Lucky loser - livro 1 da tril...

By autora_alba

22.5K 3.6K 1.2K

Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... More

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo três

666 87 24
By autora_alba

ZANE BRANDO

Rebato a bola com estilo backhand em direção ao campo adversário. Phil saca mais uma bola e agora vou de forehand, intercalando às duas rebatidas conforme vou recebendo as bolas. O sol do meio-dia queima minha pele, mesmo usando uma camisa térmica e sinto uma trilha de suor escorrer pelas minhas costas. Porém, eu preciso treinar o máximo que posso para voltar no aberto do México com toda minha força, para quem sabe ganhar o campeonato e subir no ranking. Vai ser difícil, principalmente porque ainda não estou 100% na melhor forma. Obtive uma lesão no tornozelo logo após o final da temporada e ainda não me sinto muito confiante com ele.

– Isso Zane, está pegando o ritmo – Phil grita e um sorriso presunçoso estampa o meu rosto, é lógico que estou pegando o ritmo das coisas.

Conforme vou rebatendo as bolas, a energia vital que o tênis tem sobre mim volta, e eu me sinto vivo, como não me sentia fazia dias. Eu preciso jogar tênis tanto quanto preciso de oxigênio, porque sem isso aqui, Zane Brando não é ninguém. Então meu tornozelo dói, tento manter a postura, só que fica cada vez mais dolorido e quando percebo, estou caindo na quadra, com o meu tornozelo latejando de dor.

– Merda! – esbravejo, por que essa porra de tornozelo não melhora logo?

– Zane, você sabe como recuperações são complicadas, fica calmo – Phil tenta contornar a situação, mas isso apenas piora tudo – o treino foi intenso hoje, vai tomar um banho e descansa.

– E se eu não estiver bem para o aberto do México? – indago meu maior medo, Phil encara os meus olhos e como alguém que me conhece muito bem, diz às palavras que preciso ouvir.

– Você vai estar, Brando.

E estarei, porque Phil me fará estar bem. Ele estica a mão para mim e dando um impulso, vou para cima, forçando meu tornozelo a aguentar o meu peso corporal. Seguimos juntos para a parte coberta da área de treinamento e pegamos as típicas toalhas brancas que ficam disponíveis, como se combinássemos os passos, secamos os próprios rostos e bebemos água como se não houvesse o amanhã.

– Vou conversar com o York hoje de tarde – comento e Phil assente sem jeito, ele não gostou do que houve com Cameron, porém, ele foi a única pessoa que me entendeu.

– Ele é bom, daqui a uns anos será o agente esportivo mais desejado pelo alto escalão – ele está certo, York se entrega de corpo e alma para cada atleta.

Sei disso porque ele mandou um guarda-roupa totalmente novo para mim, apenas com roupas claras que irão melhorar minha imagem. Também me marcou terapeuta, e eu espero que não seja a mesma do pequeno terrorista Hunter, porque parece que não está fazendo efeito naquela criança. Mas enfim, York está movendo céus e terras para melhorar minha imagem e também minha saúde mental, e isso conta muito.

– O problema é que ele não é o Cam – Phil murmura e concordo, Cameron conhecia cada mania minha e sabia lidar com isso, ou pelo menos, fingia saber.

– Vamos nos acostumar com ele – garanto e deposito um tapinha em seu ombro – como foi a apresentação da Alex?

– Incrível, quer ver o vídeo que gravei? – assinto animado e em questão de segundos, Phil já está com o vídeo da apresentação de ballet da sua filha de 4 anos rodando no celular.

Phil tem uma família incrível, uma mulher amorosa e três filhos inteligentes e bem criados. Os finais de semana que passo na casa deles, sinto uma pontada de inveja por essas coisas que jamais poderei ter. Então vou para um hotel, ligo para uma das várias mulheres que mantenho relação apenas em estilo de contato físico e essa pontada de inveja passa, porque em meio a sexo, não tem como pensar nessas coisas.

