A duração de Hut dos Alfas difere de acordo com sua espécie, dividida entre Alfas comuns e Alfas Lúpus. Alfas comuns normalmente apresentam uma duração de dois dias apenas, diferente dos Lúpus que costumam ser três. Porém há uma terceira espécie, os chamados Lúpus puros, esses costumam ter uma duração maior, também com uma intensidade maior, sendo de quatro dias de duração. Por serem puros, seu lado lupino é mais aflorado, o mais próximo do selvagem, os deixando quase animalescos, por isso a intensidade é maior.
E não é qualquer Ômega que os saciam.
Bem, não é o caso do Lúpus aqui, estavam no final do terceiro dia de Hut e o Ômega o estava saciando muito bem. O loiro estava segurando com força na pia, enquanto seu corpo balançava para frente e para trás com as investidas do moreno atrás de si. O nó se formou, os atando um ao outro mais uma vez, para o desespero de Jimin. Os dois gemeram ao gozar juntos, respirando rápido, os corpos quentes e suados, indicando mais uma rodada de sexo pelo apartamento. O menor escoraou na pia, enquanto o moreno aproveitou para lamber sua nuca, a marca de cheiro e logo sua marca.
Ronronando.
Cada vez que lambia a marca, seu corpo inteiro, seu lobo, tudo fazia sentido, ronronando de felicidade por finalmente ter Jimin. A verdade era que podia ser um Lúpus puro raro, que tocava medo em todo mundo e em todo lugar por onde passasse, mas era completamente cadelinha por Pak Jimin. Um pequeno Ômega loiro, que também sendo puro e raro, detinha uma beleza excepcional e o coração do Lúpus nas pequenas mãos.
O nó desatou minutos depois, mas o Ômega já estava sonolento demais e o moreno saciado, por hora. Então o pegou no colo com cuidado e o levou para o ninho, cuidando do pequeno, antes de se deitar com o mesmo, o esquentando. Não demorou para que os dois dormissem tranquilamente, mas antes Jeong Kuk ficou o olhando. Sabia que só tinha mais um dia de Hut – ao menos não teria sintomas na madrugada –, seu medo de acontecer alguma coisa, de Jimin voltar a recusá-lo voltando para o atormentar.
Após minutos olhando, decidiu que deixaria para se preocupar no outro dia. E se ajeitando, puxou o pequeno para os seus braços, dormindo abraçado com seu Ômega em seguida. Uma noite inteira de sono profundo.
Na manhã seguinte, o moreno acordou sozinho no ninho.
O Ômega acordou mais cedo, se espreguiçando como deu entre os braços do maior. Com muita dificuldade, conseguiu sair da proteção dos braços fortes, se sentando no ninho. Estava ouvindo seu celular tocar em algum lugar, mas ainda não se lembrava onde estava. Então se levantou e correu para o banheiro, fazendo sua higiene matinal, antes de seguir para a cozinha. Estava com fome, também precisava encontrar seu celular em algum lugar, o achando em cima da mesa de centro. O telefone voltou a tocar, antes do Ômega atender, enquanto procurava por comida nos armários chiques.
— alô? — disse abrindo mais uma porta do armário.
— Jimin, graças aos céus! — exclamou Tae Hyeong dramático como sempre, fazendo Jimin franzir o cenho.
— quem morreu? — perguntou Jimin deixando o celular em cima do balcão, ficando na ponta dos pés para pegar o cereal.
— eu estava achando que era você — debochou Tae Hyeong revirando os olhos, antes de olhar os dois Alfas na cama larga.
— eu ainda estou vivo — replicou Jimin alcançando com muita dificuldade uma tigela de porcelana no alto do armário.
— onde você estava, seu loiro apocalíptico? — perguntou Tae Hyeong quase surtando, ficou três dias inteiros sem notícias do Ômega.
E pior, o loiro não tinha sequer voltado para o hotel que estava hospedado!
— eu estou em Busan, lembra? — perguntou Jimin enchendo a tigela de cereal, fazendo careta ao deixar cair demais.
— onde?! — perguntou Tae Hyeong quase gritando, saindo para a sacada do seu quarto — eu liguei para o hotel e ninguém te viu voltando! — apontou indignado.
— eu estou em um apartamento... — respondeu Jimin mordendo o lábio, colocando leite na tigela.
— me deixa te ver, eu quero ver você — pediu ligando a câmera, vendo o Ômega aparecer na tela em seguida.
— pronto! — disse Jimin colocando o celular em pé no balcão, o mostrando sentado na bancada.
— suas fotos serão lançadas hoje, você tem que estar aqui — relembrou Tae Hyeong olhando para a paisagem urbana lá embaixo.
