A imperatriz que sempre foi...

Galing kay sunsun_hee_novo

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- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença... Higit pa

Por Solaria
Madrugada
Vossa alteza
Estaca zero
União e traição
A caçada
Por ti
Mentira
O que é amar?
Quem lutarás por mim?
Quem mais?
Tempestade
Meses
Quem me roubou?
Ao menos mais uma vez
O dia que o céu caiu
Por mais que...
Camadas até você
Eu deveria dormir
I need you
Lembranças
De volta a ti.
Falta pouco

Firenz

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Galing kay sunsun_hee_novo

         "O mais engraçado de tudo, é que a eternidade aos seus olhos é fútil, porém aquele segundo momentâneo a ela é como o mais precioso para sempre."

        O grupo agora de amigos se encontravam a caminho de Firenz, já que foram convidados para um evento nacional que acontecia apenas uma vez ao ano.

— Precisa de tanto protetor solar? Você não é a imperatriz do Sol?— Taehyung exclama indignado.

— Ainda me queimo, seu idiota!— ela xinga fechando o recipiente e entregando para Jimin que faz o mesmo.

— Uhm, quero ir para o festival! Amo as maçãs do amor.— Hoseok intervém a discussão besta dos coroados.

      Ao finalmente chegarem ao palácio são recebidos pela Rainha e Rei de Firenz juntos obviamente, do herdeiro, Kim Seokjin.
       Sun-hee desce da carruagem com o apoio de Taehyung e assim seguem na frente indo cumprimentar seus anfritriões.

— Pai, mãe.— Taehyung é recebido por um abraço caloroso, um aperto firme que é admirado por Sun-hee.— Irmão!

       Jin não contém a risada ao ver o irmão, o aperta firme enquanto dava leves pulinhos.
        A equipe de reportagem estava ali tentando ao máximo ver o que acontecia naquele reencontro familiar, porém pouco se via da realeza.

— Oh que linda está nora.— a rainha Seulki a abraça deixando a menina quente com o seu abraço.

— É um prazer revê-la, nora.— Dowoo também a abraça porém brevemente.

Jin a abraça a girando no ar enquanto sorria.

— Aish está tão linda, vamos entrar logo podemos ir ao festival.— o príncipe instrui.

       O palácio era lindo aos olhos de Sun-hee, era claro que era o país do fogo devido a quantidade exorbitante de detalhes em chamas.

— Kim.— ela chama o marido que se vira instantaneamente.

— Uhm?

— Onde ficava seu quarto?— questiona vendo o homem sorrir leve.

— Por aqui.— ele aponta para a direita.

Eles seguem o caminho em um silêncio tranquilo já que Sun-hee analisava os quadros e paisagem enquanto se distraia.

— V... quem é V?— ela questiona vendo as assinaturas nas pinturas.

— Ah um dia vocês descobre, gostou delas?— indaga enquanto o guarda abria sua porta.

— São lindas e profundas, eu as amei.— responde adentrando o quarto vendo ele arrumado porém lotado de pinturas, algumas pixações em uma parede preta meio escondida e vários e vários instrumentos.— Wow.

— Bem diferente de nosso atual quarto, não acha?— ele questiona vendo ela rir enquanto analisava cada canto.

       Ela se manteve quieta, como sempre, analisando e com toda certeza de Taehyung, pensando muito, criando opniões, questionado.

— Diga.— ele se senta na cama.

— Fez tudo sozinho?— ele estava certo.

— Nem tudo, Jungkook vinha aqui para pintar comigo, Hoseok muitas vezes desenhava também, porém a maioria fui eu.— responde vendo ela sorrir imaginando as cenas.— Não consegue imaginar?

— Consigo, me lembra como eu e meus amigos nos divertíamos, pelo menos antes de tudo.

— Se divertiam?— ironiza.

— Sim, até demais, noites fora bebendo e pixando muros, as vezes dormindo em carruagens.— ela ri se lembrando.— Foi uma época interessante.

        O homem a encara perplexo.

— O que?

— Como... como ficou assim tão certinha?— pergunta a vendo sentar-se em uma poltrona.

— Responsabilidades, talvez tenha sido isso.— ela sorri.— Me diga por que V?

— Só se me disser por que Cassandra.

— Você primeiro!— brada ela sorrindo.

— V de vitória, até por que eu sempre venço.— o sorriso dela cai mas logo é substituído por uma risada.

— Eu jurava que ia ser uma coisa super simbólica!

— Ah para! É simbólico sim!— ele ri.— Agora sua vez, por que Cassandra?

