Lee Minho
Passei o sábado todo ansioso para domingo, pois ia ao karaoke com o Han. Será que isso poder-se-ia considerar um encontro? Tomara que sim.
Acordo ás seis da manhã, com a ansiedade de ser domingo e ir ao karaoke com o Han. Tento dormir mais, mas o meu corpo não deixa. Decido treinar karaoke e ouvir algumas músicas.
Mando mensagem para o Han a perguntar a que horas é que iamos para o karaoke. Ele respondeu-me dois minutos depois.
-Eu acho que, pode ser às 17:30 porque assim podemos lanchar enquanto estamos a cantar.
-Ok, está combinado-enviei
Eram onze da manhã, então vou estudar um pouco.
Ao meio dia e cinquenta vou para a cozinha, abro o frigorífico e aqueço o arroz com feijão e carne no microondas e como. Depois arrumo a cozinha e vou para o meu quarto. Leio um livro de romance, que estava quase a acabar.
Vejo que eram duas e cinquenta e vou tomar banho. Faço skincare e vou preparar a roupa que ia usar.
Eram três e quarenta e cinco, e eu ainda estava indeciso sobre o que ia usar. Não sabia se levava umas calcas de ganga largas e uma camisola verde ou umas calças de ganga pretas e uma camisola branca.
No final, escolhi a primeira opção e calçei sapatilhas brancas. Ajeitei o meu cabelo, pus batom doceiro e um perfume doce.
Acabei de me preparar às quatro e meia. Faltava uma hora para o Han vir-me buscar. Nós tínhamos marcado que ele vinha até à minha casa, íamos os dois para o autocarro e chegavamos ao karaoke. Fiquei impacientemente á espera que fossem cinco horas.
Quando deu cinco horas fui para a porta e ia ficar aproximadamente meia hora lá, mas dois minutos depois apareceu o Han. Este estava muito, num nível absurdo de bonito. Ele estava com uma camisola larga verde escuro e umas calças de ganga justas e uns all-star brancos. Quem nos visse ia pensar que combinamos, mas não, foi só o destino ou coincidência. Andei rapidamente até ele, e disse:
-Olá, Hannie-digo animadamente. Ele sorri com um sorriso que alegrou ainda mais o meu dia.
-Olá Min-disse ele-Vamos?
-Sim
Nós começamos a caminhar até á paregem do autocarro. E quando estávamos quase lá, apeteceu-me dizer:
-Hannie, hoje estás muito bonito-Vejo-o corar e sorrio.
-Obrigado, tu também estás-Ele tinha dito que eu estava bonito, meu deus, apetecia-me surtar mas só disse um pouco tímido:
-Obrigado
Chegamos à paragem do autocarro e entramos neste. A viagem ia demorar cerca de meia hora. Então eu pergunto:
-Hannie, queres ouvir música?
-Quero
Dou-lhe o fone sem fio direito e eu fico com o esquerdo. Ponho a música no Spotify.
Passados mais ou menos cinco minutos, eu queria encostar a cabeça no ombro dele, mas não sabia se ele ia gostar.
Então inalei o inalador e pus a cabeça no ombro dele, que era bem confortável. Senti-o a olhar para mim e depois senti a cabeça dele na minha cabeça. Ficamos assim durante o resto da viagem.
O autocarro parou á frente do karaoke ás cinco e quarenta. Entrámos e havia muitas luzes e várias salas com pessoas a cantar e a divertir-se. Fomos para uma sala vazia. Havia uma mesa com uns microfones em cima, um sofa branco com várias almofadas e uma grande televisão. Sentei-me no sofá e o han foi ligar a televisão.
-Que música queres cantar?-ele pergunta.
-Pode ser Comflex-digo
Ele põe comflex e dá-me um microfone. Começamos a cantar, então veio a melhor parte da música.
-Too bright I'm so flashy- ele começa a cantar
-Different? No i'm unique- canto
-That's right I'm so classy- ele canta
-Nobody can stop me-canto
-COMPLEX- cantamos em coro
Continuamos a cantar. E a rir-nos muito. Cantamos mais algumas músicas e a minha barriga já doía de tanto rir. Descansamos e eu digo:
-Podemos cantar Cover me.
-Okay
HAN JISUNG
Começamos a cantar e a doce voz dele combinava muito bem com a música. Então veio a parte do high note.
