I AM DEATH ITSELF

By GucciFull

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[Livro 1 Concluído|☑️] Harry Potter, um personagem criado para cativar os fãs do mundo bruxo, sem que ninguém... More

Capítulo 00: Prólogo
Capítulo 01: Eu estou no meio de uma refeição agora
Capítulo 02: Então tem um Peverell em Hogwarts?
Capítulo 03: Tenham cuidado, ela pode farejar o medo
Capítulo 04: Se voltarem a falar mal dos meus amigos vão se arrepender
Capítulo 05: Seleção
Capítulo 06: Unhas e dentes são armas que ferem
Capítulo 07: Não pretendo salvar ninguém além de mim mesmo e dos meus amigos
Capítulo 08: Acho que sua aparência já é um castigo suficiente
Capítulo 09: Rosa vermelha
Capítulo 10: Seria bom se ele pudesse confiar um pouco mais em mim
Capítulo 11: Quem brinca com fogo se queima
Capítulo Extra: Especial de Natal
Capítulo 13: A escola virou um caos
Capítulo 14: Está na hora de deixá-la ir
Capítulo 15: Pedir ajuda não é um crime capital.
Capítulo 16: Não sou exatamente o tipo que segue ordens.
Capítulo 17: Taça das Casas
Capítulo 18: Adeus, Hogwarts.

Capítulo 12: Suas cicatrizes contam histórias profundas

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By GucciFull

■ Câmara secreta, Hogwarts

No corredor, em uma noite tempestuosa e com trovoadas, Harry escorregou de tobogã a caminho da Câmara Secreta. Ele foi silenciosamente até o grande portão de cofre com cobras bem desenhadas ao redor. Potter entrou com a capa em sua mão, preparado para o que poderia acontecer.

#Eu te convoco, basilisssco de Hogwartsssss!# Chamou Perevell, vestindo a capa cobrindo seu corpo.

#Quem te deu autoridade para me convocar, pirralho imundo?# Questionou a criatura mágica com seu sibilo arrepiante e assustadora, o brilho assassino sob seus olhos amarelos e mal humorados.

O corpo enorme e escamoso, brilhando na cor verde de musgo apareceu diante de seus olhos. A perna do garoto tremia como vara verde, mesmo depois de ter vivido uma guerra sangrenta, aquele bicho não deveria ser nada para ele.

#Eu sou um falador assim como você, podemos fazer uma trégua segura até você entender o que quero te pedir?# Perguntou Harry, sentindo um calafrio em seu corpo. Ele não podia acreditar que tinha matado aquele bicho com apenas doze anos de idade.

#Um falador? Certo, podemos conversar... prometo que não vou matá-lo, então pode olhar no olhos. Agora me diga onde você está, bruxo falante.# Concordou o basilisco.

O garoto retirou a sua capa protetora e viu imediatamente olhos grandes, redondos e amarelos brilhando olhando para sua direção. Ele ofegou de surpresa e se aproximou.

#Lindo.# Elogiou Harry com um brilho nos olhos. #Venha ver a Serpente de Salazar Sonserina, querida.# Chamou o bruxo e um arrepio passou pelo seu corpo, o pequeno rosto circular apareceu saindo de sua blusa com botões; a pele negra e escamosa e olhos pretos encarou o basilisco com curiosidade e divertimento.

#Encantador!# Exclamou a serpente com os olhos redondos e arregalados.

O basilisco farjeou o ar com sua língua serpentina, divertida com todos os elogios. #Eu sei que sou uma dádiva, poupe-me de seus cortejos.# Brincou com uma voz sibilante e provocante, atraindo duas vezes mais a pequena Serpente preta que estava acompanhada do Harry Potter.

#Fico feliz que saiba, estou sendo muito sincero com minhas palavras. Eu não quero atrapalhá-la demais, então vim sugerir algo bom, quero tirá-la desse lugar e sei de uma forma eficaz.#

#O que você sugere?# Questionou o basilisco com um olhar curioso.

#Eu ficaria feliz se pudesse me tornar o seu mestre, sei como tirá-la daqui com um ritual bem simples: posso torná-la minha familiar e te carregar como uma tatuagem enquanto procuro um bom lugar para você morar.#

#Essa ideia não é ruim, esperei muito tempo para receber ajuda desse tipo. O que você quer em troca?#

#A sua lealdade é o suficiente, como devo chamá-la?#

#Pode me chamar de Nadja, e você devo chamá-lo de mestre...?#

#Não preciso ser chamado de mestre, Harry esta de bom tamanho. Obrigado por me ouvir e aceitar minha ajuda, é uma honra tê-la ao meu lado.# Disse Harry com um sorriso genuíno e atraente, o basilisco virou o rosto como se estivesse constrangida de tanto ser bajulada pelo bruxo tão pequeno e infantil; depois de tanto tempo esperando, ela finalmente seria livre.

