Lucky loser - livro 1 da tril...

By autora_alba

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Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... More

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo dois

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By autora_alba

ARIZONA McGREGOR

Massageio meu pescoço enquanto processo as palavras do diretor da escola de Hunter. Mais uma briga em menos de um mês, parece que as idas frequentes a terapeuta não estão fazendo tanto efeito assim. York aperta minha coxa, para tentar me tranquilizar sobre essa situação, mas ele também não está tranquilo e acredito que nós dois estamos pensando na mesma coisa, que Hunter deve parar de jogar basquete e em consequência parar de conviver com crianças 4 anos mais velhas que ele. Porém, não é apenas isso, nós dois sabemos que essa agressividade excessiva de Hunter se deve ao fato dele não ter um pai.

– Isso nos preocupa muito, senhora McGregor – o diretor Thompson comunica e assinto, pois também me preocupa muito.

– Estamos tentando terapia – murmuro um pouco decepcionada com o fato disso não ter dado certo.

Fora seus amigos do basquete, Hunter vem sendo agressivo com outras crianças de um ano para cá. Ele se desenvolveu muito rápido, não apenas fisicamente, mas mentalmente também, não agindo de fato como uma criança de 6 anos. Tanto em vocabulário quanto em atitute, ele pensa como alguém que tem 10 anos, porque é com meninos de 10 anos que ele prática basquete todo dia durante a tarde. Não quero tirá-lo do esporte, mas talvez seja a única alternativa para que ele volte a ser uma criança calma.

– Diretor Thompson, Hunter me relatou que Jack falou coisas não muito legais sobre a Arizona e mesmo que seja totalmente contra a violência, meu sobrinho só queria defender a mãe – York tenta explicar, porém, nem eu e muito menos o diretor Thompson iremos cair nesse papo.

– Se fosse uma situação isolada, poderíamos lidar com isso de uma forma mais fácil, entretanto, esse tipo de situação está sendo muito frequente – sei quais serão suas próximas palavras e isso me deixa com o sentimento de que sou uma péssima mãe – se Hunter continuar assim, terei que convida-lo a se retirar do colégio.

Pelo canto do olho, percebo que York ficou atingindo com as palavras do diretor. Quando Ethan faleceu, York prometeu que criaria Hunter como um filho e que faria dessa criação a melhor possível. Porém, hoje vemos que não fizemos ao máximo e que há sequelas em meu filho que nunca saberemos como de fato cura-las. Talvez Ethan soubesse como agir agora.

– Claro, sei que já prometemos, mas iremos fazer de tudo para que isso não se repita mais – dou a minha palavra e o diretor reprime os lábios.

– Se houver mais uma briga envolvendo Hunter, terei que tomar essa providência – ele alerta e concordo com a cabeça, já planejando a conversa séria que terei com meu filho mais tarde.

– Entendemos completamente a sua posição – dou razão para ele, pois nesse caso, ele está sim, com a razão – Hunter irá mudar de comportamento.

– Eu espero, senhora McGregor – o diretor se levanta da cadeira e eu e York imitamos o gesto – Hunter é um bom menino, sei como a história de vocês é complicada, porém, tenho que pensar na integridade dos outros alunos.

– Claro, e novamente, pedimos desculpas pelo transtorno – aperto a mão que o senhor estendeu e respiro fundo – obrigada pelo tempo, diretor Thompson.

York faz o mesmo gesto e assim seguimos para fora da sala da direção, já viemos tantas vezes aqui durante o último ano, que acredito que às vezes York deve pensar que está novamente no ensino médio, quando ia quase todos os dias para a direção. Só que meu irmão não ia por conta de briga, mas sim porque dormia nas aulas ou iniciava um jogo de basquete durante a aula.

– Vou tirar ele do basquete – aviso e meu irmão mais velho abre a boca, mas a fecha em seguida – sei que é importante, só que não podemos continuar com essa situação.

– Ethan iria concordar com você – o moreno diz e fico com o coração mais calmo, porque fora eu, York era a pessoa que mais conhecia Ethan.

O basquete é uma coisa muito importante para todos nós e passamos isso, acho que desde a barriga, para Hunter, então, ele meio que já nasceu com o esporte em suas veias. Foi natural colocá-lo em uma escolinha de basquete e mais natural ainda quando o treinador veio conversar comigo, falando que Hunter tem um talento sobrenatural e que o colocaria em uma turma mais velha para treinamento e campeonatos. Entretanto, essa convivência, pelo andar das coisas, não está sendo nada boa para o pequeno.

