I AM DEATH ITSELF

By GucciFull

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[Livro 1 Concluído|☑️] Harry Potter, um personagem criado para cativar os fãs do mundo bruxo, sem que ninguém... More

Capítulo 00: Prólogo
Capítulo 01: Eu estou no meio de uma refeição agora
Capítulo 02: Então tem um Peverell em Hogwarts?
Capítulo 03: Tenham cuidado, ela pode farejar o medo
Capítulo 04: Se voltarem a falar mal dos meus amigos vão se arrepender
Capítulo 05: Seleção
Capítulo 06: Unhas e dentes são armas que ferem
Capítulo 07: Não pretendo salvar ninguém além de mim mesmo e dos meus amigos
Capítulo 08: Acho que sua aparência já é um castigo suficiente
Capítulo 10: Seria bom se ele pudesse confiar um pouco mais em mim
Capítulo 11: Quem brinca com fogo se queima
Capítulo 12: Suas cicatrizes contam histórias profundas
Capítulo Extra: Especial de Natal
Capítulo 13: A escola virou um caos
Capítulo 14: Está na hora de deixá-la ir
Capítulo 15: Pedir ajuda não é um crime capital.
Capítulo 16: Não sou exatamente o tipo que segue ordens.
Capítulo 17: Taça das Casas
Capítulo 18: Adeus, Hogwarts.

Capítulo 09: Rosa vermelha

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By GucciFull

■ Cabana, Massachusetts, Estados Unidos

O bruxo de cabelo e barba grisalha saiu de seus devaneios, abriu a gaveta e puxou uma chave dourada com símbolos de prata e uma pedra de rubi no cabo. "Rosa", disse Albus, e a magia deu um puxão sob seu umbigo. O bruxo foi cuspido para uma cabana de péssimas condições. Ele passou pela porta, virou o corredor e abriu a porta de madeira simples. Na escuridão, viu fios platinados loiros, cabeça baixa e sem um único movimento; a respiração tão fraca e inaudível que parecia estar morto. Preso sob correntes mágicas que não eram facilmente quebradas, alteradas para prisioneiros com problemas de controle.

Dumbledore foi até a mesinha; uma rosa vermelha e flutuante estava por baixo de um vidro. A magia brilhava sob suas pétalas; ele retirou a cúpula protetora e arrancou uma pétala, assistindo à reação de seu prisioneiro.

Nenhum som foi ouvido, mas ele reconheceu a perna dele tremer e a mão apertando tão forte que perdeu sua cor, branca, pálida e sangue escorrendo de suas unhas grandes. Albus se aproximou, ficando a uma distância segura.

- Você nunca será capaz de me vencer, Gellert. Admita que perdeu para mim. - Disse o diretor com uma carranca, esperando com paciência enquanto colocava a cúpula sob a rosa vermelha de cor vibrante.

Ele virou-se irritado por não ter ouvido uma resposta depois da sua provocação.

"Que estranho, eu imaginei que tivesse fugido, mas parece que não. Ele realmente estava na mente do Harry? Os dois têm alguma coisa? Não, impossível. Preciso me certificar disso." Pensou Dumbledore com um olhar desconfiado.

No caminho até o salão comunal, Peverell se perguntava o que diabos aconteceu. "Damian, o que foi aquilo? Por que Grindelwald estava na minha mente?"

"Não posso explicar exatamente, mas de alguma forma eu sabia. Dumbledore teve um caso com o Lorde das Trevas que um dia derrotou. Fui transformado nele e aproveitei a situação para torturá-lo e mostrar que nunca foi derrotado pelo diretor. Grindelwald sempre foi dessa maneira; agi como ele sempre agiu nas memórias do Dumbledore." Explicou Damian, sorrindo maléfico e agradecido por ter tido essa oportunidade.

"Então, você consegue acessar as memórias de um bruxo? Aliás, de um homem poderoso como Dumbledore?" Questionou Harry, surpreso.

"Ele pode ser poderoso, Harry, mas querendo ou não, a idade já está pesando sobre Dumbledore. Enquanto isso, a sua magia está ficando forte a cada dia."

"Mas você usou magia das Trevas no diretor. Como conseguiu isso?" Indagou Harry, com um olhar preocupado.