— já? Tem quantos dias? — perguntou Jimin impressionado, não estava se lembrando desse detalhe.
— tem três dias que você sumiu do mapa e não atendia nem o telefone — respondeu Tae Hyeong indignado — sabia que você não foi o único a sumir? — perguntou Tae Hyeong se sentando na espreguiçadeira da sacada.
— e quem mais sumiu? — perguntou Jimin dando a primeira colherada, fazendo careta pela falta de doce.
— o Jeon — respondeu Tae Hyeong, fazendo Jimin quase engasgar com o cereal, tossindo em tudo — isso foi suspeito — completou apertando os olhos desconfiados.
— nada a ver — negou Jimin limpando a boca com um pano de prato.
— então, os meninos não sabem onde ele se meteu, tem dias que não vai na empresa e nem está no hotel — continuou Tae Hyeong tagarelando, enquanto Jimin continuou a comer tranquilo — está me ouvindo? — perguntou desconfiado pela tranquilidade.
— estou sim, e então? — perguntou Jimin erguendo mais uma colher a sua boca — quem te disse isso? — perguntou, sendo o desconfiado da vez.
— bem, eu e o Hobi estamos pegando o Yungi, tivemos que relaxar ele ontem — informou Tae Hyeong apontando para dentro do quarto.
— aliás, me deixe te perguntar uma coisa... — disse Jimin mordendo o lábio, tomando coragem.
— o que você quiser, meu lindo melhor amigo — respondeu Tae Hyeong falando mais alto, como se para os Alfas o escutar.
— você acha que o... o... — começou Jimin respirando fundo — Jeon, gostava de mim na escola? — perguntou de uma vez, fechando os olhos.
— que? Está brincando? — perguntou Tae Hyeong passado — gostar é pouco, ele era praticamente obcecado por você, nunca percebeu? — perguntou ainda chocado com a falta de percepção de Jimin.
— não... — respondeu Jimin ficando corado.
— fala sério, ele era praticamente o seu cachorrinho, sempre babando e te olhando — explanou Tae Hyeong fazendo o loiro arregalar os olhos.
— por que nunca me disse? — perguntou Jimin suspirando fundo, poxa.
— você sempre estava em pé de guerra com ele, com esse negócio de rival — respondeu Tae Hyeong erguendo a sobrancelha — embora eu soubesse que era tudo tesão acumulado — provocou.
— hum... — murmurou Jimin encarando a tigela, atiçando a curiosidade de Tae Hyeong.
Além do mais, o Ômega também era esperto.
— o que foi, quer dar para ele de novo? — perguntou Tae Hyeong claramente provocando.
O pensamento de acasalar com o Lúpus mais uma vez, fez seu interior contrair e algo em seu pescoço pulsar com força. O Ômega arregalou os olhos recuperando algumas das memórias importantes ao longo do período, inclusive a parte envolvendo presas e a essência do Lúpus.
A marca.
— parece que a partir de agora, eu só vou dar exclusivamente para ele — resmungou Jimin revirando os olhos, deixando a colher dentro da tigela.
— como assim? — perguntou Tae Hyeong pasmo pelo loiro não ter lhe ameaçado de morte.
— por isso — respondeu Jimin, inclinando a cabeça completamente para o lado, deixando a imensa marca à vista.
— Ele Te Marcou? — gritou Tae Hyeong caindo da espreguiçadeira, acordando até os Alfas no quarto.
— parece que sim — respondeu Jimin voltando a comer o cereal — sobre o Jeon, achou! — fingiu uma comemoração.
— vocês dois! — apontou Tae Hyeong, fazendo Jimin revirar os olhos.
Enquanto isso no quarto, o Lúpus procurou Jimin no ninho, não o encontrando. Não precisou de minuto, para que o moreno já estivesse vestido com sua calça e indo atrás do Ômega. Seu coração batendo tão rápido quanto parecia que sangrava, a cada passo e pensamento de que Jimin o tinha deixado. Os olhos vermelhos o procurou no banheiro, nos quartos, na sala e quando estava prestes a rosnar enraivecido, quebrar tudo, sentiu o cheirinho do Ômega, na cozinha.
— Jimin! — chamou Jeong Kuk vindo rapidamente para a cozinha, vendo o Ômega sentado comendo cereal.
— puta que pariu, o Jeon está com o Jimin! — disse Tae Hyeong para os outros dois, aliviando para Yungi, que pegou o celular para avisar Nam Jun.
— ei, eu sinto tudo o que você sente agora, que desespero todo é esse? — perguntou Jimin empurrando a tigela, o doce não estava de seu agrado.
