A imperatriz que sempre foi...

By sunsun_hee_novo

1.2K 220 3.1K

- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença... More

Por Solaria
Madrugada
Vossa alteza
Estaca zero
União e traição
A caçada
Por ti
Mentira
O que é amar?
Firenz
Quem mais?
Tempestade
Meses
Quem me roubou?
Ao menos mais uma vez
O dia que o céu caiu
Por mais que...
Camadas até você
Eu deveria dormir
I need you
Lembranças
De volta a ti.
Falta pouco
Quase lá
Relembrar de ti

Quem lutarás por mim?

43 8 94
By sunsun_hee_novo

     "O sol desistiu do casamento e congelou seu coração, já a lua traíra sua confiança."

       A primeira noite não foi das melhores ao seu ver, a imperatriz odiava passar as noites sozinhas após a guerra, se sentia desprotegida, porém dessa vez aceitou de bom grado já que para ela o desconfortável sentimento de proteção era uma fraqueza eminente.
         Sun-hee estava com tanto sono que apenas se vira e dorme, ainda não acostumada com o vazio ao seu lado porém extremamente cansada para debater sobre isso em sua mente.
      Durante a madrugada algo a deixa em alerta, felizmente ela acorda assustando-se com dois homens entrando pela varanda.
Em um salto ela saca a adaga de seu travesseiro e se prepara para defender quais quer ataques.

— Quem são vocês?— pergunta sem obter resposta alguma.— Eu ordeno que digam!— impondo segurando a adaga perto de seu rosto ela se prepara.

      Um homem segurando uma espada de aço Lunariano se aproxima fazendo ela recuar, ela sabia que ele não era lunariano graças a espada não reagir ao seu toque.

— Somos contratados para matar você, majestade.—um deles fala ralhando seu título no final.— Feliz com a resposta?

— Radiante.— ironiza.

Quando um deles vem com a espada em direção dela, Sun-hee coloca sua magia na adaga acertando de forma fatal a garganta do homem, o sangue escorria sobre seu rosto e o outro assassino sabia que não poderia pegar leve.

— Devo aumentar o seu preço, me disseram que seria fácil.— ele ri fraco indignado com a mulher.

       Ele ataca com a espada pela direita fazendo ela girar no chão pegando a espada do homem morto.
       Ela ataca pelo centro, deixando sem perceber que ele ataque seu torço pela esquerda, um corte é feito.

— Argh!— ela arfa sentindo a queimação e colocando a mão no local baixando rapidamente sua guarda deixando que ele tente acertar seu rosto causando mais um corte.

     Sun-hee então decide se arriscar, o homem tira a arma de seu domínio a derrubando no chão.
     Antes dele fincar a espada, ela põe a mão na frente com a outra em seu medalhão de família pedindo que ele esperasse.

— Antes de morrer, só me deixe saber quem te contratou?— pede recuperando o fôlego por ter caído de costas.

— Acho justo.— ele não tira a espada a impunhando mais firmemente.— A lady mais velha da família Bellary me contrat— antes que ele terminasse, a adaga já tinha voado para sua jugular.

Os guardas entram correndo no quarto após finalmente conseguirem abrir a porta antes presa com magia, vendo a terrível cena.

— Vossa majestade, a senhora está bem?— o homem segura a imperatriz a levantando, temendo por não apenas a sua vida quanto a de vossa majestade.

— Me levem para o imperador, agora.— diz se ajeitando inibindo quais quer sinais de fraqueza ou choque.

Seus cabelos estavam soltos, como a muito tempo ela não os usava. O branco de sua pele se misturava com o sangue em seus fios junto em seu rosto cheios das manchas carmesim. Suas vestes antes brancas e douradas, tomaram a coloração vermelha de sangue de seus assassinos.
     A caminhada até o salão foi tão perto mas tão longa para a mulher exausta.
     No meio do caminho ela mesma tinha que parar para respirar e se manter em pé.
     Guardas estavam sempre perguntando se ela queria ver um mestre antes de falar com a imperatriz, mas orgulhosa e firme a mulher negava.
     Urgentemente o filho das chamas corre para o salão onde os guardas avisaram que Sun-hee rumava.
Ele estava lá de prontidão, rapidamente vai até o Sol vendo seu rosto e analisando os machucados. Em sua face vazia haviam cortes e arranhões, o sangue dourado misturado com um fino escorrer de lágrima. Taehyung imaginava que a imperatriz estaria assustada, o que a mulher não estava mais.