Meu treinador se despede de mim e como ainda não passou do meio-dia, descido almoçar no clube mesmo. Estou suado e fedido, mas como não quero impressionar ninguém, não ligo para isso. Como de costume, almoço um prato pronto, com quantidades certas de carboidrato, proteína e verdura. Ninguém atrapalha esse momento meu, geralmente novos frequentadores do clube ficam deslumbrados em verem o tenista Zane Brando almoçando sozinho, mas hoje, não, depois do escândalo, ninguém mais me aborda, e isso foi a única coisa boa que me ocorreu após o aberto da Austrália.

Por volta das duas da tarde tenho uma reunião marcada com York, por isso decido ir para meu apartamento e tomar um banho. Não curto muito dirigir com música, por isso deixo o rádio local ligado e faço todo o trajeto escutando as atualizações sobre a cidade de Atlanta. Para algumas pessoas, ouvir música é uma forma de relaxar, mas para mim, a única coisa que me deixa relaxado, é uma raquete de tênis, uma bola e uma parede lisa para rebater.

Após estacionar meu carro e subir para o andar onde fica meu apartamento, fico encarando a porta branca na minha frente, me preparando para o furacão que me aguarda. Respiro fundo e abro a porta, já escutando as vozes inconfundíveis das irmãs Kardashian's e mesmo que não goste de ver isso, abro um pequeno sorriso e encontro Lizzy sentada no sofá, com um pacote de salgadinho no meio das pernas e uma garrafa de suco verde ao lado. Vou até minha irmãzinha e bagunço seus cabelos, recebendo um xingamento em resposta.

– Eu fiz escova ontem – ela murmura arrumando as mechas e faço uma careta – você está fedendo igual um porco.

– Melhor que aqueles perfumes importados que você usa – retruco e a adolescente revira os olhos – cadê a mãe?

– Foi no mercado comprar um docinho para mim – a loira de farmácia abre um sorriso angelical.

– TPM? – ela apenas confirma e volta sua atenção para o programa.

Lizzy é muito mimada por minha mãe, mas não julgo, ela dá para Lizzy tudo que quis dar para mim e não conseguiu. Deixo minhas chaves em cima da mesa e vou para meu quarto, porque como minha irmã comentou, estou fedendo igual um porco. Minha família não é tão normal assim, Lizzy é filha do antigo marido da minha mãe, e quando ele foi preso por tráfico, minha mãe resolveu criá-la como sua filha. E eu, bem, minha mãe nunca soube quem é meu pai. Mas agora, após crescido, entendo que está tudo certo, nem sempre a vida é perfeita.

Cresci com um aperto financeiro em um bairro pobre da cidade, morávamos em uma casa com mais várias pessoas e até meus 14 anos, pensava que meu futuro seria igual dos outros caras do bairro. Até que um vereador decidiu construir uma quadra de tênis junto com uma de basquete e dia após dia, eu ia lá, e apenas com os mistérios da vida, Cameron Wyatt resolveu ir onde morava e me observou, observou por muitos dias, e quando decidiu, me tirou da periferia, eu, minha mãe e minha irmã. Depois disso, as coisas apenas melhoraram. Até eu acertar uma bola no rosto de Cameron.

Observo as roupas em tons claros que agora compõem meu guarda-roupa e deixo um bufo escapar. Pego uma calça jeans clara e uma camisa branca normal, pronto, acho que York irá aprovar meu novo visual. Coço minha nuca e passo um perfume, apenas por hábito.

– Oi, filhão – minha mãe bate na porta antes e após fazer um uhum, ela entra – compromisso?

– Com o meu novo agente – aviso e ela reprime os lábios, Cameron foi muito importante para nós e minha mãe não me perdoo pelo que fiz.

– Humm – Cassidy murmura e ignoro isso, ela não precisa gostar de quem cuida minha carreira, apenas torcer para final do mês continuar tendo a vida que tem.

Sei que minha mãe me ama, só que não é igual seu amor por Lizzy, e estou bem com isso. Sei que ela está apenas esperando minha irmã ir para a faculdade para poder sair daqui e ir morar com o seu mais novo namorado. Cassidy e Lizzy são as únicas pessoas que tenho como família, por isso as amo muito, mesmo que saiba que elas só estão aqui de fato pela vida boa. Mas está tudo bem, tudo bem mesmo.