– Não sei como conversar isso com ele – murmuro e meu irmão me abraça de lado, tentando dar uma ajudada na situação.

– Você é uma ótima mãe, Ari, vai saber como contar isso e quem sabe vocês não entrem em acordo? – York levanta uma sobrancelha e faço uma careta – tá, é pouco provável, mas Hunter vai se comportar se isso significar continuar treinando.

Saímos juntos do colégio infantil e seguimos para o carro do meu irmão, que é um carro esportivo prata, combinando perfeitamente com a personalidade dele. York se formou em direito na universidade de Atlanta e se dedica em ser agente esportivo, agenciando alguns jogadores de basquete, futebol e o mais recente, um tenista em crise total. Encosto minha cabeça na parte apropriada do banco do caroneiro e deixo York dirigir pelas ruas da cidade em que crescemos, na direção da cafeteria que vamos todos os dias e onde temos a hora dos irmãos, juntamente com Michigan, nosso irmão mais novo.

Tivemos uma infância perfeita em um bairro classe média alta de Atlanta, pais amorosos, atenciosos e uma vizinhança calma. Memórias incríveis. Uma adolescência digna de filme da Disney, York era jogar de basquete, eu era cheerleader e o ponto alto, meu namorado era o capitão do time, vizinho de porta e amor da minha vida. Mas o final não foi igual os clichês da Disney, e todas as noites, antes de dormir, imagino como seria se tivesse sido.

– Não comenta nada sobre Hunter com o Michi – peço para York enquanto descemos do carro – quero que ele conta com animação como está sendo a faculdade.

– Michi não é mais uma criança para ficarmos isolando ele dos problemas da nossa família – meu irmão aconselha e sei disso, mas por enquanto podemos deixar os problemas sobre Hunter entre mim e ele – tudo bem, você é a mãe nessa história, então você que manda.

Murmuro um valeu e juntos caminhamos em direção a cafeteira Cinnamon roll, a qual frequentamos desde que nos conhecemos por gente. Michigan já está sentado na nossa mesa, tomando um café gelado, isso é uma característica de todos nós, que herdamos do nosso pai, o amor pelo café. Meu irmão mais novo é uma versão mais jovem de York no quesito aparência, às vezes brinco que minha mãe tem uma copiadora ao invés de útero. Porém, tirando o amor por café e basquete, os dois são totalmente diferentes, Michigan sempre foi estudioso e não é atoa que está cursando medicina, já York, repetiu de série quando ainda éramos crianças.

– Bom dia, meu mascotinho – deixo um beijo estralado na bochecha de Michi e escuto uma risada saindo de seus lábios – já cresceu seu primeiro pelo no peito?

– York, você prometeu não contar isso para ela – o mais novo entra na brincadeira e nesse momento sou a pessoa mais em paz do mundo.

Então por uma hora e alguns minutos, rimos sobre as experiências universitárias do meu irmão e discutimos se ele deve ou não chamar uma colega de turma para sair. São esses pequenos momentos do dia em que me esqueço que sou uma mãe solo e que engravidei na adolescência. É como se fosse apenas mais uma jovem adulta, porém, eu jamais mudaria minha realidade, porque Hunter é a minha vida e eu o amo que o meu peito chega a dor.

– Falando em encontros, você instalou o tinder? – York pergunta direcionado para mim e os olhos de Michigan brilham.

– Oi? O que é tinder? – me faço de desentendida e o moreno revira os olhos.

– Poxa Ari, você prometeu que ia instalar – o mais novo murmura e forma um beicinho, jogo baixo mascotinho.

– Eu sei que vocês dois querem o meu bem, mas o meu bem é ficar com o meu filho – explico dando de ombros e inconscientemente, meus olhos descem para o meu anel de casamento – não posso fazer isso com Ethan.

– Ari, fazem 7 anos – York pega minha mão e através do olhar tenta fazer com que eu mude de ideia – Ethan é meu melhor amigo, ele iria gostar de ver você seguindo em frente.

York falou errado, o que é cômico para uma pessoa formada em direito. Ethan era seu melhor amigo. Era é o verbo É no passado.

– Hunter brigou novamente na escola – mudo de assunto e foco em Michigan, que faz uma careta – quero tirá-lo do basquete.

