I AM DEATH ITSELF

By GucciFull

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[Livro 1 Concluído|☑️] Harry Potter, um personagem criado para cativar os fãs do mundo bruxo, sem que ninguém... More

Capítulo 00: Prólogo
Capítulo 01: Eu estou no meio de uma refeição agora
Capítulo 02: Então tem um Peverell em Hogwarts?
Capítulo 04: Se voltarem a falar mal dos meus amigos vão se arrepender
Capítulo 05: Seleção
Capítulo 06: Unhas e dentes são armas que ferem
Capítulo 07: Não pretendo salvar ninguém além de mim mesmo e dos meus amigos
Capítulo 08: Acho que sua aparência já é um castigo suficiente
Capítulo 09: Rosa vermelha
Capítulo 10: Seria bom se ele pudesse confiar um pouco mais em mim
Capítulo 11: Quem brinca com fogo se queima
Capítulo 12: Suas cicatrizes contam histórias profundas
Capítulo Extra: Especial de Natal
Capítulo 13: A escola virou um caos
Capítulo 14: Está na hora de deixá-la ir
Capítulo 15: Pedir ajuda não é um crime capital.
Capítulo 16: Não sou exatamente o tipo que segue ordens.
Capítulo 17: Taça das Casas
Capítulo 18: Adeus, Hogwarts.

Capítulo 03: Tenham cuidado, ela pode farejar o medo

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By GucciFull

Ele pagou pelas roupas e saiu da loja. Harry avistou de perto uma loja de animais e quase chorou quando entrou e viu Edwiges. A ave branca e pomposo estava linda, atirada e resplandecente como sempre a conheceu.

- Senhor, afaste-se dessa coruja. - Alertou o funcionário, com um saco de guloseimas nas mãos feridas e sangrentas.

- Por qual motivo eu deveria ouvi-lo? - Questionou Harry com um olhar frio.

- Perdão, a coruja não está de bom humor. Só não quero que seja ferido também. -Murmurou o funcionário com o olhar vacilante.

Sem enrolação, Harry apontou para uma gaiola maior que a coruja, pegou uma cesta e comprou dez sacos de guloseimas, utensílios de limpeza, escovas e artigos de coruja e colocou sobre o balcão. - Vou comprá-la, adicione tudo isso também.

- Tem certeza? - Questionou o funcionário com um olhar preocupado.

- Apenas faça o seu trabalho, não repita perguntas tolas que pedem por respostas grosseiras. - Disse Harry com a voz impaciente.

O homem arregalou os olhos e balançou a cabeça e rapidamente, ele foi pegar tudo o que o bruxo mais novo tinha pedido. O funcionário começou a empacotar tudo.

- Olá, Edwiges. - Disse Harry, segurando a gaiola pequena que mal cabia à coruja, não era de se admirar que estivesse tão irritada. Ele soltou a ave pomposa e elegante de sua prisão. - Tem razão, essa gaiola não faz jus à sua realeza, minha querida. Você merece o melhor! Vou garantir isso se aceitar vir comigo. - Elogiou a bela coruja branca, a ave estreitou os olhos para o bruxo e permitiu que a mão do garoto acariciasse sua cabeça e descesse para o pescoço.

Ela bateu as patas como reação de estar gostando do carinho e bicou seu dedo com carinho e afeição.

Após pagar, Harry deixou o animal solto e encolheu sua compra e guardou no bolso. Ele sentiu a textura da capa da invisibilidade e entrou em um Beco, camuflando-se no escuro e cobriu seu corpo e foi em direção a Travessa do Tranco.

"Vou fazer diferente da minha vida anterior, comprarei uma varinha com um fabricante diferente. Onde já se viu ficar com a varinha gêmea que não pode ferir a outra? A varinha das varinhas não é uma opção, mesmo que não esteja amaldiçoada, posso acabar levantando suspeitas e não quero mais atenção indesejada." Pensou Harry.

O garoto driblou das pessoas com habilidade, virou uma esquina e entrou na loja de fabricante de varinha. Ele retirou a capa quando viu que estava vazia e apareceu por trás do balcão uma mulher alta e robusta, pele branca e cabelo preto e enrolado, lábios carnudos e vermelhos, por fim, olhos azuis escuros.

- Seja muito bem vindo, criança. Chegou na loja pelo caminho errado, eu imagino. - Disse a bruxa com um olhar curioso.