#Quando vai ser feito o ritual, Harry?# Indagou Nadja, sendo acariciada pelas mãos trêmulas do bruxo com olhos fascinados pela sua natureza corpulenta e assustadora; ela achava a admiração do menino tão belo e ingênuo, nem parecia que estava planejando sua liberdade.

#Podemos fazer agora mesmo, quanto antes melhor.# Sugeriu Harry com uma mochila em mãos, ele começou a separar a tinta, giz branca e uma lista de feitiços e runas necessárias.

#Significa que você sabia que me convenceria?# Perguntou com rispidez e a voz sibilante cortante, mas surpreendentemente, não estava surpresa e sim atraída pela sua estratégia de encantá-la no primeiro momento e depois convencê-la a isso. Nadja queria saber sua resposta.

#Eu não tinha certeza, mas esperava não decepcioná-la com minhas habilidades convincentes. # Disse Harry com um sorriso confiante, Nadja conteve uma risada longa e aprovou a resposta dele com sua língua farejadora.

Os feitiços e as runas estavam feitas, faltava apenas falar algumas palavras e o basilisco poderia residir em alguma parte do seu corpo como uma tatuagem; ele lembrou que seria uma queimação dolorosa, mas Harry era lerdo para perceber que seu corpo já estava acostumado com qualquer dor.

# Repete comigo, por favor, Nadja. # Solicitou Harry com um brilho empolgado nos olhos verdes cativantes, o basilisco concordou.

# In nomine Dominae Magicae, licentiam concedo nobis habere nexum inter magum et magicam bestiam. Iustus efficiamur, ius est cogitationes vestras cognoscere, linguam patriam intelligere, totam historiam et originem, vestras cupiditates et cupiditates cognoscere. Ex hoc nunc iusti sumus et nos invicem munimus, oculum pro oculo, dentem pro dente, tenebras pro tenebris; Oculi vestri erunt et aures et erimus invicem fideles usque ad finem vitae nostrae sicut figuras in cute nostra. #

(Tradução: Em nome da Lady Magic, concedo permissão para termos uma conexão mágica entre bruxo e besta mágica. Vamos nos tornar apenas um, tenho direito em saber os seus pensamentos, entender a sua língua nativa, conhecer toda a sua história e origem, seus desejos e ambições. A partir de agora, somos apenas um e protegemos um ao outro, olho por olho, dente por dente, escuridão por escuridão; serei os seus olhos e ouvidos e seremos fieis um ao outro até o fim de nossas vidas.

Uma luz brilhante e ofuscante brilhou no meio dos dois e sumiu, deixando um rastro mágico para trás. Harry estendeu o antebraço e sibilou em parselmagic "Tattoo locus bonus est ut familiaris custodiat" e o bruxo sentiu um formigamento agradável, olhou para a direção do braço e abriu um largo sorriso como grande conquista. O basilisco apareceu na sua pele branca em formato de tatuagem, uma linda cobra de escamadas verde e olhos amarelos brilhantes, uma cor forte e bonita; uma dor aguda alastrou sobre o antebraço e Harry abafou um gemido de dor, piscando várias vezes para se acostumar com a queimação que estava sentindo; ele ficou sentado enquanto esperava a dor dissipar, pois não conseguiria ficar de pé por alguns minutos.

#Como se sente, Nadja?# Perguntou Harry com um sorriso brincalhão, tentando se distrair da dor.

Toda aquela situação era estranha. Ele nunca tinha feito isso antes, então, ao achar que o ritual foi um sucesso, sentiu-se satisfeito. Era um mundo que ele não tinha explorado completamente, então, em seu novo recomeço, ele aproveitaria ao máximo.

#É uma sensação estranha, mas não é ruim, Harry. Gosto da ideia de ser carregada e assistir o que se passa pelos seus olhos, mas será entediante.# Respondeu Nadja com a voz sonolenta, ela demonstrava cansaço.

#Acho que não será tranquilo pra sempre, estou sentindo um mal pressentimento.# Alertou Potter, enquanto guardava seu material do ritual; aproveitando que não havia mais nada a ser feito.

#Você acha que alguma coisa ruim vai acontecer contigo, Harry?# Questionou com curiosidade, atenta com sua resposta.

