para frente. - Harry, você acha que Eleonor está bem?

- Eu quero acreditar que sim, Draco. - Respondeu Harry tentando aparecer otimista, ele não estava mentindo, sentia que ela estava bem. Lorde Voldemort não teria vantagem se ela estivesse machucada, afinal.

"Encontraram alguma coisa?" Perguntou a voz de Neville Longbottom.

"Encontramos alguém no caminho, então estamos voltando já que não tem nada aqui." Disse a voz do Blaise.

"Venham para a torre oeste, parece que Eleonor foi vista com alguém por aqui." Comunicou Draco.

Os meninos alcançaram o final do corredor e se depararam com uma imponente porta de pedra, na qual estava inscrita a mensagem "Sala das Profecias" e um aviso enfatizando que apenas um bruxo por vez poderia entrar, com intervalos de cinco minutos entre cada um. Ao dar um passo à frente, Harry foi detido por Malfoy, que segurou seu braço.

- Lembre-se de esperar todo mundo. - Draco falou com autoridade.

- Eu sei que você está liderando esta missão, dragão... mas não sou exatamente o tipo que segue ordens. - Harry respondeu com seriedade, soltando-se das mãos de Malfoy e empurrando-o gentilmente contra a parede. Aproveitou o momento em que o bruxo loiro se recompunha, após gemer de dor, para mover a porta e adentrar a sala.

Enquanto encostava na porta, Harry respirou profundamente, ciente de que esta só se abriria após cinco minutos. Ao explorar o ambiente, notou que era uma sala redonda e desproporcional, com paredes e chão de pedra sem vestígios de pintura. Tochas acesas ao redor proporcionavam iluminação. Seus olhos foram atraídos por uma mesa de pedra de aspecto peculiar, inclinada para cima, com dedos humanos visíveis. Ao se aproximar, percebeu serem dois braços amarrados, presos por uma corrente mágica. Reconhecendo a magia como sendo de Eleonor, Harry confirmou suas suspeitas usando um feitiço de busca. Eleonor estava, de fato, presa à coluna de pedra.

Ao virar-se, deparou-se com Quirrell muito próximo, exibindo um sorriso arrogante.

- Veja só quem temos aqui, Harry Potter. - Disse de forma dramática, enquanto um brilho vermelho emanava de seus olhos. Sua postura confiante contrastava com a aparência de professor temeroso que normalmente apresentava.

Quirrell apontou sua varinha para Harry, que recuou lentamente, buscando uma distração para o bruxo e um plano para libertar Eleonor da pedra. Considerou a possibilidade de envolver seus amigos, enquanto ele mesmo desviava a atenção de Voldemort; uma tarefa não muito difícil, uma vez que ele se tornara o foco principal do bruxo das Trevas.

- É a minha amiga Eleonor ali? Vamos ser rápidos e tirá-la dali professor Quirell. - Atuou Harry com um olhar confuso e desesperado para socorrer sua amiga sonserina.

- Que herói preocupado você é, garoto Potter. Está achando que eu não percebi que você sabe que sou a cabeça por trás do sequestro dela?

O Potter conteve a vontade de revirar os olhos, quanta falação, o menino pensou.

- Porque acha que está aqui? Eu quis que você viesse até aqui, havia um plano mas mudei de idade quando percebi que você não é mais o garoto de ouro de Dumbledore. - Harry fez uma careta quando ouviu isso, comprovando o que Quirinus dizia. - Eu não tenho intenção de machucá-la, não se preocupe! O meu Lorde planeja falar com Eleonor Dundragon depois, ele se interessou por ela, mas agora ele quer propor que você se junte ao Lorde Voldemort. - Persuadiu o bruxo mais velho.

"Por que ele iria querer Eleonor?" Pensou Harry com uma carranca. "Ela deve ser alguma coisa, eu suponho. A teoria do Blaise não estava errada, afinal." Concluiu o bruxo mais novo, olhando para a coluna onde Eleonor estava aprisionada.