— achei que você tinha me deixado, de novo... — resmungou o moreno baixinho, vindo automaticamente em direção ao balcão.
— não tínhamos nada! — se defendeu Jimin cruzando os braços, vendo o moreno pegar sua tigela.
O maior não respondeu nada, apenas colocando mais duas colheres pequenas de açúcar e provando. Ao ver que estava com a medida de doce exata, empurrou novamente a tigela para o Ômega. Imediatamente seu celular começou a tocar na sala, o fazendo estralar o pescoço e ir em direção a sala, pegando o aparelho barulhento. Acontece que ainda estava no último dia de cio, ainda estava sensível a barulho, mais intenso do que normalmente seria.
— alô? — atendeu Jeong Kuk colocando a mão na cintura, olhando para o Ômega puxar a tigela devagarinho e provar.
O sorriso no rosto do moreno foi instantâneo, quando viu as perninhas começarem a balançar e o Ômega dar mais uma colherada satisfeito.
— está me ouvindo? — perguntou Nam Jun mais alto em seu ouvido, o fazendo rosnar.
— fale baixo, Nam Jun, meus ouvidos estão sensíveis — rosnou Jeong Kuk, fazendo Nam Jun suspirar.
— custava nos avisar onde estava, poxa, o Jin quase teve um treco — resmungou Nam Jun mais baixo, fazendo o Lúpus suspirar.
— desculpa, Hyeong, mas você sabe como eu fico descontrolado quando se trata do Jimin — disse Jeong Kuk passando a mão no rosto, sentindo o cheiro de Alfas por perto.
O irritando levemente, ainda estava no cio.
— você o marcou mesmo? — perguntou Nam Jun curioso, segurando o celular entre seu rosto e o de Jin, seu esposo.
— sim... — respondeu Jeong Kuk mudando completamente o tom — ele é ainda mais perfeito com minha marca, ele finalmente é meu! — sussurrou, vendo Jimin o olhar de olhos apertados.
— vou desligar Tae Tae, o Jeong Kuk está aprontando ali — avisou Jimin para o amigo, desligando o celular, ainda olhando para o moreno.
— o que foi, docinho? — perguntou Jeong Kuk disfarçando, vendo o menor pular da cadeira alta do balcão.
— vou voltar para Seoul — avisou o loiro passando pelo moreno em direção ao quarto, fazendo o mesmo arregalar os olhos.
— como assim, ir para Seoul? — perguntou Jeong Kuk esquecendo o mais velho no telefone.
— acho que ele me esqueceu? — se perguntou Nam Jun sozinho no celular — acho que sim, completamente cadelinha do Jimin — respondeu Jin rindo, saindo de perto do marido mais calmo.
Quase que o Ômega foi de arrasta de preocupação com o mais novo, atoa.
O moreno seguiu o menor para o quarto, vendo o pequeno mexer em suas roupas, procurando algo para se vestir. O pequeno arrumou uma camisa do maior, pegando uma cueca nova e uma calça que pudesse lhe servir. Enquanto isso, os sintomas do cio começaram a voltar, inciando as dores normais do período, mas Jeong Kuk estava mais preocupado com Jimin ter dito que iria para Seoul. Seus pesadelos estavam se tornando reais novamente, mesmo com a marca.
O Lúpus ainda tinha medo de Jimin o deixar.
O loiro deixou as roupas em cima da cama e foi direto para o banheiro, deixando o Lúpus parado no mesmo lugar. Os olhos grandes e negros já estavam começando a transbordar, quando o pequeno voltou e segurou sua mão, o arrastando para o banheiro também. Jeong Kuk não teve muito tempo, antes do Ômega o jogar na parede, se abaixando em sua frente, descendo consigo sua calça de moletom.
— eu sinto você, Alfa — sussurrou Jimin levando suas mãozinhas até o peitoral desnudo do maior, arranhando até a virilha.
— Jimin-ah... — sussurrou Jeong Kuk, gemendo ao ver e sentir o Ômega lamber sua coxa, até a base de seu pau.
— shii... — sussurrou Jimin roçando o narizinho pelo corpo peniano, antes de lamber a glande.
O moreno se escorou na parede com a ajuda de suas mãos, mantendo os olhos grudados no menor ajoelhando entre suas pernas. Suas forças quase se foram ao ser tomado na boca carnuda, a sensação de ser sugado deliciosamente pelo Ômega. Os lábios tão carnudos, mas tão esticados ao redor de seu membro, a língua aveludada o alisando e chupando, o levando até o fundo da garganta apertada. O maior inclinou a cabeça para trás gemendo alto, quando o pequeno o sugou com mais força, começando a balançar a cabeça, o fazendo estocar em sua própria boca.