-SO COVER ME NOWWWW-o minho começou o high note e a voz dele era incrível. Eu só pensava que precisava protege-lo de todas as coisas más deste mundo. Se eu pudesse guardava-o dentro de um potinho e ficava com ele para sempre.
Cantamos mais umas vinte músicas e quando vi a hora eram oito da noite.
Então disse:
-Min, queres jantar comigo em algum restaurante aqui perto?- vi-o a corar e a inspirar o inalador.
-Pode ser.
Saímos do karaokê e fomos para o restaurante á frente deste. Entramos e aquilo estava bastante cheio.
Procurei por uma mesa e encotrei uma ao pé da janela, então sentamo-nos lá. Vi que o Minho estava nervoso, então eu pergunto:
- Estás bem? Tens claustrofobia ou medo de multidões?
-Sim-dele diz baixo.
-Vamos para outro restaurante-digo levantando-me.
-Okay-ele diz enquanto se levanta.
Saímos do restaurante e caminhamos pela rua até encontrarmos um restaurante.
-Hannie, desculpa eu ter estragado o plano e agora termos de ir procurar um restaurante.- ele diz enquanto olha para baixo.
-Min, tu não estragas-te nada-digo.
Eu dou-lhe na mão e continuamos a andar. Percebo que o minho estava um pouco tímido e estava corado. Sorrio ao ver esta imagem fofa. Continuamos a andar de mãos dadas até que avistamos um restaurante. Entramos no restaurante e nos sentamos numa mesa ao pé da janela. Veio um rapaz e perguntou:
-Olá, boa noite, o quê que os senhores vão querer?
Olho para o menu e escolho teokkbokki. Minho pede a mesma coisa. Enquanto esperavamos os nossos pedidos, começamos a falar.
-Min, só por curiosidade, como e quando ficaste com asma?-pergunto
-Eu nasci com os pulmões fracos mas melhoraram, até que eu fiz cinco anos e tive o meu primeiro ataque de asma, então fomos ao médico e este disse que eu tinha asma e tinha de inspirar sempre que sentia falta de ar o inalador. Nunca tive amigos até ao décimo ano por causa da asma, mas finalmente alguém quis ser meu amigo no décimo ano sem se importar com a minha doença. Foi nesse ano que conheci o Channie, o Binnie e o jinnie.
Fomos interrompidos por um rapaz que pôs o teokkbokki na mesa. Começamos a comer e estava delicioso.
Quando acabamos, paguei a refeição e saímos. Vi as horas e eram dez e meia, então fomos até á paragem do autocarro. Entramos no autocarro e seriam quarenta minutos até à paragem do Min.
Faltavam trinta minutos, e quando olhei para o Min ele estava quase a dormir. Dois minutos depois ele deixou se dormir com a cabeça no meu ombro. Ele era muito fofo a dormir.
Quando chegamos à paragem do Min tive pena do acordar, mas tinha de o fazer. Chamei o nome dele baixinho e toquei nas bochechas fofinhas dele, então ele acordou. Descemos do autocarro de mãos dadas e eram onze e dez da noite, então era perigoso o minho andar na rua sozinho, logo vou acompanha-lo a casa.
Andamos mais dez minutos e chegamos a casa dele. Damos um abraço e ele entra para casa. Ponho os meus fones e vou para casa a pensar como este dia tinha sido tão divertido por estar com o Minho.
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LEE MINHO
Acordo de bom humor por pensar no dia anterior. Hoje tinha de ir para a escola e eu e Han tínhamos de treinar a nossa apresentação, que ia ser na quinta-feira. Tomo banho, visto-me e vou para a escola. Quando chego à escola, vou diretamente para a sala. Quando chego a esta, vou diretamente para pé do Han, do i.n, do lix, e do seung.
-Olá, Hannie, olá a todos-digo animadamente.
-Olá Min-ele diz, este parecia bem feliz
Sento-me ao lado do Han e começamos a falar e a nos rirmos das piadas do I.n.
Até que o Choi san bate com uma cadeira no outro lado da sala e eu assusto-me. Olho para trás e vi que ele vinha na nossa direção, então inspirei o meu inalador. Sinto a mão do Han na minha que estava trémula por baixo da mesa. Choi San diz:
-Olha este deficiente- ele gargalha -tens pulmões ou eles pararam de funcionar?- ele ri da própria pergunta.
As minhas lágrimas ameaçavam cair, então olhei para Han e este parecia furioso.
