"A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado." 💢
' Víbora ~
Aconteceu tão derrepende. Por um momento senti que iria perdê-la.
' Algumas horas antes. ~
─ Víbora pare de beber um pouco. ─ Babi diz tirando o copo de minha mão.
─ Eu acabei de começar vey. ─ Falo e ela suspira fundo.
─ Hoje o morro tá deserto, não tô gostando disso. ─ Ela diz e eu arrepio me consome.
Meu celular vibra e pego atendendo com o cu na mão, um sentimento tenebroso apitava sobre meu corpo.
─ Chefe tão invadido, É o general. ─ Minha mente da um eco.
─ Chamem todos os vapores e ficam selecionados das regiões, já tamo indo. ─ Falo me levantando da cadeira.
─ O quê é? ─ Ela diz ainda me olhando.
─ Invasão, liga para o RG fala pra eles vigiar minha casa. ─ Falo pegando minha arma.
─ Tá, vou acionar que é Invasão. ─ Ela diz saindo da sala.
Sigo ela que aciona o foguete para os moradores saberem que é pra se trancar dentro de casa, pego as chaves da minha moto e meto marcha descendo o morro quebrando. Eles não é tão idiota de invadir sem nenhum plano.
─ Chefe eles estão na ala azul. ─ Escuto pelo rádio e apenas mando concentrarem por lá sem dar breja.
Chego lá em dois minutos e já desço da mota escondendo ela em um lugar que não iram pegar, já vejo dois caras com armas apontadas para os meus. Acerto um tiro certeiro em suas cabeça.
─ Chefe. ─ Eles dizem aliviados.
─ Não dão brecha poha. ─ Falo e eles correm para ala azul.
─ Chefe por não invadiram muitos, em cerca de quarenta. ─ O rádio apita e eu mando as ordem.
Muito estranho eles não invadiriam só com essa quantidade, me ligo que eles estão atrás de alguma coisa já mando o recado pros truta que falam que cercaram em média de trinta deles. Corro para o local onde estava todos os trinta caídos no chão.
─ Acabem com a raça deles. ─ Falo para os truta que apenas concorda.
Começo a subir o morro até que uma bala acerta em cheio meu braço, me viro vendo um cara com um fuzil AW L96A1, o G22 Gewehr em suas mãos. Miro minha Taurus G3 em sua perna em precisão, dou dois tiros e ele também porém desvio com certa dificuldade por quanta do braço.
Ele cai no chão agonizando apenas finalizo e subo dando de cara com Babi cheia de sangue na roupa.
─ Que poha é essa Víbora!? ─ Ela diz olhando para meu braço.
─ Depois resolve, falta pouco. ─ Falo olhando ao redor.
─ Mandarim falta em média quantos? ─ Aciono o rádio e logo sou respondida.
─ Patroa a gente deu cabo em mais cinco. ─ Diz e eu respiro aliviada.
─ Então falta quatro. ─ Falo olhando ao redor.
─ Patroa eu e refin acabou de achar dois caras com fuzil. ─ Escuto ratin falar e logo som de tiro. ─ Finalizamos o problema é que acertou em cheio refin.
─ Leva ele para o hospital e manda os truta ficar ligado em tudo. ─ Falo e eles aciona.
─ Olha não surta. ─ Encaro Babi que me olha tentando achar as palavras certas. ─ Sua irmã desapareceu.
Assim que ela diz minha mente se quebra não olho para nada, sinto uma raiva imensa crescer dentro de mim.
─ Filha da puta, avisei pra ela não sair nesse horário. ─ Falo sem saber o que fazer.
─ Calma já deixei o povo ligado pra achá-la, respira fundo e vem comigo. ─ Ela diz e eu resolvo segui-la.
Então era por isso que vieram tão pouco, uma distração para pegá-la o problema seria como conseguiram. Subimos o morro quebrando até chegar em casa e mando o povo ficar ligado em qualquer coisa, entro vendo minha mãe chorando com Tk ajudando ela a acalmar.
─ Já chegou da viagem? ─ Falo chegando perto e minha mãe notar meu braço.
─ Querida o que é isso, venha aqui. ─ Ela manda um empregado trazer a maleta me fazendo deitar no sofá enquanto ela arrumava meu braço.
─ Não foi nada demais. ─ Olho para ela que não acalmava. ─ Mãe relaxa, vou encontrar aquela fedelha.
─ Como tá a situação? ─ Tk pergunta chegando perto.
─ Matamos vários deles, o problema doía estão foragidos e tenho em mente que estão com a fedelha. ─ Falo e minha mãe se senta tentando acalmar.
─ Aqui senhora sua água.
─ Obrigada querida.
─ Já mandei esvaziar os corpos, eles estão olhando em todos os locais possíveis. ─ Babi diz e eu resmungo.
─ Vou ir lá ajudar, eles não saíram do morro então estão escondidos. ─ Digo me levantando.
─ Você vai ficar aí, deixa que eu resolvo. ─ Babi diz pegando sua arma.
─ Eu consigo ir também. ─ Falo e ela nega. ─ Poha minha irmã tá na rua, eu vou ir fodase.
Começo a andar até que dois truta chega com Nayara que estava de cabeça baixa me aproximo começando a xingar essa filha da puta. Olho para o lado vendo a loirinha e estava preste a desmaiar, corro até ela pegando ela no colo.
─ Que poha é essa!? ─ Tk aparece vendo sua amiga desmaiada em meus braços.
─ Quem é essa garota? ─ Minha mãe pergunta.
─ Ela me salvou mãe. ─ Nayara diz com os olhos cheiam de lágrimas.
Como essa pirralha salvou a outra? Subo para meu quarto colocando ela deitada medindo sua temperatura e seu bem estar. Tk aparece e ele estava puto pronto para matar um.
─ Como Ámber está no Morro? ─ Ele pergunta encarando sua amiga deitada.
─ Hoje ela viria para me entregar comida. ─ Falo vendo uma sacola em suas mãos que segurava com força. ─ Esqueci margamente que ela viria.
─ Você é louca? Como pode deixar ela vir sem eu estar? Essa garota é valiosa se algo acontecer com ela você tá ferrada em minha mão!! ─ ele diz saindo do quarto ligando para alguma pessoa.
Fedelha porque você subiu, me arrependo de ter feito você trazer comida para com todas as minhas forças. Então faça o favor de acordar.
Me abaixo alisando sua mão, se alho acontecer com essa pirralha não sei o que vou fazer. Como alguém consegue mexer com a mente de uma pessoa assim?
Então acorde.
. . . . .
Votem.