— Jimin, oh... — gemeu o moreno mais uma vez, segurando nos cabelos loiros, estocando levemente contra os movimentos do menor.
Seu prazer chegando rápido, as dores amenizadas – mas não completamente, pela falta de nó –, o deixando mais necessitado. O pequeno se empenhou em deixar sua mandíbula relaxada, para que o moreno pudesse estocar em sua boca. A saliva escorrendo por seus lábios e queixo, assim como seu mel molhando as suas coxas, até pingar no chão. Com a marca, seu corpo se preparava completamente para receber o Lúpus no cio, bem lubricado.
— eu vou gozar... Ji-min... — gemeu o moreno suado, estocando com mais força antes de enfim, gozar com força.
Enchendo a boca pequena com sua porra.
O pequeno gemeu contido e engoliu o que deu, enquanto o resto escorreu pelos cantos de seus lábios para o queixo. O rostinho vermelho, as lágrimas nos olhos e a marca delas nas bochechas gordinhas e rosadas, a sua porra pingando, enquanto a línguinha trazia de volta o que conseguia, deixou o Lúpus louco, rosnando. Então o moreno o puxou para cima e tomou seus lábios, sentindo na língua pequena, o gosto que tinha sua porra, antes de se virar e o pôr contra a parede. Em seguida, o maior o pegou no colo, o deixando contra a parede e com as pernas cruzadas em suas costas, lambendo e chupando todo o seu pescoço.
— ainda não está satisfeito? — perguntou Jimin mordendo o lábio, escorando os braços nos ombros largos.
— eu sou completamente sedento por você! — rosnou o Lúpus se e encaixando, metendo sem aviso, adorando o grito de prazer do loiro.
O pequeno alcançou a chave, ligando o chuveiro sobre os dois, os molhando com a água fria, enquanto sentia o fogo da paixão os queimar. As estocadas vieram em seguida, com força e sem dó, empurrando o corpinho para cima, molhados. A água caía sem parar sobre os dois, molhando todo o corpo suado e quente em movimentos contínuo, sem parar. O Ômega gemia e gemia o nome do moreno, arranhando a pele dourada embaixo da água, louco para atingir seu clímax e gozar de uma vez todo o seu prazer.
— mais forte, Alfa — gemeu o loiro em um pedido, sendo atendido no mesmo instante.
O Lúpus passou a usar toda a sua força no menor, o impulsionando ainda mais para cima. O Ômega se agarrou ao fios negros, inclinando a cabeça para trás, enquanto gemeu alto. Seu interior começou a pulsar, apertando ainda mais o moreno, que gemeu rouco de volta. O clímax se aproximando para os dois, não demorando muito para o nó começar a se formar e o Ômega gritar ao gozar entre os dois corpos. A água lavou os dois imediatamente, enquanto o moreno investia mais e mais, até que o nó se formou, os atando.
— Ohh... Jimin! — rosnou o nome do Ômega, o enchendo mais uma vez com sua semente, deitando a testa no ombro pequeno.
— droga... — resmungou Jimin ao sentir os jatos de porra em seu interior, um atrás do outro.
Até que o Lúpus ficasse satisfeito.
Enquanto o nó não se desfazia, o Lúpus começou a lavar o pequeno – ainda atados com o pequeno no colo do maior –, ensaboando o corpinho todo, delicadamente. Após terminar de enxaguar tudo, o nó se desfez, então colocou o pequeno no chão, que gemeu ao sentir a semente do moreno descer por suas coxas. O que o fez se lavar mais uma vez nas partes mais baixas, enquanto o Lúpus começou a se lavar também.
Até Jimin se enrolar na toalha e sair.
— preciso me arrumar — murmurou Jimin saindo do banheiro, deixando um Jeong Kuk travado.
A sua respiração começando a ficar rápida, seu coração batendo forte, seu lobo agoniado. Não aguentaria ficar longe de Jimin, nem por um minuto!
— ei, termina aí rápido, vamos para Seoul daqui uma hora — avisou Jimin entrando no banheiro e batendo levemente em seu peitoral, antes de sair novamente.
O Lúpus parou no "vamos", o fazendo despertar ao ouvir Jimin resmungar sobre a calça ser grande demais. Então se apressou em terminar o seu banho, se enrolando na toalha e saindo para o quarto, em busca de Jimin. O menor estava caçando suas jóias, vestido apenas com um moletom seu, aparentemente com nada visível abaixo do mesmo. Jeong Kuk travou no lugar, até que o pequeno se virou e o viu parado, sem nem piscar.