– Vou sair de noite – minto, gosto de dormir em um hotel, para deixá-las mais confortável no apartamento – acho que só volto de manhã.

– Tá.

É apenas isso que recebo como resposta. Tudo bem, está tudo bem. Respiro fundo e passo dar tchau para Lizzy antes de sair do apartamento. Então novamente no carro, abro meu celular e vejo poucas mensagens na caixa, algumas são de repórteres querendo entrevista, outras de alguns colegas de profissão que querem saber como estou. Decido deixar tudo para lá e vou até o Instagram, passo alguns segundos vendo como a vida dos outros é perfeita, pura mentira.

Vejo o horário no visor do celular e decido que já devo ir para o escritório de York, para terminarmos a conversa que fomos interrompidos pelo menininho loiro. A infância é um momento decisivo para qualquer criança, e mesmo que Hunter tenha problemas para controlar sua raiva, ele é muito amado por York, e isso, já basta para qualquer um.

– Oi Zane, York já está esperando você no escritório – Ryle avisa e abro um sorriso galanteador para ela, Ryle é muito bonita.

Abro a porta do escritório e encontro York jogando uma bola de basquete para cima, tendo total controle da força e velocidade. Por que será que ele não quis seguir carreira profissional? Lesão será? Ou apenas não queria levar uma vida sob holofotes e pressão? Tem dias que me pego pensando o porquê de continuar competindo, porém, uma vez que você sente a adrenalina de competir, e o gosto de ganhar, vira uma droga pior que heroína.

– Boa roupa – é a primeira coisa que ele diz para mim.

– Foi uma indireta bem direta – murmuro puxando a poltrona estofada e me sento nela – como que está a criança?

– Fomos ontem na escola, minha irmã quase infartou quando o direito falou que se acontecer novamente, Hunter será convidado a se retirar da instituição – ah, então ele é tio sanguíneo de Hunter – mas enfim, isso não é problema seu.

– Graças a Deus – murmuro apenas para eu escutar.

Começamos os planejamentos para os próximos meses, preciso ganhar algum grande Slam para me classificar para a final. O problema é que o aberto da Austrália já foi, e Wimbledon está fora de cogitação. O aberto dos Estados Unidos é uma possibilidade boa, então será nosso foco total, além dos campeonatos mais pequenos para conseguir subir no ranking e ir crescendo, para quem saiba, voltar ao top 3 mundial.

Hoje, ao invés de tomar um bom uísque, opto por um café forte, para combinar com o amargor que é minha vida. Relato como foi o treino de hoje e de como meu tornozelo está interferindo no progresso para estar em forma novamente.

– Lesões sempre são difíceis – York murmura para mim e suspira – o importante é o acompanhamento com o fisioterapeuta, está indo certo, né?

– Lógico, não sou louco de negligenciar isso – confesso passando a mão em meus cabelos – Phil falou que vou estar bem para o aberto do México.

– Se Phil falou, não irei discordar – muito menos eu.

Bebo mais um gole do café e York volta a falar sobre os treinos e como devo encaixar isso na minha agenda social. Bem, eu não tenho uma agenda social e decido nem comentar sobre, porque ele irá fazer eu ter uma, e por enquanto, quero apenas focar no meu tênis, depois me preocupo em ir em bailes beneficentes, doar uma quantia generosa para alguma entidade e curtir a vida. Por enquanto, tenho preocupações realmente mais sérias.

– Por que você não foi para o profissional? – pergunto após todo nosso assunto voltando a minha carreira acabar.

– Oi? – ele franze as sobrancelhas, não entendendo minha pergunta.

– Por que você não foi para o profissional de basquete? – repito e ele solta um ah.

– Não era tão bom para NBA – York responde, mas não é apenas isso – joguei na faculdade, só que não era isso que queria, nunca foi meu sonho.