- É uma fabricante de varinhas, eu suponho. Devo estar no lugar certo, então. Por gentileza, venda uma varinha para mim. - Disse Harry com um sorriso confiante.

"Um cliente? Muito bem." Pensou a bruxa animada.

- Eu sou Carine, senhor Peverell.

- Como sabe o meu nome? - Questionou com desconfiança e ela apontou para o seu peito, ele olhou em direção ao broche e viu um "P" dourado.

- O broche mágico revela sua família automaticamente, não sou suspeita e sim apenas uma vendedora. - Respondeu com um sorriso simpático.

O menino segurou a vontade de se esconder em um buraco, envergonhado. - Entendi, lamento pela minha postura equivocada. Como eu posso conseguir uma varinha com a senhora? - Perguntou Harry, seus olhos vagando pela loja.

A loja exibia armários, no entanto, a disposição diferia notavelmente da organização de Garrick Olivaras; havia uma falta evidente de numerosas gavetas e caixas espalhadas pelo ambiente.

- O meu método é muito mais eficaz que qualquer outra fabricação de varinha. Coloque as mãos aqui, neste globo. - Instruiu Carine, colocando um globo branco maior que uma bola de cristal.

Harry obedeceu, sentindo a ponta de seus dedos formigarem. A energia mágica que o tocava dava uma sensação boa e levemente chocante.

- Para que serve isso? - Perguntou com curiosidade.

- Esta belezinha está avaliando seu núcleo mágico, decidindo quais materiais mais se encaixam com você. - Respondeu a bruxa com um sorriso orgulhoso, batendo levemente no apoio do globo.

- Interessante. - Elogiou o garoto mais novo, afastando as mãos por ordem da dona da loja.

- Isso é impressionante. Sua varinha é esculpida a partir da madeira de uma Serpentária, uma árvore mágica cujos galhos lembram serpentes entrelaçadas. Seu núcleo é composto por uma presa de Basilisco e lágrima de dementador, sua magia é forte, sombria e, sem dúvidas, faz qualquer um tremer de medo, Peverell! - Elogiou Carine, enquanto separava os materiais.

- Eu não sabia que dementador chorava. - Disse Harry, com os braços cruzados.

Ele achava que era mais provável eles causarem choro nos bruxos do que o contrário, apesar de não saber muito sobre a história dessas criaturas, não fazia sentido na sua mente um dementador chorar, uma criatura tão poderosa que poderia matá-lo com apenas um beijo.

- Também não tinha ideia, por sorte, eu conheci alguém que pode ter esse ingrediente. Pode vir buscar daqui uma hora, é tempo suficiente para ficar pronta.

- Obrigado, deixarei já acertado. - Disse Harry, retirando do bolso sua bolsa de dinheiro. - Qual o valor?

- Quinze galeões, vinte sickles e cinco knuts. - Respondeu a bruxa, encantada com a elegância do mais novo; se fosse um pouco mais velho, ele seria carne nova e um pitel para as damas e senhoras, simplesmente encantador.

- Deixarei uma gorjeta gorda, até mais tarde. - Disse Harry entregando cem galeões.

Saindo da loja com seu corpo coberto, ele saiu da Travessa do Tranco e foi terminar de comprar os materiais escolares: livros, pergaminhos, pena e tinta, caldeirão, mais livros que chamaram sua atenção, entre outros. Harry parou na sorveteira e comprou um sundae.

~

Na volta para casa, ele almoçou em um restaurante um prato simples com arroz, feijão, batata e carne de panela e um suco de fruta. Satisfeito, parou em duas lojas trouxas: comprou calças jeans, blusas e regatas, calça e blusa moletom, meias e cuecas. Na outra, utensílios de banho: shampoo, condicionador, gel, perfumes, cremes, escovas, pasta de dente e escova de dente, cotonetes, toalhas e sabonetes.

Ele não tinha dinheiro, então usou o cartão do Valter, ele pretendia devolver o dinheiro, ou, recompensar em dobro, dependendo do seu comportamento.

Chegando em casa, Harry abriu a porta e foi surpreendido com um punho na sua direção; mas, para a surpresa do Dursley, desviou com precisão e rapidez, acostumado com a adrenalina na última guerra que enfrentou e o homem caiu derrotado no chão. Harry pisou em cima da sua cabeça com magia concentrada em seus pés deixando mais pesado.