— o que está fazendo aí? — perguntou Jimin terminando de colocar suas jóias.
— o que você está usando por baixo desse moletom? — perguntou Jeong Kuk voltando a si, andando até o menor.
— estou com um short folgado seu, foi o único que me serviu — respondeu Jimin segurando na barra do moleton delicadamente e o levantou.
— oh, caralho! — rosnou Jeong Kuk passando a mãos nos cabelos molhados, poxa, aí ficava difícil sair.
— o que foi, Jeon? — perguntou Jimin colocando as mãos na cintura, poxa, estava com pressa.
— eu ainda estou no cio, lembra? — perguntou o Lúpus arrancando a toalha, ficando completamente nú.
Os olhinhos curiosos do Ômega colaram imediatamente no corpo grande, era impossível desviar os olhos da perfeição que era o Lúpus. O moreno adorou a atenção, atravessando o quarto lentamente com toda sua imponência e vigor, fazendo Jimin morder os lábios.
Pura que pariu, era seu Alfa.
A conclusão veio de repente, o fazendo assustar e desviar os olhos corado. Detestava Alfas com suas superioridades, que conseguiam tudo de mão beijada, diferente dos Ômegas que não tinham espaço. Seu medo era ainda maior de acabar dependendo, ou precisar da ajuda de algum deles. E lá estava, marcado pelo Alfa que considerava seu rival, mas também era o único Alfa que mexia com seu lobo.
Agora o único Alfa de sua vida.
— o que tem você estar no cio? — perguntou Jimin após limpar a garganta, desviando os olhos.
O moreno se secou e vestiu uma peça íntima preta da Calvin Klein, vestindo a calça jeans escura por cima. A escolha da camisa foi uma branca, com uma social de mangas longas, as dobrando até o cotovelo. Voltou a pôr os seus anéis e brincos, incluindo um do par dr brinco que pegou de Jimin, calçando por último o seu coturno preto. O pequeno estava arrumando o que tinha para arrumar, antes de sentir o maior lhe abraçar por trás, cheirando sua marca na nuca.
— podemos ir agora, se quiser — disse Jeong Kuk beijando a pele sensível do local, fazendo o pequeno fechar os olhos.
Seu corpo e lobo ficavam molinhos imediatamente, apenas com a presença e toques do Lúpus. Estava entrando por um caminho sem volta e não sabia como parar de andar por ele.
Os dois saíram do apartamento ao pegar o restante das coisas, claro que a proteção do Lúpus multiplicou muitas vezes mais. Afinal, a marca estava muito recente e o Lúpus ainda estava em Hut, o que já era uma situação bem delicada. O pequeno entrou no elevador e esperou que o moreno entrasse consigo, para que apertasse o botão do térreo. O cheiro dominante se espalhou rapidamente pelo local, marcando Jimin ainda mais com seu cheiro, além da marca.
As portas do elevador se abriram e o Ômega foi o primeiro a sair, fazendo todos os seguranças entrarem em alerta. Na verdade estavam todos prontos para desatar a correr a qualquer momento e pegar o loiro, o impedindo de sair. O que fez Jimin olhar para os mesmos com o cenho franzido e erguer uma sobrancelha, mas não precisou de uma palavra sua, apenas que o moreno saísse da caixa de metal atrás de si. Um segundo. Foi um segundo apenas, para que todos os seguranças estivessem a pelo menos dois metros de distância do Ômega.
— o meu carro está ali, vamos! — chamou Jimin indo em direção ao seu carro, pronto para dirigir.
E iria, se não tivesse sentindo tontura.
O pequeno parou um instante e piscou algumas vezes, sacudindo a cabeça tentando dispersar a sensação. O moreno também parou e olhou para o pequeno, que foi rápido em disfarçar e jogou sua chave para o mesmo, o distraindo.
— você dirige! — apontou Jimin mordendo o lábio.
Sem esperar por uma resposta ou reação, andou até o carro tão rápido quanto a tontura permitiu, entrando do lado do passageiro. Jeong Kuk entrou no lado do motorista e deu partida no carro, fechando os olhos ao sentir o cheiro puro do Ômega, antes de espalhar o seu. O desejo de Jeong Kuk era marcar tudo de Jimin com seu cheiro, o marcando completamente como seu, cuidar do seu loirinho e o amar com todo o seu amor. Enquanto o menor só fechou os olhos e torceu para que aquela tontura passasse rápido, pois não pretendia contar a ninguém.
Nem mesmo para o homem ao seu lado...
Moletom do Jimin.
Roupa do Jeong Kuk.
Os nossos bebês 😻