— Como isso aconteceu?— ele questiona em um tom alto para os guardas.— Você está bem?— pergunta analisando a mulher e vendo seu ferimento na cintura.— Chamem os mestres agora!

— Não precisa, Yeji irá me curar.— diz encarando seu marido.— Eu gravei tudo e aqui está.- a imperatriz retira seu medalhão e entrega para o homem.— És seu reino, faça o que achar melhor.

        Taehyung segura firme o medalhão da esposa e a encara.
         A Lua se enfraquece deixando o céu escuro naquela noite, assim Taehyung olha assustado para o céu.

— Airin, ela não está bem.— ele percebe assim, ligando os pontos de que sua prima é a deusa da Lua e quando a sua deusa enfraquece a Lua acompanha.

— Vossas altezas, a deusa da cura Hwang Yeji está aqui.

         Yeji agora vinha a eles como uma comunicadora, não era prima, amiga e nem irmã de ninguém ali enquanto sua mensagem não fosse concluída.

— Desejo comunicai-vos que a deusa da Lua, Airin não está bem.— ela começa olhando de soslaio para a prima esperando o momento certo.— A Lua se enfraqueceu com a guerra e vossa majestade clama por sua majestade, o Imperador e Deus da guerra de Solasta, Kim Taehyung.

— Para quando ela me solicitaras?— questiona.

— O mais rápido possível, vossa majestade.— ela responde indo em direção de Sun-hee.— Eu cuido dela.

— Hwang.— ele se vira para Sun-hee.— Entregarei o medalhão para meus pais, não deixarei quem atacou-lhe sair em pune.

Taehyung passa a mão pelo rosto de Sun-hee e beija sua testa.

— Cuide dela por favor.

— Assim farei, majestade.

Os reis chamam para julgamento a Lady Gianna, irmã mais velha de Ágatha.
Sun-hee estava sentada em um trono junto aos deuses de Firenz e assim encarava Gianna.
O lord Hoseok vê a verdade revelando o trama da lady.

— Minha irmã! Ela deveria se casar com quem ama, Ágatha perdeu as cores assim que o príncipe a deixou, não quero isso a ela.

Dowoo encara a nora que mal expressava algo, esperando que ela dissesse alguma coisa ele se vira.

— Sun-hee, o que deseja?

— Foi apenas um ataque falho e mal planejado, ela deve perder seu poder na sociedade e assim também seu mana.

Dowoo bate o martelo acatando o pedido da nora que se levanta indo em direção de Gianna.

— Não é a vilã da minha história por isso não lhe dei uma punição pior.

— Não sou, tu és a vilã da minha.

— Não apenas da sua.— ela sorri fraco.— Quando Taehyung voltar, ele fará o que pedi.

Taehyung não voltará dois dias depois, Sun-hee vai a seu encontro, parte por curiosidade parte por preocupação.
A mulher caminhava em direção de alguém da coroa Lunar, porém gritos a guiavam.

— Ratos! Estão em todos os lugares! Matem, matem-nos!— Airin gritava dentro de seu quarto.

Sun-hee para na frente da porta pedindo passagem para os guardas.

— Vossa majestade, temo que se surpreenda.— o chefe dos guardas avisa recebendo um sorriso leve do Sol.

— Deixe-me passar, desejo vê-la.— diz tendo seu pedido concedido rapidamente.

O quarto escuro, o cheiro massante de medo e desconfiança e um pontinho de cabelos prateados no fundo daquele caos.

— Quem és?— a Lua ergue uma espada em direção do fino pescoço do Sol.

— Ei, Airin sou eu.— Sun-hee se ajoelha no chão com a amiga.— Abaixe isso.