— Significa "aquela que brilha entre os homens"eu escolhi esse nome quando fui coroada, pois eu li no livro de Ayla e gostei.— conto rindo.— Mas ainda prefiro Sun-hee.— responde vendo a carruagem de seus amigos chegarem.

        Taehyung checa o celular após uma notificação e expõe.

— Jimin chegou.

— Jimin? Quando se tornaram próximos?— indaga.

— O tempo foi ajudando, ele é um cara legal de se conversar.— admite se levantando.— Vamos dormir aqui, a não ser que prefira o quarto ao lado.

— Eu gostei desse, porém prefiro dormir sozinha.— responde abrindo a porta fazendo com que as empregadas entrem os reverenciando.

— Sugiro que se troque enquanto eu os recebo.— instrui.

Ela nada responde, apenas caminha seguida das mulheres até o closet.

— Esse vestido, majestade?— a criada questiona vendo a mulher ainda olhando para o jardim onde todos estavam interagindo e se divertindo.

Ver os sete juntos aqueceu seu coração, a amizade deles havia se tornado forte em um ano de interação, porém de longe ela via Jimin e Jungkook, ela sorri imaginando um futuro romance.

— Majestade?

— Uhm, perdão.— ela se vira vendo o vestido.— Pode ser esse mesmo.

       Sun-hee se senta na penteadeira fazendo tranças em seus cabelos longos, uma trança ladina que deixava seu colar herdado de sua mãe a mostra, objeto esse que ela não usava diariamente.
        Ela desce até o jardim vendo o grupo se vestindo da mesma maneira que ela.

— Ui Sunny, está maravilhosa!— Yoongi elogia a irmã com um beijo no topo de sua cabeça.

        Todos ali concordam, menos seu marido que ri sussurrando em seu ouvido.

— Parece um shitszu.— compara se segurando para não rir.

        Ao ouvir a piada ela o bate no peito com as costas da mão, fazendo com que ele retraia em uma dor pequena porém dramática.

— Aishi, um bonito, aqueles de madame.— complementa rindo.

— Vamos para o fest-

— Oh, não vejo vocês a tanto tempo!

      Hoseok é interrompido por uma mulher alta, seus cabelos pretos azulados em ondas chamavam atenção, junto a seu vestido cheio de estrelas.
      Sun-hee a encara esperando a reverência, de soslaio vê que Jimin também esperava o mesmo.

— Vossas majestades, divindades de Solasta. Que o sol e suas chamas estejam com vós.— reverência.— Lordes.

       Assim feito ela abraça Jung Hoseok e Jeon Jungkook.

— Quanto tempo Ágatha, está muito bonita.— Hoseok sorri a vendo.

         Assim que Sun-hee ouve seu nome ela pode lembrar de quem ela era, Ágatha era a mulher que Taehyung amou.
          O mesmo se encontrava no chafariz fingindo que não ouvia a conversa.

— Não diga isso, temos a mulher mais bela de todos os reinos aqui, vossa majestade é uma mulher encantadora.— Ágatha elogia se virando para a coroada.

— Eu agradeço, seu vestido é maravilhoso um espetáculo aos meus olhos.— Sun-hee diz educada porém logo se senta com Jimin que encarava a cena incrédulo.

— Mulher sem noção, chegar bem na hora que estamos todos conversando.— ele diz cruzando as pernas e a encarando.— Até forçou simpatia com você, Hoseok me diz que ela é a ex-noiva do Tae, não se sentiu incomodada?

— Eu não, não tenho ciúmes desse... do Kim.— ela respira fundo.— Desejo chegar ao festival antes do entardecer.— diz alto fazendo com que todos a encarem.

— Então assim faremos, minha imperatriz.— Jimin é o primeiro a se levantar erguendo a mão para Sun-hee erguer-se.

Ágatha se despede com um sorriso doce e logo todos estão em outra carruagem.

— Todos já fizeram o feitiço de disfarçe?— Namjoon checa.

— Só falta você!— Yoongi reclama.

— Ela é um doce de pessoa.— Hoseok comenta sobre Ágatha para Namjoon que ouvia metade interessado, metade desconfiado porém Hoseok pode ver o que as pessoa realmente são, então não era algo a se temer.

— Vocês nem se falaram.— Sun-hee comenta baixo para Taehyung.

— Não vi motivo, acabou.— ele a encara.— Tu és minha esposa.

— Sou tua esposa, porém não o seu primeiro amor.— contrapõe.— Deverias falar com ela, ao menos isso.

— Posso saber o porquê? Estás tentando fazer com que eu me apaixone por ela novamente?

