Lucky loser - livro 1 da tril...

By autora_alba

22.7K 3.6K 1.2K

Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... More

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo cinco

578 84 18
By autora_alba

ZANE BRANDO

Amasso a garrafinha de plástico que estava vazia, encaro novamente o relógio no meu pulso, York está atrasado, muito atrasado. O jornalista do Atlanta Sport Times está preparando o ambiente para minha entrevista. Duas cadeiras estão posicionadas no meio da quadra de tênis e um pequeno estúdio atrás para fazer uma gravação de qualidade. Meu agente achou que é muito bom dar uma entrevista antes de voltar a jogar, para que até lá tenha esfriado a polêmica da bola no rosto de Cameron. Organizamos respostas prontas durante a semana e como iria me vestir. Só não tínhamos combinado que York iria se atrasar.

– Relaxa – Phil cochicha no meu ouvido e aperta meu ombro – você sabe o que deve falar.

– Mesmo que essa entrevista dê errado, não importa, o que importa é ganhar o campeonato, com ou sem ajuda da torcida – digo entre os dentes, pois nenhum deles irá entrar no campo por mim – cadê o York?

Giro minha cabeça em todas as direções, com o objetivo de encontrar meu agente, mas falho em todos os lugares que olho. Minhas mãos começam a suar e constato o quão horrível é dar entrevista. Se fosse apenas uma entrevista que seria transcrita para um jornal ou revista, mas não, agora com as modernidades do mundo, eles lançam a entrevista gravada também, como um complemento para a leitura no site online. Coço minha nuca e respiro fundo, passando cada frase em minha cabeça, mas tenho certeza que irei gaguejar em algo momento.

– Senhor Brando, precisamos colocar o ponto em você – uma moça da equipe vem até mim e Phil, tem grandes fones de ouvido em sua cabeça e pela forma como fala, parece estar cansada de repetir a mesma frase todo dia.

– Ok – murmuro e ela balança a cabeça para segui-la.

Enquanto colocam o ponto do microfone em mim, meu olhar fica voltando para a entrada da quadra, na esperança de ver York chegando. Phil leva algumas coisas para mim, entretanto, de tão nervoso que estou, não consigo entender nada, parece que meus ouvidos entram em outra órbita e tudo que consigo ouvir é um chiado. Carlson Albert é quem irá me entrevistar, um jornalista de opinião neutra sobre os assuntos esportivos e apenas expôs o que houve. York foi espetacular em conseguir essa entrevista com Carlson.

Sou guiado para a cadeira que designaram para o entrevistado, então me ajeito nela e coloco o microfone como me instruíram. Carlson se senta ao meu lado e estica a mão para mim, com a boa educação que tenho, aperto sua mão e murmuro uma boa tarde para ele. Os últimos toques nas luzes artificiais são feitas e então começa a contagem regressiva para a filmagem. Quando estão chegando no 1, vejo York correndo em nossa direção e atrás dele está a mulher mais linda do mundo, Arizona. Puta que pariu, York, por que trouxe ela justo hoje?

– Zane Brando conheceu a ascensão do tênis mundial aos 17 anos – Carlson começa a fazer uma introdução da minha carreira, focando seu olhar para a câmera – e agora, aos seus 24 anos, está vivendo a primeira crise de sua carreira.

Uau, isso doeu muito. Engulo um seco e encaro a câmera, atrás dela estão York, Phil e Arizona. Meu Deus! Essa mulher é linda de mais. Ela sorri de canto para mim e não sei se vou chegar vivo até o final dessa entrevista.

– Vamos começar com a pergunta que todos desejam saber: o que levou a você rebater uma bola de tênis no rosto do seu agente esportivo? – Carlson é sem rodeios e sinto um amargor na minha boca.

– Cameron Wyatt foi quem me descobriu – começo com a voz um pouco rouca, encaro Phil, que com seus olhos paternais, me encoraja a continuar – tivemos um relacionamento e como qualquer um, tivemos conflitos, mas isso não vem ao caso, pois é algo pessoal nosso. Cameron sempre foi um bom homem e devo tudo o que sou hoje a ele, o que houve, posso afirmar para você, que não consigo explicar, foi um misto de raiva pelo jogo perdido, a cobrança para ganhar e isso desencadeou em um excesso de raiva.

Mais uma vez engulo um seco, preciso continuar falando. Levanto meu olhar e fixo atrás da câmera, dessa vez não em Phil, mas em Arizona, que com os lábios esboça um "continua".