— O que? Como poder vir aqui? Será morta!— Airin segura os ombros da mulher a jogando no chão?— Não pode ouvir? Eles sussurram, estão falando agora.

— Airin, está enlouquecendo saia desse quarto.— o Sol envolve a amiga em seus braços.— Só há eu e você aqui, nenhum perigo.

— A coroa, passe-a! Eu não quero, não quero nada Sunny!— a cada palavra a Lua se encolhia nos braços do Sol.

— Ei, se acalme e discutiremos isso.— a mulher acariciava os cabelos de Airin.

           Airin depois de muito custo e lábia saiu do quarto apoiada na melhor amiga, mesmo assim estava alerta como um morcego a luz.

— Taehyung!— Airin se surpreende ao ver o primo.— Você está aqui!

— Sempre estou aqui por você, prima.— ele sorri doce apoiando a mulher para descarregar Sun-hee.— Vamos comer alguma coisa, assim poderá relaxar.

          Taehyung após algumas horas procura Sun-hee e sorri vendo a sua esposa no terraço deitada em dezenas de almofadas onde ele se acomoda deitando-se ao seu lado.

— Passou uma estrela cadente, o que pediu?

— Eu pedi um tempo emprestado.— ela diz olhando as estrelas.

— Como assim?— questiona a olhando.

— Tenho agora dezenove anos, só vivi seis anos com meus pais e treze com uma família falsa.— Sun-hee começa a explicar.— Gostaria de pedir um tempo emprestado para quem viveu com meus pais, queria os conhecer, os ver errando e acertando, só queria vê-los na verdade.

— Não pode usar seu poder de divindade para vê-los?— ele questiona.

— Tu és o deus da guerra nomeado por mim, eu ainda sou deusa de nada, apenas a imperatriz do Sol.— O que aconteceu com Airin?

— Ela vai se depor, não está aguentando ser imperatriz.— conta vendo Sun-hee se virar.

— Quem vai ser coroado? Ela não tem irmãos.— relembra.

        O silêncio se instaura com a última fala da imperatriz, porém logo irá ser quebrada por um pedido.

— Eu sou o herdeiro, por isso preciso enviar soldados para Firenz e Shira.— Taehyung diz.

— Por?

— Shira está em guerra com as terras da água, Watenz.

— E o que Solasta tem a ver com Shira?— ela questiona virando seu corpo.

— É a terra natal de Ágatha, Firenz e Luna tem acordo com eles.

— Novamente, em que isso afeta Solasta?

— Preciso ajudar Shira.

— Mandando soldados Solarianos para a morte?— ela questiona indignada.— Não vamos apoiar esse guerra, nosso povo está cansado.

          O homem se silencia, Sun-hee sabe o que isso significa.

— Já enviou...

— Já.

— Quantos?

— Cinquenta mil.

— Como eles estão? Voltaram para casa?

— Vinte mil.

Os olhos da imperatriz corriam pelo chão tentando entender como isso estava debaixo de seu nariz.

— Enviou Solarianos que poupei da guerra de meu país, os enviou para a morte!— Sun-hee se levanta.— Qual é o seu problema?

— Eu estou tentando salvar mais pessoas, não posso deixar os reinos que amo morrer.

— E quanto ao o que eu amo? Esse você pode usar de munição?

— Solasta é mais forte do que esses reinos e Luna está fraca enquanto minha prima está fraca.— Taehyung explica.

— Você se tornará Imperador de Luna, resolva esse problema você!— Sun-hee instiga com raiva.

— És tão egoista que não consegue ver como Solasta pode ajudar.

— Sou Taehyung, sou egoista quando se trata de proteger meu povo e meus soldados.

— São meu povo também!

— Não mais, terás Luna para cuidar.

— São meu povo desde que coloquei esse anel em seu dedo, desde que jurei ser imperador de Solasta.

— Está usando isso como desculpa? Quem ama seu povo sabe quando não lutar.

— E você lá ama seu povo? Governas com punho de ferro e diversas vezes vai contra tudo o que eu acredito!