— Não, apenas estou... não sei.

— Estás espelhando, não faça isso consigo.— ele se vira para a janela vendo as barracas.

   ~

       Percebi que Sun-hee espelhava sua dor na perda de Lucas em mim e Ágatha, porém é algo impossível de acontecer, eu e Ágatha não teremos nada jamais e não é apenas pelo meu casamento.
      Sun-hee ao descer olha maravilhada por todos os cantos, procurando mais surpresas.
      A mulher então corre até uma barraca de dardos.

       O dono da barraca era um homem barbudo ruivo, seus olhos castanhos enrugados se abrem quando nos vê.

— Boa noite senhora, senhores— eles nos cumprimenta em um tom diferente.— Quem irá jogar?

— Nós dois!— Jimin responde entregando as duas moedas.

— Ótimo! Podem virar.— ele instrui

       Minha esposa e Jimin viram os copinhos rapidamente e jogam os primeiros dardos.

— Segure isso, Kim!— ela me entrega sua bolsa e olho para o lado vendo que Jungkook fazia o mesmo.

— Viramos cabide, Sir?— ironizo.

— Park deve acreditar que sou seu escudo, me mandas fazer tudo.

— E tu obedeces.— rio.

       Paro de prestar atenção quando vejo a barraca ao lado onde haviam prêmios com ursos de pelúcia, Sun-hee ama bichos de pelúcia.

— Está pensando em Ágatha? Achei que ela fosse alérgica a pó e esses bichinhos acumulam que é uma beleza.— Jungkook questiona e eu nego com a cabeça pagando a mulher

— Estou pensando em Sun-hee, ela gosta desses ursos.— respondo acertando o primeiro dardo

— Ah, que surpresa.

         Jungkook sorri segurando a garrafa de bebida com uma mão e a bolsa de Jimin na outra.

— Você está se apaixonando?

— Já me apaixonei, porém não perdi a vontade de matá-la, porém agora é momentâneo.— respondo acertando outro e outro ao mesmo tempo.

— Está crescendo muito rápido.— ele ri e eu finalizo o jogo.

       Vejo Sun-hee chegar com uma bolsinha de crochet e dois espetinhos de carne e legumes.

— Como fez isso tão rápido?— questiono.— Há uma fila enorme ali

— Jimin distraiu o cara com algumas moedas reluzentes.— sorri me entregando.— Aí que graça, aonde vende?— questiona mirando seus olhos na pelúcia.

— Gostou? O peguei para você.— admito e ela ri olhando para as outras barraquinhas, porém antes ela me surpreende com um beijo na bochecha.

— Isso foi fofo Kim.

        Sun-hee deixa suas coisas comigo e parte junto a Jungkook para dançar na roda no centro do festival.
        Ela dançava tanto que respirava pesadamente, porém não parava, girava seu vestido e interagia com outra mulheres da roda.

— Se apaixonou?— Jimin questiona sorrindo leve enquanto via a mulher dançando.

— Só nós seus sonhos.

Vejo os outros nos chamando e Sun-hee segura minha mão me puxando na direção deles.

— Fizemos uma fogueira na cabaninha e Namjoon vai comprar as comidas, Yoongi você pode comprar as bebidas?— Hoseok pergunta.

— Ah posso, assim que comprarmos iremos para lá— sorri

A festa ali ainda continuava, mas pelo o que eu percebi aquilo não era o foco de ninguém.

— Mais daquele vinho, por favor.— Sun-hee pede ajeitando as bebidas na cesta que ela havia comprado ali mesmo.— Deseja alguma bebida?

— Uhm, talvez aquela sangria— respondo apontando para o jarro transparente.

— Como eles mantêm isso gelado?

— Água com gelo, o gelo derrete ao correr da noite mas a água ainda ajuda.— respondo simples.

— Os cidadãos não tem magia?

— Fraca, mas tem.

Sun-hee paga a bebida e vamos no meio de barracas e tendas até o local que eu a guiava. Porém ao decorrer do caminho percebo que ela andava vagarosamente.

— Me deixe segurar a cesta, deve ter se cansado.— paro a deixando sentar-se em um banco de pedra.

— Está tudo bem, só preciso de um minuto.— Sun-hee responde respirando fundo.

— Suba nas minhas costas, eu te levo.— digo.

— Isso é brega e desnecessário.— impõe

— Certo, então vamos andar.

     Em questão de minutos, ela estava em minhas costas e a cesta em suas mãos.
     Caminho por um caminho na floresta que apenas meu trio conhecia e por fim entra em uma cabana que dava para uma colina.