– Acho que muito se instigou sobre eu ser uma pessoa agressiva e bem, segundo minha terapeuta, é normal termos excessos de raivas, mas não é normal acertar uma bola de tênis no rosto de outra pessoa – continuo minha fala, ainda com os olhos fixos na morena – o pilar central do esporte é concentração e foco, é ser exemplo para os outros, principalmente para as crianças que acompanham, seja qual for o esporte.

Penso em Hunter e como ele deve se influenciar nos jogadores de basquete do Atlanta Hawks. Sei que são poucas crianças que assistem tênis, mas sempre tem uma e não poderia passar isso para essa criança.

– E o que fiz com Cameron, vai totalmente contra o que isso prega e sinto que falhei como tenista – instintivamente levo minha mão para meu cabelo – gostaria de poder pedir desculpas pessoalmente para Cameron, porque ele merece isso após tudo que fez por mim e por minha família, ainda não tive essa oportunidade, pois não é algo fácil de tentar passar por cima. Mas fica aqui minhas sinceras desculpas para Cameron, sua família que sempre me acolheu bem e para todas as pessoas que amam e acompanham o tênis.

Termino de responder, indo totalmente contra o que havia combinado de responder com York. Quando levo meus olhos até meu novo agente, ele parece satisfeito com o que falei. Só que o que mais me chama a atenção é como a irmã dele está me olhando, gostei desse olhar. Passamos a semana inteira nesse negócio de curtiu as coisas um do outro, não tive coragem de mandar mensagem e acho que ela também não.

– Você citou que começou a fazer terapia, foi todo essa situação que te levou a começar? – Carlson indaga e sorrio.

– Em partes sim, mas o que me levou a essa decisão foi um amiguinho meu, que assim como a situação que protagonizei no aberto da Austrália, ele também tem alguns excessos de raiva – solto uma pequena gargalhada ao lembrar de Hunter – e ele me motivou a procurar uma terapeuta, algo que já devia ter feito há muito tempo. Terapia e sessões de psicóloga são coisas indispensáveis na vida de qualquer pessoa.

Carlson parece satisfeito com essa resposta, sinto meu corpo ficar mais tranquilo e não parece ser o fim do mundo essa entrevista.

– Você começou muito jovem no profissional, acha que não ter maturidade para aquele momento suficiente influenciou quem você é hoje? – nossa, essa é uma pergunta muito complexa.

– Eu vim da parte pobre da cidade, com 17 anos já sabia muito bem que precisava dar uma boa vida para minha família e só conseguiria isso tendo disciplina nos treinos para então ganhar campeonatos – lembro da forma como iniciei nesse mundo e como parece tão distante do momento que vivo – holofotes nunca me chamaram a atenção, ser famoso nunca foi meu foco, eu só queria fazer o que amava e ganhar dinheiro para dar uma boa vida para minha família. Acho que aos 17 anos eu era mais maduro do que sou hoje, eu tinha objetivos e já os alcancei.

– E sua família, como lidaram com o que houve no aberto da Austrália? – o entrevistador pergunta e mordo meu lábio inferior.

– Minha família é muito grata por tudo que Cameron fez por nós, não é algo fácil de se lidar, eles ficaram muito decepcionados comigo, bem, eu fiquei decepcionado comigo mesmo – acho que minha mãe jamais irá me perdoar, mas tudo bem, o que importa para ela é ter dinheiro na sua conta bancária todo mês.

– E sua troca de agente esportivo, como está sendo? York Potter consegue suprir Cameron Wyatt? – ótima pergunta para se fazer na frente do meu novo agente.

– Cameron é experiente, tem anos de carreira, mas York Potter entende os seus atletas, pode ser que seja uma pessoa muito jovem nesse ramo, mas ele é incrível, me aceitou mesmo no meu pior momento e cada dia que passa, fico feliz por ir atrás dele – digo com firmeza, acho que mandei bem.

– E suas expectativas para o futuro no tênis, como estão?

– Boas, ainda tenho uma lesão no tornozelo para melhorar, mas tenho treinado muito, Phil nunca me deixa na mão – abro um sorriso sincero ao citar meu treinador – volto para as quadras no aberto do México, até lá estarei muito bem preparado.

– Boa sorte com a lesão – ele deseja e assinto com a cabeça – acredita que conseguirá ganhar algum grande Slam?

– Espero que sim – só que não acredito que esse ano consiga essa proeza.

Carlson faz mais algumas perguntas rasas sobre tênis que são muito fáceis de serem respondidas e logo terminamos a entrevista. Solto um suspiro aliviado com tudo isso, não foi tão difícil fazer isso e era preciso para o bem da minha carreira. Aperto a mão de Carlson e me despeço dele, agradecendo pela entrevista e pela forma como conduziu a conversa.

– Você foi ótimo – York deixa um pequeno tapa em meu ombro e sorrio satisfeito.