Ser jogador profissional, seja qual for o esporte, é o sonho de muitas pessoas e provavelmente também foi de York. Tenho quase certeza que ele era sim muito bom em quadra e que decidiu não seguir carreira por escolha própria, não porque era ruim.

– Não, não foi por isso – ele morde o lábio inferior e se eu fosse uma mulher agora, estaria indo para os céus – meu melhor amigo tinha esse sonho, nós dois compartilhávamos isso, na realidade. Mas ele não está mais aqui e parecia muito errado viver o que ele não pode.

Isso sim, faz sentido. A voz de York falha no final, como se ele estivesse prestes a chorar. Perdas são dolorosas, indecisamente se é por morte ou por algum motivo, eu acredito que perder alguém por suas escolhas seja piorar do que perder pela morte. Escolhas. Nossas vidas inteiras se baseiam nesse único pilar: escolhas.

– Você devia ser bom em quadra – comento e o meu agente sorri.

– Eu era, ainda jogo casualmente, principalmente com Hunter, esse sim vai ser um ótimo jogar – se depender dele, seu sobrinho será o próximo Leblon James.

– Com um tio sendo agente esportivo, acredito que ele terá mesmo um futuro promissor – digo e sei que estou inflamando o ego de York com isso.

– O bichinho vai ser ferra – tem muito orgulho na voz dele – para mim, Hunter já começou a jogar basquete quando minha irmã estava grávida – dou risada, porém ele parece estar falando sério – o talento que ele tem em quadra é surreal, supera tudo que já vi.

Ele vai ser, penso mentalmente. O menino é muito alto para sua idade e provavelmente deve ter mesmo esse talento que York diz. Levo meus olhos até meu relógio no pulso, quase cinco horas, é um bom momento para ir ao hotel, nadar um pouco, jantar uma comida quentinha e depois jogar tênis na quadra coberta até o dia amanhecer. Essa é a minha programação favorita de todas.

– Semana que vem no mesmo horário, estou pensando em darmos uma nota para alguma revista – ah não, odeio dar nota para revistas, ainda mais agora, que o único assunto será a rebatida – só é uma ideia, ok?

– Você é o meu agente, sabe o que é melhor para minha carreira – retruco e ele parece estar feliz com a minha fala.

Despeço-me de York Potter, que agora deve se preparar para mais um cliente. Quando fecho a porta de sua sala, encontro Hunter sentando no chão do corredor. Acredito que ele só deve usar camisa do Atlanta Hawks, pois novamente está usando uma. Seu olhar está fixo em um mini video game portátil e pelo canto do olho, vejo que está jogando Sonic.

– E aí coleguinha agressivo – me agacho em sua frente e o loiro tira os olhos da tela, dando um sorriso sincero, o seu olho não está mais roxo.

– Oi, Zane tenista que ainda não escolheu o esporte certo – reviro meus olhos e ele ri – já jogou uma bola em mais alguém?

– Já brigou com mais alguém na escola? – levanto uma sobrancelha e o menino, por sua vez, levanta os dois braços, em forma de rendição – vou começar a fazer terapia, valeu pela dica.

– Acho que você vai gostar – o pequeno murmura meio incerto – eu pelo menos gosto.

Isso já é bom, porque só será através disso que irá conseguir controlar a sua raiva. É, isso também ajudará a controlar a minha.

– Seu tio já está desocupado, pode entrar lá – aviso me levantando e o menino dá de ombros.

– Estou esperando minha mãe, tio York vai jantar com nós – com tantas pessoas amando esse menino, como ele pode sentir raiva do mundo? Porque é isso que uma criança na idade dele sente para se meter em tantas brigas.

Estou prestes a falar que desejo um bom jantar para eles, quando uma mulher morena, com cabelos castanhos lisos, e uma postura elegante, anda em nossa direção. Entretanto, o que mais me chama a atenção, são em seus olhos, pois ela tem o olhar de quem viveu uma vida inteira, de dor, de amor e de felicidade. Sei que esse olhar irá me acompanhar pelo resto do dia em meus pensamentos, porque estou impactado com ele. E ela é linda, acho que é a mulher mais linda que vi em toda minha vida.