- Pode poupar seu tempo precioso, não tenho intenção nenhuma de me juntar a ele. - Respondeu Harry decidido.

- O que? Ele pode te devolver seus preciosos pais. - Insistiu Quirell, esticando a mão e deixando a pedra filosofal amostra.

Harry se sentiu estúpido por ter esquecido desse detalhe, mas também pensou: as masmorras não foram invadidas por um trasgo, a pedra filosofal foi, de fato, roubada e ainda aconteceu a confusão com um membro da sua casa.

Espera.

O garoto olhou para o professor de DCAT com um brilho mortal nos olhos.

- O que foi? Parece até que descobriu meu plano brilhante de manipular a estúpida Matilda Clarke. - Insinuou o bruxo mais velho.

"Então tudo o que aconteceu não foi por acaso, afinal. Não fui seu único alvo." Pensou Harry confuso, mas demonstrou apenas raiva.

- Então foi você. - Disse Harry com a voz surpresa disfarçada.

- Exatamente, eu fui responsável por controlar a patética Clarke, venha querida. - Disse Quirell, chamando a mesma e ela apareceu ao seu lado com um sorriso largo e arrogante; um brilho vermelho em seus olhos azuis, controlada por um bruxo poderoso. - Ela foi um ótimo bode expiatório, pobrezinha será expulsa em dois dias e ninguém estará sabendo que foi controlada para fazer tudo o que fez: exceto, sim, Dumbledore ficou sabendo e mesmo assim não fez nada.

"O diretor assistiu às memórias da Matilda, soube que estava sendo controlada pelo Quirell e decidiu expulsá-la, sabia que Lorde Voldemort estava no castelo e não fez nada, deixou 'Harry Potter' fazer o serviço sujo. Como esperado, era só um maldito teste." Pensou Harry irado com a ideia de ter sido usado pelos dois bruxos. "Eu serei forte e destruirei ambos." Pensou com lágrimas de raiva nos olhos verdes, Quirell afastou um passo com um olhar vacilante de medo.

"Oh, parece Avada Kedavra." Pensou Quirinus com um sorriso nervoso no rosto. "Quase pensei que me assassinaria."

- Você causou um grande alvoroço em Hogwarts, manipulou uma inocente e sequestrou outra. Lorde Voldemort e Albus Dumbledore são iguais, eu suponho. - Murmurou Harry com um sorriso assustador no rosto. - Mas eu serei melhor que os dois, isso é uma promessa. - Disse decidido, enquanto o professor não entendia muito e uma risada rouca ecoou na sala.

- Deixe-me falar com ele. - Pediu o bruxo das Trevas.

- O senhor está fraco, tem certeza disso? - Indagou Quirinus.

- Sou forte o bastante para isto, servo inútil. - Retrucou Lorde Voldemort.

"Damian, imagino que seja a hora de usar aquilo que andei treinando." Disse Harry, em seus pensamentos mais profundos e inalcançáveis.

"Quanto tempo, meu mestre. Creio que seja a hora perfeita." Respondeu o bicho-papão com a voz sádica e faminta.

O garoto entrou na mente do bruxo das Trevas quando o turbante foi tirado da cabeça do Quirell, atravessou sua barreira com ajuda do bicho-papão e fez um belo show de horrores: Damian assumiu o controle da sua morte, deixou Lorde Voldemort com seu corpo original no meio de um exército de inferius famintos enquanto escorregava e afundada em uma lama desconhecida.

- O que está acontecendo? - Perguntou o bruxo das Trevas sendo agarrado por um inferius. - Tire essas mãos imundas de mim! - Rugiu. - Eu sou seu mestre, obedeça-me.

As criaturas desfiguradas não responderam seus comandos e começaram a arrancar pedaços de sua pele, a carne viva e a queimação dolorosa quase o fez vomitar.

- Inferno sangrento! - Gritou com raiva, ele tentou usar magia mas não tinha varinha e nenhum feitiço que saia da sua boca parecia funcionar, o desespero entrou na sua mente insana.