-Então Jisung, agora dás-te com deficientes como o Minho. Não sabia que o teu tipo era deficientes.-ele diz para Han.
Sinto as minhas lágrimas cair pelas minhas bochechas.
-Cala a boca, o meu tipo não é deficientes, o meu tipo é o Minho, pois ele é único.-ele diz.
Seco as minhas lágrimas e olho para ele feliz pela fala dele. Ele dá-me a mão e aperta levemente. Isso fez-me querer chorar de felicidade.
Choi San fica furioso,mas fica na dele.
Tivemos quatro aulas e fomos almoçar. Eu gostava do Han e tinha de lhe dizer, mas não sabia como. Eu acho que ele também gostava de mim.
Depois de almoçarmos, digo:
-Hannie, tenho de ir à sala, já venho, ok?
-Tá bem
Vou rapidamente até à sala de aula, e vejo Choi San no outro lado da sala. Ele imediatamente olha para mim, fazendo me arrepiar. Ele olha furiosiosamente para mim e vai na minha direção.
Eu conheço a tremer e a andar para trás à medida que avançava até mim, até que bato com as costas na parede.
Ele chega bem perto de mim e dá me um murro na barriga. Sinto uma dor insuportável e uma grande falta de ar.
Caio no chão frio, enquanto tentava obter oxigénio. Oiço o a rir. Ele dá-me um pontapé na barriga e eu mal conseguia respirar. Ele gargalhava.
Começo a tossir muito, então inspiro o inalador.
Choi San puxa-me de chão pela camisola obrigando-me a pôr me de pé. Então ele dá-me um murro com muita força, voltei a cair no chão pelo impacto.
Sinto o sabor de sangue na minha boca e uma ardência na minha bochecha. Ponho a mão nesta e massajo. Eu tinha o lábio arrebentado e tinha mordido a minha boca por dentro, ou seja, estava a deitar um monte de sangue da boca.
Ele volta me a puxar para cima, mas quando este ia voltar a dar me um murro apareceu o Han. Choi San larga-me e eu caio no chão por não ter recuperado dos murros. Olho para Han e ele estava muito fulo.
Ele avançou furiosamente até Choi san e deu-lhe um murro com tanta força que ele caio igual a uma pena. Han corre até mim e pergunta preocupado:
-Estás bem?-ele analisa a minha cara que não estava a nada boa. Tinha o lábio arrebentado, deitar sangue e a bochecha direita toda vermelha.
Ele ajuda-me a levantar, eu quase caio pela dor de barriga que era quase insuportável.-Vamos para a enfermaria.
-okay-digo com dificuldade
Fomos até à enfermaria, mas a enfermeira não estava lá, então o Han pegou o kit de primeiros socorros e começou a desinfetar o meu lábio.
-Desculpa por não ter aparecido mais cedo-ele diz
-Não faz mal, tu não conseguias prever o que ia acontecer.- digo.
Olhei para os lábios dele e apetecia me dar-lhe um beijo, pois os lábios dele eram muito bonitos como o resto do corpo dele. Ele estava focado nos meus lábios, pois estava a desinfeta-los e ardia bastante. Ele pôs a mão na minha bochecha e acariciou. Eu corei com este gesto.
-Juro que vou matar o Choi San por te ter batido na tua linda carinha.-Han diz.
-Já lhe bater-te, e não foi devagar.-digo.
-Mas ele fez isso em ti também. Bateu-te e não foi devagar.- ele diz passando a mão nos meus lábios.- Ainda te dói muito a barriga?
-Sim, um pouco-ele vai buscar uns adesivos, provavelmente para por na minha barriga. Ele senta-se à minha frente e diz:
-Levanta a camisola, por favor- ele pede e eu obedeço.
HAN JISUNG
Peço-lhe para levantar a camisola e o vejo corar. Então ele levanta a camisola e não sei se fui para o paraíso ou vi um anjo à minha frente, mas ele tinha abdômen bem definido e queria tocar nele. Abri o penso e fui tocando até ele dizer onde dói.
Toquei várias vezes nos abdominais dele e vi-o a arrepiar-se ao meu toque. Ele se queixou numa parte, então pus o penso. Ele abaixou a camisola, eu queria ter ficado a admirar o lindo abdômen dele.
Quando olhei para ele, este estava todo vermelho.
-Agora vai doer menos-digo.
-B-bem, acho que sim- ele diz.