– Primeiro, tirá-lo do basquete só irá fazer com que ele fica com mais raiva do mundo – bem, isso tem sentido, porém, não vejo outra alternativa – segundo, ligue para a mamãe e pede conselhos, ela com certeza sabe o que fazer nessa situação e em terceiro, pare de fugir desse assunto.

– Não estou fugindo do assunto – garanto e os dois homens me encaram com um olhar acusador – não estou preparada para sair com alguém novamente.

– Lógico, você nunca tentou – York joga na minha cara e me encolho na cadeira.

– Porque nenhum homem nesse mundo vai entender que nunca irei amar ninguém como amei o Ethan – percebo pelo pomo de Adão de York que ele engoliu um seco.

É a verdade. São poucos os homens que desejam se envolver com uma mulher que já tem um filho, principalmente quando o filho é uma versão de Hunter. Só que o principal é que nenhum homem no mundo, vai se envolver com uma mulher que jamais irá amar de verdade, porque o coração dela já possui um dono. E no meu caso, o meu coração é ocupado por Hunter e Ethan.

– Você podia pelo menos tentar – Michi levanta a hipótese e balanço a cabeça em forma negativa.

– Agora quero mudar de assunto, por favor – peço e os dois irão atender esse meu pedido sem relutância.

Conversamos então sobre minha faculdade, estudo igual Michigan na universidade de Atlanta, porém, ao contrário do mini gênio, curso engenharia e ano que vem será meu último ano. Comecei anos mais tarde que as pessoas da minha idade, bem, York já está formando e exercendo sua profissão, e nós nos formamos juntos no ensino médio.

– Estou com um novo cliente – York anuncia comendo um pedaço de bolo – um tenista chamado Zane, ele acertou a bola de tênis na cara do ex-agente.

Como ainda não estava sabendo, Michi gargalha e acabo por acompanhá-lo. Pelo menos, esse Zane não terá coragem para jogar uma bola na cara de York, pois meu irmão irá devolver bem mais forte.

– Acho que ele e Hunter combinam no quesito agressividade – o mais novo brinca e rio fraca – e York, você vai conseguir dar um jeito nesse tenista aí.

– Vai ser difícil, Zane nem no quesito roupas claras está cooperando – será que eu colocar Hunter usar roupas claras, ele irá para de se meter em confusão? Bem, acho que não.

Enquanto York e Michi conversam sobre esse tal de Zane Brando, pego meu celular e vejo as conversas no grupo da sala, o que geralmente é um bom entretenimento. São adolescentes na flor da idade que ainda não sabem controlar as emoções quando estão envolvidos em um trabalho em grupo. Hoje, incrivelmente, eles estão calmos e a única coisa que estão falando são sobre as datas das últimas provas. Volto a massagear minha nuca, tenho várias provas para me preparar e ainda tenho que ver como agir com Hunter.

E meu olhar recai novamente para o meu anel, é um lembrete de tudo que vivi e como jamais poderei desistir. É por conta disso que me despeço dos meus dois irmãos, que irão continuar o papo sobre o tenista, o que futuramente levará a discussões sobre basquete e futebol. Pego um táxi para o escritório de York, onde deixei meu carro, para podermos ir juntos no colégio. York sempre está ao meu lado, para tudo e eu o amo imensamente.

Quando entro no meu carro, respiro fundo e encaro meu reflexo no retrovisor. Tem pequenas olheiras embaixo dos meus olhos, pelo cansaço dos últimos dias. Então coloco meu melhor sorriso no rosto e saio do estacionamento, dirigindo novamente para o colégio do meu pequeno, para buscá-lo e como nos outros dias, levá-lo no treino de basquete, só que hoje será diferente, iremos para casa e teremos uma conversa séria.

Seguindo o conselho de Michi, ligo para minha mãe, que junto com o meu pai, está fazendo um cruzeiro para Portugal, e depois ficar alguns meses conhecendo a Europa. Eles merecem isso, principalmente por conta dos últimos anos, que viveram exclusivamente para mim e Hunter. E ela me salva, em todos os sentidos, aconselhando-me como agir nesse caso. Mas no final, ela me diz que a decisão é minha e o que eu fizer, será o certo para a criação do meu filho.

– Oi mamãe – Hunter abre a porta de trás do meu SUV e se inclina para frente, beijando a minha bochecha.

– Oi meu amorzinho – devolvo o beijo e inalo o suor infantil dele – como foi a aula?

– Muito divertida, jogamos basquete na educação física – ele comenta se arrumando na cadeirinha que ainda obrigado ele usar – estou louco para ir ao treino hoje.