– Mamãe, vem conhecer o Zane tenista – isso só pode ser brincadeira.

A mulher, ou melhor, a mãe de Hunter, sorri gentilmente para mim. Parece que inúmeras borboletas invadiram meu estômago e agora não sei como reagir. Vamos Zane, mantenha postura, é apenas uma mulher bonita que possui um filho que por sua vez, possui problema com agressividade igual você.

– Ah, você é o famoso Zane, York diz que você está dando trabalho quanto a usar roupas novas – ela brinca esticando uma mão – Arizona McGregor.

– Muito prazer, Zane Brando – quando entrelaço nossos dedos, sinto como se cada célula do meu corpo estivesse em paz pela primeira vez em minha vida inteira, como se elas tivessem encontrado um conforto.

– O Zane é igual eu, mamãe – Hunter comenta animado, só que isso não é nada bom.

– Bem, no que somos iguais, não é uma coisa boa, Hunter – informo e ela murmura um obrigada.

– Não Zane tenista, estou falando que somos iguais, porque somos atletas – ele explica como se eu e sua mãe fôssemos duas crianças que não entendem o alfabeto.

– Ah sim, você está certo Hunter – concordo com o menino, que sorri, deixando evidente sua janelinha.

– Bem, foi um prazer conhecê-lo Zane – Arizona diz, passando a palma de sua mão na calça jeans.

– Igualmente – ativo meu modo charmoso – e você, sem nenhum olho roxo, tá bom?

– Pode deixar – o loirinho promete e me pisca – e boa ida ao terapeuta.

Solto uma risada com sua fala e volto meu olhar para Arizona, que não está com uma cara nada boa. Bem, se eu conheci a mulher mais linda do mundo, parece que ela não conheceu o homem. Murmuramos uma despedida sem jeito e os dois seguem para dentro do escritório de York. Já eu, vou para um hotel estilo resort e faço todos os planos que havia planejado. É bom estar sozinho, é uma calmaria após um dia tenso. Só que aquele olhar, aquela mulher, não saem dos meus pensamentos por nada.

Então, quando é quase quatro da manhã, e eu estou deitado no meio da quadra de tênis, sentindo cada músculo do meu corpo latejar de cansaço. Pego meu celular e abro o Instagram, pesquisando o nome de York Potter na guia de busca, o perfil dele é público e suas fotos alternam entre apenas ele e dele com Hunter. Nas fotos que ele está com o sobrinho, é o nome de Arizona que é marcado nas publicações. Bingo. Acesso seu perfil, privado, bosta. Mordo meu lábio e penso se devo ou não mandar uma solicitação, ah, que se foda, clico rapidamente no botão de seguir e desligo meu celular.

Levanto-me do chão da quadra, deixo meu celular no canto e pego minha raquete e a bola. Então, como sou acostumado a fazer desde meus 14 anos, jogo a bola para o ar e rebato com a maior força que tenho.

<>

oii gente, como vocês estão? se acharem algum erro ortográfico ou palavra sem sentido para a frase, me avisem, por favor!

Continue Reading

You'll Also Like

61.5K 6K 34
Ele? Um grande ator cheio de fãs ao redor do mundo. Ela? Uma menina normal, que vivia uma vida monótona e tediosa O que eles têm a ver um com outro...
3.3K 160 2
𝙊𝙉𝙀 𝙎𝙃𝙊𝙏━━🌸 Noah: é realmente isso que você quer? Sina: sim Noah! Noah: então vamos fazer isso juntos ─ eu te amo ─ eu te amo • Essa capa f...
53.1K 5.3K 104
Desconhecido: Vou comprar um capacete pra me proteger das quedinhas que eu tenho por você. Onde Eadlyn recebe mensagens anonimas.
233K 12.4K 48
O desejo de não casar leva ela ao altar noiva do pior príncipe...𝖁𝖎𝖓𝖛𝖊𝖓𝖙 𝕮𝖔𝖑𝖊. # 1 coroa #65 conto