O bruxo olhou para seu tio trouxa de cima para baixo com desprezo.

- Você nunca vai me deixar em paz, não é mesmo, Valter?

- Deixe-me ir, aberração! - Reclamou de dor, sentindo gosto de sangue na boca e perdendo lentamente o ar.

- Valter! O que você fez? - Questionou a mulher com um olhar apreensivo.

- Está na hora de aprender o lugar de vocês! - Disse Harry com tom áspero e frio, causando arrepios nos donos da casa. - Serpensortia!

O feitiço formou uma linda cobra de escamas negras e brilhantes, a cor dos olhos pretos ônix, brilhando como gemas da cor da noite, esticada no tamanho de uma perna adulta. Ela rastejou ferozmente até os dois adultos, Harry soltou seu tio e assistiu a reação medrosa dos Dursley.

- Duda, afaste-se, meu docinho! - Alertou a mulher, puxando a bola de carne que era seu filho, enquanto Valter tentava afastar a cobra com um abajur.

- Tenham cuidado, ela pode farejar o medo. - Alertou Harry com um sorriso maldoso.

# Ssinta-ssse à vontade para assustá-losss daqui, não sseja pega por essses lixosss # Sibilou como uma melodia arrepiante aos olhos dos trouxas.

# Ssim, messstre # Sibilou a cobra em resposta com um olhar malicioso e divertido para os humanos.

O bruxo retornou para o quarto e guardou suas coisas, deixando os livros na mesa. Ele pegou sua varinha nova do coldre de couro de dragão e sentiu emanar poder.

"Foi uma boa decisão, não é mesmo, Morte? Consegue sentir o que sinto?" Perguntou Harry com um sorriso orgulhoso.

"Sim, a sua magia está no auge do poder, imagine quando estiver mais velho? Será incomparável." Respondeu Morte, sentindo um grande orgulho pelo seu mestre. Encantada com o orgulho estampado no rosto de seu herdeiro Peverell como uma mãe boba pelo filho.

"Eu devo tudo a você por esta chance." Agradeceu Harry, guardando a varinha no coldre protetor.

"Não precisa agradecer, Harry. Eu que sou grato a você." Pensou a Morte, com sugestão no ar.

"Nesta vida vou aprender tudo o que eu puder. Não vou ser manipulado de novo." Pensou Harry com convicção. "Vou ler esse livro de poções, será diferente dessa vez, Severus. Podemos ter perdido a mesma mulher, mas não se engane, deixarei claro que você não sofreu mais do que eu, não foi você que ficou na casa de Petúnia, não foi você que ficou sem a educação e amor de uma mãe, a nossa dor é diferente, enquanto você cresceu e nunca superou isso e ainda carrega tanta culpa pela sua morte, eu nunca culpei nem descontei minhas frustrações nos outros, ainda mais no filho da sua amada amiga. Não, eu fui e sempre serei melhor que você.

"Harry, tenho uma surpresa pra você." Disse a Morte, antes que o bruxo começasse a devorar os livros.

"Surpresa?" Questionou Harry, olhando ao redor, e ouviu um batida na janela e sons estridente de unha arranhando a janela.

Ele viu Edwiges e abriu o vidro, retirando o grande saco vermelho que estava nas garras de sua coruja.

- O que é isso? - Perguntou Harry, olhando para o grande saco, tirando dali várias cartas e embrulhos coloridos amarrados com cordas e enfeites de festa.

"Retirei seu correio das mãos de Dumbledore. Você finalmente vai receber as cartas de fãs, amigos e parentes." Respondeu a Morte.

"Quer dizer que o meu correio estava sendo interceptado o tempo todo?" Perguntou Harry com os olhos embaçados, lendo as frases semelhantes às outras escrito: 'Feliz aniversário, Harry.' "Eu nunca fui ignorado..." Pensou, antes de deixar cair as lágrimas pesadas que não conseguiu segurá-las.

"Feliz aniversário, Harry." Disse a Morte, aparecendo ao seu lado e deixando no seu colo um livro grosso e antigo, escrito: Oclumência e Legilimência para iniciantes.

- Obrigado, Morte. - Agradeceu Harry com um sorriso bobo no rosto.

Pela primeira vez, desde que voltou para o passado, sentiu-se amado e cuidado ao ser lembrado pela criatura mais temida do mundo: a Morte.

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