– Obrigado, sai um pouco do roteiro, mas deu muito certo – não é do meu costume, mas abraço fortemente York, para agradecê-lo por tudo que está fazendo por mim – agora, por que atrasou? Fiquei maluco esperando você.

– Meu carro quebrou e tive que ligar para minha irmã me trazer, sinto muito – e tem sinceridade nessa frase – você foi ótimo, ok?

– Ok – concordo abrindo um pequeno sorriso.

Phil vem até mim e deixa um tapinha em meu ombro, sinalizando que fui bem na entrevista. Carlson e sua equipe começam a desmontar os equipamentos. Observo a quadra de tênis que ocupo todos os dias para treinar, passei mais tempo da minha vida aqui do que em qualquer outro lugar. É aqui que me sinto em casa, em paz comigo mesmo.

– Seu amiguinho por um acaso é o meu filho? – Arizona arqueia uma sobrancelha e cruza os braços, abro um sorriso sapeca e ela ri.

– Ele foi uma boa influência para mim – comento observando o seu rosto, ela tem lábios carnudos, um nariz desenhado perfeitamente e seus fios de cabelos castanhos escuros caem como uma cascata em seu rosto – então, gostou da entrevista?

– Achei bonito o que você falou sobre o esporte e como ser atleta influência pessoas – ela comenta olhando no fundo dos meus olhos, como se fosse a única pessoa no mundo que soubesse quem de fato eu sou – e sim, gostei da entrevista.

Fico alguns segundos apenas observando a mulher na minha frente. Seu Instagram é repleto de fotos de Hunter e dela, a única coisa que me deixa muito curioso é o motivo dela usar McGregor e não Potter.

– Sexta às 19:30 – digo e sua face fica confusão – use uma roupa social.

– O quê?

– Não somos mais adolescentes – murmuro e viro meu rosto, encontrando York muito bem entretido com Phil – vamos sair jantar, passo buscar você às 19:30.

– Você nem sabe onde moro – ela retruca, porém, não discorda do encontro.

– Você vai me passar depois no Instagram – dou uma piscada e as bochechas dela ficam vermelhas – chega de ficarmos curtindo as fotos um do outro – murmuro e ela parece concordar com minha fala.

– Tenho duas condições – molho meus lábios e em um gesto inconsciente, ela morde o seu inferior – primeiro, York não pode saber.

– Jamais – não quero que meu novo agente saiba que estou a fim da irmã mais nova dele – e a segunda?

– Tire a barba – abro minha boca para protestar, mas a fecho imediatamente, minha barba irei crescer depois – até sexta, Zane Brando.

E com isso ela me deixa só, indo até seu irmão. Arizona tem um belo corpo. Ela diz algo para York, que concorda com a cabeça e logo em seguida deposita um beijo em sua bochecha. Com isso, a morena sai da quadra de tênis e acredito que esteja andando para a saída do clube.

– Acho que você deve dar mais entrevistas – Phil brinca quando me aproximo deles.

– Nem a pau.

– Qual é Zane, você mandou super bem, conseguiu responder tudo tranquilamente – o moreno me elogia e consigo perceber a animação que corre por suas veias – espero que o público também ache isso.

– Com essa roupa, lógico que irão achar – zombo da escolha de roupas que York teve para mim, como Lizzy disse, essa paleta de cores não me favorece muito.

– Me formei em direito, não em moda – ele tenta se defender e apenas solto uma risada baixa – aliás, conheceu minha irmã? Vi vocês dois de papo.

– Ah sim, ela queria saber se o meu amiguinho era o Hunter – informo o que de fato aconteceu.

– Ah, tá! – suas mãos vão para os bolsos da sua calça formal – mas fique longe dela, tá bom? Minha irmã não é igual às mulheres que você sai.

– Tá bom, então – ergo minhas mãos para cima – mas eu nem falei nada.

– Pensou, tenho certeza que você pensou – sua mandíbula fica travada e tem um instinto muito protetor em sua fala – você não é o primeiro nem o último a pensar sobre ela.

Bem, se antes não queria contar para York sobre meu interesse em Arizona, agora mesmo que não irei contar. Um dos diretores do Carlson chama York, provavelmente para acertar os últimos detalhes sobre quando a entrevista irá para o ar e se devem fazer algum corte na filmagem.

– Desembucha – Phil fala assim que York sai de perto.

– Vou sair com a irmã dele na sexta – conto e meu treinador gargalha – ela me deixou com um interesse danado.

– Várias mulheres deixam você com interesse – é, porém, Arizona foi diferente – cuidado, você está andando em ovos.

– Se não der certo o encontro, pode ter certeza que ela não vai contar para York – garanto lembrando a primeira condição de Arizona.