O seu olho já está perdendo o roxo, fruto de bastante pomada e o seu lábio tem uma fina cicatrização. Reprimo meus lábios e começo a digerir para fora da escola, cumprimentando através do vidro as mães conhecidas e uns amigos do meu filho. A comunidade de mães me acolheu muito bem e isso é um dos motivos por não querer que Hunter saia daqui.

– Vamos ir para casa, sem treino hoje – conto e ele abre a boca para querer retrucar – e não quero contradição.

Hunter forma um bico enorme e ignoro, dirigindo concentrada para o nosso apartamento. Uma música qualquer toca no rádio e minhas bagunças da faculdade no banco do caroneiro, já no de trás, tem alguns brinquedos e acessórios de treino.

– É por conta da briga? – arqueio uma sobrancelha e vejo o entendimento dele pelo gesto – mãe, eu prometo nunca mais brigar com ninguém.

– Sabe quantas vezes você já me prometeu isso? Diversas! – exclamo chateada – diretor Thompson falou que a próxima briga, você será convidado para sair da escola – conto sem rodeios e Hunter fica mais branco do que já é – sabe o quão horrível é escutar isso?

– Desculpa mamãe – sua voz saí baixa e sei que meu filho deve estar arrependido por seus atos.

– Filho, o basquete não é importante só para você, para mim também é importante ver você jogando, mas desde que você foi para o time mais velho, você virou agressivo – seu olhar vai para suas pernas, igual Ethan fazia quando estava decepcionado com si mesmo – e eu não sei mais o que fazer, a terapia não vem ajudado e, meu pequeno, preciso tomar alguma medida.

O silêncio reina no carro, mesmo com a música tocando no automóvel. Paro no semáforo e viro meu corpo para trás, encontrando meu filho com os olhos cheios de lágrimas. Meu estômago se embrulha, pois, essa cena é horrível para qualquer mãe.

– Não tira o basquete – sua voz saí trêmula e engulo um seco – eu nunca mais vou brigar com alguém.

– Hunter... – murmuro seu nome e uma buzina é emitida, sinalizando que o sinal abriu.

Acelero o carro e a imagem de Hunter com os olhos cheios de lágrimas não para de atingir os meus pensamentos. Pelo canto do olho volto a olhá-lo, ele é tão parecido com Ethan, e isso torna tudo mais suportável. Abro um pequeno sorriso ao lembrar do meu marido, ele não estaria feliz com Hunter e suas brigas, mas não iria tirá-lo do basquete, porque ao invés de sangue, corria esse esporte em suas veias.

– Meu pai não iria gostar de mim agora – Hunter diz e solto um não na hora.

– Seu pai iria amar você de qualquer forma, meu pequeno – afirmo e vejo um sorriso nascendo no canto do seu rosto – mas sim, ele estaria muito chateado com você.

– Vou parar, prometo, hoje tive vontade de bater no Max, mas daí fiz o que a terapeuta falou e fiquei tranquilo – ok, isso é um progresso gigantesco – não me tira do basquete, por favor.

– Vamos entrar em um acordo – proponho e respiro fundo – uma semana sem basquete e se você continuar calmo assim, volta aos treinamentos, pode ser?

– Uma semaninha? – assinto com a cabeça – ok, você vai ver que vou ficar bem calmo.

Sinto-me aliviada pela cooperação de Hunter, isso torna tudo mais fácil. E sei que meu filho, tendo o basquete em cheque, não irá me decepcionar. Entro no estacionamento privado do prédio e estaciono na minha vaga, em um pulo nós dois saímos do carro, eu com minha bolsa e Hunter com sua mochila do Atlanta Hawks e uma garrafinha de água, com o bico todo mordido. Beijo o topo de sua cabeça, colocando minha mão em seus fios loiros, igual aos cabelos de Ethan.

Enquanto estamos no elevador, fecho meus olhos e lembro da minha adolescência, de como era bom sentir os lábios de Ethan contra os meus, de como eu amei e ainda amo Ethan Hunter McGregor. Então lembro do barulho dos monitores no quarto do hospital, do pi incessante e da dor insuportável que atingiu todo meu ser.

– Mamãe, chegamos – abro meus olhos e Hunter já está fora do elevador, e o mesmo faz um pi para me comunicar isso.

Mais um sorriso é formando em meu rosto e sigo para mais uma etapa do meu dia. Porém, Ethan, queria você aqui comigo.

<>

oii gente, como vocês estão? já começaram as férias de vocês?

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