— V! Finalmente chegaram!— Jungkook exclama mas seu olhar se vira para o loiro rapidamente que estava queimando a carne.— Jimin! Era para você estar mexendo!

— Aishi, a culpa não é minha!— Jimin reclama se sentando nas almofadas.— Eu não sabia.

— Achou que cozinhava sozinha?— ele zomba se sentando próximo ao loiro.

— Sim?

— Minhas estrelas.— Hoseok encara indignado porém no fundo sabia que ele queria rir.

— Yoongi acorda, a bebida chegou.— Seokjin o acorda dando batidinhas em seu braço.

— Pelo menos foi para uma coisa boa.

— Você é o V, as pinturas do salão são todas suas.— Sun-hee sussura para o marido.

— E você ainda está surpresa.— o príncipe ergue-se buscando um copo.— Sunny, não está com frio?

— Não, estou perto da fogueira.— responde doce enquanto ouvia a música que tocava no festival.— Vou subir ali para ver o pôr do sol.— avisa e vejo Jin a ajudando a subir.

       Os dois continuam na colina conversando, porém eu não conseguia ouvir o assunto.

— AH UMA ARANHA!— Jimin grita fazendo Hoseok gritar.

        Jungkook dava risada enquanto Namjoon escarava a colina e como o por do sol deixava a silhueta dos dois, isso daria uma ótima pintura.

— Parem de gritar, minha santa estrela!— Yoongi reclama fazendo um feitiço para matar a aranha porém ela desvia correndo em direção a ele.— AI ALGUÉM MATA.

— Gente é só uma aranha.— Jungkook a pega em mãos.

— Ai que nojo, mata isso.— Jimin reclama.

— Vou jogar na floresta de novo.— fiz a colocando em uma árvore.— AÍ CARALHO.— ele mata a aranha— Esse demônio pulou eu mim!

       Caio na risada vendo Jungkook estremecer relembrando.

— Venha, vou limpar suas mãos.— Jimin o chama fazendo ele ir rapidamente.

      O duque retira um recipiente e passa nas mãos do soldado que apenas observava.

— Pronto, agora sim pode mexer na carne.— sorri se ajeitando novamente no puff.

      ~

      Jin me contava sobre seu namorado, como viviam as mil maravilhas, me diverte saber disso e espero ansiosamente o pedido de casamento.

— Por que ama tanto o por do sol?— Jin questiona.

— Mais um dia se foi e eu consegui vê-lo partir, antes era pois eu tinha medo de morrer mas agora, é por vitória.— rio fraco.

— Você fala como se não soubesse que não iria morrer, a sua história não foi completa Sunny, é como uma constelação, tens que vivenciar até a última estrela.

— E se eu for como Cruzeiro do sul?

— És como a ursa maior, ou até a Hidra.— ri acariciando meu rosto.— Vamos descer, o sol se pôs e aquele ali não sobrevivem se não estivermos juntos.

— Tens razão Jin.— digo vendo a cena de Jungkook gritando.— Vamos antes que eles se matem.

~

Enquanto todos estavam conversando e se divertindo, Taehyung encarava a fogueira com sua garrafa ao lado. Ele estava quieto e pensativo.

— Posso saber o que há nessa fogueira que tanto te cativas?

Ele me olha meio aerio e sorri fraco voltando seu olhar.

— Talvez eu só esteja bebado, mas penso como está tudo dando certo.— conta dando mais gole para molhar a garganta— Isso me assusta.

— Te assusta por estar sempre preparado para o pior, mas ele irmão, não existe mais.— diz bebendo um pouco enquanto olhava Sun-hee conversando.

— Sim, eu sei.— Taehyung sorri fraco.— Mas mesmo assim a minha mente não para de pensar que algo pode dar errado. Pois agora tenho tanto a perder.

— Então só lhe resta ganhar, viva feliz com o homem que ama. Só evite isso Tae, estamos todos juntos e não há mais riscos.

— Está certo irmão, não há mais riscos.

       A carne estava pronta e Namjoon se oferece para cortar.

— Não não!— Yoongi impede.— Tu és o desastre em pessoa, vai acabar derrubando! Me dê essa faca.

— Aishi preferia quando você estava dormindo.— Nam reclama entregando a faca para o príncipe que as divide com maestria.

— Finalmente fez algo que preste!— Hoseok zoa recebendo um tapa de Sun-hee.

— Particularmente eu não gosto muito de pessoas.— Yoongi solta se sentando novamente.

— Está sempre sentado Yoongi, deveria caminhar mais!— Jimin começa.