#Não posso prometer uma vida tranquila pra você, Nadja, imagino que vá tentar me proteger e isso não pode acontecer... não quando estivermos rodeados de pessoas, então prometo que vou tentar tomar cuidado.# Prometeu Peverell com um sorriso constrangido.

#Eu consigo ver uma porta na sua mente, Harry. Está escrito lembranças da infância, vou entrar.# Disse Nadja com sua voz sibilante e divertida, curiosa com a infância do bruxo.

#Espera, Nadja!# Alertou Harry, mas já era tarde demais e não ouviu resposta do basilisco.

#Algum problema, mestre?# Perguntou a serpente negra, rastejando sobre as costas quentes do bruxo e colocou a cabeça escamosa para o lado de fora da camisa branca do seu mestre.

#Tudo bem, é melhor me preparar para ouvir ameaças direcionados aos Dursley.# Respondeu Harry com um olhar preocupado, ele sabia que esse ritual tinha o preço de saber um do outro, mas não esperava que Nadja fosse encontrar tão rápido assim o caminho para suas memórias.

#Eu devo me preocupar?# Perguntou a cobra negra.

#Não, eu vou ter que segurar duas criaturas das trevas.# Respondeu Harry com um suspiro.

"Eu também estou inclusa, não se lembra, Harry?" Perguntou a Morte com a voz rouca e venenosa, em sua mente tão pequena.

"Não sabia que você também estava nessa, Morte." Soltou Harry, rindo em pensamento.

"Estamos na sua segunda vida, Harry, você pode ter conseguido evitar sofrer alguns danos por aquela família, mas nada muda que eles te deixaram de cativeiro, te privaram de comida e água levando seu corpo a sofrer desnutrição, anemia e te espancavam até conseguir fraturas e ossos quebrados, NÃO proteja esses trouxas miseráveis! Farei questão de colocá-los em um lugar especial quando morrerem." Disse Morte com voz arrepiante, assustadora e sádica embargada com seu plano maligno.

"Desculpe, Morte. Não pretendia protegê-los, eu apenas..." Pensou Harry, soltando um suspiro. Nem mesmo ele conseguia entender o motivo.

"Suas cicatrizes contam histórias profundas, mas dentre todas, uma delas encontrou morada no seu coração." Murmurou Morte com uma voz compreensiva. "Esse receio que persiste em você, mesmo após tê-los confrontado com ameaças, nunca foi embora."

Harry abaixou a cabeça, a voz abafada e as mãos trêmulas. Ele não segurou as lágrimas e sentiu a presença assustadora da morte segurar seus braços e puxá-lo para um abraço forte e reconfortante.

"Você nunca chorou depois de tanto tempo, meu Hazz." Pensou Morte com uma carranca, ela garantiria que eles não teriam uma morte fácil e rápido. "Uma vítima sempre vítima. Não é de se admirar que tenha se acostumado a ser espancado e privado de comida. Garanto que aqueles que causaram esse sofrimento vão pagar, seja agora ou mais tarde, seja na vida ou na morte."

~

Algumas semanas se passaram, Harry suportou por um tempo as ameaças do basilisco contra a família Dursley chamando eles de vários nomes ofensivos, tipo: "criaturas asquerosos e nojentas", ou "piores que os humanos que queimaram as bruxas" ou "vou matar aquele gordo sangrento primeiro". Ele riu a maior parte do tempo e sentia-se melhor depois de uma boa conversa com a Morte, ela era, afinal, uma companhia boa e ótimo ouvinte, seu fardo parecia mais leve. Aproveitando da situação, Potter conseguiu um dente da sua companheira Nadja e acertou o Diadema da Rowena Corvinal, a Morte comprovou mais uma vez que a horcrux foi destruída.

Para o seu alívio, seus amigos notaram a tatuagem e não fizeram muitas perguntas, apenas admiraram Nadja. O desenho que apareceu misteriosamente em seu antebraço passou despercebido pelos outros, então foi tranquilo e ao mesmo tempo engraçado; Blaise fez uma piada, dizendo que estava decepcionado e se sentindo traído por não ter realizado o primeiro ato de rebeldia no grupo: fazer uma tattoo.

Falando em rebeldia, Matilda Clarke tinha acabado com a sua reputação em apenas um dia. Parkinson não estava muito feliz com a intromissão da bruxa loira, desde o dia do piquenique, Matilda perseguia o Theodore por onde ele ia até quando ele era puxado pelo Blaise pra ficar junto com o grupo, a Clarke entrava no meio como se tivesse sido convidada e falava por cima dos outros. Mas Parkinson a calou quando estavam na biblioteca e ela ficou tão irritada quando todos deram razão para a bruxa de cabelo preto que decidiu se vingar.