Ele sentia a dor e ouvia os inferius devorando sua carne pálida e doentia, assistiu seu sangue mestiço derramado naquele meio de criaturas horrendas e deformadas como zumbis de filmes de terror.

Harry tropeçou um passo para trás com um olhar exausto, mas foi segurado pelo Draco. - Venha aqui, seu garoto teimoso. - Disse o bruxo loiro, arrastando o Perevell até a parede e encostando o mesmo; ele ficou com com os olhos fechados e a cabeça inclinada pra baixo, parecia ter dificuldade para respirar enquanto ele tinha uma batalha mental contra o Lorde das trevas.

- O professor ainda está consciente. - Avisou Pansy tentando retirar as algemas da Eleonor desacordada.

- Malditas crianças, mestre acorde! - Disse Quirell sem sair do lugar. - Matilda, faça alguma coisa útil para o seu mestre! - Exigiu o bruxo mais velho, a garota apontou sua varinha para seus colegas de casa com os olhos azuis opacos.

- Incarcerous! - Disse Matilda, prendendo Pansy e Emília juntas. - Accio varinhas! - Proferiu a bruxa de cabelos loiros, a arma de ambas foram parar nas mãos de Matilda, ficando desarmadas.

- Petrificus To- Proferiu Neville, mas antes que terminasse, ele foi lançado para a parede do outro lado da sala por um "Estupefaça" do professor de DCAT, ficando desacordado e com a cabeça sangrando.

- O que devemos fazer? - Indagou Blaise, desviando de uma maldição da Matilda.

Nott se aproximou com um olhar nervoso. - Fiquem atrás de mim. - Pediu, suspirando fundo e Draco obedeceu enquanto tentava ajudar o Harry.

O bruxo de olhos castanho- mel apontou para o professor Quirell e ele tropeçou na própria sombra e caiu no chão, derrubando a pedra filosofal; ele deixou o objeto preso a uma sombra sem que o Quirinus pudesse pegá-lo e fez com que ele ficasse preso entre as sombras das crianças, sem chance de sair.

- O que diabos está acontecendo? Liberte-me imediatamente. Não passam de crianças tolas do primeiro ano. O que sabem sobre magia? - Ele começou a entoar algum encantamento, mas Blaise reconheceu as palavras em latim e foi interrompido pelo bruxo negro, que lançou o contra-feitiço. - Maldição!

Ofendido, Quirinus liberou sua aura mágica opressora, tão intensa que fez as crianças recuarem com medo. Ele planejava fazer uma ameaça chantagista para forçá-los a dissipar a barreira protetora que o mantinha contido.

O bruxo Theodore foi em direção a Eleonor e tirou a garota com facilidade, a magia não era imune contra o seu poder; colocou a mesma nos braços do bruxo negro e alto, foi até a Matilda e pegou na sua mão.

- Sou eu, Theo, acorde Matilda! Prometi que nunca te deixaria. - Disse Theodore com um sorriso de lado, a bruxa loira abaixou a cabeça com o olhar vacilante, o brilho vermelho e a magia controladora tinha desaparecido e um sorriso de alívio abriu, revelando suas covinhas adoráveis.

As lágrimas desceram sobre seu rosto delicado. - Theodore! - Disse, abraçando o bruxo com força.

- Ainda não acabamos, então peça desculpas quando terminar. - Disse o menino, soltando a Clarke e pedindo que ela se juntasse com os outros.

Ela obedeceu e levou Pansy e Emília junto, devolvendo suas varinhas.

Draco olhou para o seu amigo que levantou de repente. - Harry, está tudo bem? - Indagou o loiro.

- Estou bem agora, desculpe ter preocupado vocês. - Pediu o bruxo de olhos verdes esmeraldas, com um olhar exausto e a voz rouca de quem não bebia água faz dois dias.

Ele não esperava ficar tão cansado, mas como esperado de um homem velho, a mente do lorde das trevas era impenetrável e difícil de segurar por tanto tempo. Peverell sentiu que se superestimou, esquecendo que somente sua mente era mais velha, mas seu corpo ainda era de uma criança de onze anos, demorou pra perceber que ainda era jovem e se desenvolvendo ainda.