— Eu gosto de me sentar quando estou cansado e deitar quando estou sentado.— recita.— É a ordem natural das coisas.

— Isso é preguiça, cunhado.— Taehyung comenta.

— Chame como quiser, isso é inegável.— contesta.

— Isso daí é falta de alguém na sua vida irmão.— Sun-hee joga seu corpo em cima do irmão que grune sem conseguir sair.

— Desisto, pode ficar aí.— releva desistindo de lutar.

~

       Todos estavam dormindo na cabana, era simples mas eu via os toques de minha esposa tanto na decoração quanto no ambiente.
       Viro de lado não vendo ela, então me levanto pondo meus sapatos e me vestindo adequadamente para procurá-la.
        Era tarde da noite e a feira continuava lá, caminho até ela é ainda havia a música que me traduzia memórias.

         A mesma música que cantávamos quando crianças, Sun-hee estava lá, dançando junto com as pessoas ali também presentes.
         Me aproximo vendo seu sorriso aumentar a cada giro e rodopio que seu corpo fazia. Tomo ela na dança e quando seus olhos caiem sobre mim, a vejo sorrir novamente.
          Continuamos dançando e girando a luz da lareira e lamparinas, as palmas no perfeito ritmo e sintonia ajudavam a dançarmos cada vez mais.

— Não achei que gostasse dessas coisas.— comento bebendo assim que a música acaba.— Ninguém reconheceu-te?

— Na verdade não, acho que é por causa das roupas.— diz.— Eu também não, mas quando vi eu quis me juntar— responde e a vejo ela segurar minha mão.

— Eu sei que você tem medo de altura, mas não se importaria de dar uma volta na minha garupa, não é? Está quase amanhecendo o nascer do sol é lindo de cima.

— Como sabe disso?— questiono mas logo uma luz vem em minha mente.— Hoseok?

— Certamente, alteza.

— Bom, se for ruim eu te jogo lá de cima.— aceito e a vejo sorrir andando mais rápido.

Syz zaldrize.— ela elogia ao ver seu dragão com as escamas douradas.— Ela sempre voa onde eu estou, é uma ótima dragão.

      Subimos na cela e me sento atrás dela colocando minha cabeça na curvatura de seu pescoço.
       Ela não mentiu quando disse que o seu era lindo de cima, mas quem presta atenção no Sol quando ela está bem na sua frente, lhe mostrando paisagens que acha "espetacular".

— Esquece aquilo, isso daqui é espetacular!— ela aponta para o nascer do sol refletido na água cristalina, dando para ver até nós.

   Sun-hee abre os braços sentindo o vento enquanto por ela eu segurava as rédeas.
        Essa mulher me hipnotiza cada dia mais. Cada minuto ao seu lado pareciam passar como horas e ver uma mulher fria e temida ser o anjo mais doce, me faz querer ficar com ela até depois da morte.

        Logo pela manhã após um banho na cachoeira e uma troca de roupas estávamos prontos para o segundo dia do festival.
         Sun-hee penteava os cabelos lisos os secando com magia a beira da queda d'água.

— Não quer descansar?— a questiono me aproximando sentindo um punhal na minha barriga.

— Aish me assustou.— reclama abaixando a arma.

— Sempre previnida, não é?— rio

— Não tem como não estar, meu braço cansou. exclama.

— Devo perguntar, como sabes de defesa pessoal e batalhas sendo que era doente?— pergunto pegando a escova de sua mão.

— Aprendi escondida, antes e depois de adoecer.— responde se virando para que eu penteasse seus cabelos.— Lucas me ensinou.

— Tudo o que sabe?

— Quase tudo, uma parte foram meus amigos mesmo.— explica se silenciando.

Eu sempre fui uma pessoa de falar muito, pois não gosto de meus ouvidos cheios do silêncio, daquele barulho alto do silêncio.
Antes eu implorava em minha mente para alguém quebrar aquele ciclo e dizer alguma coisa, porém hoje quem mais fala sou eu.

— Sempre vem a esse festival?— sorrio internamente por ela ter sido a primeira dizer algo.

— Sempre, pois podia aproveitar com meus amigos e beber bastante.— digo entregando a escova a ela.

— É cativante, entendo-te.— ela sorri.

— Por que é tão formal?— questiono a vendo me encarar confusa.— Hora age normalmente, outrora é uma imperatriz.

— Eu não sei, me acostumei com esse linguajar.— ergue seus ombros e os solta rapidamente.— Porém gosto de agir livremente de vez em quando.

— Deveria agir assim sempre quando possível, você também é uma pessoa normal, não é?

— Nunca fui.— ela ri se levantando.

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