São Paulo,14:30
Terminei de atender uma cliente e fui até o banheiro.
Fiz minhas necesidades e voltei pro balcão.
Meus pés estavam pedindo por socorro.
E olha que eu nem completei os sete mêses ainda.
Ultimamente ando pensando muito sobre minha vida.
Desde o Dna o Richard não me procurou pra saber do bebê.
E não vai ser eu que vai procurá-lo.
Sempre me virei sozinha,não vai mudar em nada.
O que me assusta mesmo é a frieza dele.
Como pode né,um bebê que é dele,e ele rejeitar dessa forma.
Esse era meu medo.
Eu sabia que a reação dele ia ser essa.
Por isso não quis procurá-lo.
Me surpreende uma hora ele falar que nada importava além do 'nosso bebê',e outra hora agir desse jeito.
Mas já foi,e cada dia que passa a ansiedade por esse exame aumenta.
E eu não entendo o porque de estar tão ansiosa.
Talvez eu queira um pai pro meu filho?
Porra,que fase estou passando.
Não era pra ser assim,não mesmo.
Estava indo tão bem.
Mas agora e me concentrar e focar na gravidez.
Ainda não dá pra ver o sexo,o que me deixa mais nervosa ainda.
O bebê está com a perna fechada.
Mas algo me diz que é uma menina.
Daqui a algumas semana tenho ultra,e vamos ver se dar pra ver se quem vai vim vai ser:
Helena ou Bernardo.
Palpites sobre o sexo?leninha ou bê?