- Obrigado pela ajuda, pode deixar que vou terminar o que comecei. - Disse Harry com um sorriso largo e convincente.

- O que você vai fazer? - Provocou Quirell batendo na barreira com um olhar enlouquecido, bastante estressado em ficar preso por tanto tempo. - O que vai fazer, Potter?

- Libertem-no para mim. Eu fecharia os olhos, se fosse vocês... as coisas podem ficar um pouco violentas. - Advertiu Harry, com as mãos nos bolsos.

Ele deixou sua aura mágica fluir, preparando-se para enfrentar a pressão mágica de seu adversário, Quirinus Quirrell. Embora não fosse tão poderoso quanto seu mestre, Lorde Voldemort, resquícios de magia negra permeavam o ambiente, e as faíscas mágicas deixavam seus amigos assustados, mesmo com uma quantidade de poder relativamente pequena, mas intensa demais para ser ignorada. No entanto, Harry estava lá para reverter o jogo de poder.

Nott obedeceu liberando o bruxo e Potter não demorou em roubar a varinha com magia não verbal e foi pra cima dele com o punho preparado mirando no rosto do professor; Harry acertou seu rosto em cheio, perto do nariz, derrubando Quirinus com a face vermelha e dolorida, ele virou para o lado com o nariz sangrando e cuspindo sangue.

- Eu não preciso de magia pra acabar com você, onde está o sorriso arrogante agora? - Provocou Harry com um olhar frio e sua voz cortante, ele voltou a socar seu rosto enquanto ficava em cima dele.

- O que foi? Não se garante no soco? - Ele deu outro soco, empurrando Quirell com força e batendo a nuca no chão fazendo sangrar. O bruxo mais velho se sentia sufocado e mal respirava nas narinas, ele resmungava alguma coisa mas sua boca estava muito inchada pra conseguir entender.

- Lorde Voldemort, nunca mais mexa comigo e com nenhum dos meus amigos! - Disse Harry, com a voz impregnada de acidez, enquanto desferia mais um soco em seu rosto. Ele mal percebeu que cortou a mão durante o ataque, seu sangue misturando-se ao calor da batalha.

Draco e Theodore puxaram o bruxo Potter pelo braço, afastando ele do bruxo das Trevas. - Acho que já está bom, Harry... ou pode acabar muito ferido. - Disse Draco repreensivo, olhando a situação das mãos do amigo Potter, ele entendia o motivo, mas não podia deixá-lo se sobrecarregar; querendo ou não, só tinha onze anos, ele pensava que seu corpo podia suportar ainda mais socos daquele nível de força?

- Maldito Potter, eu vou matá-lo. Inferno sangrento, esse não é o fim! - Disse Lorde Voldemort, recobrando a consciência depois de ter ficado preso na mente com o bicho-papão. Ainda estava se recuperando do trauma e seu ódio crescia consideravelmente.

- Cala boca, velhote. Você pode tentar fugir, mas sou eu que vou destruir o seu meio de continuar vivo, apenas aguarde. Proteja Nagini, se puder. - Ameaçou Harry com o dedo apontado para o Quirell.

- Criança maldita! - Disse Lorde Voldemort com sua voz rouca e sibilante, enlouquecido pela raiva e vulnerável por não ter um corpo apropriado. - Eu vou matar todos vocês, apenas esperem.

Peverell não se abalou com a ameaça, sabia que isso não tinha acabado então apenas pegou a pedra filosofal que estava na sombra do outro lado da sala e tocou no professor de DCAT, ele gemeu de dor, sentiu como se seu corpo pegasse fogo, ardendo em chamas, a sua pele foi ficando preta e se espalhando por todo o corpo até que evaporou como fumaça.

Harry quebrou a varinha de Quirinus e virou para os seus colegas de casa. - Acho que terminamos por aqui, bom dia bela adormecida. - Falou olhando para Eleonor com um sorriso persuasivo, que tinha acordado alguns minutos atrás e assistiu tudo em silêncio. - Temos que conversar.

