Coisa certa. - Gabriel Martin...

By itstarxt

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Inteligente, debochada, raivosa, ama esporte, convencida, destemida, verdadeira e indecisa... essa é a Maitê... More

▪cαѕt.
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By itstarxt

Sabe os planos de ir no shopping terça-feira? Ontem nesse caso. Não deu certo. Aconteceu algumas coisas que o horário entre eu e a Lau não bateu, e não teve como irmos ao shopping. Então hoje já e o aniversário do Davi e nós temos que ir hoje mesmo no shopping.

Quando cheguei da faculdade só deu tempo de almoçar e encontrar a Laura no shopping, ela iria da escola. Achei estranho, porque dava dela vir em casa, almoçar e ir comigo. Mas deixa pra lá né.

Cheguei no shopping e mandei ela mandar uma foto de onde ela estava. Assim que ela manda eu vou ate o lugar, não estava muito longe.

— por que não quis ir pra casa? —Pergunto ao chegar perto dela.

— porque não. Decidi vir logo pra cá. —Diz.

— olha, se tiver algo pra falar, fala logo.

— não é nada, só decidi vir logo! Vamos procurar nossas roupas. —Fala.

Fomos em alguns cantos ali do shopping e não achei nenhum que me agradasse. A Laura já achou, eu não. Mas que merda. Vamos na última e tem que ter um aqui que eu olhe e diga: é perfeito pra mim!

— Maitê, eu acho que esse é a sua cara! Literalmente. —Laura fala e eu olho na direção indicada. E caramba... que perfeito.

— vou querer este! —Falo sorrindo.

[...]

Sou a última a me arrumar, sempre. Não tem jeito. Minha mãe e Laura estão me esperando lá embaixo. E só falta eu colocar o bendito vestido, ele é lindo, é a minha cara, é roxo e tomara que caia. E sim, minha mãe decidiu ir, se aquela loira oxigenada tentar fazer algo com a minha mãe ela vai saber quem é a verdadeira Maitê Monteiro.

— filha! Por favor vem logo. —Minha mãe grita.

— tô indoo. —Grito de volta. Pego meu celular e tudo que preciso, e saio do meu quarto.

Chego na sala e elas dão um sorriso em minha direção.

— você está perfeita, filha!

— obrigada, mãe.

— é, tá maravilhosa, mas agora vamos. —Laira diz apressada.

No carro minha mãe foi dirigindo mas resolvi ir atrás com a Laura. Estávamos conversando, eu e a mãe. E  a Laura estava no celular focada, não prestava atenção em nada que conversávamos.

— você concorda com essas atitudes, Laura?

— aham. —Laura responde e eu tenho a certeza que ela não estava prestando atenção. Estávamos falando sobre os ataques que Vinícius Junior vem recebendo.

Continuamos conversando, apenas eu e nossa mãe, até chegar na festa. Assim que chegamos no salão de festa, o olhar da minha mãe é direcionado para meu pai de mão dadas com a Lorena.

Eu tenho a impressão que eles ainda se amam...

Meu pai vem até nós, sem a loira, e agradeço imensamente.

— vocês estão lindas, meus amores. —Meu pai diz emocionado. — olá, Alane.

— olá, Mikel. —Sorri simpática.

— cadê o Davi? —Pergunto e ele aponta para um canto.

Lá está ele, meu príncipe! Puxo Laura comigo para ir até ele.

— oi, meu amor! —Digo para ele. — feliz aniversário, Davi. Olha o presente que eu trouxe pra você.

Entrego o presente a ele e ele pula no meu colo.

— eu te amo, irmã!

A Laura fica falando com ele enquanto observo. Mas depois o meu olhar vai para algo totalmente diferente. Como poderia ser tão gostoso? Certeza que estava babando. Vou até ele e pego um.

— que brigadeiro bom!

— peguei no flagra. —Reconheço a voz de Martinelli, mas tomei um susto do caralho.

— porra, Gabriel! Que susto! —Digo e vou caminhando devagar até um canto mais afastado, na intenção de pegar mais brigadeiro.

— desculpa. Aliás, você tá linda pra caralho. —Diz e eu me pego surpresa. —desculpa de novo.

Dou uma risada.

— calma, Gabriel. Obrigada pelo elogio. —Digo. — você também está legalzinho.

— legalzinho? Eu tô maravilhoso.

Verdade. Opa, pensamento intrusivo. Continuamos as trocas de farpas até chegar na varanda, ainda não tinha ninguém aqui, por incrível que pareça. Fiquei admirando como ali era lindo. Várias flores... girassóis... me lembrava Van Gogh!

— você é muito convencido. Alguém já te disse isso? —Pergunto.

— já. Muitas vezes. —Fala se gabando e eu rio.

Se instalou um silêncio ali. E eu parei pra pensar nos meus pais. Eu acho que ainda existe um pouco daquele amor de antigamente hoje em dia.

— no que pensa? — Gabriel pergunta.

— nada não. Esquece.

— fiquei um pouco preocupado. Você ficou com os olhos lacrimejados.

— sério? —Pergunto e ele assente.

— não sei o que foi, ou o que aconteceu, mas fica bem, e relaxa, ok?  —Diz e eu assinto.

Olho em seus olhos e eles transmitem uma paz indescritível, transmitem verdade. Percebo que ele começa a se aproximar, e eu fico imóvel. Não é como se fosse naquele dia do jogo. Era diferente. Era como se eu quisesse.

Ele olha para minha boca e dessa vez eu que me aproximo mais. Estávamos muito, muito próximos. Gabriel pega em minha nuca fazendo me arrepiar.

Escutamos a voz da Laura e nos separamos rapidamente, antes que ela visse algo que não deveria.

— aí estão vocês! Mas espera, vocês dois aqui? Sozinhos? Sem mais ninguém? Sem estar brigando? É isso mesmo que eu tô vendo? —Faz milhares de perguntas e eu reviro os olhos.

— sim. É isso que você tá vendo. —Digo.

— eu sinto que estraguei um certo clima.

— não tinha clima, Lau. Eu e Maitê  estávamos conversando, só isso. —Gabriel fala pela primeira vez.

— ah, mas enfim. Davi está procurando vocês dois, ele quer tirar uma foto com vocês. E vamos cantar os parabéns!

— já vamos. —Digo e ela sai.

— olha, o que aconteceu aqui...

Ele ia falar mas eu o interrompo com um beijo.

Um beijo necessitado, sabe? Parece que queríamos isso mesmo antes de nos conhecermos, o abraço pelo pescoço puxando o mesmo mais para mim. Isso era errado, e com toda certeza eu iria me arrepender com todas as forças depois disso. Mas eu decidi viver o momento. Que na verdade, nem era tão errado... eu acho.

Assim que separamos o beijo, ele continua abraçado comigo, com seus braços segurando forte minha cintura, como quisesse dizer: não sai daqui. Enquanto seu rosto estava enterrado em meu pescoço. Só se ouvia nossas respirações.

Me dou conta do que aconteceu, e parece que ele também. Nos separamos totalmente.

— desculpa. —Falamos juntos.

— mais do que você, eu preciso pedir desculpas, eu iniciei o beijo, e eu namoro. Cara, eu estraguei tudo.  —Digo e é bem notável meu arrependimento.

— fica calma, Maitê. Eu correspondi, eu... eu quis também. —Diz olhando no fundo dos meus olhos, e também consigo notar o arrependimento.

— Só vamos fingir que esse beijo nunca, em hipótese alguma, aconteceu. —Digo e vou para dentro do salão deixando ele sozinho na varanda.

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