— Punho de ferro? Meu povo deve saber quem confiar e a pessoa que mandou seus pais, maridos, irmãos, FILHOS para a morte não é confiável.

— Eu fiz isso para que outros possam viver!

— As custas do meu povo Taehyung! Protegeu Shira com o sangue do meu povo! O meu sangue!

— Está presa a isso pois sabes que se fosse ao contrário eu lhe ajudaria, porém você não consegue ver além do próprio entorno!

— Eu? Chegas em meu reino e manda meu povo a morte e eu não consigo enxergar?

— Eu achei que tinha mudado Sun-hee, que seria capaz de enxergar os sacrifícios que devemos fazer.

— Eu sempre fui como sou, não sei o que te fez me ver diferente.

— Talvez o amor que eu sinto por você nublara meus olhos e não pude ver os defeitos em você.

— Devo dizer que confiei demais em ti.— Sun-hee entrega sua aliança para Taehyung.— Será imperador por conta própria, não precisas mais de mim.

— Não precisa de mim?— ele questiona.

— Preciso, mas está fazendo mal a mim e ao meu povo confiar em você.

A imperatriz foi para seu próprio palácio, quando chegou estranhamente não havia mais nada que lembrasse Taehyung, suas coisas haviam todas sumido e agora ela poderia sofrer.

Tudo o que fora ouvido no palácio aquela noite foram lençóis rasgados e choros esganiçados.
A imperatriz vê Jeon Jungkook e Jung Hoseok levando o animal de estimação de Taehyung e ela os encara.

— Continuamos amigos, certo?— Jungkook questiona vendo a mulher sorrir fraco.

— Sempre, amo vocês demais para deixar me esquecerem.— diz abraçando o homem.— Se tornarão divindades logo, espero que me visitem.

— Viremos com toda certeza.— Hoseok sorri abraçando a mulher.— Nos juntaremos um dia, Sunny.

Anos depois a última guerra de Solasta foi travada, contra todos os reinos que se opuseram ao governo da imperatriz, que com isso se tornou finalmente a divindade do Sol.
Uma divindade fria e fechada que todos os dias erguia o Sol se lembrando que a Lua sempre viria.

Se passaram décadas e séculos, Taehyung e Sun-hee nunca mais se viram.
Para suportar o fardo de viver sozinha poucas vezes cercada de amigos, Sun-hee congelou seu coração, incapaz de sentir mais nada ela assim se tornou a divindade dos elementos.
Taehyung se isolou assim que pode, com isso se tornou o divino da Lua sendo um imperador extremamente forte e imponente.
Os impérios haviam crescido tanto que não haviam mais tantos reinos menores, mas em um deles nascia uma menina, capaz de reparar o passado mesmo não o conhecendo, seu nome era Min Hye-jin.

Continue Reading

You'll Also Like

2.2K 293 9
☾︎ 𝐄m 𝐀ndamento ☽︎ 𝐉eon 𝐉ungkook 𝐋ong 𝐅ic┊𝐈nsinuação sexual┊𝐇etero┊𝐅icção literária┊𝐔niverso alternativo ↝ Gévaudan é uma pequena provínci...
20.6K 3.1K 6
⠀⠀⊹ ── 𝗆𝖾𝗍𝗋𝗈̂ ! ⠀⠀⠀ 𝖿ɑ𝗇𝖿𝗂𝖼 ɑ𝖻𐐫𝗎𝗍 𝗋𐐫𝗆ɑ𝗇𝖼𝖾. ⠀⠀Emma era apaixonada por seu pequeno vazinho de lírios brancos e principalmente seus v...
29.7K 2.8K 23
"Jungkook. Acabou. De. Transa. Comigo." BTS Jungkook × Reader Bunny JK Jungkook × Você Capinha/banner feito por: @Strwbrrkx (Essa obra não e minha...
1.2M 69.6K 85
Grego é dono do morro do Vidigal que vê sua vida mudar quando conhece Manuela. Uma única noite faz tudo mudar. ⚠️Todos os créditos pela capa são da t...