– Zane, o York está sendo um anjo para você, olha tudo que ele está fazendo para sua carreira – Phil me aconselha com um tom paternal – não perca tudo isso por conta de uma mulher bonita.

Suas palavras ficam um bom tempo circulando por minha cabeça. Será que realmente foi uma boa escolha convidar Arizona para sair?

– Tenho médico agora – aviso pegando a chave do meu carro no meu bolso – depois te mando os exames.

– Seu tornozelo vai estar bom – ele tenta ser positivo e espero que sim – York precisa de carona para ir embora e eu tenho que dar uma aula para o primo da minha esposa.

– Tá bom, bom treino com aquele pirralho – o primo da esposa de Phil joga bem, mas é pouco disciplinado e isso prejudica muito sua forma de jogar.

Phil nunca jogou profissionalmente e logo que comecei a treinar com ele, me contou que sua vida com o tênis foi de forma muito aleatória. Ele era instrutor de golfe no clube e um dia precisou cobrir um colega que havia faltado para dar aula de tênis e se encantou pelo esporte. Nesse mesmo dia, ele me perguntou o que farei depois que me aposentar das quadras, minha resposta, aos 14 anos, foi ficar em casa o dia inteiro comendo sorvete. Hoje, diria que farei exatamente o que Phil faz, treinar jovens prodígios no tênis.

– York, eu estou indo, você quer uma carona? – pergunto para o homem assim que ele termina sua conversa.

– Quero, você me deixa no meu escritório? – confirmo com a cabeça – certo, vamos então.

Caminhamos juntos pelo clube em direção ao estacionamento, onde o meu volvo está. York começa a tagarelar sobre como acha que vai ser o efeito da entrevista e que já está vendo Martha Sales publicar uma crítica ao meu favor em sua coluna. Bem, Martha Sales jamais irá fazer isso, porém não vou contar a realidade para o moreno, porque ele está bem feliz nessa sua utópica.

– Você disse sobre sua família, você nunca comentou comigo sobre eles – a voz de York tem um certo que de decepção.

– Só tenho minha mãe e minha irmã – respondo e ele assente.

– Mais nova? – faço um "uhum" – então você entende minha preocupação com Arizona.

– Não sou muito próximo dela – conto a realidade, gostaria de ser, mas Lizzy é muito explosiva – temos uma diferença de idade muito grande, se conversamos mais de 5 minutos, brigamos feio.

– É normal, temos um outro irmão mais novo – certo, eles são em três irmãos então – queremos proteger Michigan do mundo, só não percebemos que ele já sabe se proteger.

York. Arizona. Michigan.

– Qual é a dos estados? – viro na rua do escritório de York e ele salta uma pequena gargalhada.

– Tenha um pai geógrafo que você saberá – é, faz sentido – boa consulta e depois me diz o que o médico falou.

Despeço-me dele e começo a dirigir para o centro médico esportivo, onde farei uma consulta de rotina que irá também focar no meu tornozelo. Depois, serei mandando para uma sessão de fisioterapia e não vou conseguir colocar o meu pé no chão de forma normal até amanhã. É bom forçar a recuperação, só que está sendo bem dolorido todo esse processo, só que tenho que aguentar e espero que pare de dor antes do aberto do México. Já sinto o cheiro de pimenta no ar e minha boca saliva, não vejo a hora de acabar o campeonato e poder comer vários tacos apimentados.

Estaciono em uma vaga relativamente boa e pego meu celular antes de sair do carro. Uma notificação do Instagram aparece no visor, é uma mensagem de Arizona com o endereço dela. Abro um sorriso, se eu estou interessado, ela também está e isso me deixa muito contente. Provavelmente não irá levar a nada, iremos sair, quem sabe fazer amor no quarto de um hotel e seguir nossas vidas como se nada tivesse acontecido.

Mas, no fundo, eu espero que leve algo a mais, mesmo sabendo que Arizona jamais irá querer viver a vida de nômade que vivo durante o ano inteiro.

Continue Reading

You'll Also Like

137K 7.9K 50
Mudei pra cidade a pouco tempo , me mudei para um apartamento mais seriamente estou me arrependendo , jurei que ia chegar aqui e não iria me apaixona...
50.1K 4K 15
Sina Deinert, 24 anos. Sina Perdeu os pais muito cedo. Em uma Simples Viagem para o México, tudo desaba. Com 18 anos Sina vai tentar a Sorte em Los...
165K 10.1K 32
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...
14.9K 905 29
SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE THE DOCTOR - As rotinas mudaram e o futuro mudou, tudo que um dia pensaram que estava escrito virou de ponta cabeça. Emma se...