"Não se preocupe, eu tenho magia suficiente para não ficar sem estoque mágico", tranquilizou Damian em sua mente, uma voz gentil e protetora sob seu tom rouco e arrepiante. "Estou feliz de você ser meu mestre; graças a isso, posso ser livre para usar quanta magia eu quiser, sem me preocupar em ficar fraco por isso. Harry é um bruxo forte, saudável e tem poder de sobra."

"Isso me deixa menos inseguro." Pensou Harry com um sorriso genuíno sob seu rosto, sobressaindo um leve levantar de seus lábios carnudos. "Eu prometo que ficarei mais forte, a ponto de ninguém conseguir nos controlar."

"Que assim seja feita a sua vontade, meu mestre." Reverenciou Damian com um tom orgulhoso.

Harry passou pela porta dupla da Sonserina, ignorou os olhares sobre si e foi em direção ao seu quarto. Ele olhou para a porta dupla metálica no fim do corredor e não tinha percebido que havia uma grande cobra de ferro com gemas de rubi nos dois buracos que ficavam os olhos na maçaneta trancada. Ele entrou e sorriu com o abraço de Draco, quase derrubando-o.

- Harry! O que aconteceu? - Perguntou Draco com uma expressão preocupada, chamando atenção de Blaise e Nott, que estavam sentados na mesa.

O bruxo negro deixou a caneta tinteiro e Nott ouvia discretamente.

- É verdade que você vai ganhar suspensão?

Harry fechou a porta e adicionou feitiço de proteção e anti-invasão. - Suspensão? Não, claro que não. Snape nos recomendou para o time de quadribol. - Respondeu Harry com um sorriso divertido, o brilho do Malfoy foi estonteante; ele parecia ter ganhado o melhor presente de aniversário.

- Você e eu? Isso é tão brilhante! - Disse Malfoy com um olhar empolgado. - Imagine nós dois voando no mesmo time, trocando manobras e vencendo partidas e...

- Desculpe, Draco. Eu não pretendo entrar. - Disse Harry com um sorriso torto, sem animação para entrar.

Harry amava voar, mas agora ele se questionava se gostava mesmo de quadribol; era um bom passatempo, mas sua presença chamava muita atenção e a expectativa e pressão do time em cima dele era enlouquecer, além disso, Potter já não tinha mais aquele corpo pequeno e ágil e ainda pretendia crescer e engordar mais um pouco. Ele queria fazer coisas mais fáceis que gostasse dessa vez.

- Você ouviu isso, Draco. Ele não quer. - Repetiu Blaise, ficando ao lado do bruxo loiro puro-sangue.

Malfoy estava paralisado com a resposta do Harry e não sabia o que dizer, mas sentiu pressão em aceitar isso, por enquanto.

"Eu vou fazê-lo mudar de ideia, cedo ou tarde." Pensou Draco com um sorriso arrogante.

- É uma pena, quem sabe no outro ano. - Disse Draco, piscando o olho em direção do Blaise e o bruxo negro entendeu que era apenas fachada.

- Tem razão, Pansy ficará decepcionada. - Suspirou Blaise com um encolher de ombros.

- Não, podemos voar nas aulas vagas. - Disse Harry, deixando a mochila na cama e separando seu kit de banho e roupa confortável.

- Qual posição está disponível na sonserina? - Indagou Draco.

- Artilheiro e apanhador, eu suponho. - Respondeu Harry, retirando a capa quente e a blusa do uniforme.

- Não demore, a próxima aula começa em dez minutos. - Avisou Zabini, os olhos arregalados quando o bruxo de olhos verdes esmeraldas virou para a porta do banheiro, havia três cicatrizes feias e profundas que parecia ainda estar cicatrizando; provavelmente feito a muito tempo, os três bruxos olharam analisando as marcas nas costas do Harry até que o mesmo fechou a porta e ouviram o som do chuveiro.

- O que será que aconteceu com ele? - Questionou Draco, sentado na cama e balançando as pernas com infantilidade.

- Trouxas, quem sabe. - Disse Blaise com um olhar pensativo, refletindo nas possibilidades.

- T-Trouxas?

- A gente só conheceu ele na estação e nunca foi visto fora no mundo bruxo antes disso. Pensa um pouco, Draco.

- Eu já estava pensando nisso, não seja grosseiro. Queria apenas confirmar que estávamos na mesma visão. - Murmurou Draco com um olhar irritado, entrando em seus devaneios.