A bruxa Dundragon assentiu, levantando-se. - Imagino que estejam confusos com tudo isso e querendo respostas, mas... eu poderia ajudar a curar vocês antes disso? - Perguntou a bruxa loira platinado, sem esperar uma resposta, foi em direção ao Neville e colocou a cabeça dele nas suas pernas e com um movimento de mão uma magia de cor verde e vibrante como folhas de árvore e um vento suave se espalhou no rosto do bruxo ferido e rapidamente o sangue parou de derramar, sua nuca foi curada e não havia mais nenhum arranhão; o grupo assistiu em silêncio com olhos arregalados, assustados com seu poder de cura rápida e impressionante.

Eleonor também curou Pansy e Emília, tocou nas mãos do Harry e suas feridas se fecharam, não sentiu mais nenhuma dor e pararam de tremer com a adrenalina.

- Acho que isso explica porque Lorde Voldemort se interessou por você, sua magia de cura é muito avançada. É rápido demais para ser verdade, você é uma curandeira natural. - Disse Draco impressionado, após observar e ouvir tudo. Concluiu que a bruxa era muito poderosa e não tinha conhecido ninguém como ela.

- Todo poder tem um preço alto a pagar. - Disse Harry em voz alta, olhando para Eleonor com um olhar nostálgico.

- Eu tenho um preço alto a pagar por ele, devo escolher entre os seres humanos ou a natureza. Não posso salvar escolher os dois, enquanto um por escolhido para salvar o outro é destruído. - Respondeu Eleonor com um sorriso triste. - Mas eu não posso evitar, vocês são os meus amigos agora.

- Sinto muito, Eleonor. Eu desconfiei de você e agora eu entendo. - Pediu Blaise com um sorriso sem graça, mas ela sorriu compreensiva.

- Por que não nos contou, Nott? - Perguntou Peverell em relação ao seu poder que foi exibido ao grupo e que prendeu Quirell.

Matilda se aproximou de Theo, segurando sua mão com um olhar melancólico. - Theo não gosta do seu poder porque faz parte da linhagem da família dado para o bruxo mais forte da casa, geralmente para o filho mais velho, mas acabou que ele conseguiu esse poder sendo o irmão mais novo e ele não quer expor isso para a família porque ele odeia os Nott. Theodore tinha prometido nunca usar esse poder, fingir que não existia, mas hoje... você usou. - Explicou Clarke com um sorriso orgulhoso. - Salvou todos nós!

Theo abaixou a cabeça com o rosto vermelho, um sorriso tímido e envergonhado no rosto. Os dois se abraçaram.

- Foi uma ideia ruim. - Disse Theodore com um brilho nos olhos, sentindo-se assustado mas ao mesmo tempo poderoso com o que foi abençoado. Era da sua família, mas agora pertencia a ele.

- Obrigado por nos ajudar, Nott. - Agradeceu Blaise com um sorriso agradecido.

- Pode me chamar de Theo, somos amigos, não é? - Perguntou o bruxo de olhos castanho-mel, um brilho emocionado nos olhos. Blaise ficou eufórico com isso e abraçou o garoto de lado, um sorriso alegre no rosto e puxando Matilda e Theodore para um abraço em grupo, Neville tinha acordado e ficou feliz que tudo acabou bem, todos estavam vivos e que ninguém tinha se ferido seriamente.

Continue Reading

You'll Also Like

2.9K 235 29
O Lord das trevas finalmente vence a guerra, mas por algum milagre, ele não quer mais a cabeça de Harry Potter e acaba por mudar seu plano drasticame...
18.4K 2.2K 25
Os Mágicos estavam se separando do mundo Mundano. Não sendo mais capazes de garantir seu sigilo com o avanço da tecnologia dos trouxas, eles estavam...
1.2M 123K 60
Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.
24.3K 1.1K 10
[Home] : Eu lhe seguirei pelo parque, pela floresta pela escuridão. Garota, eu nunca amei alguém como você.