Não demorou um dia, Matilda começou a dar a Pansy o castigo do silêncio na escola e dentro do quarto.

- Você não acha que está sendo rígida demais? - Perguntou Eleonor com a voz preocupada, ela achava aquilo tudo uma brincadeira infantil e de mal gosto, mas ela deveria isso porque estávamos falando da "Matilda Clarke", a garota que se sentia a última bolacha do pacote e dizia que todos queriam ser amiga dela.

- Eleonor, você é tão ingênua. Não sou eu que estou perdendo, ela que está. - Insistiu Matilda, maquiando-se antes da aula.

- Isso é ridículo, parece que nasceu ontem. Depois não reclame se for descoberta. - Disse Eleonor, saindo do quarto e batendo a porta. Seu braço foi segurado pela menina loira e arrogante.

- O que quer dizer com "se for descoberta"? - Perguntou Matilda com um olhar desconfiado.

- Você saberá cedo ou tarde, ainda dá tempo de se arrepender. - Alertou Eleonor com um olhar sério, diferente da sua postura calma, leve e distraída.

- Eu não vou me arrepender de nada! - Disse a Clarke, com um movimento brusco, derrubou a bruxa loira platinada.

O Zabini chegou a tempo de ver a cena da Matilda enfurecida e apontou sua varinha para ela, lançando um feitiço de aprisionamento. A garota foi empurrada por uma barreira invisível até o quarto que está morando e ficou sem falar e ouvir, deixando a mesma desesperada. Parecia uma prisão transparente e claustrofóbica, mas o medo da Matilda não era estar fechada em lugar pequeno e vazio e sim de ficar sozinha em um qualquer lugar vazio e solitário.

A bruxa loira ficou encolhida enquanto olhava friamente para Eleonor desacordada sendo pega pelos braços pelo bruxo negro e levada para longe.

"Inferno sangrento! Você vai pagar por isso, Eleonor. Pansy também, estão todos ficando contra mim." Pensou Matilda com um sorriso maldoso.

Segundo dia, Matilda lançou o feitiço no meio da aula "Estupefaça!" com um sorriso arrogante, um brilho vermelho sob seus olhos azuis. Seu encantamento impressionou algumas pessoas na aula do professor Filio Flitwick.

- Muito bem, Senhorita Clarke! 10 pontos para a sonserina. Com certeza, no futuro, vamos ver um feitiço da luz ainda mais poderoso. - Sugeriu o professor de feitiços, encantado com o aprendizado da sua turma.

- Eu conheço um feitiço que deveria ser aprendido o quanto antes professor. - Disse Harry, estendendo a varinha para o meio da sala.

- Qual, senhor Potter? - Perguntou com um sorriso educado, brilho de curiosidade em seus olhos pequenos.

- Expecto Patronum! - Disse Harry com um olhar nostálgico no rosto, o feitiço tomou forma de um leopardo prateado.

O animal saltando sobre as mesas e rugindo em voz alta; o patrono lambeu a pata enquanto era encarado pelos alunos da sonserina e lufa-lufa e olhou para o professor atônito antes de desaparecer.

A sala aplaudiu com admiração, o professou ficou elogiando o quanto seu patrono corpóreo foi perfeito e Matilda revirou os olhos.

- Grande coisa, também sou capaz de fazer isso! - Disse Clarke convencida, os alunos perto dela ouviram e olhou ansiosos para assistir seu patrono. - Expecto Patronum! Proferiu o feitiço e, por pouco, conseguiu imitar o movimento; ela resmungou quando não saiu nada da ponta da sua varinha e se aproximou do Harry.

- Como conseguiu fazer isso, Potter? - Perguntou a bruxa loira com um olhar hostil.

- Esse feitiço requer uma condição especial para conseguir lançá-la: uma memória feliz que seja forte o suficiente para sair um animal feito de energia positiva, é uma magia da luz muito poderosa e requer uma condição poderosa. Se quiser, o professor pode te ensinar e quem sabe você consegue, Clarke. - Sugeriu Harry com um olhar sério, o bruxo virou para o lado e empurrou seu amigo loiro sonserino para frente em direção a porta de saída.

- A aula acabou, vamos indo, Draco tem uma partida daqui a pouco, não é mesmo? - Falou Potter com um tom sugestivo, batendo no ombro do bruxo nervoso.

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