Como esperado, algum trouxa fez isso com ele. É difícil pensar que um bruxo poderia fazer esse método trouxa de marcar no corpo em vez de agir na área interna de uma pessoa, manipulando e mudando seus sentidos e pensamentos e privando os movimentos. E se for os trouxas que cuidaram do Harry e teve sua infância sofrida e difícil? Poderia levar o caso até o tribunal e ele poderia ser livre dos trouxas, ele acabaria com eles facilmente, pensava o herdeiro Malfoy.

Sua mãe Narcissa sempre disse que uma criança mágica era uma benção, pena que nem todos os trouxas pensam o mesmo, independente da criança ter nascido com magia com sem.

- Eu sei que você quer acabar com os trouxas que fizeram isso com ele, mas dê um tempo a ele, algum dia vai nos contar e estaremos preparados para ouvir. - Aconselhou Zabini com uma mão no ombro do Malfoy e, segundos depois, saindo do quarto.

Nott voltou a leitura, achando aquele conselho digno de tolo. Mas por um segundo, ele vacilou e o brilho em seus olhos contrariou seu pensamento mesquinho e achou sábio e confiável.

~

No dormitório da sonserina, no quarto feminino estava reunida Pansy Parkinson, escrevendo o dever de casa; Matilda Clarke, falando sem parar com sua colega de quarto, a Eleonor; Emília Bulstrode, lendo um livro de romance questionável, e por fim, Eleanor Dundragon, ouvindo sem questionar a Matilda. A bruxa era alta, magra e com uma cicatriz de garra escondido na cintura, cabelos platinados, olhos puxados, irís prateados e um brilho comum para uma criança, doce e ingênua, sempre vista com a postura calma e tinha o hábito de ser uma boa ouvinte, independente de quem fosse.

- Naquele dia um menino jogou a bola na minha direção e me acertou no peito, ele tinha olhado pra mim e naquela hora eu percebi que ele estava dando em cima de mim, entendeu? Ele estava querendo chamar minha atenção aí eu peguei a bola e me virei e... - Contava Matilda sem puxar um ar pra respirar e Pansy bateu na madeira, cortando sua fala e raciocínio.

- Sem querer estragar sua história "medíocre", mas eu estou estudando, se puder falar mais baixo. - Disse Pansy com um olhar ameaçador.

- Quem você está chamando de medíocre? - Questionou Clarke, com as mãos na cintura e olhando atacante para a bruxa de cabelo preto.

- Não citei nomes, mas se realmente quer saber... - Sugeriu Pansy com um olhar malicioso, apontando para a bruxa loira raivosa com a caneta tinteiro e pronto pra lançar na cabeça dela se não calasse a boca.

- Por favor não sejamos crianças, estamos bem crescidas pra agir dessa forma, tem um jeito melhor de resolver isso sem brigar. - Sugeriu Eleonor com um suspiro pesado, cansada com as discussões das duas.

Elas não paravam quietas, de cinco a cinco minutos acontecia uma intriga, era impressionante que ainda não tinham descido a porrada nenhuma vez, isso significava que tinha esperança para as duas: elas tinham controle a ponto de não morder, apenas latindo uma contra a outra.

- Eleonor tem razão, nessa idade a magia é muito perigosa dependendo da nossa intenção de usá-la, seja para o bem ou para o mal. - Disse Emília com um olhar compreensivo, deixando de lado o livro trouxa.

- Apenas estejam longe quando isso acontecer, não tem necessidade de serem envolvidas. - Comentou Matilda, revelando uma ameaça sutil em sua voz venenosa.

- Isso não vai acontecer, somos maduras o suficiente pra evitar qualquer acidente mágico. - Tranquilizou Pansy, com um olhar gentil para as duas colegas de quarto e depois virou com a voz ácida. - Como se a magia fosse a única coisa que importa, eu poderia desfigurar essa pessoa patética a qualquer momento que me desse vontade.

- O que você disse, garota? - Provocou Matilda e as duas ficaram discutindo em voz alta, parecia uma competição de quem gritava mais que a outra.

Emília Bulstrode saiu do quarto em busca de ar fresco e Eleonor abriu e fechou a porta com força atraindo a atenção das bruxas. - A aula vai começar, sejam rápidas. - Falou, saindo pela porta com um suspiro cansado.

"Essas duas vão se entender antes do fim do ano, eu espero." Pensou Dundragon com um sorriso otimista, saindo do salão comunal com muitas olhares em direção a ela.

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